Cone Sul
Cone Sul
Regiões incluídas em todas as acepções.
Regiões geralmente incluídas, mas não sempre.
Regiões só excepcionalmente incluídas.
|
Área | 7.372.685 km² |
---|---|
População | 139.015.454 ( 2008 est.) |
Densidade | 22.9/km²[1] |
Países | 4 ou 5 |
Dependencies | 18 |
Gentílico | sul-americano |
Línguas | Espanhol, Português, Italiano e outras |
Fuso-horário | UTC até UTC -10:00 |
Maiores aglomerações urbanas (2005) |
São Paulo Santiago Buenos Aires Curitiba Porto Alegre Córdoba Montevideo |
Cone Sul (em espanhol: Cono Sur) é uma região composta pelas zonas austrais da América do Sul, ao sul do Trópico de Capricórnio, formando uma espécie de grande península que define o sul do subcontinente. Geograficamente, o Cone Sul da América é a porção sul do continente americano, cuja forma se assemelha a de um triângulo escaleno.
- Em sua classificação tradicional, a região é composta geopoliticamente por Argentina, Chile e Uruguai, e seu território ocupa uma área total de 3 712 454 km², limitado a norte por Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru; a leste pelo Oceano Atlântico; a sul pelo Estreito de Drake, o ponto do continente mais próximo da Antártida) e a oeste pelo Oceano Pacífico.[2] [3]
- O Paraguai é às vezes incluído,[3] devido a área geográfica da região e aspectos históricos e políticos, mas sua exclusão surge quando se consideram as suas características econômicas e sociais que o distinguem dos outros países da região.
- Em seu sentido mais amplo, em termos de semelhanças entre os países da área, incluiria Argentina, Chile, Uruguai e o sul do Brasil, composto pelos estados brasileiros do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A área total da área delimitada com a inclusão dessa região chegaria então a 4 290 283 km². Ocasionalmente, também inclui-se o estado brasileiro de São Paulo ao Cone Sul, devido a várias características em comum com os outros países da região, como proximidade, alta industrialização e urbanização e um grande PIB.[4]
A principal língua falada na região é o espanhol, devido à colonização espanhola do século XVI ao XIX; se incluir o Brasil, a língua mais falada seria o português. A alta expectativa de vida, o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América Latina, o alto padrão de vida e a participação significativa nos mercados globais e as economias emergentes[5] dos seus membros fazem o Cone Sul uma das mais prósperas macro-regiões da América Latina.[2] [6] [7]
Índice
Geografia[editar | editar código-fonte]
Geomorfología[editar | editar código-fonte]
Entre os elementos geográficos de destaque, encontram-se:
- A cordilheira dos Andes, que no Cone Sul adquire as maiores altitudes do hemisfério sul, inclusive seu ponto culminante (o Aconcágua). Em contrapartida, também estão as maiores depressões continentais do hemisfério sul, sob o nível do mar (Grande Depressão de San Julián).
- As amplas e férteis planícies dos Pampas e o Chaco, contrastadas pela chamada Diagonal Árida que se estende desde o Deserto do Atacama até certas regiões semidesérticas da Patagônia Oriental.
- O planalto da Patagônia, a Terra do Fogo, as Ilhas Malvinas (ocupadas pelo Reino Unido e reivindicadas pela Argentina).
- Os grandes estuários e rios: desde o mais largo do mundo (o Rio da Prata, os grandes rios da Bacia do Prata como os rios Paraná, o Paraguai, o Uruguai, o Iguaçu, o Pilcomayo, o Bermejo e o Salado del Norte, que formam um sistema de retroalimentação com o Aquífero Guarani.
- O Mar da Argentina, uma das mais extensas plataformas continentais do mundo.
- Os Campos de Gelo da Patagônia, acompanhados de grandes glaciares ativos.
- Grandes e importantes sistemas lacustres de origem glaciar, como os que se encontram no sul do Chile e na região andino-patagônica da Argentina e do Chile.
Clima[editar | editar código-fonte]
O clima predominante na região é o clima temperado, com quatro estações bem definidas. O extremo sul da região tem um clima de tundra isotérmica.
O centro-norte da região (Uruguai, sul do Brasil e parte da Argentina) tem clima subtropical. O norte do Chile tem o deserto do Atacama, um dos mais secos da terra. A Patagônia Oriental tem um clima semiárido frio.
O extremo norte da região tem clima tropical. A cidade de Santiago do Chile tem clima do tipo mediterrâneo, e a região da Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil, tem clima tropical de altitude.
Demografia[editar | editar código-fonte]
A Argentina, o Uruguai e o Chile somam 61.95 milhões de habitantes, e têm baixa taxa de natalidade. As capitais desses países – Buenos Aires, Santiago e Montevidéu – estão praticamente em um mesmo paralelo geográfico. O Sul do Brasil e o estado de São Paulo, somados, têm 73.24 milhões de habitantes. Incluindo-se o Paraguai, com 7.36 milhões, a região totaliza 142.55 milhões de habitantes.
Composição étnica[editar | editar código-fonte]
As populações na Argentina, Chile, Uruguai e do Brasil são, em sua maioria, descendentes de europeus.[8] [9] [10] principalmente provenientes da Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e países eslavos. Outras etnias importantes são os descendentes de asiáticos, principalmente no Brasil (São Paulo e norte do Paraná) e de africanos (Brasil e Uruguai).
Na Argentina, a herança europeia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético, realizado em 2009, revelou que a composição da Argentina é 78,50% Europeia, 17,30% Indígena, e 4,20% Africana.[11] Em Buenos Aires, um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%.[12] Na região de La Plata, as contribuições europeia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4).[13] Quanto à população de Mendoza, um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade europeia, 31,60% indígena e 21,50% africana.[14]
Os brasileiros ("brancos", "pardos" e "negros"), no geral, possuem ancestralidades europeia, africana e indígena. A europeia sendo importante sobretudo nos "brancos" e "pardos". A ancestralidade "africana" é maior entre os "negros". A ancestralidade indígena encontra-se presente em todas as regiões, em "brancos", "pardos" e "negros" brasileiros, embora tendendo a um grau menor. De acordo com um estudo de DNA autossômico de 2008, conduzido pela Universidade de Brasília (UnB), com "brancos", "pardos" e "negros", a ancestralidade europeia é a predominante em todas as regiões do Brasil, respondendo por 65,90% da herança da população, seguida de uma grande contribuição africana (24,80%) e de uma contribuição indígena menor (9,3%).[15] De acordo com o estudo autossômico de 2011, com aproximadamente 1 000 amostras de brasileiros "brancos", "pardos" e "negros", levado a cabo pelo geneticista brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o predominante na população do Brasil, em todas as regiões nacionais, com contribuições africanas e indígenas. De acordo com esse estudo, a ancestralidade europeia responde por 70% da herança da população brasileira.[16] Esse estudo foi realizado com base em doadores de sangue, sendo que a maior parte dos doadores de sangue no Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais pessoas que laboram em entidades de saúde pública, representando bem, assim, a população brasileira).[17] . Esse estudo constatou que os brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos autossômicos, como se pode ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população.[18] Já de acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela Universidade Católica de Brasília, publicado no American Journal of Human Biology, a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por entre 75% e 80% total, "brancos", "pardos" e "negros" incluídos.[19] Os resultados também mostravam que, no Brasil, indicadores de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, têm relativamente pouca relação com a ascendência de cada pessoa (ou seja, o fenótipo de uma pessoa não indica claramente o seu genótipo).[20] [21] [22] Esse estudo foi realizado com base em amostras de testes de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem pessoas de variável perfil socioeconômico, embora provavelmente com um viés em direção ao grupo dos 'pardos'".[22] De acordo com outro estudo, de 2009, os brasileiros, como um todo, e de todas as regiões, e independentemente de aparência ou classificação pelo censo, estão bem mais perto dos europeus do que dos mestiços do México, e dos africanos, do ponto de vista genético.[23]
A população chilena é origem principalmente européia 52% mestiços 43% e 5 % indígenas .[8] [9] [10] [24] [25] Um estudo genético feito pela Universidade de Brasília (UnB), em 2008, revelou que a composição genética do Chile é 51,60% Européia, 42,10% Indígena e 6,30% Africana.[15] Um outro estudo genético confirma que o povo chileno é mestiço, mas é notável que as camadas sociais mais baixas apresentam maior grau de ancestralidade indígena, enquanto as camadas mais altas da sociedade têm mais ancestralidade europeia.[26] [27] [27] Um outro estudo genético realizado em pessoas de Santiago, capital do Chile, encontrou uma mistura de ancestralidade, sendo 57% europeia e 43% indígena. Os habitantes de Concepción, outra cidade chilena, têm 65% de ancestralidade europeia e 36% indígena. Já os habitantes de Puerto Montt têm 53% de origem indígena e 47% europeia. Na localidade de Laitec a ascendência é 80% ameríndia e 20% europeia, enquanto que em Poposo é 60% ameríndia e 40% europeia.[28] Os índios chilenos são predominantemente de ancestralidade indígena. Um estudo genético envolvendo índios aymará encontrou 96% de sangue indígena e 4% de europeu ou africano. Os mapuches já são mais misturados, tendo 73% de sangue ameríndio e 27% de europeu ou africano. Os pehuenches têm ancestralidade 95% indígena e 5% não-índio, enquanto os alacaluf são 89% índios e 11% europeu ou africano.[28] Mais de 80% do DNA mitocondrial chileno é de origem indígena (o DNA mitocondrial é transmitido de mãe para mãe). Na linhagem paterna(DNA revelado pelo cromossomo y), a contribuição indígena chega a 30%.[29] Do ponto de vista autossômico, i.e, a soma dos antepassados de um dado indivíduo, o chileno médio tende a revelar um alto grau de contribuição européia com uma larga contribuição indígena, como exposto no parágrafo anterior.
De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética do Chile é 52% europeia, 44% indígena e 4% africana.[30]
A população do Uruguai é origem principalmente européia. No decorrer do século XIX e do século XX, o Uruguai atraiu milhares de imigrantes europeus, com a intenção de povoar seu território com baixa densidade demográfica. A grande maioria desses imigrantes era de italianos e espanhóis, embora o Uruguai também tenha recebido imigrantes de outros países da Europa. Principalmente no interior do país, a população mantém ainda alguns traços ameríndios e africanos.
Um estudo genético de 2009, publicado no American Journal of Human Biology, revelou que a composição genética do Uruguai é principalmente Européia, mas com contribuição indígena (que varia de 1% a 20% em diferentes partes do país) e significativa contribuição africana (7% a 15% em diferentes partes do país).[31] A contribuição indígena no Uruguai foi estimada em 10%, em média, para a população inteira. Esse número sobe a 20% no departamento de Tacuarembó, e desce a 2% em Montevidéu. O DNA mitoncondrial indígena chega a 62% em Tacuarembó.[32] Um estudo genético de 2006 encontrou os seguintes resultados para a população de Cerro Largo: contribuição européia de 82%, contribuição indígena de 8% e contribuição africana de 10%. Esse foi o resultado para o DNA autossômico, o que se herda tanto do pai quanto da mãe e permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo. Na linhagem materna, DNA mitocondrial, os resultados encontrados para Cerro Largo foram: contribuição européia de 49%, contribuição indígena de 30%, e contribuição africana de 21%.[33]
Os censos populacionais do Paraguai não incluem nenhum item racial[34] . Segundo a CIA Factbook, 95% da população paraguaia tem ancestrais espanhóis e ameríndios[35] . A mestiçagem paraguaia também teve a contribuição de imigrantes que começaram a chegar no país após o conflito conhecido como Guerra do Paraguai (europeus especialmente, de países vizinhos mas também asiáticos) que ajudaram repovoar o país[36] .
Padrão de vida[editar | editar código-fonte]
Outra característica notável do Cone Sul é o seu padrão e qualidade de vida relativamente elevados. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Chile, Argentina e Uruguai—(0,805), (0,795) e (0,783), respectivamente—são os mais altos da América Latina e semelhantes aos de países mais ricos da Europa Oriental, tais como a Eslovênia, Polônia ou Hungria.[37] O Uruguai, onde o analfabetismo tecnicamente não existe, atinge o mesmo nível nesta área, mesmo considerando que enfrenta restrições quanto ao seu crescimento industrial e econômico. O Cone Sul é a mais próspera macro-região da América Latina, tendo alta expectativa de vida e acesso à saúde e educação. Do ponto de vista econômico, a região tem sido elogiada por sua participação significativa nos mercados globais e pelo perfil de "emergente" de sua economia.[38] No entanto, os altos níveis de desigualdade de renda ainda são preocupantes.[39]
País | PIB per capita (PPC)[40] (est. de 2012) USD |
Igualdade de renda[41] (2011) Coeficiente de Gini |
Índice de pobreza[42] (2007) IPH-1 % |
Desenv. humano[43] (est. de 2011) IDH |
Qualidade de vida[44] (2005) index |
Crescimento econômico anual[45] (2010) % |
Perfimance ambiental[46] (2008) IDA |
IEF[47] 2011 |
IPC[48] 2010 |
ILE[49] 2011 |
IGP[50] 2011 |
ID[51] 2010 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Cone Sul | 17.359 | 46,8 | 3,3 | 0,795 (A) | 6,766 | 7,6 | 82,5 | 42,6 | 5,7 | 69,7 | 1,694 | 7,54 |
México | 15.177 | 51,7 | 5,9 | 0,770 (A) | 6,542 | 5,4 | 79,8 | 75,1 | 3,1 | 67,8 | 2,362 | 6,93 |
América do Sul | 9.389 | 51,7 | 9,1 | 0,705 (A) | 6,000 | 6,0 | 79,4 | 77,3 | 2,9 | 55,7 | 2,190 | 6,19 |
América Central | 8.033 | 52,2 | 12,6 | 0,662 (M) | 5,897 | 3,8 | 79,3 | 70,6 | 3,4 | 63,3 | 2,077 | 6,53 |
Cone Sul = Argentina Chile Uruguai
México = México
América do Sul = Brasil Colômbia Venezuela Paraguai Equador Peru Bolívia
América Central = Costa Rica Panamá Nicarágua Honduras El Salvador Guatemala
Inclusão de outros países[editar | editar código-fonte]
Brasil[editar | editar código-fonte]
Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, apresenta grandes diferenças regionais internas.
Enquanto sua parte mais meridional está correlacionada em questões naturais e sócio-econômicas com a Argentina, o Uruguai e o Chile, destacando ainda que certas regiões como o estado de São Paulo têm maior PIB e PIB per capita que esses três países, o norte se assemelha mais aos demais países sul americanos nessas questões.
Por isso, o Brasil é incluído em algumas acepções quando se fala em Cone Sul, mas excluído em outras. Quando a definição não se limita a países inteiros, em geral são incluídos na região os estados da região Sul e o estado de São Paulo.
Paraguai[editar | editar código-fonte]
Devido à proximidade geográfica, história comum, geografia e ciclos políticos, o Paraguai costuma ser incluído no que se entende por Cone Sul. Entretanto, contrasta fortemente com os demais países dado o alto nível de pobreza, baixo padrão de vida e baixo nível de industrialização, sendo por isso algumas vezes excluído da definição.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ This North American density figure is based on a total land area of 7,372,685sq km
- ↑ a b Steven, F.. (2001). "[http://books.google.com/?id=npOUfgC8qkMC&pg=PA3&dq=%22cono+sur%22+chile+argentina+bolivia+peru+paraguay+uruguay Regional Integration and Democratic Consolidation in the Southern Cone of Latin America]". Democratization 14: 75–100. Routledge.
- ↑ a b Real Academia Española (2001). cono.
- ↑ Tokatlian, Juan Gabriel (3 de abril de 2009). El país - La crisis global y el Cono Sur: una propuesta estratégica.
- ↑ Cómo hacer pesar las diferencias del Cono Sur
- ↑ http://www.marketresearch.com/product/display.asp?productid=1696455
- ↑ Encyclopedia of world environmental history. 1142.
- ↑ a b SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist.
- ↑ a b massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil
- ↑ a b Latinoamerica.
- ↑ http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-1809.2009.00556.x/pdf
- ↑ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16715758
- ↑ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15754971
- ↑ http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B8JHP-4XK35CC-2&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2009&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1276960611&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c73e774e961b3aeb20db6e46ece037fd
- ↑ a b http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873
- ↑ http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063
- ↑ http://www.amigodoador.com.br/estatisticas.html Profile of the Brazilian blood donor
- ↑ http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/nossa-heranca-europeia/?searchterm=Pena
- ↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
- ↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.shtml
- ↑ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19639555
- ↑ a b http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20976/pdf
- ↑ http://www.alvaro.com.br/pdf/trabalhoCientifico/ARTIGO_BRASIL_LILIAN.pdf
- ↑ Chile.
- ↑ Argentina, como Chile y Uruguay, su población está formada casi exclusivamente por una población blanca e blanca mestiza procedente del sur de Europa, más del 90% E. García Zarza, 1992, 19.
- ↑ Vanegas, J., Villalón, M., Valenzuela, C. Consideraciones acerca del uso de la variable etnia/raza en investigación epidemiológica para la Salud Pública: A propósito de investigaciones en inequidades Revista Médica de Chile 2008; 136: 637-644.
Quote translated from Spanish: ..in Chile the [racial] process is vinculated to a socioeconomic stratification; the Spaniards of the upper class that did not mix, the mix of European Spaniards and mestizo women in the middle strata, in the lowest substrate the mestizo-mestizo and mestizo-amerindians. - ↑ a b Valenzuela, C. El Gradiente Sociogenético Chileno y sus Implicaciones Etico-Sociales, Facultad de Medicina, Universidad de Chile
Quote: Al analizar la composición étnica por estratos sociales nos hemos encontrado con un gradiente sociogenético importante que condiciona la estructura de la morbimortalidad según estrato socioeconómico y la evolución sociocultural de Chile - ↑ a b http://www.fhuce.edu.uy/antrop/cursos/abiol/links/Artics/sans.pdf
- ↑ http://www.aforteanosla.com.ar/afla/imagenes%20uh/hoja26/genetica%20chilena.htm
- ↑ http://www.lun.com/LunMobileIphone//Pages/NewsDetailMobile.aspx?dt=2013-11-23&BodyId=0&PaginaID=18&NewsID=246141&Name=I2&PagNum=0&Return=R&SupplementId=0&Anchor=20131123_18_0_I246141
- ↑ http://www3.interscience.wiley.com/journal/108068634/abstract/
- ↑ "El discutido legado indígena en la sangre de los uruguayos" de Caterina Notargiovanni. Diario El País. Fecha: 12-04-2007.
- ↑ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16788895
- ↑ http://www.dgeec.gov.py/Censos/Imagenes/Cuestionario%20Censal.pdf?PHPSESSID=296abb7abfa015f8241d208aeaed71f4
- ↑ https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pa.html
- ↑ http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=viewArticle&path[]=153
- ↑ [1]
- ↑ HIRU
- ↑ Leandro, "Inequality and Poverty in Latin America: A Long-Run Exploration"
- ↑ GDP (PPP) per capita for 2012, World Economic Outlook Database, April 2012, International Monetary Fund, accessed on September 29, 2012.
- ↑ Human Development Report, UNDP
- ↑ UNDP Human Development Report 2008 Update. Table 3: Human poverty index: developing countries (PDF). Visitado em 2009-06-21. page 13-16
- ↑ UNDP Human Development Report 2011 Update. Table 1: Human Development Index Trends (PDF). Visitado em 2009-05-01. page 25–26
- ↑ The Economist Pocket World in Figures 2008. Quality-of-life index The World in 2005 (PDF). Visitado em 2008-03-13.
- ↑ GDP annual growth for 2010, World Economic Outlook Database, September 2011, Fundo Monetário Internacional, accessed on November 26, 2011.
- ↑ Yale Center for Environmental Law & Policy / Center for International Earth Science Information Network at Columbia University. Environmental Performance Index 2008. Visitado em 2008-03-13.
- ↑ Failed States Index Scores 2011 The Fund for Peace (2011-06-21). Visitado em 2011-11-26.
- ↑ http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/in_detail
- ↑ Country rankings for trade, business, fiscal, monetary, financial, labor and investment freedoms Heritage.org. Visitado em 2011-11-26.
- ↑ Rankings & Results « Vision of Humanity Visionofhumanity.org. Visitado em 2011-11-26.
- ↑ Democracy Index 2010 (PDF). Visitado em 2011-01-07.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Regiões do mundo | ||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
|
|