Nicarágua

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República de Nicaragua
República da Nicarágua
Bandeira da Nicarágua
Brasão de armas da Nicarágua
Bandeira Brasão de armas
Lema: En Dios Confiamos
"Em Deus confiamos"
Hino nacional: Salve a ti, Nicaragua
Gentílico: Nicaraguense, Nica

Localização da República da Nicarágua

Localização da Nicarágua na América Central.
Capital Manágua
12°9′N 86°16′W
Cidade mais populosa Manágua
Língua oficial Espanhol
Língua não-oficial Inglês
Miskito Dialetos indígenas locais
Governo República presidencialista
 - Presidente Daniel Ortega
 - Vice-presidente Omar Halleslevens
Independência da Espanha 
Independência
Declarada
15 de Setembro de 1821
 - Reconhecida 25 de Julho de 1850 
 - Revolução 19 de Julho de 1979 
Área  
 - Total 129.494 km² (97.º)
 - Água (%) 7,7%
População  
  5.465.100 milhões hab. (108.º)
 - Censo 2005 5.142.098 hab. 
 - Densidade 39 hab./km² (108.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total US$ 19,827 bilhões USD (123.º)
 - Per capita US$ 3,325 (2012) 
IDH (2013) 0,614 (132.º) – médio[1]
Moeda Córdoba (NIO)
Fuso horário UTC−6
Org. internacionais ONU, OEA, ALBA, Petrocaribe, OEI, Grupo do Rio, AEC, SICA.
Cód. Internet .ni
Cód. telef. +00505
Website governamental http://www.presidencia.gob.ni/
¹ Línguas inglesa e indígenas também são faladas na costa do Caribe.
² O dólar dos EUA circula em paralelo sobre a economia nacional da Nicarágua, a maioria das lojas na Nicarágua fixar os seus preços nessa moeda.

A Nicarágua (em castelhano: Nicaragua; pronunciado: [nikaˈɾaɣwa]), oficialmente República da Nicarágua (em castelhano: República de Nicaragua), é um país da América Central, limitado ao norte pelo Golfo de Fonseca (através do qual faz fronteira com El Salvador), Honduras, a leste pelo Mar das Caraíbas, através do qual faz fronteira com o território colombiano de San Andrés e Providencia, a sul com a Costa Rica e a oeste com o Oceano Pacífico. Sua capital é Manágua.

O Império Espanhol conquistou a região no século XVI. A Nicarágua alcançou sua independência da Espanha em 1821. Desde a sua independência, o país passou por períodos de instabilidade política, ditadura e crises que levaram à Revolução Sandinista de 1960 e 1970. A Nicarágua é uma república democrática representativa e tem experimentado um crescimento econômico e estabilidade política nos últimos anos. Desde 2007, Daniel Ortega tem sido o presidente.

A população da Nicarágua é estimada em 6 038 652 habitantes sendo, em sua maior parte, multiétnica. Sua capital, Managua, é a terceira maior cidade da América Central. A língua principal é o espanhol, embora outras línguas nativas sejam faladas por tribos da costa oriental, como o misquito, sumo e rama, além de um inglês crioulo. A mistura de tradições culturais gerou diversidade substancial na arte e na literatura nicaraguense, dadas as várias contribuições literárias de poetas e escritores da nação, entre estes Rubén Darío, Pablo Antonio Cuadra e Ernesto Cardenal. A diversidade biológica no país também é notável, possuindo um clima tropical e vulcões ativos, fazendo da Nicarágua um destino turístico cada vez mais popular.[2] [3]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A origem do nome é incerta, já que o país não conta com um registro indígena, podendo-se recorrer somente a crônicas dos primeiros espanhóis. Nessas crônicas fala-se sobre o povo náhuatl que viviam entre o grande lago (chamado de Nicarágua posteriormente) e o Oceano Pacífico; a esta terra eles davam o nome de nic–atl-nahauc que significa "aqui junto a água", palavra que foi castelhanizada e se tornou o atual termo de Nicaragua. Outros estudiosos, entretanto, acreditam que a palavra evoluiu da expressão Nican-nahuan, que por sua vez quer dizer "aqui estão os nahuan" (outro povo que habitava a região).

História[editar | editar código-fonte]

  • A Nicarágua foi uma região da América Central na qual houve o desenvolvimento de uma antiga civilização que desapareceu sem deixar muitos vestígios de sua existência. As populações que ocupavam a região no momento em que os espanhóis chegaram ao continente, provavelmente surgiram a partir de ondas migratórias oriundas do território mexicano. Ao longo de sua trajetória colonial, a Nicarágua teve sua economia voltada à agroexportação e um rápido surto minerador.
  • Por volta do século XIX, vivenciando as diversas transformações que atingiam o ambiente colonial hispânico, os nicaraguenses engendraram o seu processo de independência. Após atingir sua autonomia, em 1821, a Nicarágua foi inicialmente conglomerada ao território das Províncias Unidas da Centroamérica. No entanto, o conflito intermitente entre liberais e conservadores acabou transformando a região nicaraguense em um Estado independente.
  • A disputa entre liberais e conservadores transformaram a Nicarágua em um típico exemplo da fragilidade das instituições políticas concebidas após os processos de independência da América Colonial. Entre 1856 e 1857, o desgaste provocado pelos vários conflitos civis permitiu que o aventureiro William Walker comandasse rapidamente aquela nação. Após o incidente, as disputas políticas continuaram e foram visivelmente marcadas pela intervenção política britânica e norte-americana.
  • Após o predomínio político durante quase todo o século XIX, os liberais nicaraguenses conseguiram chegar ao poder com a proposta de modernizar as práticas e instituições políticas do país. No ano de 1893, durante o governo de José Santos Zelaya, uma nova constituição foi assinada com o intuito de superar os entraves que impediam a superação dos problemas nacionais. Sentindo-se ameaçados com essa situação, os Estados Unidos intervieram no país passando a controlar suas ferrovias, o Banco Central e a alfândega.
  • A ação norte-americana incitou uma revolução popular que conseguiu retirar Adolfo Díaz, candidato apoiado pelos EUA, do posto presidencial. Até a década de 1920, os vários incidentes políticos da Nicarágua foram acompanhados de perto pelas autoridades políticas norte-americanas. Quando julgava necessário, os EUA enviavam tropas de mariners para anular o resultado de uma eleição e legitimar a ascensão de um líder comprometido com seus interesses econômicos.
  • Nesse período, um movimento guerrilheiro liderado por Juan Bautista Sacasa, José María Moncada e César Augusto Sandino lutou contra a ação estrangeira em seu país. Após a retirada das forças norte-americanas do país, Sandino e outros líderes liberais resolveram abandonar o movimento armado. Entretanto, Anastasio Somoza García, chefe da Guarda Nacional, armou um golpe governamental e Augusto Sandino fora assassinado.
  • A partir desse momento, entre os anos de 1936 e 1978, Somoza se preservou no poder através da ação política direta ou por meio de parentes visivelmente atrelados à sua influência. Essa verdadeira “dinastia política” se conservou no poder graças ao controle da Guarda Nacional e a utilização de diversos instrumentos de natureza autoritária. Tal situação só se modificou quando a Frente Sandinista de Libertação Nacional conduziu uma revolução que derrubou a Guarda Nacional.

Assumindo o controle político do país, os revolucionários sandinistas tiveram que contornar uma profunda crise econômica em um país terrivelmente devastado pela guerra civil. Estatizando o setor industrial e viabilizando uma reforma agrária, o novo regime tentou implementar medidas de traço socialista. Insatisfeitos com essa situação, os EUA passaram a fomentar um movimento guerrilheiro contra revolucionário conhecido como “Os Contras”.

  • Ao longo de toda a década de 1980, o governo revolucionário teve que enfrentar a oposição armada dos “Contras”. Visando superar a caótica situação política da Nicarágua, os sandinistas permitiram a realização de uma nova eleição presidencial e a formação de uma nova assembleia constituinte. No final daquela década, o conflito entre os sandinistas e os contras chegou ao seu fim quando os grupos políticos conservadores retomaram o controle da nação.
  • Durante a década de 1990, os governos liberais da Nicarágua alcançaram alguns tímidos sinais de recuperação econômica. Contudo, várias questões sociais históricas do país ainda aguardavam por uma resolução mais contundente. Nesse contexto, o histórico líder sandinista Daniel Ortega assumiu o posto presidencial nicaraguense prometendo contornar a lastimável situação dos menos favorecidos no país.

Símbolos Nacionais[editar | editar código-fonte]

  • A Bandeira Nacional foi decretada em 5 de setembro de 1908. A bandeira nicaraguense tem três listras horizontais (duas azuis, uma em cima e outra embaixo) com o brasão nacional no centro, na listra branca. A listra branca do Pavilhão Nacional representa o território da nação e simboliza a pureza da Nicarágua. Estas cores foram heredadas da antigo emblema da Federação Centroamericana.[4]
  • O Brasão de Armas foi criado por decreto legislativo do dia 5 de setembro de 1908. Um triângulo equilátero que engloba a figura de cinco vulcões contínuos que, representando as cinco repúblicas centroamericanas, emergem entre os dois Oceanos que banham a Nicaragua, um arco-iris que aparece como símbolo da paz e um gorro frigio, irradiando luzes que significam a liberdade. O triângulo está circundado por duas frases República de Nicaragua; America Central. Esta figura geométrica representa a igualdade, característica dos nicaraguenses.[5]
  • O Hino Nacional nomeado Salve a ti Nicaragua é o mais curto da América e o único que não se inspira na “Marselhesa” e nem proclama a guerra. Sua música é de origem religiosa, atribuída a um frade, Anselmo Ernesto Castin, sendo sua letra original de Salomón Ibarra Mayorga (1887-1885). Foi cantado pela primera vez em 16 de dezembro de 1918, sendo adotado oficialmente en 1938.
  • A Ave Nacional é o Guardabarranco (Eumomota superciliosa). Este pássaro de tamanho pequeno, tem asas curtas e redondas e a cauda larga com as penas extremas em forma de raquetes. Se encontra em muita localidades de Nicaragua, especialmente nos Departamentos de Granada, Masaya, Carazo e Rivas. O Guardabarranco é extremamente utilizado nos selos postais emitidos pelo país.
  • A Árvore Nacional é o madroño (Calycophyllum candidissimum) e cresce comumente na Costa do Pacífico e quando floresce (entre os meses de novembro e fevereiro) adquire o aspecto de uma massa branca cremosa uniforme, que o destaca entre as tonalidades verdes do bosque seco tropical.
  • A Flor Nacional é o Sacuanjoche (plumería rubra acutefolia) e seu nome vem de um dialeto asteca, segundo a definição do investigador General Alfonso Valle, decomposta assim: "zacuani" pena preciosa amarela, "xochitl" flor.
Bandeira Nacional na Praça da Independência na cidade de Granada.

Política[editar | editar código-fonte]

A Nicarágua é uma república presidencialista. O poder executivo é representado pelo Presidente e o Vice-presidente, que são eleitos pelo voto popular para um mandato de cinco anos. O gabinete é formado pelos seguintes Ministérios: das Relações Exteriores, do Governo, da Defesa, da Educação, da Família, do Ambiente e Recursos Naturais, Agropecuário e Florestal, do Trabalho, do Fomento, Indústria e Comércio, da Fazenda e Crédito Público, da Saúde, do Transporte e Infra-estrutura, do Trabalho.

O parlamento nicaraguense é unicameral, representado pela Assembleia Nacional, com 92 membros eleitos por representação proporcional para mandato de cinco anos. Os principais partidos são a Coalizão Aliança Liberal (AL) e a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).

O poder judiciário é representado pela Corte Suprema de Justiça, a mais alta instância judiciária do país, composta por 16 magistrados, eleitos pela Assembleia Nacional para mandato de cinco anos, que são responsáveis de vigiar o sistema judicial.

A separação dos poderes nicaraguense é diferente da divisão clássica, elaborada por Montesquieu. Além dos habituais três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), na Nicarágua há o Poder Eleitoral. Comandado pelo Supremo Conselho Eleitoral, é responsável por promover e fiscalizar as eleições.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

A Nicarágua é dividida administrativamente em 15 Departamentos, 2 regiões autônomas (Atlantico Norte e Atlantico Sul) e 153 municípios.

Departamentos e Regiões da Nicarágua


Divisão político-administrativa da Nicarágua
Departamento População (2005) Supefície (km²) Densidade Demográfica Capital
01 Flag of the Department of Boaco Departamento de Boaco 156.649 2.155 32 Boaco
02 Flag of the Department of Carazo Departamento de Carazo 170.808 1.051 142 Jinotepe
03 Flag of the Department of Chinandega Departamento de Chinandega 419.757 4.926 71 Chinandega
04 Flag of the Department of Chontales Departamento de Chontales 167.424 6.378 23 Juigalpa
05 Flag of the Department of Estelí Departamento de Estelí 201.305 2.335 75 Esteli
06 Flag of the Department of Granada Departamento de Granada 179.163 929 168 Granada
07 Flag of the Department of Jinotega Departamento de Jinotega 319.908 9.755 26 Jinotega
08 Flag of the Department of Leon Departamento de León 383.221 5.107 66 León
09 Flag of the Department of Madriz Departamento de Madriz 122.182 1.602 67 Somoto
10 Flag of Managua Departamento de Manágua 1.868.297 3.672 298 Managua
11 Flag of the Department of Masaya Departamento de Masaya 290.421 590 409 Masaya
12 Flag of the Department of Matagalpa Departamento de Matagalpa 501.229 8.523 45 Matagalpa
13 Flag of the Department of Nueva Segovia Departamento de Nueva Segovia 181.038 3.123 47 Ocotal
14 Flag of the Department of Rio San Juan De Nicaragua Departamento de Río San Juan 90.867 7.473 9 San Carlos
15 Flag of the Department of Rivas Departamento de Rivas 159.649 2.155 65 Rivas
16 Flag of the Región Autónoma del Atlántico Norte Región Autónoma del Atlántico Norte 236.560 32.159 6 Bilwi
17 Flag of the Región Autónoma del Atlántico SurRegión Autónoma del Atlántico Sur 332.752 27.407 10 Bluefields
18 Nicarágua 5.900.100 130.494 1.560 Manágua
(*)= Todos os dados de população são do Censo de 2002 ou est. 2008.- da DGEEC.[6] -

Geografia[editar | editar código-fonte]

Vista do Muelle de Morrito.

A Nicarágua é a maior das repúblicas da América Central em território, com 130.373 km², situada entre o Caribe e o Pacífico. Há montanhas vulcânicas ativas paralelas à costa ocidental. O sul é dominado pelos lagos Manágua e Nicarágua. O clima é tropical, com chuvas em maio e outubro. A agricultura é a principal atividade econômica com algodão, café, cana-de-açúcar e frutas como principais exportações. São extraídos ouro, prata e cobre.

Economia[editar | editar código-fonte]

Gados a pastar em um campo árido durante a época seca na América Central.

A economia nicaraguense é predominantemente agrícola (culturas e pecuária). Os depósitos de material vulcânico enriqueceram o solo, o que torna o país extremamente fértil. Quase a metade do território está coberta por selva. Além disso, o país conta com depósitos de ouro, prata, sal e cobre. Os principais produtos comerciais agrícolas são: café, algodão e banana. Outros cultivos destacados são: cana de açúcar, milho, frutas (laranja, banana e abacaxi), arroz, mandioca, sorgo e feijão.

Nicarágua é um dos primeiros países da América Central em criação de gado; em 2003 o país contava com 3,50 milhões de cabeças de gado, 4.350 de ovinos, 405.000 de suínos e 6.800 de caprinos.

Turismo[editar | editar código-fonte]

O turismo na Nicaragua está crescendo e atualmente tem a segunda indústria mais bem sucedida da nação. Durante os últimos 9 anos o turismo cresceu 90% por toda a nação em um índice de 10% anualmente. Somente em 2009 o setor turístico na Nicarágua cresceu em 9,8% em relação aos anos anteriores. A cada ano cerca de 250.000 cidadãos dos Estados Unidos visitam a Nicarágua e em 2010 o turismo cresceu em 9%, chegando assim à cifra recorde de mais de 1.000.000 de turistas, sobretudo gente de negócios, turistas, surfistas e parentes que visitam suas famílias. A maioria dos turistas que visitam a Nicarágua são dos Estados Unidos, América Central, América do Sul (sobretudo Brasil e Argentina) e Europa (sobretudo de países Escandinavos, como Dinamarca e Noruega. Segundo o Ministério do Turismo da Nicaragua (INTUR), a cidade colonial de Granada é o destino preferido para os turistas. Também o são as cidades de León, Masaya, Rivas e o Río San Juan De Nicaragua, as praias de San Juan del Sur, a ilha de Ometepe, o vulcão Mombacho, as Ilhas do Milho (Corn Island e Little Corn Island), dentre outras, são atrações turísticas principais. Além disso, o ecoturismo e a prática do surfe atraem muitos turistas à Nicarágua.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Feriados
Data Nome em português Nome local Observações

Esporte[editar | editar código-fonte]

O beisebol é o esporte mais popular na Nicarágua. Há cinco times que competem entre si:. Indios del Boer (Manágua), Chinandega, Tiburones (Tubarões), de Leon Granada e Masaya. Os jogadores dessas equipes compõem a equipa nacional quando a Nicarágua compete internacionalmente. O país teve a sua quota de jogadores da Major League Baseball (incluindo o atual Vicente Padilla do Los Angeles Dodgers e Devern Hansack do Boston Red Sox), mas o mais notável é o pitcher Dennis Martínez, o primeiro jogador de beisebol da Nicarágua a jogar na Major League Baseball, sendo inclusive o primeiro jogador não americano a realizar um jogo perfeito.

O boxe é o segundo esporte mais popular na Nicarágua. O país teve vários campeões mundiais em diferentes categorias de peso, reconhecidos pelos principais organismos do boxe como a AMB, o CMB[desambiguação necessária], a OMB e a FIB. O boxeador nicaraguense mais famoso da história é Alexis Argüello, três vezes Campeão do Mundo em diferentes categorias, sendo reconhecido como uma Lenda do Boxe Latinoamericano e Mundial, sendo apontado como o 20º maior da história. Ricardo Mayorga é outro boxeador de renome, dentre outros. Recentemente, o futebol ganhou popularidade, especialmente com a população mais jovem. O Estádio Nacional Dennis Martínez tem servido como um local para beisebol e futebol.

Religiões na Nicarágua[7]
religião porcentagem
Catolicismo
  
58,5%
Protestantismo
  
21,6%
Morávios
  
1,6%
Testemunhas de Jeová
  
0,9%
Outras
  
2%
Irreligião
  
15,7%

Religião[editar | editar código-fonte]

A liberdade religiosa, bem como a tolerância são promovidas pelo governo da Nicarágua e são defendidos na Constituição.

De acordo com os censos de 2005 a grande maioria da população declara-se pertencente ao cristianismo, sendo esta religião partilhada por aproximadamente 83% do povo nicaraguano. O catolicismo é seguido por 58,5% da população enquanto que os protestantes são 24,1% (evangélicos, moravianos, testemunhas de jeová, etc). Outras religiões são seguidas por cerca de 1,6% do povo da Nicarágua e cerca de 15,7% declaram-se não-religiosos, ateus ou agnósticos.


Música[editar | editar código-fonte]

A música nicaraguense é conhecida por sua complexidade e riqueza, apresentando vários artistas conhecidos na América Central, como Carlos Mejía Godoy, Camilo Zapata, Luís Enrique Mejía Godoy (ganhador do prêmio Grammy), Duo Guardabarranco, Clara Grun e Perrozompopo.

Instrumentos típicos da música nicaraguense são a marimba (uma espécie de xilofone), as maracas, o palo-lluvia, o violão de requinte, entre outros.

Referências

  1. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês) (24 de julho de 2014). Visitado em 3 de agosto de 2014.
  2. G, Dicum (17 de dezembro de 2006). The Rediscovery of Nicaragua Trave The New York Times. Visitado em 6 de agosto de 2014.
  3. LS, Davis (22 de abril de 2009). Nicaragua: The next Costa Rica? MNN Holdings, LLC. Visitado em 6 de agosto de 2014.
  4. [1]
  5. [2]
  6. Dirección General de Estadísticas, Encuestas y Censos.
  7. CIA. Nicaragua (em inglês). Visitado em 19 de fevereiro de 2011.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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