O Globo
O Globo | |
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Razão social | Infoglobo Comunicação e Participações S.A. |
Periodicidade | Diário |
Formato | Standard |
Fundador(es) | Irineu Marinho |
Presidente | Roberto Irineu Marinho |
Diretor | Ascânio Seleme |
Editor-chefe | Ascânio Seleme |
Fundação | 29 de julho de 1925 (90 anos) |
Slogan | Muito além do papel de um Jornal |
Idioma | (português brasileiro) |
Sede | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Circulação | 320 374 exemplares (média diária dos primeiros quatro meses de 2015)[1] |
Publicações irmãs | Extra Expresso da Informação |
Página oficial | O Globo |
O Globo é um jornal diário de notícias brasileiro, fundado em 29 de julho de 1925 e sediado no Rio de Janeiro.
Está orientado para o público da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. É parte integrante do Grupo Globo, de propriedade da família Marinho, que inclui a Rádio Globo e a Rede Globo de Televisão.
Funcionou como jornal vespertino até 1962, quando se tornou matutino. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior tiragem do país.[2]
Ao lado da Folha de S. Paulo, Correio Brasiliense e O Estado de S. Paulo, O Globo é um dos jornais mais influentes do Brasil.[3]
Índice
História[editar | editar código-fonte]
O jornal foi fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho. No entanto, Irineu faleceu 21 dias após a fundação do jornal. O Globo foi então herdado por seu filho Roberto Marinho, que trabalhava na empresa como repórter e secretário particular do pai.
Roberto, entretanto, preferiu deixar o comando da empresa nas mãos do jornalista Euclydes de Matos, amigo de confiança de seu pai. Somente assumiu o controle da empresa após a morte de Euclydes, em 1931. Em 1936, O Globo lançou a primeira telefoto da imprensa brasileira.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o jornal criou o Globo Expedicionário, que levava informações sobre o Brasil para os soldados brasileiros servindo na Europa. Por meio do jornal, da venda de história em quadrinhos, graças ao lançamento de sua primeira revista O Globo Juvenil em 12 de junho de 1937[4] , logo em seguida em 1939, foi lançada a revista O Gibi, o nome gibi se tornaria sinônimo de revista em quadrinhos[5] , e investimentos no ramo imobiliário, Roberto Marinho conseguiu criar um poderoso conglomerado de empresas de mídia, o Grupo Globo, hoje constituída pela TV Globo, Rádio Globo, Editora Globo e demais veículos.
Tornou-se o primeiro jornal brasileiro a circular aos domingos, em 1972.[6]
Em 29 de julho de 1996, lançou sua versão digital, O Globo On,[7] após o Jornal do Brasil, o Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo.
Em 17 de agosto de 2013, disponibilizou o acervo histórico completo de todas as edições na Internet.[8]
Em 22 de julho de 2015, o Jornal foi acusado de publicar notícia sem investigar a veracidade da notícia sobre o deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PMDB.[9]
Colunistas[editar | editar código-fonte]
- Ancelmo Gois
- Arnaldo Bloch
- Arthur Dapieve
- Cora Rónai
- Elio Gaspari
- Fernando Calazans
- Carlos Alberto Sardenberg
- Miriam Leitão
- Merval Pereira
- Pedro Doria
- Luís Fernando Veríssimo
- Renato Maurício Prado
Controvérsias[editar | editar código-fonte]
O jornal apoiou o golpe de 1964 [10] e manteve estreitos laços com os governos militares que se seguiram.
Em 1984, Roberto Marinho, proprietário de O Globo, publica artigo em seu jornal declarando apoio ao Regime Militar desde o seu início em 1964 até o processo de abertura política.[11] Em agosto de 2013, grupo reconheceria como "um erro" o apoio ao golpe militar de 1964.[12]
O ano de 2013 foi um ano em que o jornal 'O Globo', assim como outros veículos das Organizações Globo, foi duramente criticado por diversos setores da sociedade civil. A cobertura das manifestações populares que levaram milhões de pessoas às ruas no Brasil foi distorcida, com enorme destaque à eventuais depredações e sem discussão do processo político e das causas das manifestações. [13] [14] Numa capa bastante questionada da edição de 17 de outubro de 2013, a prisão arbitrária em massa de dezenas de cidadãos em espaço público foi descrita com frases como "Crime e punição", "Engajado e baleado", além da descrição de todos como 'vândalos' em letras garrafais. [15]
Na edição do dia 14 de fevereiro de 2015, o Jornal publicou “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, e informou que "Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição"[16] . A Secretaria-Geral da Presidência da República esclareceu: "O jornal publicou uma informação falsa. O IP que alterou o artigo “Muçulmanos” na Wikipédia não é da Presidência; (...) se o jornal quisesse publicar a verdade, deveria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência; (...) não é verdade que a Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição. A troca de e-mails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 com o pedido do repórter e terminou à 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência"[17] .
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Vários. Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Santana do Parnaíba: Plural, 1998. 2728 p.
Referências
- ↑ Sacchitiello, Barbara (26 de maio de 2015). Circulação dos cinco grandes jornais cresce Meio & Mensagem. Visitado em 26 de maio de 2015.
- ↑ Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, pp. 2728.
- ↑ Media and Communications: Brazil (em inglês) Biblioteca do Congresso (30 de novembro de 2006). Visitado em 23 de julho de 2010.
- ↑ Sidney Gusman (28/01/2008). Globo tira os quadrinhos das bancas e foca o trabalho em livrarias Universo HQ.
- ↑ Gonçalo Júnior Editora Companhia das Letras, A guerra dos gibis: a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964, 2004. ISBN 8535905820
- ↑ Confira as 40 empresas premiadas com o Marketing Best Edição Especial 20 anos Propmark. Visitado em 10 de julho de 2010.
- ↑ Versão eletrônica do GLOBO é lançada com festa O Globo (30 de julho de 1996). Cópia arquivada em 19 de agosto de 2013.
- ↑ O GLOBO lança acervo digital com 88 anos de História O Globo (17 de agosto de 2013). Visitado em 19 de agosto de 2013.
- ↑ O Globo é condenado por publicar notícia sem investigar veracidade (22 de Julho de 2015). Visitado em 29 de Julho de 2015.
- ↑ Globo diz que errou e pede desculpas por apoio à ditadura Pragmatismo Político (02 de setembro de 2013). Visitado em 20 de outubro de 2013.
- ↑ Roberto Marinho (7 de outubro de 1984). Julgamento da Revolução O Globo. Visitado em 17 de junho de 2011. "'"Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas antirrevolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente."'"
- ↑ Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro O GLOBO (31/08/13).
- ↑ [1] Um editorial jogado por terra
- ↑ [2] Virou rotina
- ↑ O protesto de manifestantes contra a capa de O Globo viomundo (18 de outubro de 2013). Visitado em 19 de outubro de 2013.
- ↑ Planalto nega que rede da Presidência tenha sido usada para alterar verbete ‘Muçulmanos’ na Wikipédia POR DANILO MOTTA em 15/02/2015.
- ↑ Barrigada do Globo: Planalto corrige informação falsa sobre Wikipédia publicado pelo "Vermelho" em 14 de fevereiro de 2015
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Website oficial
- O Globo no Twitter
- O Globo no Facebook
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- Moglobo - Versão Mobile (em português)