Porto

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Porto
OTE
Brasão de PortoOTE Bandeira de PortoOTE
Brasão Bandeira
Porto montage.PNG
Do topo para a esquerda: Torre dos Clérigos; Palácio da Bolsa; Avenida dos Aliados; Igreja de São Francisco; Sé do Porto; Câmara Municipal do Porto; Ribeira (Porto)
Localização de PortoOTE
Gentílico portuense, tripeiro (informal)
Área 41,42 km2
População 237 591 hab. (2011)
Densidade populacional 5 736,14 hab./km2
N.º de freguesias 7
Presidente da
Câmara Municipal
Rui Moreira (Independente, apoiado pelo CDS-PP)
Mandato 2013-2017
Fundação do município
(ou foral)
1123
Região (NUTS II) Norte (PT11)
Sub-região (NUTS III) Área Metropolitana do Porto (PT11A)
Distrito Porto
Antiga província Douro Litoral
Orago Nossa Senhora de Vandoma e São Pantaleão de Nicomédia
Feriado municipal 24 de Junho (S. João)
Código postal 4xxx-xxx Porto
Sítio oficial www.cm-porto.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg

Porto é uma cidade portuguesa, situada no noroeste de Portugal, que é capital do Distrito do Porto, da região Norte (NUTS II) e da Área Metropolitana do Porto (NUTS III), tendo também sido a capital da província do Douro Litoral e da região de Entre Douro e Minho, sendo a sede de um município com 41,42 km² de área,[1] com uma população de 237 591 habitantes (2011[2] ) dentro dos seus limites administrativos, subdividido em sete freguesias.[3] A cidade metrópole, constituída pelos municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano, conta com cerca de 2 479 000 habitantes,[2] o que a torna a maior do noroeste peninsular. A cidade é considerada uma cidade global gama.[4]

É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal e de onde, mais tarde, se construiu o Império Português, visto que foi construído, maioritariamente, por pessoas da Região Norte[5] . É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia[6] , pela sua principal equipa de futebol, o Futebol Clube do Porto, pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa [7] , bem como pela qualidade dos seus centros hospitalares[8] . O Porto é o local onde se formalizou a criação de um consórcio pioneiro em Portugal: o Consórcio das Universidades do Norte (UniNORTE), que corresponde a uma associação/parceria entre a Universidade do Porto, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro[9] , a fim de serem partilhados meios, recursos humanos e fundos europeus.

É a sede e a capital da Área Metropolitana do Porto, que agrupa 17 municípios com 2 494 741 habitantes em 2 089 km² de área, com uma densidade populacional próxima de 1098 hab/km², o que torna a cidade a 13ª área urbana mais populosa da União Europeia, sendo, portanto, a segunda maior zona urbana portuguesa, a seguir a Lisboa. O Porto e a Área Metropolitana do Porto constituem o núcleo estrutural da Região Norte, que tem uma população de 3 689 609 habitantes (Censos de 2011). O Porto, juntamente com os concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, forma a Frente Atlântica do Porto[10] , que constitui o núcleo populacional mais urbanizado da Área Metropolitana, situado no litoral, delimitado, a oeste, pelo Oceano Atlântico, com a influência estrutural do estuário do Rio Douro[11] , que une Gaia ao Porto.

O Porto é a cidade mais importante da altamente industrializada zona litoral da Região Norte, onde se localizam grande parte dos mais importantes grupos económicos do país, tais como a Altri, o Grupo Amorim/Corticeira Amorim, o Banco BPI, a BIAL, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer ou o Grupo RAR. A Associação Empresarial de Portugal está sediada no Porto. A Região Norte é a única região portuguesa que exporta mais do que importa.

História[editar | editar código-fonte]

Fundação e primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Tem origem num povoado celta, pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal.

A 27 de abril de 711 d.C. dá -se o ínicio da invasão muçulmana da península ibérica, com o desembarque em Gibraltar dum exército mouro de 9000 homens, liderados por Táriq Ibn Ziyad.[12] [13] [14] [15] Em 714 tomam Lisboa,[16] e em 715 as forças islamicas atingem a região norte do que hoje conhecemos como Portugal, tomando as principais povoações e cidades, tais como Porto e Braga.[12] [17] [18] Em 716 já práticamente toda a península estava sob domínio do Califado Omíada,[12] [19] [20] [21] com excepção de uma pequena zona montanhosa das Astúrias, onde a resistência cristã se refugiou.[22] [12]

Passado um século e meio, em 868, surgem as primeiras tentativas de reconquista definitiva, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território, restaurando assim a cidade de Portucale.

Finalmente, e passados dois séculos após o ínicio da invasão,[12] [13] em 999 uns nobres e valorosos fidalgos Gascoes entre os quais se encontrava D. Nónego bispo de Vendôme em França e mais tarde bispo do Porto entraram com uma grande Armada pela foz do Rio Douro, para expulsarem os mouros. Esta armada,que ficou conhecida como a Armada dos Gascões associada a D. Munio Viegas arrancou a cidade do Porto aos Mouros para dedicá-la à Virgem Mãe de Deus. Depois d'esta batalha, D. Munio e os franceses trataram de reedificar o Porto. Ergueram as antigas e fortes muralhas, e na parte mais elevada da cidade fundaram um alcácer acastelado e bem fortalecido que, depois do conde Henrique, serviu de habitação dos bispos, aos quais foi doado. A torre e a porta principal foram obra de D. Nónego, que, em memória da pátria, a nomeou porta de Vandoma, e que na frontaria da torre fez erguer o santuário, onde meteu a imagem de Nossa Senhora do Porto, que já trouxera consigo de França.[23]

Em 1111, Teresa de Leão, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.

Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.

Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico.

Séculos XVIII e XIX[editar | editar código-fonte]

Avenida dos Aliados

Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta». Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.

Foi feito Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.[24]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O território do Porto tem uma área de 45 quilómetros quadrados e uma população de cerca de 240 mil pessoas, sendo a segunda maior aglomeração urbana do país. A cidade é conhecida como a capital do Norte e seu Centro Histórico é classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1996.[25]

A localização geográfica da cidade, aliada a uma rede de autoestradas, permite chegar a regiões como Galiza, Algarve, Lisboa, Coimbra ou outros lugares facilmente. Porto é classificada como a 3ª cidade portuguesa com condições de vida mais habitáveis, conforme medido por um estudo publicado anualmente pelo Expresso.[26]

Clima[editar | editar código-fonte]

A cidade do Porto tem um clima mediterrânico do tipo Csb de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.[27] [28] No Inverno as temperaturas variam entre os 5 °C e os 14 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C. Durante esta estação períodos chuvosos alternam com dias mais frios e de céu limpo. No Verão as temperaturas variam entre os 15 °C e os 25 °C podendo ocasionalmente atingir ou mesmo ultrapassar os 35 °C nos meses de Julho ou Agosto. Temperaturas estivais acima dos 30°C são raras devido à proximidade do oceano, contudo verificam-se quando o vento sopra do quadrante leste. Devido à sua situação geográfica, períodos mais frescos e com precipitação podem ser comuns durante o Verão em anos mais húmidos.[29] [30] A baixa amplitude térmica deve-se à proximidade do oceano e à presença da corrente quente do Golfo.

Nuvola apps kweather.svg Dados climatológicos para o Porto,  Portugal Weather-rain-thunderstorm.svg
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima absoluta (°C) 22,3 23,2 28,0 28,9 34,1 38,7 38,3 37,6 36,9 32,2 26,3 24,8 38,7
Temperatura máxima média (°C) 13,5 14,8 16,8 17,7 19,4 22,8 25,0 25,0 23,7 20,4 16,8 14,4 19,2
Temperatura mínima média (°C) 5,0 5,9 7,1 8,6 11,0 13,8 15,5 15,2 14,1 11,5 8,3 6,8 12,2
Temperatura mínima absoluta (°C) -3,3 -2,8 -1,3 0,1 3,3 5,6 9,5 8,0 5,5 1,4 -0,3 -1,2 -3,3
Precipitação (mm) 157,6 139,7 89,9 115,6 97,6 46,0 18,3 26,7 71,0 138,0 158,4 194,7 1 253,5
Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal[31] 3 de Março de 2010


Demografia[editar | editar código-fonte]

Vista do centro da cidade

A Área Metropolitana do Porto é o lar de 2 494 741 habitantes e tem 2 089 km² de área, com uma densidade populacional próxima de 1098 hab/km², o que torna a cidade a 13ª área urbana mais populosa da União Europeia, sendo, portanto, a segunda maior zona urbana portuguesa, a seguir a Lisboa. O Porto e a Área Metropolitana do Porto constituem o núcleo estrutural da Região Norte[32] , que tem uma área de 21 278 km² (24% do Continente) e uma população de 3 689 609 habitantes (Censos de 2011),[33] correspondendo a 37% de Portugal Continental e a 35% do Estado-nação português, sendo, portanto, a região mais populosa e de maior dimensão do país.

Muitas das casas mais antigas da cidade estão em risco de colapso. A população do município de Porto caiu em quase 100 mil desde a década de 1980, mas o número de residentes permanentes na periferia e cidades satélites cresceu fortemente.[34]

A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte. Tem uma velha ligação socio-económica à Inglaterra[35] e é a cidade onde vive a maior comunidade britânica em Portugal [36] , sendo mesmo considerada a cidade portuguesa com o temperamento mais «centro-europeu» [37] e onde se encontram as raízes judaicas mais antigas e consistentes dos portugueses [38] , através de uma herança «marrana» milenar [39] , onde melhor se pode verificar, em Portugal, o velho adágio centro-europeu da ética protestante que recupera o espírito de 'nação' judaico e que gerou o livre jogo do capitalismo e da economia de mercado: "Stadtluft macht frei" ("O ar da cidade liberta")[40] .

Na cidade encontra-se a maior Sinagoga da Península Ibérica e uma das maiores da Europa – a Sinagoga Kadoorie, edificada em 1938. Nela pode conhecer-se a história e religião Judaicas, tomar contacto com importantes objectos históricos e documentos assim como saber mais sobre a Comunidade Judaica do Porto ao longo dos séculos até aos dias de hoje.

Política[editar | editar código-fonte]

Paços do Concelho do Porto.

Porto é a sede e a capital da Área Metropolitana do Porto, presidida, na actualidade, por Hermínio Loureiro[41] , que é uma grande área metropolitana portuguesa que agrupa 17 municípios.

Cidades geminadas[editar | editar código-fonte]

Fonte
[42]

Freguesias[editar | editar código-fonte]

O concelho do Porto está dividido em 7 freguesias:[3]

Freguesias do concelho do Porto.

Economia[editar | editar código-fonte]

Edifício de Souto Moura e escultura de Ângelo de Sousa na Avenida da Boavista, uma avenida de serviços.

A região da cidade é onde se situam a maioria das pequenas e médias empresas do país, sendo também a que mais contribui para as exportações nacionais, sendo a única região que exporta mais do que importa. A Região Norte produz 40% do valor acrescentado do país e tem 50% do emprego industrial, tendo uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 129%, contra a média nacional de 74%.[43] Esta região é servida por duas importantes infra-estruturas: o Porto de Leixões, que representa 25% do comércio internacional português e movimenta cerca de 14 milhões de toneladas de mercadorias por ano, e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que é o melhor aeroporto de Portugal em termos de espaço na aerogare. Em termos de movimentos aéreos de carga e de passageiros, é o segundo maior de Portugal, tendo sido galardoado como o melhor do mundo na categoria de aeroportos até 5 milhões de passageiros e, em 2014, como o terceiro melhor aeroporto europeu [44] .

As relações económicas entre a cidade do Porto e o vale do Douro estão bem documentadas desde a Idade Média. Nozes, frutos secos e azeite sustentaram um próspero comércio entre o Porto e a região. Do Porto, estes produtos eram exportados para mercados externos no Velho e no Novo Mundo. No entanto, o grande impulso ao desenvolvimento das relações comerciais inter-regionais veio da agro-indústria do Vinho do Porto. Esta actividade desenvolveu decididamente a relação de complementaridade entre o grande centro urbano do litoral e esta região de enorme potencial agrícola, particularmente vocacionada para a produção de vinhos fortificados de grande qualidade. O desenvolvimento do Porto esteve sempre intimamente ligado com a margem sul do Douro, Vila Nova de Gaia, até 1834 parte integrante do seu termo, onde se estabeleceram as caves para envelhecimento dos vinhos finos do Alto Douro.[carece de fontes?]

O Porto sempre rivalizou com Lisboa ao nível económico. A abastada classe de industriais da região criou, logo em meados do século XIX, a poderosa Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal. A antiga Bolsa do Porto foi transformada na maior Bolsa de Derivados de Portugal, tendo-se fundido com a Bolsa de Lisboa criando a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto. Em 2002, a BVLP acabou por se integrar na Euronext, em conjunto com bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Reino Unido. O edifício que albergou durante muito tempo a bolsa, o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto, é hoje uma das principais atracções turísticas da cidade. O Porto e a região Norte constituem a região onde se situam a maioria das pequenas e médias empresas e onde se situam as regiões agrícolas mais produtivas e também a que mais contribui para as exportações nacionais, sendo a única região que exporta mais do que importa.[45]

Um cálice do vinho ao qual a cidade emprestou o nome.

O Porto é sede do Jornal de Notícias, um dos jornais diários de maior tiragem a nível nacional, e da Porto Editora, a maior empresa editora do país, conhecida pelos seus dicionários e livros escolares.

No Porto, cruzam-se várias estradas e linhas de caminho-de-ferro que também contribuíram para tornar a cidade o principal centro comercial de toda a região nortenha. Apesar da progressiva terciarização do centro, a actividade industrial continua com grande relevância, laborando, na sua cintura industrial, fábricas de têxteis, calçado, metalomecânica, cerâmica, móveis, ourivesaria e outras actividades fabris, algumas ainda a nível artesanal.

Sendo a cidade mais importante da altamente industrializada zona do litoral norte de Portugal, muitos dos mais importantes grupos económicos do país de diversos sectores – tais como a Altri, o grupo Amorim, o Banco BPI, a Bial, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer, o Azeite Serrata e a RAR – têm a sua sede social na cidade do Porto ou na Grande Área Metropolitana do Porto.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Como pontos turísticos, destacam-se a Torre dos Clérigos, da autoria de Nasoni, e a Fundação de Serralves, um museu de arte contemporânea. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. A Foz é outra zona altamente turística, por muitos considerada a mais bela zona da cidade, onde se pode desfrutar da beleza do Oceano Atlântico conjugada com um belíssimo e romântico passeio marítimo.

Foi capital europeia da cultura em 2001 (Porto 2001) e acolheu vários jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2004, nomeadamente o jogo de abertura. Ainda, em evidência, está o Mercado do Bolhão, um símbolo arquitectónico de comércio tradicional, onde se encontram as famosas vendedeiras do Mercado, características da cidade. Está prevista a intervenção do Arquitecto Joaquim Massena para o restauro e reabilitação no Mercado do Bolhão, dotando-o de infra-estruturas de salubridade para o comércio de frescos, bem como a inclusão de novas funcionalidades, mantendo toda a estrutura Patrimonial.

O conjunto histórico classificado pela UNESCO, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Porto, onde se podem encontrar diversos pontos de comércio, praças e edifícios históricos, que estão na origem da cidade, como a Sé Catedral.

Em 2012 e 2014, a cidade do Porto foi eleita "Melhor Destino Europeu", distinção atribuída anualmente pela "European Consumers Choice".[46] Em 2013, foi eleita o "Melhor Destino de férias na Europa" pela Lonely Planet. Também, no ano de 2014, a revista Business Destinations, que organiza anualmente os Bussiness Destinations Travel Awards, considerou que a Alfândega do Porto é o melhor espaço para "reuniões e conferências" da Europa, elegendo este centro de congressos pela sua qualidade e inserção urbana[47] e, nesse mesmo ano, a edição europeia do Wall Street Journal dedicou duas páginas à cidade do Porto, que sugeriu como a cidade "fascinante e charmosa", "perfeita para um fim de semana prolongado"[48] . No ano de 2015, a cidade do Porto volta a ser escolhida como um dos principais destinos turísticos da Europa, fazendo parte de uma lista de 10 polos turísticos feita pelo jornal britânico The Guardian.[49] .

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Comboio do Metro do Porto.

Transportes[editar | editar código-fonte]

O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro (OPO), que é o melhor aeroporto de Portugal em termos de espaço na aerogare. Em termos de movimentos aéreos de carga e de passageiros, é o segundo maior de Portugal, tendo sido galardoado como o melhor do mundo na categoria de aeroportos até 5 milhões de passageiros e, em 2014, como o terceiro melhor aeroporto europeu.[50] Depois de radicalmente reconstruído sua zona de influência se alastrou pelo o noroeste da Península Ibérica, sendo hoje um aeroporto funcional e de arquitectura contemporânea com capacidade para receber até 16 milhões de passageiros por ano, considerado por diversas entidades internacionais como o melhor da Europa na sua categoria.[51]

o Porto de Leixões, que representa 25% do comércio internacional português e movimenta cerca de 14 milhões de toneladas de mercadorias por ano, situado no concelho vizinho de Matosinhos, passará por uma ampliação que duplicará a possibilidade de carga, e trará vários cruzeiros de luxo ao porto, ou mesmo os estudos científicos realizados na cidade que já deram cartas na história da Ciência Mundial. Leixões foi classificado em 2013 como um dos 125 portos mais movimentados do mundo.[52]

O transporte público na cidade do Porto remota ao ano de 1872, altura em que a Companhia Carril Americano do Porto foi pioneira ao iniciar a sua exploração em Portugal. Um ano depois é criada a Companhia Carris de Ferro do Porto. A fusão das duas empresas dará origem à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) que toma a actual designação em 1946. A STCP tem a seu cargo a exploração dos autocarros e as linhas de eléctrico que resistiram da época de ouro destes transportes, estando hoje troços em reabilitação na baixa portuense.[53]

A exploração da rede de metropolitano é efectuada pela empresa do Metro do Porto que ao todo possuiu 68 estações distribuídas por 60,0 km de linhas comerciais em via dupla, com 8 km da rede enterrada, dispostas pela metrópole do Porto, tornando-se assim na maior rede metropolitana de transporte público de massas em Portugal. O Funicular dos Guindais, operado pela Metro do Porto, é um caminho de ferro numa escarpa que liga, de forma rápida, a zona da Batalha à Avenida Gustavo Eiffel, na Ribeira. A cidade dispõe ainda de uma rede ferroviária suburbana explorada pela CP: linhas de Aveiro, Braga, Guimarães e Penafiel ou Caíde.[54]

PortoMetro.png   Metro do Porto
Linha Extensão
(km)
Estações Inauguração Veículo
Metro do Porto linha A.svg
Estádio do Dragão ↔ Senhor de Matosinhos
15,6 23 7 de Dezembro de 2002 Flexity Outlook (Eurotram)
Metro do Porto linha B.svg
Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim
33,6 35 13 de Março de 2005 Flexity Swift (Tram-train)
Metro do Porto linha C.svg
Campanhã ↔ ISMAI
19,6 24 30 de Julho de 2005 Flexity Swift (Tram-train)
Metro do Porto linha D.svg
Hospital São João ↔ Santo Ovídio
9,2 16 18 de Setembro 2005 Flexity Outlook (Eurotram)
Metro do Porto linha E.svg
Estádio do Dragão ↔ Aeroporto BSicon FLUG.svg
16,7 21 27 de Maio de 2006 Flexity Outlook (Eurotram)
Metro do Porto linha F.svg
Fânzeres ↔ Senhora da Hora
17,4 24 2 de Janeiro de 2011 Flexity Outlook (Eurotram)
Logo funicular 2.png
Ribeira ↔ Batalha
0,3 2 19 de Fevereiro 2004 Funicular dos Guindais

Rodoviário[editar | editar código-fonte]

A capacidade do sistema rodoviário da cidade é aumentado pela autoestrada A20, uma estrada interna ligada a várias autoestradas e saídas da cidade, complementando a uma estrada periférica, que faz fronteira com o norte da cidade e liga o lado oriental da cidade para a costa atlântica. A cidade está ligada a Valença por autoestrada A28, a Estarreja pela A29, a Lisboa pela A1, de Amarante pela A4 e a Braga pela A3. Há também a Via de Cintura Interna, um anel viário que liga todas as principais cidades ao redor Porto e que ligam a cidade a outras principais rodovias metropolitanas, como A7, A11, A42, A43 e A44. Desde 2011, uma nova autoestrada, a A32, liga a região metropolitana a São João da Madeira e Oliveira de Azeméis.[55]

A necessidade de haver uma travessia permanente entre as duas margens do Douro para circulação de pessoas e mercadorias, levou à construção da Ponte das Barcas em 1806, anteriormente a travessia do rio fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões. A ponte era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. O aumento do tráfego exigiu a construção de uma ponte permanente o que levou à construção da Ponte pênsil D. Maria II em 1843, desmantelada anos mais tarde após a abertura da Ponte Luís I em 1886, a ponte mais antiga da cidade que permanece em actividade. Com os seus dois tabuleiros - o inferior e o superior - servia primitivamente como ligação rodoviária entre as zonas baixa e alta de Vila Nova de Gaia e do Porto e, de uma forma mais geral, entre o norte e o sul do país, durante largas décadas. A partir da segunda metade do século XX, no entanto, começou a revelar-se insuficiente para assegurar o trânsito automóvel entre as duas margens, tendo sido substituída por outras pontes e após adaptação o tabuleiro superior passou a ser utilizado pelo Metro do Porto.[56]

Ponte Maria Pia, em primeiro plano. Por trás, a Ponte do Infante.

A Ponte Maria Pia, construída entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa de Gustave Eiffel, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Douro. Dotada de uma só linha, o que obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas, no último quartel do século XX tornou-se evidente que a ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. O que levou a que fosse desactivada e substituída pela Ponte de São João em 1991.[56]

A Ponte da Arrábida tinha à data da construção o maior arco do mundo em betão armado, e constitui o tramo final da auto-estrada A1 que liga Lisboa ao Porto. Inicialmente a ponte tinha duas vias de trânsito com 8 m cada, separadas por uma via sobrelevada de 2 m de largura; duas pistas para ciclistas de 1,70 m cada e dois passeios marginais de 1,50 m de largura, também sobrelevados. Mais tarde, foram acrescentadas uma via de trânsito em cada sentido, construídas à custa da eliminação das pistas para ciclistas e da redução do separador central. Apesar da construção da Ponte do Freixo, mais a montante, a Ponte de Arrábida continua a ser a principal ligação entre a cidade do Porto e a margem sul do Douro.[56]

Das pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo é a que está mais a montante do rio. Foi construída na tentativa de minimizar os congestionamentos ao trânsito automóvel vividos nas Pontes da Arrábida e de Dom Luís, particularmente notórios desde finais da década de 1980. Trata-se, na verdade, de duas pontes construídas lado a lado e afastadas 10 cm uma da outra. É uma ponte rodoviária com oito vias de trânsito (quatro em cada sentido). A Ponte do Infante, baptizada em honra do portuense Infante D. Henrique, é a mais recente que liga Porto e Gaia. Foi construída para substituir o tabuleiro superior da Ponte Dom Luís, entretanto convertida para uso da "Linha Amarela" (Hospital de São João/Santo Ovídio) do Metro do Porto. Foi construída pouco a montante da Ponte de Dom Luís, em plena zona histórica, ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).[56]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Na cidade do Porto existem vários hospitais (quer públicos quer privados), clínicas e centros de saúde. Alguns dos hospitais públicos do Porto estão organizados num Centro Hospitalar, o Centro Hospitalar do Porto. Os hospitais incluídos neste Centro Hospitalar são o Hospital de Santo António, o Hospital Maria Pia e a Maternidade Júlio Dinis. Para além destes, ainda há o Hospital de São João e o IPO. Um dos hospitais privados do Porto é o Hospital da Boavista.

Educação[editar | editar código-fonte]

Reitoria da Universidade do Porto.

A cidade do Porto possui diversas escolas e jardins de infância, públicas e privadas, de ensino primário, básico e secundário, como a Escola Secundária Alexandre Herculano. Na área do Grande Porto existem escolas internacionais como a British Council Porto.

No Porto situa-se a Universidade do Porto. Também existem outras universidades como a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade Lusíada do Porto, a Universidade Fernando Pessoa, a Universidade Portucalense, a Universidade Lusófona do Porto e o Instituto Politécnico do Porto.

O Porto tem duas bibliotecas municipais. A Biblioteca Pública Municipal do Porto, onde se pode encontrar, entre outros, os livros, as revistas e os jornais editados em Portugal e onde estão os conteúdos com acesso restrito. A Biblioteca Municipal Almeida Garrett é uma biblioteca moderna, projeto do arquiteto José Manuel Soares, de leitura pública onde os documentos têm livre acesso.

Cultura[editar | editar código-fonte]

NoFonti.svg
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Pix.gif Centro Histórico de Porto *
Welterbe.svg
Património Mundial da UNESCO

Portugal - Porto - View from Ponte Luis I (5307745386).jpg
Centro Histórico do Porto visto de Vila Nova de Gaia.
País  Portugal
Critérios iv
Referência 755
Região** Europa
Histórico de inscrição
Inscrição 1996  (20ª sessão)
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial.
** Região, segundo a classificação pela UNESCO.

Entretenimento[editar | editar código-fonte]

A cidade conta com mais de 10 mil eventos anuais, desde concertos, passando por teatros, exposições ou mesmo festas com disc jockeys famosos numa das várias discotecas e bares da cidade.

Contudo, o maior evento de diversão continua a ser o São João do Porto, de 23 para 24 de Junho, quando milhares de pessoas invadem as ruas da cidade. Neste evento são de destacar as sardinhadas, os manjericos com as respectivas quadras sanjoaninas, o alho-porro, as marteladas e os bailaricos de freguesia.

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto, cuja identidade (a nível dos pratos principais de carne e de peixe, das sopas, das entradas e dos aperitivos, dos vinhos e das aguardentes, dos queijos e dos enchidos, bem como das sobremesas e da doçaria) se insere na identidade gastronómica mais vasta do território identitário do Entre Douro e Minho[57] .

O prato típico por excelência da cidade são as Tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta à altura dos descobrimentos portugueses, e que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá é outro prato emblemático da cidade do Porto, muito apreciado pelo seu sabor e requinte, que tem também impacto em todo o território português, bem como no Brasil, visto que o Brasil foi povoado, estruturalmente, por portugueses da região Norte de Portugal. O Caldo Verde também é um sopa típica, originária e emblemática do Porto e da região Norte de Portugal. A francesinha é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste numa sanduíche recheada com várias carnes (normalmente carne de vaca, linguiça, salsicha fresca e fiambre) e coberta com queijo e um molho especial (molho de francesinha).

A bebida que tem o nome da cidade é o vinho do Porto, é produzido na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). O vinho do Porto é exportado internacionalmente a partir das caves que se situam na margem esquerda do rio Douro, em Vila Nova de Gaia.

Instituições culturais[editar | editar código-fonte]

Vista do Exterior da Casa da Música, um dos símbolos da cidade

A cidade do Porto possui diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional. Entre os diversos museus da cidade, destaca-se o Museu de Arte Contemporânea, um dos museus mais visitados do país, onde obras de arte de vários artistas contemporâneos são, também, expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal no envolvente Parque de Serralves. A Casa do Infante, datada do século XIII e onde terá nascido o Infante D. Henrique, é actualmente museu medieval da cidade e arquivo distrital. Outras casas museu incluem a Casa-Museu Fernando de Castro, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e a Casa-Oficina António Carneiro.

Inserido no edifício da Alfândega Nova, o Museu de Transportes e Comunicações tem como objectivo mostrar a história dos transportes e meios de comunicação. O Museu do Carro Eléctrico, instalado na antiga central termo eléctrica de Massarelos, dispõe de uma colecção carros eléctricos e atrelados que circulavam pela cidade. Anualmente, organiza um desfile de carros eléctricos do museu pelas ruas da cidade, entre Massarelos e o Passeio Alegre.

O Museu Nacional de Soares dos Reis, criado em 1833 por D. Pedro IV, inclui grande parte da obra do escultor. No Porto existem diversos museus temáticos, de referir: o Museu do Vinho do Porto, Museu da Indústria, Museu de História Natural, Museu do Papel Moeda, Gabinete de Numismática, Museu de Arte Sacra, Museu da Misericórdia, Museu Nacional da Imprensa, Jornais e Artes Gráficas, Centro Português de Fotografia, Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, Museu Militar do Porto, Museu Nacional de Literatura e o Castelo do Queijo, célebre pelo seu miradouro, é onde se realizam várias exposições temporárias. O Porto acolhe ainda as fundações de António de Almeida, António Cupertino de Miranda, Ilídio Pinho e Guerra Junqueiro e Mesquita Carvalho.

Os auditórios culturais da cidade são na sua grande maioria construções do séculos XIX e XX. A construção mais arrojada e relevante dos últimos anos é a Casa da Música, uma obra de arquitetura que foi concebida para o evento Capital Europeia da Cultura 2001, da autoria do arquitecto Rem Koolhaas e aclamada internacionalmente. O Teatro Rivoli, o Teatro Nacional São João e o Teatro Sá da Bandeira são importantes salas de espetáculos, de relevo histórico e arquitectónico, localizados na Baixa do Porto. Na baixa da cidade localizam-se ainda outros auditórios, como o Coliseu do Porto e o Cine-Teatro Batalha, histórica sala de cinema da cidade a que está ligada a expressão local "vai no Batalha!". Outros teatros incluem o Teatro do Campo Alegre e o Teatro Helena Sá e Costa, este último é palco dos talentos em formação na Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto.

Desporto[editar | editar código-fonte]

Estádio do Bessa, casa do clube Boavista.

Por influência das famílias inglesas que exploravam o negócio do vinho do Porto, as primeiras partidas de futebol em Portugal realizaram-se na cidade do Porto. O Porto conta com grandes clubes desportivos, sendo os principais o Futebol Clube do Porto e o Boavista Futebol Clube. Existem ainda numerosos clubes de menor dimensão, mas com função social de grande relevo. Uma grande perda para a cidade foi o desaparecimento do Sport Comércio e Salgueiros (da zona de Paranhos) devido a problemas financeiros. O Estádio do Dragão, da autoria do Arq. Manuel Salgado, é a casa do Futebol Clube do Porto. O estádio já esteve diversas vezes em revistas internacionais de arquitectura, onde fora fortemente elogiado.[carece de fontes?]

A nível individual, a personalidade desportiva mais famosa natural da cidade Porto é a atleta Rosa Mota, vencedora da medalha de ouro da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul e de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

Na cidade organizam-se muitos eventos desportivos das mais variadas modalidades. De referir a Maratona do Porto em atletismo, as corridas históricas do Circuito da Boavista e as Red Bull Air Races. Ainda em desportos alternativos a cidade do Porto destaca-se por acolher várias provas internacionais dos mais variados desportos, como por exemplo hipismo. Neste desporto, em particular, há mesmo uma candidatura para uma qualificativa da taça do mundo de hipismo no Porto.[58]

Na Boavista situa-se o Circuito Urbano da Boavista que é realizado de dois em dois anos. O Circuito costuma contar com uma média de 115 mil espectadores, integrando várias categorias, mas a mais esperada é o WTCC, devido ao homem da casa Tiago Monteiro que já foi piloto de Fórmula 1. O Circuito Urbano támbem já recebeu a Fórmula 1 em 1958 e 1960, tendo como vencedores Jack Brabham (em 1960) pela Cooper-Climax e Stirling Moss (em 1958) pela Vanwall.

Vista do interior do Estádio do Dragão, o actual estádio do Futebol Clube do Porto.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Portal do Grande Porto

Referências

  1. Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 (ficheiro Excel zipado). Acedido a 28/11/2013.
  2. a b INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)", "Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento: separador "Q101_NORTE"). Acedido a 27/07/2013.
  3. a b Diário da República, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  4. GaWC Research Network (13 de Abril de 2010). The World According to GaWC 2008 (O Mundo Segundo a GaWC 2008) www.lboro.ac.uk. Visitado em 5 de Maio de 2010.
  5. Imigrantes Portugueses ao Brasil
  6. Restauração da cidade do Porto
  7. Apresentação da Universidade do Porto.
  8. Hospital de Santo António, no Porto, eleito, em 2014, como o melhor do país.
  9. http://noticias.up.pt/o-primeiro-consorcio-de-universidades-portuguesas-nasce-no-norte/.
  10. Frente Atlântica do Porto
  11. Estuário do Rio Douro - Porto e Vila Nova de Gaia
  12. a b c d e Roger, Collins. The Arab Conquest of Spain 710-797. [S.l.: s.n.], 1989. ISBN 0-631-19405-3
  13. a b April 29 711 AD - Moorish General Tariq ibn-Ziyad Lands at Gibraltar. Visitado em 19/05/2015.
  14. Tarique.
  15. Medieval Sourcebook: Ibn Abd-el-Hakem: The Islamic Conquest of Spain. Visitado em 19/05/2015.
  16. [pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa Conquista Muçulmana de Lisboa]. Visitado em 19/04/2015.
  17. História e Geografia de Braga. Visitado em 19/04/2015.
  18. Invasão muçulmana da península Ibérica. Visitado em 19/04/2015.
  19. Omíadas. Visitado em 19/04/2015.
  20. Os Omíadas. Visitado em 19/04/2015.
  21. A Expansão Árabe. Visitado em 19/04/2015.
  22. Invasão Muçulmana da Península Ibérica (19/04/2015).
  23. COELHO, José Júlio Gonçalves. Notre-Dame de Vendôme et les Armoiries de la Ville de Porto, Mémoire Historique et Archéologique. Vendôme 1907
  24. Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas Presidência da República Portuguesa. Visitado em 2014-10-22. "Resultado da busca de "Cidade do Porto"."
  25. Ministério dos Negócios Estrangeiros: Centro Histórico do Porto. Visitado em 6 de abril de 2015.
  26. Classificação Expresso das melhores cidades portuguesas para viver em 2007, Expresso
  27. Instituto de Meteorologia (1961-1990). Clima de Portugal Continental Instituto de Meteorologia > Área Educativa > Clima em Portugal. Visitado em 8 de Maio de 2010.
  28. HESS - Abstract - Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification www.hydrol-earth-syst-sci.net. Visitado em 16 de Agosto de 2009.
  29. Visit Portugal - Clima www.visitportugal.com. Visitado em 16 de Agosto de 2009.
  30. Turismo www.euromint.net. Visitado em 16 de Agosto de 2009.
  31. Normais Climatológicas do Porto (1971-2000) Instituto de Meteorologia, IP Portugal.
  32. Região Norte de Portugal, onde a Grande Área Metropolitana do Porto se insere
  33. Instituto Nacional de Estatística. População residente (N.º) por Local de residência, Sexo; Decenal (2011). Visitado em 1 de setembro de 2011.
  34. A Porto University document/study in PortuguesePDF (478 KB)
  35. Os Ingleses e o Porto
  36. E agora Porto?
  37. São João
  38. O Hotel da Música, no Porto, está preparado para receber turismo judaico, sob a coordenação do rabino Daniel Litvak, cuja supervisão é reconhecida pelo Grão Rabinato de Israel e por grandes entidades de cashrut a nível mundial.
  39. Herança Judaica no Porto
  40. Comunidade Judaica - Porto
  41. Hermínio Loureiro promete "novo ciclo" na Área Metropolitana do Porto Público (29 de outubro de 2013).
  42. Geminações de Cidades e Vilas (em portuguese) Associação Nacional de Municípios Portugueses. Visitado em 2015-02-13.
  43. A defesa do Norte Expresso (27 de fevereiro de 2012).
  44. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi distinguido, pelo ACI-Airports Council International, como o terceiro melhor aeroporto europeu
  45. Norte exporta mais do que importa Jornal de Notícias (22 de março de 2012).
  46. Distinção - Porto eleito melhor destino europeu para 2014. Notícias ao Minuto noticiasaominuto.com (13 de fevereiro de 2014). Visitado em 13 de fevereiro de 2014.
  47. Edifício da Alfândega do Porto considerado o “melhor centro de conferências” da Europa
  48. Edição europeia do Wall Street Journal (2014) - cidade do Porto
  49. Jornal britânico "The Guardian" (2015) - cidade do Porto
  50. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi distinguido, pelo ACI-Airports Council International, como o terceiro melhor aeroporto europeu
  51. ANA: O aeroporto. Visitado em 6 de abril de 2015.
  52. Diário de NotíciasPorto de Leixões entre os 125 maiores do mundo (27 de agosto de 2013). Visitado em 6 de abril de 2015.
  53. STCPOrigem. Visitado em 6 de abril de 2015.
  54. Metro do PortoMetro em Números. Visitado em 6 de abril de 2015.
  55. Auto-Estradas Douro: A32 ABRE À CIRCULAÇÃO. Visitado em 6 de abril de 2015.
  56. a b c d Manuel de Azeredo (Junho de 1998). Universidade do PortoAs Pontes do Porto. Visitado em 6 de abril de 2015.
  57. Gastronomia da Região de Entre Douro e Minho, onde a identidade da gastronomia portuense se insere
  58. CSI Porto 'tenta' Taça do Mundo

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