Comando de Operações Especiais

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Comando de Operações Especiais
Estado  Goiás
Subordinação Comando Militar do Planalto
Sigla C Op Esp
Criação 2002
Comando
Comandante Gen Bda Mauro Sinott Lopes[1]
Sede
Endereço Avenida do Contorno, s/n

O Comando de Operações Especiais (C Op Esp) é uma das Grandes Unidades Operacionais do Exército Brasileiro, localizada no município de Goiânia, estado de Goiás. É subordinada ao Comando Militar do Planalto e vinculada para fins de planejamento, preparo e emprego ao Comando de Operações Terrestres (COTER), situado em Brasília. Integra a Força de Ação Rápida Estratégica do Exército, o que a torna apta a participar de operações em todos os comandos militares de área.

O Comando de Operações Especiais conta com unidades versáteis de apoio e de operações especiais, com efetivos de comandos, operações psicológicas e de forças especiais, com elevados níveis de treinamento, em condições de atuarem rapidamente em qualquer ponto do território nacional. Destacamentos da Brigada de Operações Especiais possuem a capacidade de infiltrar-se no ambiente operacional por terra, mar ou ar, utilizando-se de meios convencionais ou não, como viaturas especiais, embarcações e salto de paraquedas de aeronaves com asas rotativas ou fixas. As unidades de operações especiais que integram o Comando são o 1º Batalhão de Forças Especiais, o 1º Batalhão de Ações de Comandos, o 1º Batalhão de Operações de Apoio à Informação e a 3ª Companhia de Forças Especiais, que é voltada exclusivamente para o emprego na área do Comando Militar da Amazônia. Possui ainda o Centro de Instrução de Operações Especiais, onde são formados os seus recursos humanos e também outras unidades de apoio logístico e administrativo, além de uma unidade de emprego singular no Brasil, o 1º Batalhão de Operações de Apoio à Informação

História[editar | editar código-fonte]

Em 1953, em decorrência de um acidente aéreo ocorrido na região amazônica, a Diretoria de Rotas Aéreas do Ministério da Aeronáutica[2] verificou a necessidade de contar com militares de prontidão aptos a serem empregados em missões de busca e salvamento face à inexistência de pessoal e meios para a execução de tais tarefas. Foi oficializado então o trabalho conjunto da diretoria com o Núcleo da Divisão Aeroterrestre, atual Brigada de Infantaria Pára-quedista, até então, principal unidade de elite das Forças Armadas Brasileiras, esta parceria visava a preparação de militares pára-quedistas do Exército Brasileiro para a execução de operações de salvamento, o que foi colocado em prática nos anos seguintes, de 1954 a 1956.

Em 1956, foi nomeada uma comissão com o objetivo de normatizar o planejamento e a execução daquelas missões, que acabou originando o Curso de Busca e Salvamento, posteriormente transformado no Curso de Operações Especiais (atual Curso de Forças Especiais do Exército), sob aprovação do General Djalma Dias Ribeiro, comandante do Núcleo da Divisão Aeroterrestre. Ainda sob o seu comando, foi iniciada a atividade pára-quedista de salto livre como técnica operacional a ser desenvolvida para o cumprimento de missões especiais.

O currículo do novo curso foi organizado após militares brasileiros realizarem intercâmbios e visitas em Fort Benning, Fort Bragg e na Air Ground Operations School nos Estados Unidos, e baseou-se no estudo do que foi aprendido nos cursos de elite estadunidenses. Em Fort Bragg, na Carolina do Norte, foram vistas as unidades que desenvolviam as recém criadas Forças Especiais estadunidenses, derivadas das experiências do Office of Strategic Services (OSS) na 2ª Guerra Mundial.

Em 2 de dezembro de 1957 foi iniciado o primeiro Curso de Operações Especiais, dividido em período de formação e período de aplicação, tendo como instrutor-chefe o major pára-quedista Gilberto Antonio Azevedo Silva. As instruções foram voltadas para a capacitação de equipes ao desempenho de missões como a conquista de pontos-chave, socorro em situações de catástrofe, busca de informes, destruições e busca e salvamento. No início das atividades, a equipe do curso foi auxiliada por diversos especialistas do meio militar, além de civis de destaque em suas áreas de atuação, como o lutador de jiu-jítsu brasileiro Hélio Gracie.[3] Como não havia uma organização militar exclusiva de operações especiais para receber os 16 concludentes do curso, que foi encerrado em março de 1958, eles acabaram sendo distribuídos pelas unidades existentes, ficando em condições de serem mobilizados a qualquer momento.[4] Por sua vez, os instrutores permaneceram vinculados ao Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre (atual Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil), organizando e conduzindo os cursos, bem como auxiliando as atividades do recém criado Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da Força Aérea Brasileira.

Em 1961, um grupo composto de oficiais e sargentos pára-quedistas do Exército Brasileiro e possuidores do Curso de Operações Especiais, obteve conhecimentos atualizados sobre o emprego do Ranger e das forças especiais estadunidenses, nos Estados Unidos, com o objetivo de adaptá-los para o Exército Brasileiro.[5] Posteriormente, o curso tem a sua designação mudada para Curso de Forças Especiais e surge no seu currículo o Estágio de Comandos, organizado a partir do Ranger Course, conduzido em Fort Benning, na Geórgia. Devido a criação desse estágio, foi permitido o ingresso no curso, dos militares que não eram pára-quedistas.

Em 1966, o curso é desmembrado no Curso de Comandos e no de Forças Especiais, ambos desenvolvidos no Centro de Instrução Especializada Aeroterrestre (CIEspAet).[5] Nessa época, o coronel Jofre, chefe dos cursos de especialização, é transferido para a Academia Militar das Agulhas Negras como professor, e participa da criação do Departamento de Instrução Especializada naquele estabelecimento de ensino, que tem como principal objetivo ministrar instruções de combate aos cadetes. Em 1968, esse departamento é convertido na Seção de Instrução Especial.

Em 1968, é criado o Destacamento de Forças Especiais, subordinado a Brigada Paraquedista e que possuía também um grupamento de ações de comandos. Naquele momento, o destacamento já possuía uma doutrina própria de comandos e forças especiais, uma evolução que mesclava conhecimentos de cursos como os de Guerra na Selva e de paraquedista militar do Exército Brasileiro e dos cursos de Rangers e Special Forces do Exército dos Estados Unidos. Posteriormente foi elevado em nível de subunidade, com a denominação de Companhia de Forças Especiais, com um Destacamento de Forças Especiais e outro Destacamento de Ações de Comandos, Essa Companhia evoluiu, e em 1983 tornou-se batalhão com a denominação de Batalhão de Forças Especiais, constituído de uma companhia de comando, uma companhia de forças especiais e uma companhia de ações de comandos, mantendo-se subordinado à Brigada Pára-quedista.

Em 2003, face à evolução da conjuntura política internacional e ao emprego cada vez mais recorrente de tropas de operações especiais em todo o mundo, a Brigada de Operações Especiais foi criada na cidade de Goiânia, única organização militar deste porte na América Latina, e integrada, dentre outras unidades, pelo já tradicional 1º Batalhão de Forças Especiais e pelos recém criados 1º Batalhão de Ações de Comandos, Destacamento de Operações Psicológicas (hoje 1º Batalhão de Operações Psicológicas) e Centro de Instrução de Operações Especiais.

Em 27 de março de 2014, teve sua denominação alterada para Comando de Operações Especiais, pelo Decreto nº 8.214 da Presidente da República.

Batismo de Fogo[editar | editar código-fonte]

O batismo de fogo da unidade ocorreu na década de 1970 durante as operações contra a Força de Guerrilha do Araguaia (FOGUERA), na chamada Guerrilha do Araguaia, quando o até então Destacamento de Forças Especiais, com seus efetivos de comandos e forças especiais, foi a única unidade que lutou praticamente ininterruptamente durante toda a campanha, seja em ações de combate, ou de espionagem, sem o engajamento dos comandos e dos forças especiais do Exército, a derrota da FOGUERA teria sido mais difícil, já que tais militares são os especialistas em contra-guerrilha do Exército Brasileiro.

Em 1991, guerrilheiros da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contigente de fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão de Forças Especiais realizou em conjunto com outras unidades, uma operação de retaliação, a Operação Traíra, e o resultado foi o de 12 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.[6]

Recentemente sob a égide das Nações Unidas, a Brigada de Operações Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no país, sendo o 1º Batalhão de Forças Especiais, 1º Batalhão de Ações de Comandos e o 1º Batalhão de Operações Psicológicas as únicas unidades do Exército que enviam militares em todos os contingentes para a MINUSTAH desde o início da missão, e as operações especiais executadas por estas unidades foram fundamentais para a pacificação de Porto Príncipe.

Organizações Militares subordinadas[editar | editar código-fonte]

  • Comando da Comando de Operações Especiais

Responsável pelo planejamento, coordenação e controle das operações especiais no âmbito da Força Terrestre e pelo desenvolvimento da doutrina relativa.

  • 1º Batalhão de Forças Especiais

Unidade responsável por planejar e executar operações de guerra irregular, reconhecimento especial e contraterrorismo. É apta a atuar em qualquer ambiente operacional. É sede do 1º Destacamento Contra-Terrorismo.

  • 1º Batalhão de Ações de Comandos

Unidade responsável por planejar e executar ações de comandos (também conhecidas como ações diretas) contra alvos militares de valor estratégico em uma situação de conflito armado. É apta também a cumprir missões de reconhecimento especial e contraterrorismo. É apta a atuar em qualquer ambiente operacional.

Antigo Batalhão de Operações Psicológicas, unidade responsável por realizar operações psicológicas em proveito das operações militares de nível tático. É a tropa operacional que possui o maior número de missões reais, desde a criação da Brigada de Operações Especiais. Atua em todo o Território Nacional e, se necessário, no exterior. O emprego de Operações Psicológicas nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, tem possibilitado a redução da violência em todo o Rio de Janeiro. A área pacificada pelo Exército deixou de ser uma das regiões mais perigosas do mundo, incluindo-se os locais onde estão ocorrendo guerras e conflitos entre povos e nações. Por tudo isso, as Operações Psicológicas são uma importante arma não-letal.

Possui em seu efetivo militares altamente especializados com cursos técnicos voltados para a utilização de ferramentas de edição e produção gráfica, web-design, fotografia, edição de áudio, edicão de vídeo, radiofusão, além de outros métodos específicos voltados para a interação com o público-alvo. Também tem militares especializados em psicologia, além de cursos de Operações Psicológicas realizados no exterior.

Teve sua denominação alterada de Batalhão de Operações Psicológicas para 1º Batalhão de Operações de Apoio à Informação pela Portaria Nº 314, DE 11 DE ABRIL DE 2014 do ministério da Defesa.

Como já dizia Sun Tzu, "Lutar e vencer todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar".

Unidade responsável pelo apoio logístico especializado, como prover e a manutenir materiais de atividades aquáticas e aeroterretres. Tem, ainda, a missão de instalar, operar e manter o sistema de Comando e Controle da brigada em operações. Teve sua expansão determinada, de destacamento para batalhão, pela Portaria no. 314, de 11 de abril de 2014.

  • 3ª Companhia de Forças Especiais

Unidade responsável por operações de guerra irregular, reconhecimento especial e contraterrorismo. Atua na área do Comando Militar da Amazônia.

  • Centro de Instrução de Operações Especiais.

Unidade de ensino responsável por ministrar os diversos cursos e estágios para a capacitação dos recursos humanos da brigada.

Responsável por realizar a descontaminação e a defesa, em situações que envolvam agentes químicos, biológicos ou nucleares.

  • 6º Pelotão de Polícia do Exército

Responsável por cumprir as tarefas convencionais inerentes à Polícia do Exército, indispensáveis para o funcionamento do Comando em tempos de paz, como por exemplo garantir a segurança dos aquartelamentos da Grande Unidade quando esta estiver em operação.

  • Base Administrativa do Comando de Operações Especiais

Unidade responsável por gerenciar e executar processos administrativos do COpEsp.

Cursos e Estágios[editar | editar código-fonte]

Curso de Ações de Comandos[editar | editar código-fonte]

Com duração de 16 semanas e considerado o curso mais exigente do Exército Brasileiro, capacita oficiais, subtenentes e sargentos de carreira a comandar um Destacamento de Ações de Comandos (DAC), fração básica de emprego do 1º Batalhão de Ações de Comandos. O currículo do curso inclui disciplinas como organização e emprego dos comandos; armamento, munição e tiro; topografia; comunicações; explosivos e destruições; combate em áreas edificadas; natação utilitária; combate corpo a corpo e especialização em ações nos ambientes operacionais de selva, montanha, caatinga e pantanal.

Para a capacitação dos cabos e soldados do 1º Batalhão de Ações de Comandos, existe um curso específico de comandos que explora ao máximo o caráter prático das instruções, sem exigir no entanto aspectos ligados ao planejamento operacional.

Curso de Forças Especiais[editar | editar código-fonte]

Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e sargentos de carreira do Exército Brasileiro concludentes do Curso de Ações de Comandos e do Curso de Pára-quedista militar. O curso habilita militares a integrarem um Destacamento Operacional de Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contra-guerrilha e de guerrilha contra forças regulares.

Curso de Operações Psicológicas[editar | editar código-fonte]

[7] [8] [9] Para se tornar um Especialista em Operações Psicológicas, o militar, sendo ele 1ºTenente (de carreira) ou Capitão sem o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, das Armas Combatentes e do Quadro de Material Bélico (QMB). Se praça, ser 3ºSargento (de carreira) ou 2ºSargento sem o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, das Armas Combatentes e do Quadro de Material Bélico e estar, no mínimo, no comportamento “BOM”., deverá realizar o Curso de Operações Psicológicas no 1º Batalhão de Operações de Apoio a Informação (1º BOAI)[10] , que tem duração de dezesseis semanas. Além do curso supracitado, o militar poderá realizar cursos no exterior em diversos países, como nos Estados Unidos da América, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Equador, entre outros. Para os Oficiais do QEMA, além dos assuntos ministrados na ECEME, é possível realizar o Estágio[9] e o Curso Avançado de Operações de Apoio à Informação no Centro de Estudos de Pessoal (CEP)[11] e/ou no Comando de Operações Terrestres (COTER) que visa a formação do planejador de Operações Psicológicas no nível estratégico.

Estágios de mergulho[editar | editar código-fonte]

  • Estágio de Mergulho Básico

Neste estágio, os militares comandos ou forças especiais, aprendem as técnicas básicas de mergulho e são habilitados a executarem missões simples de resgates e buscas de pessoal e material, além de servir de pré-requisito para o Estágio de Mergulhador de Combate.

  • Estágio de Mergulhador de Combate

Nesse estágio, os militares são habilitados a realizarem operações de sabotagens, de destruição e de reconhecimento com o emprego do equipamento de mergulho de circuito fechado de oxigênio.

T== Comandos e Forças Especiais ==

  • Comandos

Uma operação que retrata a missão clássica dos comandos, foi o ataque dos comandos do Exército Britânico ao porto francês de St. Nazaire, ocupado pelos alemães em 1942. A Alemanha nazista bombardeava diariamente Londres e se preparava para uma invasão à Grã-Bretanha, cujas tropas eram insuficientes para uma grande ofensiva no lado continental do Canal da Mancha. Amargando derrotas sucessivas, os britânicos criaram unidades especiais integradas por militares especialmente treinados. Dentre as missões recebidas, estava a execução da maior ação de comandos da história até então, exatamente no porto de St. Nazaire, em que um pequeno contingente infiltrou-se para destruir um dique de vital importância para a manutenção dos navios da Marinha alemã. O combate foi intenso, e apesar de estarem em menor número, os comandos cumpriram a missão.

No Exército Brasileiro atualmente, as incursões contra alvos de valor estratégico, são doutrinariamente concebidas, planejadas e executadas pelo 1º Batalhão de Ações de Comandos, que é preparado para executá-las em qualquer ambiente operacional, como a selva, a montanha, a caatinga e o pantanal.

  • Forças Especiais

É pequeno o número de países que possuem grupos de forças especiais preparados para operações de guerra irregular. Comumente, estas operações são caracterizadas pela organização, preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo. Sabotagens, operações psicológicas (de forma limitada) e de inteligência, estruturação de redes de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais.

Equipamento[editar | editar código-fonte]

Nome Origem Tipo
Glock 19  Austria Pistola
Heckler & Koch USP  Alemanha Pistola
Heckler & Koch MP5  Alemanha Submetralhadora
Heckler & Koch G36C  Alemanha Fuzil de assalto
Colt M4  Estados Unidos Fuzil de assalto
Franchi SPAS-15  Itália Espingarda
Benelli  Itália Espingarda
FN Minimi  Bélgica Metralhadora
Barrett  Estados Unidos Rifle de precisão
Heckler & Koch PSG1  Alemanha Rifle de precisão
ParaFAL  Brasil Fuzil de assalto
M24 Sniper Weapon System  Estados Unidos Rifle de precisão
SIG-Sauer SSG 3000 Suíça Rifle de precisão
PGM Última Ratio  França Rifle de Precisão
Carl Gustav M2  Suécia Canhão sem recuo portátil anticarro
AT-4  Suécia Lança-granada-foguete

Lemas e canções[editar | editar código-fonte]

  • Brigada de Operações Especiais

"A Lealdade como Crença. A Disciplina como Valor. A Coragem como Hábito. A Missão como Destino."

  • 1º Batalhão de Forças Especiais

"Qualquer missão, em qualquer lugar, a qualquer hora de qualquer maneira."

  • 1º Batalhão de Ações de Comandos

"O máximo de confusão, morte e destruição na retaguarda profunda do inimigo."

  • 1º Batalhão de Operações de Apoio à Informação

"Preservar Vidas e Economizar Meios."

  • Canção das Forças Especiais:
Cquote1.svg Em resposta ao clamor do dever

abandono meu lar meu amor
o convívio sagrado da prole
repudiando o conforto e o prazer
a distancia, a saudade e a dor
me transformo em lobo feroz
rosto negro, olhar de rapina
braço armado que lança o terror

quando a luta cerrar os seus punhos
exigindo o sangue do audaz
quando o medo atingir o mais forte
misturando o pavor com a morte
vai erguer-se um guerreiro do chão
cão de guerra treinado e leal
vai buscar a vitória final
e lutar pelo seu batalhão

O silêncio das noites escuras
Nos garantem sigilo total,
O sabre rubro revela a bravura
Inerente ao guerreiro especial,
As batalhas de Dias Cardoso
Líder nato, imortal varonil
Fazem-nos orgulhosos soldados, (Rhum! Rhum! Há!)
Das Forças Especiais do Brasil!

Cquote2.svg
Letra de Hélcio Bruno de Almeida e música de Benedito Ferraz de Oliveira
  • Canção dos Comandos:
Cquote1.svg Na paz ou na guerra sempre há

um comandos preparado para lutar
se a pátria lhe pedir está pronto para partir
não importa o lugar
na selva , na montanha ou no mar
onde seja necessário atuar
surge do céu seu braço forte
se preciso enfrenta a morte
sua estrela há de brilhar
o céu é seu abrigo,
o solo o seu colchão
à retaguarda do inimigo
levar a morte e grande confusão
surpresa e sorte natural
acompanham a caveira e o punhal
quando a chuva for intensa
e a escuridão imensa é a hora ideal
o rosto dos comandos ninguém vê
suas garras quem sentir não viverá
o ataque é mortal com destruição total
a missão se cumprirá
o céu é seu abrigo,
o solo o seu colchão
na retaguarda do inimigo
leva a morte e grande confusão

Cquote2.svg
Letra e música de Benedito Ferraz de Oliveira

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Informex n.º 4 de 24 de fevereiro de 2015
  2. Defesanet:Página sobre Defesa, Estratégia e Inteligência. Visitado em 2 de Abril de 2010.
  3. BRIGADA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS. Operações Especiais, 50 anos. Rio de Janeiro, 2007, p. 11.
  4. BRIGADA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS. Operações Especiais, 50 anos. Rio de Janeiro, 2007, p. 13.
  5. a b Dunnigan, James F. Ações de Comandos: operações especiais, comandos e o futuro da guerra dos EUA. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2008, p. 19.
  6. Defesanet
  7. https://www.dcem.eb.mil.br/public/documentos/secoes/cursosEstagios/coter/1B_Op_Psico/DRISME_1B_OpPsico.pdf
  8. http://www.cep.ensino.eb.br/images/stories/conteudo/idiomas/007_PORTARIA_No_113_-_EME_DE_16_DE_AGOSTO_DE_2010_CAOP.pdf
  9. a b https://www.dcem.eb.mil.br/public/documentos/secoes/cursosEstagios/dcex/CEP/OperacoesPsicologicasQEMAOf.pdf
  10. http://www.boppsico.eb.mil.br/wa_files/DRISM_20C_20Op_20Psc.pdf
  11. http://www.cep.ensino.eb.br/ensino/cursos-regulares?Name=Value/

Bibliografía[editar | editar código-fonte]

  • Denécé, Eric. A História Secreta das Forças Especiais: de 1939 a nossos dias; tradução Carolina Massuia de Paula. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]