República Dominicana

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República Dominicana
Bandeira da República Dominicana
Brasão de armas da República Dominicana
Bandeira Brasão de Armas
Lema: "Dios, Patria, Libertad"
("Deus, Pátria, Liberdade")
Hino nacional: Himno Nacional ("Hino Nacional")
Gentílico: dominicano(a)[1]

Localização  República Dominicana

Capital Santo Domingo
18° 30' N 69° 59' O
Cidade mais populosa Santo Domingo
Língua oficial Espanhol
Governo Unitário[2] presidencialista[3] e república democrática[4] ou democracia representativa[4]
 - Presidente Danilo Medina
 - Vice-presidente Margarita Cedeño de Fernández
Independência da Espanha e do Haiti 
 - Independência da Espanha 1821 
 - Invasão haitiana 1822 
 - Independência do Haiti 1844 
 - Reconquista espanhola 1861 
 - Restauração da independência 1865 
Área  
 - Total 48.442 km² (127.º)
 - Água (%) 0,7
 Fronteira Haiti (W); fronteira marítima com Porto Rico (Estados Unidos, E), e Turks e Caicos (RUN, NW)
População  
 - Censo 2010 9 378 818[5] hab. 
 - Densidade 183 hab./km² (43.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2012
 - Total US$ 98,7 bilhões*[6]  
 - Per capita US$ 9 646[6]  
PIB (nominal) Estimativa de 2012
 - Total US$ 59 bilhões*[6]  
 - Per capita US$ 5 763[6]  
IDH (2013) 0,700 (102.º) – elevado[7]
Gini (2010) 47,2[8]
Moeda Peso dominicano (DOP)
Fuso horário (UTC-4)
 - Verão (DST) (UTC-4)
Clima Tropical
Org. internacionais ONU, OMC, OEA, AEC, OECO, SICA CARICOM, CAFTA-DR, Petrocaribe, Grupo do Rio, União Latina, Conferência Ibero-Americana
Cód. ISO DOM
Cód. Internet .do
Cód. telef. +1 809 e +1 829
Website governamental http://www.presidencia
.gov.do/

Mapa  República Dominicana

¹"Quisqueya" é uma palavra indígena nativa para se referir à ilha de Hispaniola, dividida entre República Dominicana e Haiti.[9]

República Dominicana[nota 1] (pronunciado em português europeu[ʁɛˈpublikɐ duminiˈkɐnɐ]; pronunciado em português brasileiro[ʁɛˈpublikɐ dominiˈkɐnɐ]; pronunciado em castelhano[reˈpuβlika ðominiˈkana]) é uma nação na ilha de Hispaniola, parte do arquipélago das Grandes Antilhas na região do Caribe. A parte ocidental da ilha é ocupada pela nação do Haiti,[10] [11] fazendo da ilha uma das duas no Caribe, juntamente com Saint Martin, que é compartilhada por dois países. Tanto por área quanto por população, a República Dominicana é o segundo maior país do Caribe (depois de Cuba), com 48 445 quilômetros quadrados e uma população estimada em 10 milhões de pessoas de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital, Santo Domingo.[4] [12]

Os povos taínos habitam o que é hoje a República Dominicana desde o século VII. Cristóvão Colombo desembarcou na ilha em 1492 e formou no local o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade Santo Domingo, a capital do país e a primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo. Depois de três séculos de domínio espanhol, com interferências de franceses e haitianos, o país tornou-se independente em 1821. O governante José Núñez de Cáceres pretendia que o país fosse parte da nação da Grã-Colômbia, mas ele foi rapidamente removido pelo Haiti do governo e por revoltas de escravos "dominicanos". Após a vitória na Guerra de Independência Dominicana em 1844, os dominicanos experimentaram um conflito interno ao longo dos próximos 72 anos e também um breve retorno ao domínio espanhol. A ocupação pelos Estados Unidos entre 1916-1924 e um período de seis anos calmo e próspero subsequente sob o governo Horacio Vásquez Lajara, foram seguidos pela ditadura de Rafael Leónidas Trujillo Molina, que durou até 1961. A guerra civil de 1965, a última, foi encerrada no país por uma intervenção liderada pelos Estados Unidos e foi seguida pelo governo autoritário de Joaquín Balaguer (1966-1978). Desde então, a República Dominicana se moveu em direção à democracia representativa[2] e tem sido liderada por Leonel Fernández pela maior parte do tempo desde 1996. Danilo Medina, o atual presidente da República Dominicana, sucedeu Fernández em 2012, ganhando 51% do votos do eleitorado sobre seu oponente, o ex-presidente Hipólito Mejía.[13]

O país tem a nona maior economia da América Latina e a segunda maior economia na região do Caribe e da América Central.[14] [15] Apesar de ser muito conhecido pela agricultura e mineração, a economia local está agora dominada pelos serviços.[2] O progresso econômico do país é exemplificado pelo seu avançado sistema de telecomunicações e infraestrutura de transporte.[16] No entanto, o desemprego, a corrupção do governo, o serviço de energia elétrica instável e a desigualdade social permanecem como alguns dos grandes problemas dominicanos. A migração internacional afeta muito a República Dominicana, uma vez que recebe e envia grandes fluxos de migrantes. A imigração de haitianos e a integração dos dominicanos de ascendência haitiana são questões importantes, além disso existe uma grande diáspora dominicana, principalmente nos Estados Unidos.[17] Eles contribuem para o desenvolvimento nacional ao enviarem bilhões de dólares para suas famílias.[2]

A República Dominicana é o destino mais visitado de todo o Caribe. Os campos de golfe durante todo o ano estão entre as principais atrações da ilha.[16] Como um dos países mais geograficamente diversificados da região, a nação dominicana possui o mais alto pico caribenho, o Pico Duarte, bem como o maior lago e a menor elevação da região, o Lago Enriquillo.[18] A ilha tem uma temperatura média de 26 °C e grande diversidade biológica.[16] O país também abriga a primeira catedral, castelo, convento e fortaleza de todo o continente americano, localizado na Zona Colonial de Santo Domingo, uma área declarada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. A música e o esporte são de grande importância na cultura local, sendo merengue e bachata a dança e a música nacional, respectivamente, e o basebol o esporte favorito.[19] [20]

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos e colonização europeia[editar | editar código-fonte]

Os cinco cacicados que ocupavam a ilha de São Domingos:
  Marién;
  Maguá;
  Maguana;
  Jaragua;
  Higüey.
Chegada de Cristóvão Colombo ao cacicado de Marién.

Antes da chegada da expedição espanhola comandada por Cristóvão Colombo em 5 de dezembro de 1492, a ilha de São Domingos encontrava-se povoada por indígenas, organizada e dividida sob o comando de cinco caciques. Cada território governado por um cacique era chamado de Quisqueya (cacicado) pelos índios arauaques (ou taínos) e caraíbas.[9] Um dos traços desta divisão era a tributação, em termos de alimentos, cultivados ou criados.

Os indígenas, ao verem os europeus, acreditam que são figuras com poderes sobrenaturais, tratando-os com honra e veneração. Esta era uma sociedade totalmente diferente das sociedades europeias. Guacanagarix, o cacique de Marién, hospedou Colombo e os seus homens, tratando-os de forma cortês e concedendo-lhes os seus desejos.

Uma vez que se fundou a colônia, uma série de primazias tomaram lugar em Hispaniola (ou Espanhola) como lhe chamaram os espanhóis. Sucederam-se a fundação da primeira igreja, a primeira universidade, o primeiro hospital, o primeiro engenho açucareiro e, como era de se esperar, os primeiros abusos e os primeiros descumprimentos de tratados com os nativos.

Durante o século XVI, Hispaniola deteve uma boa posição econômica e social, porém desde o fim deste século e a partir da conquista de "Terra Firme" (as grandes massas territoriais da América do Norte e América do Sul), a ilha foi caindo no esquecimento e relegada a um segundo plano, entrando cada vez mais na pobreza. Também influiu em sua situação o ataque de corsários ingleses que destruíram grande parte das cidades e populações estabelecidas nesse momento.

Independência[editar | editar código-fonte]

Após a declaração de independência do Haiti, em 1804, vários governantes haitianos trataram de unificar a ilha, o que fizeram no ano de 1822, apenas semanas depois de a República Dominicana adquirir a independência da Espanha. A este breve período de autonomia chamou-se "Independência Efémera".

No ano de 1844, se inicia a gestão independentista, preconizada por Juan Pablo Duarte, um jovem de alta posição social que havia estudado na França e com ideais nacionalistas; e dirigida por Francisco del Rosário Sánchez e Pedro Santana. A independência aconteceu em 27 de fevereiro daquele ano.

A partir desta altura, e com a falta de uma liderança sólida por parte dos seus dirigentes, inicia-se uma era em que era dominada por latifundiários que tinham poder econômico, tornando-se em governo por breves períodos. Nesta altura, grupos internos que não se sentiam contentes com a autonomia procuraram anexar-se novamente a Espanha, feito que alcançaram em 1861.

Em 1865, recupera a independência, passando novamente por uma etapa com falta de liderança e mudanças contínuas de governante. Esta situação durou até que Ulises Heureaux, conhecido como Lilís, instalou uma ditadura que durou 12 anos (1887–1899) terminando com o seu assassinato.

Século XX[editar | editar código-fonte]

No princípio do século XX, a instabilidade política e econômica, e o atraso nos pagamentos dos empréstimos realizados durante o século XIX fizeram com que ocorresse a denominada "Primeira Invasão Norte-Americana", que se estendeu desde 1916 até 1924. Durante o período entre 1924 a 1930, a economia dominicana viveu um período denominado por "Danza de los Millones" (Dança dos Milhões), devido ao aumento dos preços internacionais da cana-de-açúcar.

Rafael Leónidas Trujillo, presidente da República Dominicana de 1930 até 1961

A partir de 1930 até 1961, o país esteve sob a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo. O período em que este ditador esteve no poder foi a época mais obscura da história dominicana, com perseguições e assassinatos de opositores. Em 1959, após a eliminação da manifestação de esquerda do "Movimiento Revolucionario 14 de Junio" (Movimento Revolucionário 14 de Junho), e com o assassinato das Irmãs Mirabal, o regime começou a decair rapidamente até que Trujillo foi assassinado em 1961.

Logo depois de sua morte, o país passou por vários governos entre os quais o do professor Juan Bosch, que foi derrubado após 7 meses, um triunvirato constituído por Emílio dos Santos, Ramón Tapia e o engenheiro Manuel Tavares e uma intervenção armada de vários países incluindo Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Costa Rica, Nicarágua e Honduras em 1965.[21] Em 1966, Joaquín Balaguer subiu ao poder e se manteve nele durante um período de 12 anos, em um governo semiditatorial no qual fez uso de fraudes eleitorais e repressões contra seus opositores políticos.[nota 2]

Durante as eleições no ano 1978, foi eleito Antonio Guzmán Fernández, do opositor Partido Revolucionário Dominicano (PRD). Foi o primeiro governo eleito pelo voto popular desde 1924. Seu mandato se caracterizou por ser um dos mais liberais que tinha tido a República Dominicana em décadas. Termina quando Guzmán se suicidou em 1982, sendo sucedido pelo vice-presidente, Jacobo Majluta, que governou por 43 dias.

Em 1982, ganharam, as eleições, Salvador Jorge Branco, do então partido governante, o Partido Revolucionário Dominicano. Em 1986, retomou, o poder, Joaquín Balaguer aos 80 anos.[nota 3]

Em 1990, é vencedor em eleições rodeadas por denúncias de fraudes por parte do Juan Bosch, do Partido da Libertação Dominicana. Em 1994, Joaquín Balaguer resulta novamente vencedor nas eleições, mas, sob alegações por escrito de fraude e de impedimentos para votar de militantes opositores, vê reduzido o seu período presidencial a dois anos, acordando efectuar eleições em 1996.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Mapa topográfico da ilha de São Domingos, ocupada pelo Haiti (ocidente) e a República Dominicana (oriente).

A região central República Dominicana é montanhosa e coberta por florestas, e uma planície estende-se na região leste.

Possui três cadeias montanhosas principais:

  • Montanhas Centrais, que começam no Haiti e percorrem a parte central da ilha, terminando no sul; é nesta cordilheira que se situa o pico mais alto das Antilhas, o Pico Duarte, a 3 175 m acima do nível do mar;
  • Montanhas Setentrionais, que correm paralelas às Montanhas Centrais e que separam o vale de Cibao das planícies costeiras atlânticas; o ponto mais elevado nesta cordilheira é o Pico Diego de Ocampo;
  • Montanhas Orientais, que são a mais baixa e mais curta das três cadeias montanhosas, situadas na parte leste do país.

Existem também a serra Bahoruco e a serra Neyba, no sudoeste da ilha. A República Dominicana é um país de muitos rios, entre os quais estão os rios navegáveis Soco, Higuamo, Romana, Yaque del Norte, Yaque del Sur, Yuna, Yuma e Bajabonico. Na região sudoeste, onde se localiza o lago Enriquillo, a 30 metros abaixo do nível do mar. Nele se encontra a Ilha Cabritos, onde encontra-se uma das maiores reservas mundiais de crocodilo-americano.

O clima é tropical úmido. A temperatura média anual oscila entre 18 °C e 27 °C.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Aproximadamente a metade dos dominicanos vivem em áreas rurais, e muitos deles são donos de pequenas propriedades.Sua língua é um dialeto espanhol descrito como mocha'o. Existe a tendência para a simplificação de certos grupos de consoantes. Os povos pré-colombianos da República Dominicana são índios taínos. Existe uma minoria de pessoas de origem haitiana.[22]

Segundo o censo de julho de 2000, a taxa de fertilidade era de três filhos por mulher e a taxa de mortalidade infantil era de 35,93 mortes para cada 1000 nascimentos vivos.

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Composição étnica da República Dominicana
Etnia % aprox.
Negros
  
70%
Mulatos
  
24%
Brancos
  
5%
Outros
  
1%

A composição étnica da população é formada por:[23] multirraciais (25%); brancos (5%) e negros (70%).

De acordo com estudos do genoma e DNA a maioria dos dominicanos são de 70–85% africano, eurasiano 0,08–15% e 9,4–15% indígena[24] [25]

Os haitianos são o maior grupo minoritário do país, perfazendo aproxidamente 6% da população, de acordo com o Human Rights Watch. Muitos deles são imigrantes ilegais, outros são nascidos na República Dominicana e, alguns, são imigrantes legais.

Milhares de japoneses pobres imigraram para a República Dominicana durante a década de 1950, no pós-guerra, atraídos por uma propaganda oficial que lhes oferecia terras grátis para trabalhar.

Religiões[editar | editar código-fonte]

A República Dominicana permite a liberdade religiosa, através de sua constituição, garantindo também a tolerância à todas as religiões. Apesar disto, a Igreja Católica Romana é tida como a religião do Estado, sendo professada por 68,9% da população. Os católicos romanos são seguidos pelos protestantes (18,2%), pessoas sem religião (10,6%) e outras religiões (2,3%), esta última incluindo muçulmanos, judeus, Religiões afro-caribenhas (Palo, Vodum, Santeria, etc) entre outras. O proselitismo recente no país trouxe outras religiões e denominações religiosas, como os espíritas: (2,2%), [119] A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (1,1%), [120] budistas (0,1%), Bahá'ís (0,1%) [119] e religiões tradicionais chinesas (0,1%). A nação tem dois santos padroeiros: Nuestra Señora de la Altagracía e Nuestra Señora de las Mercedes.

A Igreja Católica começou a perder popularidade no final do século XIX. Isso ocorreu devido à falta de financiamento, dos sacerdotes, e dos programas de apoio. Durante o mesmo tempo, o movimento evangélico protestante começou a ganhar apoio. Tensões religiosas entre católicos e protestantes no país são raras.

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

A República Dominicana é uma democracia representativa, cujos poderes são divididos em executivo, legislativo e judiciário.

O presidente nomeia o Gabinete, executa as leis provenientes do poder legislativo e é o comandante-em-chefe das Forças Armadas. O presidente e o vice-presidente postulam juntos a candidatura e são eleitos por um período de quatro anos, por voto direto.

O Congresso Nacional da República Dominicana (poder legislativo) é formado por duas câmaras, o Senado, composto por 32 senadores, e a Câmara dos Deputados, composta por 178 deputados.

O presidente é eleito por um período de quatro anos, em anos divisíveis por quatro. As eleições congressuais e municipais são a cada quatro anos e efetuadas em anos pares não divisíveis por quatro.

Ex-presidente Leonel Antonio Fernández Reyna.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

A República Dominicana divide com o Haiti a ilha Hispaniola, no Caribe. Está dividida em 31 províncias e um Distrito Nacional. Cada província está subdividida em dois ou mais municípios. Os municípios são compostos, por sua vez, por cidades, vilas e povoados e seções.

O país se divide em três regiões maiores: Norte ou Cibao, sudoeste e sudeste. Estas, se subdividem, com aproximadamente quatro províncias cada região.

Mapa das províncias da República Dominicana, enumeradas de acordo com a tabela.
Províncias da República Dominicana
# Província Capital Área[26] População[27]
1 Azua Azua de Compostela 2 531,77 km² 208 857
2 Bahoruco Neyba 1 282,23 km² 91 480
3 Barahona Santa Cruz de Barahona 1 739,38 km² 179 239
4 Dajabón Ciudad de Dajabón 1 020,73 km² 62 046
5 Duarte San Francisco de Macorís 1 605,35 km² 283 805
6 Elías Piña Comendador 1 426,20 km² 63 879
7 El Seibo Santa Cruz del Seibo 1 786,60 km² 89 261
8 Espaillat Moca 838,62 km² 225 091
9 Hato Mayor Hato Mayor del Rey 1 329,28 km² 87 631
10 Independencia Jimaní 2 006,44 km² 50 833
11 La Altagracia Salvaleón de Higüey 3 010,34 km² 182 020
12 La Romana La Romana 653,95 km² 219 812
13 La Vega Concepción de la Vega 2 287,24 km² 385 101
14 María Trinidad Sánchez Nagua 1 271,71 km² 135 727
15 Monseñor Nouel Bonao 992,39 km² 167 618
16 Monte Cristi San Fernando de Montecristi 1 924,35 km² 111 014
17 Monte Plata Monte Plata 2 782,14 km² 180 376
18 Pedernales Pedernales 2 074,53 km² 21 207
19 Peravia Baní 1 329,28 km² 169 865
20 Puerto Plata San Felipe de Puerto Plata 1 856,90 km² 312 706
21 Hermanas Mirabal Salcedo 440,43 km² 96 356
22 Samaná Santa Bárbara de Samaná 853,74 km² 91 875
23 Sánchez Ramírez Cotuí 1 196,13 km² 151 179
24 San Cristóbal San Cristóbal 1 265,77 km² 532 880
25 San José de Ocoa San José de Ocoa 855,40 km² 62 368
26 San Juan San Juan de la Maguana 3 569,39 km² 241 105
27 San Pedro de Macorís San Pedro de Macorís 1 582,46 km² 301 744
28 Santiago Santiago de los Caballeros 2 836,51 km² 908 250
29 Santiago Rodríguez San Ignacio de Sabaneta 1 111,14 km² 59 629
30 Santo Domingo Santo Domingo Este 1 296 km² 1 817 754
31 Valverde Mao 823,38 km² 158 293
DN Distrito Nacional Santo Domingo 140,1 km² 913 540

Economia[editar | editar código-fonte]

Vista de Santo Domingo, a capital do país

A economia caracteriza-se por estar em vias de desenvolvimento, com uma receita financeira média, dependendo principalmente da agricultura, comércio, serviços e, principalmente, turismo. Ainda que o setor dos serviços tenha superado a agricultura como principal criador de emprego (devido, sobretudo, ao crescimento da indústria do turismo e às Zonas Francas), a agricultura mantém-se como o sector mais importante a nível do consumo doméstico, estando em segundo lugar (depois da extracção mineira) em termos de exportação.

O turismo gera receitas de mais de um bilhão de dólares dos Estados Unidos (1 bilhão, em português brasileiro[Nota 1] ) por ano. As remessas de dominicanos que vivem nos Estados Unidos estimam-se em 1,5 mil milhões (1,5 bilhões, em português brasileiro) por ano.

Uma equipe de consultores em turismo, com origem em Portugal, desenvolveu a revisão estratégica do planeamento do território turístico dominicano, entre 1995 e 1997, num financiamento do Governo português junto do Banco Interamericano de Desenvolvimento.[28]

Praia em Punta Cana

Cultura[editar | editar código-fonte]

Carnaval na República Dominicana.

A ilha de Hispaniola, que inclui atualmente a República Dominicana, foi a primeira do Novo Mundo a ser colonizada pelos espanhóis. A cultura da República Dominicana tem, contudo, além das raízes europeias, as africanas e americanas, mas muitos dominicanos preferem considerar-se culturalmente europeus.

Existem diferenças em termos de classe social e educação, que os separam em grupos diversos, e a diferença entre os ricos e os pobres é grande. Porém, alguns dos traços partilhados por todos os grupos sociais são a forma particular de estabelecer relações sociais, o catolicismo com fortes tradições populares e a música popular.

O estilo musical do país é o merengue, ainda que semelhante ao som cubano e haitiano. A bachata é também uma invenção dominicana e que se tornou popular além das fronteiras.[29]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Feriados
Data Nome em português Nome local Observações
1 de janeiro Ano Novo Año Nuevo
6 de janeiro Epifania Epifanía de Jesucristo. Santos Reyes Magos feriado católico
21 de janeiro Dia de Nossa Senhora de Altagracia Día de La Señora de la Altagracia feriado católico
26 de janeiro Dia do Pai da Pátria (Juan Pablo Duarte) Día del Padre de la Patria (Juan Pablo Duarte)
27 de fevereiro Dia da Independência Día de la Independencia Nacional feriado nacional
1 de maio Dia do Trabalho
16 de agosto Dia da Restauração Día de la Restauración feriado nacional
24 de setembro Dia da Padroeira (Nossa Senhora das Mercês) Día de La Señora de la Mercedes feriado católico
6 de novembro Dia da Constituição Día de la Constitución feriado nacional
25 de dezembro Natal Día de Navidad feriado católico

Notas

  1. A forma curta hipotética do nome do país é São Domingos (Santo Domingo, em castelhano), cujo gentílico adjetiva a república.
  2. Turner Publishing, Inc. — Nosso Tempo, volume II, pgs. 490-491. Editora Klick. São Paulo (1995): Em 1966, após cinco anos de golpes de estado, guerra civil e apresença de tropas norte-americanas, a República Dominicana realizou sua segunda eleição geral desde o assassinato de Rafael Trujillo Molina.
  3. Turner Publishing, Inc. — Nosso Tempo, volume II, pgs. 490-491. Editora Klick. São Paulo (1995):Joaquín Balaguer, ex-presidente nomeado por Trujillo em 1960, reelegeu-se por quatro vezes entre 1978 e 1990.
  1. Ver Escalas curta e longa

Referências

  1. Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos da República Dominicana
  2. a b c d CIA – The World Factbook – Dominican Republic Central Intelligence Agency (CIA). Visitado em 4 de junho de 2007.
  3. El presidencialismo seguiría campante (18-10-2008). Visitado em 23 de enero de 2012.
  4. a b c Embassy of the Dominican Republic, in the United States. Visitado em 27 de fevereiro de 2009.
  5. Oficina Nacional de Estadística (ONE) :: ONE dio a conocer los resultados preliminares del IX Censo Nacional de Población y Vivienda 2010 ONE. Visitado em March 26, 2013.
  6. a b c d Dominican Republic Fundo Monetário Internacional (FMI). Visitado em 18 de abril de 2013.
  7. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): Human Development Report 2014 (em inglês) (24 de julho de 2014). Visitado em 2 de agosto de 2014.
  8. Gini Index Banco Mundial. Visitado em 2 de março de 2011.
  9. a b Origem do nome Quisqueya
  10. Hispaniola Article Britannica.com. Visitado em 4 de janeiro de 2014.
  11. Dominican Republic 2014. Visitado em 24 de abril de 2014.
  12. Estimaciones y Proyecciones de la Población Dominicana por Regiones, Provincias, Municipios y Distritos Municipales, 2008. Visitado em 25 de dezembro de 2008. Context: Arquivado em agosto 8, 2011 no Wayback Machine
  13. Fox, Ben and Lopez, Ezequiel Abiu (20 de maio de 2012). Dominican Republic Elections: Ex-President Hipolito Mejia Challenges Danilo Medina Huffington Post.
  14. CIA – The World Factbook – Rank Order – GDP (purchasing power parity). Visitado em 27 de fevereiro de 2009.
  15. The US State Department calls it the largest [1]; however, GDP figures from the CIA's The World Factbook indicate that the Dominican Republic is second in PPP GDP, third in nominal terms.
  16. a b c Consulate-General of the Dominican Republic Bangkok Thailand. Visitado em 27 de fevereiro de 2009.
  17. United States – Selected Population Profile in the United States (Dominican (Dominican Republic)) 2008 American Community Survey 1-Year Estimates U.S. Census Bureau. Visitado em January 10, 2010.
  18. Baker, Christopher P.. Dominican Republic. [S.l.]: National Geographic Books, 2008. p. 190. ISBN 978-1-4262-0232-2
  19. Colonial City of Santo Domingo – UNESCO World Heritage Centre. Whc.unesco.org. Retrieved on 2014-04-02.
  20. UNESCO around the World | República Dominicana. Unesco.org (1957-11-14). Retrieved on 2014-04-02.
  21. Guia do Estudante. Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/saiba-mais-invasao-brasileira-soldados-republica-dominicana-755781.shtml. Acesso em 5 de junho de 2014.
  22. Exporting the Facade
  23. Central Intelligence Agency — "People and Society — Ethnic groups"
  24. [2]
  25. [3]
  26. Oficina Nacional de Estadística. República Dominicana en Cifras 2006 (PDF) (em español). Visitado em 27-01-2008.
  27. Oficina Nacional de Estadística. VIII Censo 2002 Poplación y Vivienda (PDF) (em español). Visitado em 27-01-2008.
  28. Mangorrinha, Jorge (2007), in Jornal Arquitectos, 227, Abril-Junho, pg. 34, 35
  29. Revista do Observatório da Imigração, nº 7 — "Música e Migração", pg. 226. Portugal (2010)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre República Dominicana

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bandeira da República Dominicana República Dominicana
Bandeira • Brasão • Hino • Cultura • Demografia • Economia • Geografia • História • Portal • Política • Subdivisões • Turismo • Imagens