Rio Branco

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Município de Rio Branco
""Cidade Verde"
"Capital da Amazônia ocidental""
Acima à esquerda, o pórtico do Parque da Maternidade; acima a direita, o Novo Mercado Velho de Rio Branco, as margens do Rio Acre; na centro-esquerda a Ponte JK; na centro-direita a passarela Joaquim Macedo; abaixo tomada aérea do 1º distrito.

Acima à esquerda, o pórtico do Parque da Maternidade; acima a direita, o Novo Mercado Velho de Rio Branco, as margens do Rio Acre; na centro-esquerda a Ponte JK; na centro-direita a passarela Joaquim Macedo; abaixo tomada aérea do 1º distrito.
Bandeira de Rio Branco
Brasão de Rio Branco
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 28/12
Fundação 28 de dezembro de 1882 (132 anos)
Gentílico rio-branquense
Lema viridi noster "o verde é nosso"≤≥
Prefeito(a) Marcus Alexandre (PT)
(2013–2016)
Localização
Localização de Rio Branco
Localização de Rio Branco no Acre
Rio Branco está localizado em: Brasil
Rio Branco
Localização de Rio Branco no Brasil
09° 59' 30" S 67° 48' 36" O09° 59' 30" S 67° 48' 36" O
Unidade federativa  Acre
Mesorregião Vale do Acre IBGE/2008[1]
Microrregião Rio Branco IBGE/2008[1]
Municípios limítrofes Bujari, Capixaba, Porto Acre, Senador Guiomard, Sena Madureira e Xapuri.
Distância até a capital 3 123 km[2]
Características geográficas
Área 9 222,58 km² [3]
População 370 550 hab. (AC: 1º) –  IBGE/2015[4]
Densidade 40,18 hab./km²
Altitude 153 m
Clima equatorial Am
Fuso horário UTC-5
Indicadores
IDH-M 0,727 alto PNUD/2010[5]
PIB R$ 4 946 632,000 bil IBGE/2012[6]
PIB per capita R$ 14 200,01 IBGE/2008[6]
Página oficial
Prefeitura www.riobranco.ac.gov.br
Câmara www.riobranco.ac.leg.br

Rio Branco é um município brasileiro, capital do estado do Acre, na Região Norte do país. Distante 3 123 quilômetros de Brasília, capital federal,[2] localiza-se às margens do Rio Acre, no Vale do Acre e na microrregião homônima.

Sua população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 370 550 habitantes, fazendo de Rio Branco a sexta cidade mais populosa da Região Norte do Brasil. Sua área territorial é de 9 222,58 km², sendo o quinto município do estado em tamanho territorial.[3] De toda essa área, 50,70 km² estão em perímetro urbano, o que classifica Rio Branco como sendo a 62ª maior do país.[7]

O povoamento da região de Rio Branco se deu no início do século XIX, com a chegada de nordestinos. O desenvolvimento do município ocorreu durante um grande período dado pelo Ciclo da Borracha.[8] Nesta época ocorreu ainda uma miscigenação da população, com traços do branco nordestino com índios Kulinaã, sendo que houve também influência de povos vindos de outras regiões do mundo, como turcos, portugueses, libaneses e outros.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

José Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco.

A capital ganhou este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, que tornou-se amplamente conhecido pelo seu título nobiliárquico: Barão do Rio Branco.[9] Antes estabalecida no Seringal Volta do Empreza, a prefeitura teve sua sede transferida em 1909 para onde se localizava o Seringal Empreza.[9] Em 1912 a Vila Pennápolis, que se chamava assim em homenagem ao então Presidente do Brasil, Afonso Pena teve seu nome alterado para Rio Branco, em homenagem ao diplomata que anexara o Acre ao Brasil.[9]

O Barão do Rio Branco nasceu em 20 de Abril de 1845 no Rio de Janeiro. Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Assumiu o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Além de diplomata, foi geógrafo e historiador. Junto com Assis Brasil e José Plácido de Castro, teve papel de destaque na Questão do Acre, que culminou com a assinatura do Tratado de Petrópolis, entre Brasil e Bolívia, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais.

História[editar | editar código-fonte]

A capital do estado do Acre (o nome Acre origina-se de Aquiri, transcrita pelos exploradores desta região da palavra Uwakuru do dialeto dos índios Ipurinã), surgiu a partir do seringal fundado em 28 de dezembro de 1882, pelo cearense Neutel Maia.

Segundo a tradição, em fins de 1882, numa pronunciada volta do rio Acre, uma frondosa gameleira chamou a atenção de exploradores que subiam o rio e levou-os a abrir um seringal ali mesmo. Tratava-se do seringalista Neutel Maia, que, com sua família e trabalhadores, chegava à região do Acre.

Maia fundou o seu primeiro seringal, Seringal Volta da Empresa, à margem direita do rio Acre, ao longo da grande curva do rio, onde ainda hoje está a gameleira - no local em que hoje se encontra o Segundo Distrito. Ali foi iniciada a construção de barracões, em terras antes ocupadas pelas tribos indígenas Aquiris, Canamaris e Maneteris.

Em seguida, Maia abriu um outro seringal, na margem esquerda do rio Acre - onde atualmente está instalado o Palácio do Governo do Acre - com o nome de Seringal Empresa.

Anos depois, a mesma gameleira seria testemunha dos combates travados na Volta da Empresa, entre revolucionários acreanos e tropas bolivianas, durante o crítico período da Revolução Acreana, que tornou o Acre parte do Brasil, no início deste século.

Terminada a Revolução Acreana, após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, e a anexação definitiva do Acre - agora Território Federal do Acre - ao Brasil, Rio Branco foi elevada à categoria de vila, tornando-se sede do departamento do Alto Acre.

Cunha Matos, a mando do governo federal, chegou ao Acre em 18 de agosto de 1904, para governar, como prefeito, o departamento do Alto Acre, cargo que exerceu até 1905. No dia 19 de agosto de 1904, Cunha Matos decidiu estabelecer a sede provisória de sua prefeitura no povoado criado em torno do seringal Volta da Empresa, onde hoje está o Segundo Distrito da capital, à margem direita do rio Acre. A povoação passou a ser chamar-se Vila Rio Branco no dia 22 de agosto de 1904.

A "Villa Rio Branco" afirmou-se como o principal centro urbano de todo o vale do Acre, o mais rico e produtivo do território.

Em 13 de junho de 1909, o então prefeito do Departamento do Alto Acre, coronel Gabino Besouro, mudou a sede da prefeitura para a margem esquerda do rio Acre, onde hoje funcionam os principais órgãos públicos como o Palácio do Governo, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Palácio das Secretarias, nas terras do Seringal Empresa, recebendo o nome de Penápolis (em homenagem ao então Presidente Afonso Pena) , onde a terra era mais alta, não sujeita às alagações do rio Acre. Foi uma instalação definitiva.

Em 1910, o prefeito Leônidas Benício de Melo, assinou uma Resolução criando o município de Empresa, juntando a Vila Rio Branco (no Seringal Volta da Empresa, do lado direito do rio Acre) e a localidade de Penápolis (Seringal Empresa, do lado esquerdo do rio Acre).

Em fevereiro de 1911, o prefeito Deocleciano Coelho de Sousa, adotou novamente o nome de município de Penápolis. De forma definitiva, em 1912, os dois lados da cidade passam a se chamar "Rio Branco", em homenagem ao Barão de Rio Branco, chanceler brasileiro cuja ação diplomática resultou no Tratado de Petrópolis. Em 1920 o município de Rio Branco passa a ser a capital do então Território do Acre - depois Estado do Acre.

Memorial dos Autonomistas.

Durante todos esses acontecimentos, a rua surgida em torno da Gameleira, na margem direita do rio Acre, era o centro da vida comercial e urbana dessa parte da Amazônia. Ali se situavam os bares, cafés e cassinos que movimentavam a vida noturna da cidade; ali se encontravam os principais representantes comerciais das casas aviadoras nacionais e estrangeiras que movimentavam milhares de contos de réis naquela época de riqueza e fausto. Ali moravam as principais famílias da elite urbana composta por profissionais liberais e pelo funcionalismo público.

Embora a administração política do Território tivesse sido transferida para a margem esquerda do rio Acre, cujas terras eram mais altas e não inundáveis, as ruas do centro da cidade - ruas Cunha Matos, 17 de novembro e 24 de janeiro - permaneceriam como a principal zona comercial, sendo paulatinamente dominadas pelos imigrantes sírio-libaneses, a ponto de, em meados da década de 1930, a área ser também conhecida como "Bairro Beirute".

Porém, a partir da década de 1950, teve início um pronunciado processo de decadência econômica da histórica margem direita de Rio Branco, que passou a ser chamada Segundo Distrito. Isso resultou da transferência de boa parte de suas principais casas comerciais para o Primeiro Distrito da cidade, na margem esquerda do rio, onde já estavam instaladas as principais repartições públicas e as residências das mais importantes famílias do território.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Rio Acre, o rio que corta a cidade .

Rio Branco se localiza a 9°58'29" sul e a 67°48'36" oeste, numa altitude de 153 metros acima do nível do mar. A cidade é cortada pelo rio Acre, que divide a cidade em duas partes denominadas Primeiro e Segundo Distritos. Atualmente, o rio é atravessado por seis passarelas - a mais nova é a Passarela Joaquim Macedo.

O município localiza-se na microrregião de Rio Branco, mesorregião do Vale do Acre. Limita-se ao norte com os municípios de Bujari e Porto Acre e com o Amazonas, ao sul com os municípios de Xapuri e Capixaba, a leste com o município de Senador Guiomard e a oeste com o município de Sena Madureira.

Relevo[editar | editar código-fonte]

Rio Branco situa-se em ambas as margens do Rio Acre, sua topografia à direita (na região hoje denominada pelo Segundo Distrito) formada por imensa planície de aluvião, enquanto que o solo na margem esquerda (onde fica o centro da cidade), caracteriza-se por sucessão de aclives suaves.

Solo[editar | editar código-fonte]

População devidamente vestida para o frio, em um dia de 16 °C.

Cerca de 90% dos sedimentos da Bacia do Acre são de idade terciária de origem continental fluvial, tendo sido estudados sob denominações diversas, como a Formação de Pebas Manaus, Puca e Rio Branco. Delas a mais conhecida é a Formação Solimões.

A Formação Solimões é composta por sedimentos típicos de planície de inundação, apresentando estratificações cruzadas, estrutura laminar em argilitos, siltitos acamados e em lentes, arenitos finos e grosseiros em lentes ou interditados com siltitos e argilitos, etc.

Levantamentos de solos feitas para o Zoneamento Econômico Ecológico do Estado do Acre e do município de Rio Branco, indicam as seguintes classes de solo:

  • Argissolo Vermelho Amarelo, principal classe de solo do município e que apresenta caracteristicamente argila de atividade baixa em sua composição mineralógica, sendo solos ácidos, distróficos ou alumínicos, em relevo predominantemente ondulado a suave ondulado. São solos de baixa fertilidade natural, moderada susceptibilidade à erosão e à mecanização, notadamente em função das limitações do relevo. Esta classe de solos predomina ao sul do município de Rio Branco, na porção sul da bacia do rio Riozinho do Rola, compreendo quase a totalidade das bacias dos igarapés Espalha, Forquilha, Vai-Se-Ver, Bom Futuro e Caipora, além de porções de terra a oeste do rio Acre, ao norte da BR-364.
  • Luvissolo Hipocrômico, com argila de alta atividade, textura média, hipereufrófico e com elevada acidez em profundidade. São solos de elevada fertilidade natural, porém, com deficiência de oxigênio devido a drenagem interna, sendo fortemente susceptíveis à erosão pela ocorrência em relevo ondulado. Para a mecanização destes solos deve-se priorizar técnicas de baixo revolvimento do solo, como plantio mínimo ou plantio direto. Esta classe de solo predomina ao norte do município de Rio Branco, na porção norte da bacia do rio Riozinho do Rola e ao sul da rodovia transacreana (AC-090), incluindo também a maioria das terras na margem oriental do rio Acre, principalmente entre a sede do município de Rio Branco e a divisa com o município de Porto Acre.

Estas duas classes de solos descritas acima são claramente diferenciadas em relação aos dois principais corpos de drenagem do município de Rio Branco: rio Acre e o rio Riozinho do Rola: os argissolos predominam na porção sul da bacia do Riozinho do Rola e na porção oriental da bacia do rio Acre, onde está a principal rede de recarga hídrica do município, facilmente identificada pela maior riqueza e maior extensão de canais de drenagem; por sua vez, os luvissolos predominam na porção norte da bacia do Riozinho do Rola e ocidental da bacia do rio Acre, onde a rede de drenagem é menos rica e menos extensa. Esta associação de rede de recarga hídrica e dos solos do município indicam a necessidade de políticas de gestão do uso da terra diferentes, onde o manejo conservacionista da bacia hidrográfica é particularmente importante nas áreas com argissolos.

Outras classes de solo que ocorre no município de Rio Branco trata-se do Latossolo Vermelho, cauliniticos, distróficos, profundos e de textura argilosa, em relevo suave ondulado, associados a Argissolo Amarelo e Argissolos Vermelho, normalmente de textura mais leve (média a argilosa), distróficos ou ácidos, e em relevo ondulado. Estes solos ocorrem na porção oriental da bacia do rio Acre, principalmente entre as sedes dos municípios de Rio Branco e Senador Guiomard. Do ponto de vista da fertilidade natural, são os solos de menor fertilidade natural e, extremamente susceptíveis à erosão devido a maior erodibilidade de seu solo, embora, o relevo suave ondulado minimize tal risco. Entretanto, nestes solos é comum observar a formação de voçorocas em áreas manejadas inadequadamente. São solos bem drenados e adequados para a mecanização intensiva e podem proporcionar excelentes produtividades desde que corrigidas as deficiências de fertilidade. Do ponto de vista da recarga hídrica, constituem o ambiente mais importante para a captação de água e provavelmente sua posição em relação ao aquífero sob a cidade de Rio Branco indica que estes solos podem constituir-se na principal fonte de reabastecimento do aquífero, indicando a necessidade de cuidados especiais quanto a utilização de produtos químicos e instalação de indústrias que possam contaminar este aquífero.

De menor importância quanto a sua abrangência territorial no município de Rio Branco, mas importante devido a estar associado as bacias de sedimentação do bacia do rio Acre e do Riozinho do Rola está o Gleissolo Melânico, de textura argilosa e eufróficos, associados as várzeas em relevo plano ao longo dos principais canais de drenagem, e os Plintossolos Háplicos, também de textura argiloosa, eufróficos, porém, mais profundos e associados a relevo suave ondulado, em posições mais afastadas da zona de sedimentação. Estes solos são extremamente férteis, propícios para agricultura de pequena escala e familiar, porém, com fortes restrições quanto a deficiência de oxigênio, sendo, em alguns locais, sujeitos a alagação periódica. Por estarem associados a mata ciliar, em áreas de proteção permanente, também apresentam restrição ambiental para seu uso.

Também com menor expressão territorial, encontra-se o Argissolo Vermelo plintico associado ao Argissolo Vermelho Amarelo plíntico e ao Plintossolo Argilúvico, todos solos com gradiente textural entre o horizonte superficial, de textura média, e o horizonte subsuperficial de textura argilosa, normalmente distróficos e em relevo variando de suave ondulado a ondulado. Estes solos localizam-se em uma pequena extensão no norte da bacia do rio Riozinho do Solo.

Do ponto de vista das potencialidades do uso da terra, o município de Rio Branco possui paisagens diversas, desde solos de baixa fertilidade e de excelente aptidão para agricultura intensiva, como solos de excelente fertilidade, porém, mais apropriados para um uso agrícola menos intensivo no que diz respeito à mecanização. Os solos também variam em relação ao seu papel na conservação dos recursos hídricos, havendo deste importantes áreas de reabastecimento de aquíferos (Latossolos), como redes de drenagem extensas (Argissolos) ou restritas (Luvissolos). Esta variabilidade de paisagens indica a possibilidade de uma grande variabilidade de uso agrícola e prestação de serviços ambientais.

Clima[editar | editar código-fonte]

Rio Branco possui um clima quente e chuvoso. Dentre as capitais amazônicas, é a que tem o clima mais agradável, caracterizado por temperaturas mínimas frequentemente próximas de 20°C e máximas próximas de 30°C e influências de frentes frias durante alguns meses do ano. O clima é equatorial, com temperatura média anual ao redor dos 25 °C e precipitação de chuvas de 1 950 mm/ano. Sua altitude está entre 140 a 220 metros. O período compreendido entre os meses de dezembro e março corresponde à época mais chuvosa do ano.

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Rio Branco (INMET) por meses (06/1969-presente)[10]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 118,2 mm 16/01/1974 Julho 68,4 mm 11/07/1978
Fevereiro 121,4 mm 19/02/1993 Agosto 71,9 mm 05/08/1997
Março 113,8 mm 22/03/2004 Setembro 95 mm 10/09/2014
Abril 129,2 mm 19/04/1985 Outubro 102,2 mm 11/10/1986
Maio 87 mm 22/05/1974 Novembro 114,4 mm 13/11/1976
Junho 57,4 mm 25/06/1993 Dezembro 135,2 mm 10/12/1987

Entre maio e setembro ocorre ocasionalmente o fenômeno da friagem, registrando temperaturas mais baixas (geralmente chegando aos 12 °C) para os padrões regionais. Em julho de 2010, devido ao fenômeno, foram registrados recordes de temperaturas mínimas do ano. No dia 17 os termômetros não passaram dos 14,7 °C de temperatura máxima. Dia 19 destacou-se a mínima de 9,8°C. Porém esse fenômeno tem uma duração curta, nunca superior a uma semana consecutiva. No entanto, é nos meses de agosto e setembro que normalmente são registradas as maiores temperaturas do ano, podendo chegar aos 37 °C, baixos índices de umidade relativa do ar e precipitação, o que favorece a ocorrência de fumaça das queimadas nessa época.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1969 (a partir de 01/06) a menor temperatura registrada em Rio Branco foi de 6 °C em 19 de julho de 1975,[11] e a maior atingiu 39,8 °C em 8 de dezembro de 1970.[12] O maior acumulado de precipitação foi de 135,2 mm em 10 de dezembro de 1987. Outros grandes acumulados foram 129,6 mm em 24 de dezembro de 1971, 129,2 mm em 19 de abril de 1985, 121,4 mm em 19 de fevereiro de 1993, 118,9 mm em 4 de dezembro de 1998, 118,2 mm em 16 de janeiro de 1974, 114,4 mm em 13 de novembro de 1976, 113,8 mm em 22 de março de 2004, 108,7 mm em 27 de março de 2010, 107,6 mm em 29 de dezembro de 1988, 107,1 mm em 8 de abril de 1994, 105 mm em 20 de janeiro de 1998, 102,2 mm em 11 de outubro de 1986, 101,8 mm em 10 de dezembro de 1986, 100,9 mm em 15 de fevereiro de 2003, 100,4 mm em 2 de novembro de 1978 e 100,3 mm em 6 de março de 2013.[13] O índice mais baixo de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 30 de julho de 1976.[14]

Nuvola apps kweather.svg Dados climatológicos para Rio Branco Weather-rain-thunderstorm.svg
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima absoluta (°C) 35,7 37,2 37,2 38,2 39,7 35,2 37,2 37,7 39,2 38,4 37,4 39,8 39,8
Temperatura máxima média (°C) 30,9 30,9 31,3 31,1 30,6 30,3 31,3 32,6 32,8 32,6 31,9 31,2 31,5
Temperatura média (°C) 25,3 25,2 25,4 25,2 24,4 23,3 23,2 24,2 25,2 25,7 25,6 25,4 24,8
Temperatura mínima média (°C) 21,3 21,2 21,2 20,8 19,4 17,6 16,5 17,4 19,1 20,6 21,2 21,3 19,8
Temperatura mínima absoluta (°C) 14,2 16 14 10,4 8,2 7,8 6 8 10 12,4 13,6 13,4 6
Precipitação (mm) 289 284,8 230,2 190,3 93,2 31,6 43,7 38,4 89,6 170,8 221,2 264,7 1 947,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 20 18 18 14 8 4 3 4 7 12 15 17 140
Umidade relativa (%) 87 87 87 87 86 83 79 77 78 82 85 87 83,8
Horas de sol 96 85,7 118,1 124,3 147,2 170,5 215 185,5 154,5 146,6 141,9 115,4 1 700,7
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] recordes de temperatura: 01/06/1969-presente).[11] [12]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

Sua vegetação natural é composta basicamente por floresta tropical aberta (baixos platôs e aluvial).

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

O Canal da Maternidade foi revitalizado com a construção de um parque que acompanha seu leito.

No comum, os rios e igarapés de Rio Branco são bastante sinuosos, escoando em estreitas planícies fluviais de deposição, com o regime fluviométrico obedecendo ao regime pluviométrico alternando assim períodos de cheias e vazantes. Os períodos de cheias apresentam, conforme intensidade das chuvas, enchentes de diferentes magnitudes. A formação geológica e geomorfológica são indicadores de rios de águas brancas, com grande concentração de material sólido em suspensão, oriundos dos processos hidroerosivo da corrente sobre as margens.

O Rio Acre, afluente direto do Rio Purus. Por sua extensão e pelo seu caudal, constitui-se no maior representante de drenagem nessa unidade. Tem uma dinâmica geomorfológica muito comum – o deslizamento das suas margens, o que está relacionado às variações de regime fluvial de cheias e vazantes. Este fenômeno ocorre, comumente, no período das enchentes. Quando as águas começam a baixar, a pressão hidrostática diminui e a água anteriormente retida nas margens é liberada. Com isso, o deslizamento que ocorre nas suas margens configura patamares desmoronados. Em Rio Branco estes contribuem para o assoreamento do leito normal do Rio Acre influenciando o regime e a extensão das cheias sazonais que caracterizam a inundação parcial das áreas urbanas da cidade.

O Igarapé São Francisco, com percurso de 115,6 km² e densidade de drenagem de 1,37 km/km², é de grande importância por ser, a exceção do Rio Acre, o principal coletor da bacia hidrográfica do sítio urbano de Rio Branco. Está bastante degradado devido o desmatamento de suas margens para a ocupação humana e também pela poluição de suas águas por estar servindo de depósito de lixo e esgoto a céu aberto.

O Igarapé Judia possui um percurso de 26 km, possui um escoamento de drenagem do tipo dentrítica. Encontra-se bastante poluído.

Canal da Maternidade encontra-se bastante poluído, por cortar a cidade é um grande coletor de águas pluviais.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Bairros[editar | editar código-fonte]

A prefeitura de Rio Branco, diferente das demais prefeituras brasileiras, divide a cidade em 7 áreas urbanas, denominadas regionais.

Cada regional possui peculiaridades, já que foram definidas com base em fatores socioeconômicos, compreendendo bairros e conjuntos com características semelhantes. Elas são numeradas de I a VII, sendo que cinco delas se localizam no 1º distrito: II, III, IV, V, VI; e outras duas no 2º distrito: I, VII. As regionais são compostas por aproximadamente 110 bairros:

Economia[editar | editar código-fonte]

Historicamente, a economia acriana baseia-se no extrativismo vegetal, sobretudo na exploração da borracha, que foi responsável pelo povoamento da região. Atualmente, a madeira é o principal produto de exportação do estado, que também é grande produtor de castanha-do-pará, fruto do açaí e óleo da copaíba.

Os cultivos de mandioca, milho, arroz, feijão, frutas e cana-de-açúcar são a base da agricultura. A indústria, por sua vez, atua nos seguintes segmentos: alimentício, madeireiro, cerâmica, mobiliário e têxtil.

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Atividades econômicas em Rio Branco - (2012)[22]

Comunicação[editar | editar código-fonte]

Atualmente os rio-branquenses estão estruturados em relação a comunicação, sendo seus principais meios a internet, os jornais, as rádios, a televisão, e as telefonias fixas e móveis. Na cidade, os primeiros programas de TV foram iniciados na década de 1970, e alguns, incrivelmente, predominam até hoje. Os jornais impressos circulam na cidade desde o final dos anos 60, e o interessante, é que mesmo com o avanço da tecnologia, ler o jornal impresso logo cedo, continua sendo uma atividade muito apreciada pelos acreanos, coisa difícil de se ver hoje em dia.

Televisão[editar | editar código-fonte]


O terminal Urbano de Rio Branco, localizado no Centro da cidade, foi construído em 1996 e reformado e ampliado em 2006, sendo o ponto inicial de todas as linhas de ônibus da cidade.

Jornais[editar | editar código-fonte]

Circulam na cidade seis jornais, sendo quatro diários e dois semanais. São eles: O Rio Branco, A Gazeta, Página 20, A Tribuna, O Estado (semanal), O Tabloide (semanal). Ler um jornal impresso ainda é uma atividade muito apreciada nesta cidade.

Telefonia[editar | editar código-fonte]

As operadoras que mantém cobertura na região são: a Vivo, a TIM, a Oi e a Claro.

As principais empresas que fazem a cobertura de telefonia fixa na cidade são a Embratel, Oi e a GVT.

Rádios[editar | editar código-fonte]

  • AMs: Progresso AM 740 kHz , Líder AM 800 kHz, Universitária AM 1.350 kHz,Difusora Acreana 1.400 kHz.
  • FMs: Gameleira FM 87,9 MHz, Gazeta FM 93,3 MHz, Feliz FM 94.7 MHz, Aldeia FM 96,9 MHz, Acre FM 98,1 MHz, Rádio Senado FM 100,9 MHz , Latina FM 101,1 MHz, Conexão Gospel FM 104,9 MHz, Ecoacre FM 106,5 MHz, Boas Novas FM 107,9 MHz.

Transporte[editar | editar código-fonte]

O sistema de transporte público tem melhorado nos últimos anos, principalmente devido à reforma e ampliação do Terminal Urbano de Ônibus da cidade próximo ao centro, que é responsável por interligar a maior parte das linhas, de um total de 36 operados por 3 empresas: Via Verde, Floresta e São Judas Tadeu.[23] Algumas ruas da cidade têm um corredor preferencial para o transporte público, como a Avenida Brasil, por onde passa boa parte das linhas que chegam ao centro através da Avenida Getúlio Vargas. Os táxis também são muito utilizados pela população.

O Aeroporto Internacional de Rio Branco foi construído em 1999, e fica na BR-364, a 18 km do núcleo urbano.

Em 2014, Rio Branco possuía uma frota de 143 548 veículos.[24]

Aeroporto[editar | editar código-fonte]

O Aeroporto Internacional de Rio Branco que fica no quilômetro 18 da BR-364 na zona rural do município. O local foi construído em 1999, já que o aeroporto da época, o Aeroporto Internacional Presidente Médici, estava instalado numa área pertencente a um particular que, na justiça, conseguiu a reintegração de posse.

A BR-364 então foi duplicada para facilitar o seu acesso que até hoje é complicado pela distância enorme do centro da cidade.

Atende à aviação doméstica, internacional, geral e militar, com operação de companhias aéreas regulares e táxis aéreos. O terminal está preparado para receber 320 mil passageiros por ano e realiza cerca de 14 operações diárias. Até agosto de 2010 foi o 5º aeroporto mais movimentado da região Norte, e o 31º aeroporto mais movimentado do Brasil. Hoje em dia, é considerado um dos aeroportos mais modernos do País.

Rodovias[editar | editar código-fonte]

A Via Verde é um anel viário que liga as principais rodovias que chegam a Rio Branco, o que desafoga o trânsito nas estreitas avenidas da zona central da cidade.

As principais vias que ligam a cidade às rodovias são a Avenida Ceará, Via Chico Mendes e a Via Verde que funciona como anel viário.

Atrações turísticas[editar | editar código-fonte]

Praça da Revolução, a capital cresceu no seu entorno, presente desde a época que o Acre ainda era um território da Bolívia. Sede da Polícia Militar do Estado do Acre ao fundo.
Palácio Rio Branco

É um dos mais famosos palácios de Rio Branco, construído em 1930 para abrigar a sede do governo do estado. Em 1999, iniciou-se um processo de restauração do imóvel, respeitando suas características históricas e seu inegável valor político, arquitetônico e cultural. Em 2008 foi transformado em um museu, onde são expostos fatos importantes da história do estado desde os seus primórdios.

Gameleira

Árvore histórica. Fica na "curva" do rio Acre, onde a cidade nasceu. Em dezembro de 1882, à sombra de uma árvore acampou o corajoso desbravador Neutel Maia. Hoje, mais de um século depois, a gameleira é uma frondosa árvore com mais de 2,5m de diâmetro no tronco, com 20m de altura e, com o sol a pique, sua sombra tem por volta de 30 metros de diâmetro.

Catedral de Nossa Senhora de Nazaré

Inaugurada em 1959, é uma construção em estilo romano - basilical. No seu interior, possui três naves separadas com 36 vitrais coloridos na parte superior e 11 na inferior, doados por famílias acreanas. A parte exterior é formada por frontões, cruz e adro. Em 2007, a igreja foi considerada patrimônio público do estado do Acre.

Mercado Velho, à margem esquerda do Rio Acre, construído em 1920 e reformado nos anos 2000. No Centro da foto Passarela Joaquim Macedo, concluída em 2006.
Praça Plácido de Castro

Conhecida também por Praça da Revolução, localiza-se no centro da cidade, em frente ao quartel da Polícia Militar do Estado do Acre. Passou por uma reconstrução recente, sendo a mais arborizada da cidade.

O Parque da Maternidade é o símbolo da urbanização e da qualidade de vida em Rio Branco, inaugurado em 2002 é um modelo de sucesso, e está sendo aplicado em várias partes da cidade.
Memorial dos Autonomistas

Possui um museu sobre a aquisição do Acre pelo Brasil, exposições de quadros de pintores regionais, um café e um teatro. O Memorial disponibiliza ao público um grande acervo de fotos históricas do estado, além de objetos históricos usados durante a Revolução Acreana.

Passarela Joaquim Macedo

Passarela de pedestres que liga os dois distritos da cidade. Passando sobre o rio Acre, foi construída com a tecnologia de suspensão por cabos, e concluída em 2006, tem iluminação diferenciada, contrastando com as águas do rio Acre.

Museu da Borracha

O acervo do museu reúne peças de arqueologia, paleontologia, história, coleção de manuscritos e documentos referentes à História do Acre.

Mercado Velho

Localizado à margem esquerda do rio Acre, foi construído na década de 1920, sendo uma das principais construções em alvenaria da época. Passou por uma obra de revitalização, que resgatou a importância do espaço.

Parque da Maternidade

Inaugurado em 28 de setembro de 2002, é a obra de maior expressão na cidade de Rio Branco. Com uma extensão de 6.000m, corta grande parte da cidade. Possui quadras de esportes, quiosques, restaurantes, ciclovia e pistas de skate. Um lugar destinado à prática de esportes.

Via Verde Shopping

Inaugurado no dia 8 de novembro de 2011, o Via Verde Shopping possui 6 lojas âncoras, 4 megalojas, 132 lojas satélites, hipermercado, 4 salas de cinemas, sendo 3 3D, além de praça de alimentação com quatorze lojas e estacionamento com capacidade de 1169 vagas. Serviço de táxi e ônibus coletivos são disponibilizados aos clientes. É o primeiro shopping center do estado.[26] [27] [28] [29] [30]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Vista parcial de Rio Branco.

A população do município em 2014 era estimada pelo IBGE em 363,928 habitantes, sendo o maior município do estado e o 66°mais populoso do Brasil, apresentando uma densidade populacional de 39,46 habitantes por km².[31] Segundo o censo de 2000, 51,79% da população são homens e 48,2% mulheres, e 92,73% da população vive na zona urbana e 7,22% vive na zona rural.[32] Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, a população de Rio Branco equivale a 0,16% da população nacional. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Rio Branco possuía 201.966 eleitores em 2008.[33]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Rio Branco é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo seu valor de 0,754. Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,860, enquanto o do Brasil é 0,849, o índice da longevidade é de 0,697 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,704 (o do Brasil é 0,723).[34] Rio Branco possui a maioria dos indicadores médios segundo o PNUD. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,52, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[35] A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 37,21% e a incidência da pobreza subjetiva é de 39,39%.[35] Rio Branco tem melhorado todos os seus indicadores nos últimos anos, saindo de um quadro preocupante, para uma estabelecida qualidade de vida.

Etnias[editar | editar código-fonte]

Cor/Raça Percentagem
Branca 26.%
Negra 5.5%
Parda 63.4%
Amarela 2.1%
Indígena 0.2%

Fonte: Censo 2010

Crescimento demográfico[editar | editar código-fonte]

Evolução demográfica de Rio Branco


Sociedade[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Entrada da Universidade Federal do Acre, principal centro de ensino superior do estado.

A cidade de Rio Branco, em 2009, contava no ensino fundamental com 211 escolas, com o corpo docente de 2.367professores e 64.349 alunos matriculados.[36] [37] [38] O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no ensino fundamental foi calculado em 4,9 , o 10º entre as capitais do Brasil, e acima da média nacional(4,6).[39] O ensino médio era assistido por 51 escolas, uma rede docente de 813 professores e 17.425 matrículas.[40] [41] [42] O ensino médio municipal obteve a nota 4,2 no IDEB 2009, o terceiro melhor resultado entre as capitais, acima da média nacional(3,6).[39] O ensino infantil calculava 70 pré-escolas, 402 professores e 10.168 alunos.[43] [44] [45]

A capital ainda conta com diversas instituições de ensino superior. São algumas delas a Universidade Federal do Acre (UFAC), União Educacional do Norte (UNINORTE), Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), o Instituto de Ensino Superior do Acre, Sinal Faculdade de Teologia e Filosofia, dentre outras. Estes absorvem a maior parte das matrículas, especialmente a primeira, por ser a única faculdade pública do estado.

Em 2008, a taxa de analfabetismo no estado é de 13%, uma das mais equilibradas do Brasil. Da população, 36,2% dos acreanos são analfabetos funcionais.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Usina de arte João Donato
Barracas de Festa Junina na Gameleira.

Devido à sua ocupação territorial ter sido feita por colonos nordestinos (refugiados da seca do Nordeste), entre o final do século XIX e o início do século XX, a cultura da região, assim como a gastronomia regional, sofreram fortes influências do Nordeste do Brasil. Mas também na década de 1930, começaram a chegar no Estado vários emigrantes da Região Sul (Principalmente Rio Grande do Sul, e do Mato Grosso do Sul que fica no Centro-Oeste), para trabalhar nas obras de construções que tinham início no Estado na época. Outro fato marcante da Cultura Acreana é que no Estado, a bebida chamada antes de tereré foi renomeada para tererê, sendo modificada até o modo de seu preparo, ao invés de água, é usado suco de limão ou abacaxi.

Sendo assim a cultura da cidade tem um forte toque do Nordeste e Sul do Brasil

Datas importantes[editar | editar código-fonte]

  • 11 de agosto de 1910 - começa a funcionar a primeira agência dos Correios e Telégrafos.
  • 11 de fevereiro de 1911 - instalação da Estação Radiotelegráfica.
  • 13 de abril de 1916 - Rio Branco recebe sua primeira usina elétrica.
  • 7 de setembro de 1917 - inauguração do primeiro serviço telefônico.
  • 13 de abril de 1918 - inaugurado o primeiro hospital de Rio Branco chamado de “Santa Casa de Misericórdia do Acre”.
  • 6 de agosto-Revolução Acreana

Eventos tradicionais[editar | editar código-fonte]

Boca de Mulher

Espetáculo de mulheres acreanas que apresentam músicas e performances sobre o universo feminino. Realizado anualmente próximo ao dia da mulher, 8 de março, o Boca de Mulher é organizado por várias entidades.

ExpoAcre

Feira de indústria e comércio do Acre, promovida pelo governo do estado. Com exposição agropecuária, oferece apresentação de shows artísticos e elementos da cultura local, como artesanatos típicos acreanos, roupas, comida, e etc. Acontece durante o mês de Julho, durando um pouco mais de uma semana. Além destes, outro acontecimento que mobiliza a ExpoAcre são os rodeios de touros, que participam vários peões de todos os estados brasileiros e até instrageiros como americanos e peruanos. É considerado o maior festival country do Norte do Brasil, e o segundo maior do país, ficando apenas atrás do Festa do Peão de Barretos. Cerca de 450.000 por ano participam da ExpoAcre, pois pessoas de todas as cidades do Acre e de outros estados marcam presença neste grande evento. Também já foi registrada a presença de turistas da Bolívia, Argentina, Chile, Equador e Peru que apreciavam este festival acreano.

Festival do Açaí de Feijó e Festival de Praia

O Festival do Açaí de Feijó e Festival de Praia é um evento que acontece todos os anos no mês de Agosto, na cidade de Feijó. O evento marca principalmente o grande consumo da fruta tipicamente do Norte do Brasil, o açaí. O açaí produzido em Feijó é considerado por muitos críticos da área como o melhor do Brasil, com a sua espessura mais grossa e com o sabor mais doce por natureza. Este festival mobiliza o Estado inteiro que se dirige a cidade de acontecimento do mesmo. Além de poder saborear o melhor açaí do Brasil, os festeiros poderão curtir shows de celebridades locais e nacionais, gratuitamente, o que faz com que o Festival tenha muito crédito com a população acreana. Logo após o fim do Festival do Açaí, tem início o famoso Festival de Praia de Feijó. A Praia de Feijó é conhecida regionalmente por sua beleza. A Praia de Feijó, como outras do Acre, são consideradas umas das praias mais lindas de água doce do Brasil.

Festival de Arte da Praia do Amapá

Lazer e grandes apresentações com artistas locais e convidados.

Flora

Feira de produtos da floresta do Acre, promovida pela prefeitura de Rio Branco, Secretaria de Indústria e Comércio.

Festival Varadouro

Festival de cultura independente, com shows de música, peças de teatro e debates jornalísticos, que reúne diversos artistas da cena independente do Brasil. O Festival já é considerado o maior da cena independente da Região Norte, e faz parte do Circuito Fora do Eixo de Música Independente e da Associação Brasileira de Festivais Independentes, com patrocínio do Governo do Estado e iniciativa privada.

FETAC (Festival de Teatro do Acre)

Trás para o Acre peças da região norte, além de expor peças genuinamentes acreanas.

Estádios[editar | editar código-fonte]

São usados, atualmente, para jogos em Rio Branco, três estádios: o José de Melo, o Arena da Floresta e o estádio da Federação de Futebol do Estado do Acre.

  • Estádio Adauto de Brito - Rua 17 de novembro, s/n. Estádio do Atlético Acreano, foi inaugurado no final da década de 1970 e tem capacidade para 4.000 pessoas.
  • Estádio Dom Giocondo Maria Grotti - Avenida Getúlio Vargas, s/n. Estádio do Atlético Clube Juventus.
  • Estádio Arena da Floresta - O estádio estadual foi construído no local onde ficava o velho aeroporto Presidente Médici no Segundo Distrito da cidade. É um dos mais modernos do país em termos de estrutura, possui capacidade para 25 mil pessoas mas ainda passará por uma ampliação para uma capacidade de 40.000 espectadores. Foi também construída na região uma Vila Olímpica, chamada cidade do esporte, com espaço para shows, hotel, piscina, pista de atletismo, ginásio, alojamentos e restaurante.
  • Estádio da Federação de Futebol do Estado do Acre - O estádio tem capacidade para cerca de 40.000 espectadores e fica na nova Via Verde no oeste da capital acreana.
  • Estádio José de Melo - Avenida Ceará, 1.356. Inaugurado em 1935, com capacidade para 6.000 pessoas, o estádio do Rio Branco Football Club que divide com o Arena da Floresta para os jogos do Campeonato Acreano e do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 - Série D .

Zoológicos[editar | editar código-fonte]

Na cidade de Rio Branco há apenas um zoológico.Possui vários animais da região e situa-se na AC-040, dentro do famoso Parque Chico Mendes.

Cidades-irmãs[editar | editar código-fonte]

Rio Branco tem 3 cidades-irmãs, que são:

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.
  2. a b Capitais dos estados Atlas Geográfico do Brasil. Visitado em 1 de janeiro de 2011.
  3. a b IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez. 2010.
  4. Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da Federação com data de referência em 1º de julho de 2015 (PDF) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (28 de agosto de 2015). Visitado em 30 de agosto de 2015.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 29 de agosto de 2013.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 11 dez. 2010.
  7. Embrapa Monitoramento por Satélite. Acre. Visitado em 3 de junho de 2011.
  8. Ferias Tur. Envira no FériasTur. Visitado em 21 de janeiro de 2011.
  9. a b c Governo do Acre. Rio Branco Internet Archive. Visitado em 25 de Setembro de 2010.
  10. Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - Rio Branco Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 11 de abril de 2014.
  11. a b Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Rio Branco Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 11 de abril de 2014.
  12. a b Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - Rio Branco Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 11 de abril de 2014.
  13. Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas PrecipINMET_RioBrancoAC
  14. BDMEP - Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - Rio Branco Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 2 de agosto de 2015.
  15. Temperatura Média Compensada (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  16. Temperatura Máxima (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  17. Temperatura Mínima (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  18. Precipitação Acumulada Mensal e Anual (mm) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  19. Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  20. Insolação Total (horas) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  21. Umidade Relativa do Ar Média Compensada (%) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 9 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  22. Atividades econômicas em Rio Branco (2012) Plataforma DataViva. Visitado em 13 de janeiro de 2014.
  23. Agazeta. Prefeito Angelim apresenta dados sobre investimentos no transporte aos vereadores Internet Archive. Visitado em 13 de Novembro de 2010.
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  25. a b Estradas do Acre - DNIT DNIT. Visitado em 01 de Outrubro de 2010.
  26. Primeiro shopping muda hábitos da população do Acre
  27. Primeiro shopping do Acre muda cenário em Rio Branco às vésperas do Natal
  28. Acrianos viajam até 700 km para conhecer 1º shopping do estado
  29. Primeiro shopping muda hábitos da população do Acre
  30. Primeiro shopping muda cenário econômico do Acre
  31. Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF) Estimativas de População Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 out. 2010). Visitado em 16 de agosto de 2009.
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  39. a b O Repórter. Números do IDEB 2009, que medem desempenho de escolas públicas, são divulgados O Repórter. Visitado em 09 de Outubro de 2010.
  40. IBGE. Escolas de Ensino Médio de Rio Branco - Escolas IBGE. Visitado em 09 de Outubro de 2010.
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  42. IBGE. Escolas de Ensino Médio de Rio Branco - Matrículas IBGE. Visitado em 09 de Outubro de 2010.
  43. IBGE. Pré-Escolas de Rio Branco IBGE. Visitado em 09 de Outubro de 2010.
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  45. IBGE. Pré-Esclas de Rio Branco - Matrículas IBGE. Visitado em 09 de Outubro de 2010.

Notas

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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