São Luís (Maranhão)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Município de São Luís
"São Luís do Maranhão"
"Jamaica Brasileira"
"Ilha do Amor"

"Atenas Brasileira"
"Cidade dos Azulejos"
"Capital Brasileira do Reggae"
"Ilha Magnética"

São Luis do Maranhão-Montagem.jpg

Bandeira de São Luís
Brasão de São Luís
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 8 de setembro
Fundação 8 de setembro de 1612 (403 anos)
Gentílico são-luisense
ludovicense
Prefeito(a) Edivaldo Holanda Junior[1] (PTC)
(2013–2016)
Localização
Localização de São Luís
Localização de São Luís no Maranhão
São Luís está localizado em: Brasil
São Luís
Localização de São Luís no Brasil
02° 31' 48" S 44° 18' 10" O02° 31' 48" S 44° 18' 10" O
Unidade federativa  Maranhão
Mesorregião Norte Maranhense IBGE/2008[2]
Microrregião Aglomeração Urbana de São Luís IBGE/2008[2]
Região metropolitana São Luís
Municípios limítrofes Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa, Alcântara e
Distância até a capital 2 157 km[3]
Características geográficas
Área 827,141 km² [4]
População 1 064 197 hab. (MA: 1º/BR: 15º) –  IBGE/2014[5]
Densidade 1 286,6 hab./km²
Altitude 4 m
Clima tropical Awh
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,768 (BR: 249º MA: 1º) – alto PNUD/2010[6]
PIB R$ 24 601 718 mil (BR: 23º) – IBGE/2012[7]
PIB per capita R$ 23 664,37 IBGE/2012[7]
Página oficial
Prefeitura www.saoluis.ma.gov.br
Câmara www.saoluis.ma.leg.br

São Luís é um município brasileiro e a capital do estado do Maranhão. É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612[8] , tendo sido posteriormente invadida por holandeses[9] . Em seguida, foi colonizada pelos portugueses. Localiza-se na ilha de Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Em 1621, quando o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas — Estado do Maranhão e Estado do Brasil — São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa.

A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversas áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiros como Europa e Estados Unidos, o que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui[10] que é o segundo mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil.[11]

A cidade está ligada ao interior do estado por meio de uma linha férrea e também aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui, sendo que, com a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, a cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras por ferrovias. Por rodovia, a ilha já é servida pela BR-135. que a liga ao continente e, por ar, conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado[12] , com capacidade de atender mais de um milhão de passageiros por ano e que já opera com demanda quase saturada pelo movimento intenso de passageiros não somente da cidade de São Luís, mas também por servir como porta de entrada por ser o maior e mais movimentado aeroporto próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses[13] .[14]

O clima em São Luís é tropical e semiúmido. Isso se deve ao fato de a cidade estar localizada próxima a Zona de Convergência Intertropical. A cidade apresenta grande quantidade de coqueiros e muita vegetação litorânea. Há pequenas áreas de Floresta Amazônica que resistiram ao processo de urbanização da cidade, todas protegidas por parques ambientais[15] . Pequenos rios nascem na cidade: entre eles, o Rio Bacanga é o mais importante pois é muito útil para a pesca[16] .

Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística contou a população em 1 014 837, o que torna São Luís o município mais populoso do estado, o 15° município mais populoso do Brasil, e o 4° da Região Nordeste (ficando atrás somente de Salvador, Fortaleza e Recife) sendo ainda, a décima terceira capital mais populosa do Brasil[17] . Sua área é de 831,7 km², e desse total 157,5656 km² estão em perímetro urbano.[18] . O município faz parte da Mesorregião do Norte Maranhense e da Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís, localizadas a norte do estado do Maranhão. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, segundo dados das Nações Unidas datados do ano 2010, é de 0,768, alto se comparado ao índice de desenvolvimento humano do Maranhão[19] (que foi de 0,639 no mesmo ano), e acima da média brasileira, sendo a decima quinta capital estadual brasileira com maior IDH e a terceira capital do Nordeste com maior IDH, perdendo apenas para Recife e Aracaju.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís XIII, conforme registrou o cronista da França Equinocial o Capuchinho Claude D'Abbeville. Posteriormente o nome passou a referenciar Luís IX, chamado de "São Luís Rei de França". O rei Luís IX ficou popular pois morreu numa Cruzada na Idade Média, sendo posteriormente canonizado pela Igreja.

História[editar | editar código-fonte]

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui, ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata-doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando e coletando frutas.[20] Nos arredores da atual cidade de São Luís, habitava a etnia indígena dos potiguaras[21] .

Pré-história[editar | editar código-fonte]

Antes mesmo da chegada dos franceses, o lugar onde hoje está localizada a cidade de São Luís já era densamente habitado por povos indígenas. Atualmente, pesquisadores estão a procura de objetos arqueológicos provavelmente enterrados no Sambaqui do Bacanga, localizado no Parque Estadual do Bacanga. Os pesquisadores criaram trincheiras à procura de vestígios de novos artefatos que poderiam pertencer a populações pré-históricas. Querem também saber o perfil sociocultural dos humanos que habitaram essa região. Esses objetos provavelmente pertenciam a populações pescadoras–coletoras-caçadoras-ceramistas pré-históricas que viviam no sambaqui do Bacanga. A descoberta poderá ser muito importante, pois acredita-se que as populações que viviam na Amazônia migraram para a Região Nordeste do Brasil.[22]

O Sambaqui do Bacanga localiza-se no Norte do Maranhão, na região centro-oeste da ilha de São Luís. Suas coordenadas geográficas:2° 34' 41,8" S 44° 16' 50,4" O.[22]

Colonização portuguesa[editar | editar código-fonte]

Em 1535, a divisão do Brasil pelos portugueses em capitanias hereditárias deu, ao tesoureiro João de Barros, a primeira oportunidade de colonização europeia da região. Na década de 1550, foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou, no entanto, sendo abandonada devido à resistência dos índios e à dificuldade de acesso à ilha.[20]

Se, desde o final do século XVII, novos elementos da civilização europeia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-1777), aconteceu a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.[23]

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto, na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes, estava a senhora Ana Jansen [24] , conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.

Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.[25]

Ocupação francesa[editar | editar código-fonte]

Luís IX da França, retratado em pintura de El Greco

Daniel de La Touche[26] [27] , conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale e Saint-Malo, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinhos e a construção de um forte nomeado de Saint-Louis ("São Luís"), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII[28] , marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.[29] [30]

Em novembro de 1614, os portugueses venceram os franceses na Batalha de Guaxenduba, na Baía de São José. Em 1615, a tropa lusitana comandada por Alexandre de Moura expulsou os franceses do Maranhão e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e aguardente tornou-se, então, a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão de obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o século XVII e como, praticamente, não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.[29] [30]

Ocupação holandesa[editar | editar código-fonte]

São Luís do Maranhão em mapa de 1629 por Albernaz I

Por volta de 1641, aportou, em São Luís, uma esquadra holandesa[31] formada por 18 embarcações, com mais de mil militares, sob o comando do almirante Jan Cornelisz Lichthart e pelo coronel Koin Handerson. O principal objetivo dos holandeses seria a expansão da indústria açucareira na região. Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido grande parte do nordeste brasileiro e tomado outras cidades como Salvador, Recife e Olinda.[31]

Os holandeses investiram contra São Luís, amedrotaram os moradores o que fez a cidade ficar deserta. Foi feito prisioneiro o governador da cidade o fidalgo português Bento Maciel Parente e também foi hasteada a bandeira holandesa. A cidade toda foi saqueada, igrejas de templos foram roubados, cerca de cinco mil arrobas de açucar foram roubados. Isso tudo resultou numa paralisação da economia maranhense. A produção da capitania era baseada na comercialização de tabaco, cravo, algodão, aguardente, açucar, sal, azeite, couro, farinha de mandioca, baunilha entre outros produtos.[31]

Após a expansão dos holandeses para o interior além da ilha de São Luís, foram em busca do controle sobre outros engenhos maranhenses. Os portugueses estavam insatisfeitos, então iniciaram em 1642 os movimentos de revolta e de mobilização para tentar expulsar os holandeses das terras maranhenses. Começou, então, uma guerrilha que durou cerca de três anos e que, em consequência, causou a destruição da cidade de São Luís. Finalmente, após uma violenta batalha que levou à morte de muitas pessoas, em 1644 os holandeses desocuparam a cidade de São Luís.[31] [32]

Expansão econômica[editar | editar código-fonte]

A criação da Companhia do Comércio do Maranhão,[33] em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana-de-açúcar, cacau e tabaco eram, agora, voltadas para a exportação, tornando viável a compra de escravos africanos, grande parte deles oriunda da região da atual Guiné-Bissau.[34] A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção geraram conflitos internos na elite que culminaram na Revolta de Beckman,[35] considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do século XVIII, devido à Guerra de Independência, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra.[36] Em 1755, é fundada a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão[37] e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

Cartão-postal da Praça João Lisboa editado por volta de 1910

Em 1780, foi construída a Praça do Comércio,[38] na Praia Grande, que se tornou centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer, da capital maranhense, a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e à abolição da escravatura. A produção agrícola foi, aos poucos, sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão de obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.

Com a decadência da indústria têxtil, São Luís ficou isolada do resto do país, só voltando a se recuperar após a primeira metade do século XX, com a aplicação de grandes investimentos, como a construção da Estrada de Ferro Carajás e dos portos do Itaqui e Ponta da Madeira. Este último, de propriedade da Vale, é o segundo terminal portuário mais profundo do mundo e pode lidar com navios que possuem calado de mais de 20 metros.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 km²[4] e ocupa uma área que representa 0,2492 por cento do estado do Maranhão[39] , 0.0532 % da Região Nordeste[39] e 0.0097 % do território nacinal[39] . Perímetro urbano de 96,27 %[39] e rural de 3,73 %[39] . A 2° ao Sul do Equador, nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, estando à 24 metros acima do nível do mar. Segundo este Censo 2010, a população jovem chegava a 63,87 por cento (555 709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375 624 (40,17 por cento) menores de 19 anos.

O município ocupa mais da metade da ilha (57 por cento) e, conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semiurbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.

Região metropolitana e municípios limítrofes[editar | editar código-fonte]

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bairro Cohab-Anil, São Luis (MA).

Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico [40] . É a maior cidade de todo o estado. Esta localizada na ilha de Upaon-açu (palavra indígena que significa "Ilha Grande") com área de 1 455,1 km² que contém outros municípios que limitam-se com São Luís, São José de Ribamar com área de 436,1 km², Paço do Lumiar área de 121,4 km² e Raposa com área de 63,9 km².[41]

Há quatro ilhas pertencentes à cidade de São Luís. São elas:

Município Área (km²)
[43]
População
(2010)[44]
PIB em R$
(2005)[43]
Paço do Lumiar 132,410 104 881 151 088 648
Raposa 64,182 26 280 55 786 772
São José de Ribamar 386,282 162 925 276 244 223
São Luís 827,141 1 014 837 9.340.943.741
Alcântara 1 483,232 21 466 62 130 241
Total 1 410,015 1 327 495 9.886.193.625

Clima[editar | editar código-fonte]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em São Luís por meses (INMET, 1971-presente)[45]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 187,8 mm 08/01/2011 Julho 85,1 mm 01/07/1990
Fevereiro 210 mm 06/02/1980 Agosto 45,8 mm 04/08/2006
Março 162,2 mm 13/03/2010 Setembro 62,8 mm 15/09/1975
Abril 177,2 mm 19/04/1974 Outubro 40 mm 22/10/1973
Maio 181,6 mm 11/05/2014 Novembro 67,3 mm 01/11/1995
Junho 133 mm 05/06/2008 Dezembro 159,7 mm 28/12/1993

O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 21 e 27 graus e a máxima geralmente entre 27 e 34 graus.[46] Apresenta dois períodos distintos: um chuvoso, de janeiro a julho, e outro seco, de agosto a dezembro. A média pluviométrica é de 2290 mm/ano, concentrados entre fevereiro e maio, sendo abril o mês de maior precipitação (476 mm).[47]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1971 a menor temperatura registrada em São Luís foi de 13,1 °C em 17 de abril de 1974,[48] e a maior atingiu de 37,2 °C em 4 de outubro de 1997.[49] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 210 mm em 6 de fevereiro de 1980. Alguns outros grandes acumulados foram 187,8 mm em 8 de janeiro de 2011, 181,6 mm em 11 de maio de 2014, 177,2 mm em 19 de abril de 1974, 174,8 mm em 23 de fevereiro de 1974, 165 mm em 25 de abril de 1979, 162,2 mm em 13 de março de 2010, 161,4 mm em 10 de abril de 1985, 159,8 mm em 19 de março de 2000, 159,7 mm em 28 de dezembro de 1993, 155,2 mm em 15 de abril de 1984, 154,9 mm em 3 de maio de 2009, 152,5 mm em 15 de março de 1991 e 150,9 mm em 28 de março de 1985.[45] O recorde mensal de precipitação foi de 849,2 mm em abril de 1985.[50] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 11 de julho de 1992, de 42%.[51]

Nuvola apps kweather.svg Dados climatológicos para São Luís Weather-rain-thunderstorm.svg
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima absoluta (°C) 34,6 36,3 34,5 33,7 34,2 33,7 33,8 35,5 34,8 37,2 35,2 34,9 37,2
Temperatura máxima média (°C) 30 29,4 29,4 29,6 30,1 30,4 30,2 30,7 31 31,2 31,4 31,1 30,4
Temperatura média (°C) 26,1 25,7 25,6 25,8 25,9 25,9 25,6 25,9 26,3 26,6 26,9 26,7 26,1
Temperatura mínima média (°C) 23,5 23,1 23 23,1 23,1 22,9 22,6 23 23,5 23,7 24 24 23,3
Temperatura mínima absoluta (°C) 20 20,1 17,9 13,1 20,2 20,6 18,1 20,3 21 21,2 21,6 20 13,1
Precipitação (mm) 244,2 373 428 475,9 316,5 173,3 131,1 29,4 23,3 7,6 10,5 77,4 2 290
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 13 17 23 22 20 13 10 4 2 1 1 4 130
Umidade relativa (%) 85 88 89 90 89 86 86 84 81 81 79 81 84,9
Horas de sol 152,6 113,7 107,2 113,7 162,6 213,1 237,6 260,3 249,9 251,8 244,1 206,3 2 312,9
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[52] [53] [54] [47] [55] [56] [57] recordes de temperatura: 1971-presente).[48] [49]

Relevo e hidrografia[editar | editar código-fonte]

Laguna da Jansen
Laguna da Jansen

A capital maranhense encontra-se a altitude de quatro metros acima do nível do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície litorânea.[58]

A bacia de São Luís é composta por rochas sedimentares com formação na era cenozoica e apresenta vários tipos de minerais, o calcário é um encontrado em abundância.[59]

Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que atravessa o Parque Estadual do Bacanga[60] [61] , e o Anil, que divide a cidade moderna e o centro histórico. O rio Itapecuru abastece[62] a cidade, embora não passe pela ilha.

A hidrografia da região é formada pelos rios de Anil, Bacanga, Tibiri, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro e Cachorros. São rios pequenos que deságuam em diversas direções abrangendo dunas e praias. Sendo que o rio Anil com 12.63 km de extensão, e Bacanga com 233,84 km fluem para a Baía de São Marcos tendo em seus estuários áreas cobertas de mangues.[16]

A laguna da Jansen[63] (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.[63]

Bacias hidrográficas Área (km²)
[64]
Comprimento (km)[64] Hierarquia fluvial
[64]
Perímetro (km)[64]
Anil 40,94 12,63 5ª Ordem 33,39
Bacanga 105,9 233,84 5ª Ordem 48,86
Tibiri 140,04 16,04 6ª Ordem 52,88
Paciência 153,12 27,48 4ª Ordem 73,95
Inhaúma 27,52 5,45 5ª Ordem 26,15
Praias 61,05 3,75 1ª Ordem 69,90
Santo Antônio 100,46 25,88 4ª Ordem 60,04
Estiva 41,65 7,09 4ª Ordem 32,92
Geniparana 81,18 15,03 5ª Ordem 60,36
Cachorros 65,00 10,71 5ª Ordem 38,49
Guarapiranga 16,48 4,56 4ª Ordem 24,98
Itaqui 48,60 6,09 3ª Ordem 49,18
Total 1 290,00 368,55 - -

Praias[editar | editar código-fonte]

Praia do Calhau

As praias são uns dos pontos turísticos mais procuradas pelos turistas que visitam a cidade. Destacam-se:

  • Praia Ponta d’Areia: é a mais visitada pela população e pelos turistas, devido ao fácil acesso. Encontra-se a apenas três quilômetros do centro da cidade.[65]
  • Praia de São Marcos: destaca-se por suas fortes ondas, e é bastante procurada por surfistas.[65]
  • Praia do Calhau: é uma das praias mais conhecidas da capital maranhense. Apresenta ondas fracas e dunas cobertas por vegetação.[65]
  • Praia Olho d’Água: localiza-se a 13 quilômetros do centro da cidade. É cercada por dunas e vegetação rasteira.[65]
  • Praia do Meio: localizada entre as praias de Olho d'Água e Araçaji, possui águas límpidas e próprias para prática de kitesurf.[66]

Com exceção de alguns trechos da praia do Araçaji, nenhuma outra - Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água - está em condições para banho. Em junho de 2009 as praias que estavam impróprias para o banho foram marcadas com placas de alerta, avisando os banhistas sobre a condição da qualidade da água em cada trecho.[67] [68]

Fauna e flora[editar | editar código-fonte]

A cidade de São Luís está localizada numa área de encontro de duas floras: a flora da amazônia e a flora nordestina. Isso faz com que a ilha de São Luís tenha uma flora muito diversa e rica em espécies. Na região litorânea da cidade (compreendendo quase toda ela) foram catalogadas 260 espécies de plantas adentradas em 76 famílias sendo que a família das fabaceae (leguminosas) possui o maior número de espécies, são mais de 26 catalogadas. Dentre todas as regiões pesquisadas do Brasil, 125 espécies são exclusivas de São Luís.[69]

A vegetação da cidade é diversificada e, em sua maior parte, litorânea. Com grande número de coqueiros, São Luís conta também com uma quantidade considerável de manguezais. A cobertura vegetal original do município é um misto de floresta latifoliada, babaçual, vegetação de dunas, restinga e manguezal. Encontram-se parques ambientais por toda a capital maranhense, entre os quais, o Parque Estadual do Bacanga que guarda restícios de vegetação da Floresta Amazônica, totalmente preservado.[15]

Uma recente pesquisa (2007) comprovou a existência de mais de 28 espécies de Flebotomíneos, que são mosquitos transmissores da Leishmaniose na região metropolitana de São Luís principalmente nas areas de preservação anbiental. Com a ocupação desordenada da população na região podem ocorrer surtos de leishmaniose na população.[15]

No Parque Botânico de São Luís encontram-se muitas espécies de vegetais e alguns animais como o bicho-preguiça, Macaco-prego, o Macaco-capijuba, o Gato-maracajá, a Cutia, o Tatupeba, a Paca e o Tamanduá-mirim.[70]

As áreas protegidas da região de São Luís foram mapeadas por satélites de geoprocessamento (Imagem do Satélite Ikonos – 0,5 cm) e são ao total sete divididas em:[71]

Nome Área Lei
Áreas de Influência das Nascentes do Rio Jaguarema 45,74 hectares Lei nº 4.770 de 22 de março de 2007
Parque do Bom Menino - Lei de Tombamento Estadual do Centro Histórico
Parque do Diamante 3 hectares Lei nº 3.019 de 28 de dezembro de 1989
Parque do Rio das Bicas - Lei nº 3.019 de 28 de dezembro de 1989
Parque Ambiental e Recreativo do Itaqui/Bacanga 3 000 Lei n° 4.177, de 20 de março de 2003
Zona de Reserva Florestal Santa Eulália - Lei nº3.253 de 29 de dezembro de 1992
Zona de Reserva Florestal do Sacavém - Lei nº3.253 de 29 de dezembro de 1992

Demografia[editar | editar código-fonte]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Como o resto do Brasil, São Luís possui, em sua composição, ancestralidades europeia, indígena e africana. De acordo com um estudo genético de 2005, a contribuição europeia atinge 42 por cento; a indígena, 39 por cento; e a africana, 19 por cento.[72]

Política[editar | editar código-fonte]

Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual.
Prefeitura de São Luís.

O poder político em São Luís é representado pelo prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Para o prefeito criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Câmara dos Vereadores. São símbolos oficiais da cidade o brasão, a bandeira e o hino.

O Palácio La Ravardière[73] , sede do governo municipal (prefeitura), foi construído originalmente por volta de 1689, tendo sido Casa da Câmara e Cadeia. De fachada simétrica, em dois pavimentos, centrada por uma caitela, decorada com concha e folhas de acanto estilizado, dando ideia de pequeno frontão, todo em estuque. À frente, calçada de cantaria exibe busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, esculpido por Bibiano Silva[74] .

A cidade também é a sede política e institucional do Governo do Estado do Maranhão, sendo o Palácio dos Leões o edifício-sede do governo. O Palácio, com origens no forte que deu origem à cidade no século XVII, é um dos símbolos culturais mais importantes da cidade.[75]

São Luís conta com o maior colégio eleitoral do estado do Maranhão, seguida por Imperatriz, Caxias, Timon e Codó. Seu eleitorado total é de 668 817 eleitores em 2010. Pertence á Comarca de São Luís [76] .

São Luís é sede do Tribunal de Justiça do Estado[77] , fundado em 1813. Também é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT), com jurisdição sobre o Estado do Maranhão. A Capital sedia também o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) [78] e Tribunal de Contas do Estado [79] , que apesar de não pertencer ao Poder Judiciário, pois constitucionalmente é um órgão vinculado ao Poder Legislativo, possui autonomia administrativa e financeira. Sua função é auxiliar o Legislativo e fiscalizar a aplicação do dinheiro público. São Luís também é sede da Procuradoria Geral de Justiça, da Procuradoria Geral do Estado e da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA)[80] .

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Oficialmente, São Luís esta dividido em dois distritos: São Luís e Anil.[81] A cidade esta dividida em 38 bairros, mas se contar as subdivisões dos bairros, palafitas, favelas, chegam a 96 e em alguns casos, ultrapassam mais de 100 bairros.[82]

Economia[editar | editar código-fonte]

A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX[83] [84] . Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América[85] , quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso[83] ; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões[86] .

Avenida Colares Moreira.
Rio Anil Shopping

No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção estadunidense por causa da Guerra da Independência dos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense. Até o início do século XX, São Luís ainda exportava algodão para a Inglaterra por via marítima, através das linhas Red Cross Line e Booth Line (cuja rota se estendia até Iquitos) e da companhia Liverpool-Maranham Shipping Company.[87]

Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.[87]

A inauguração do Porto do Itaqui[88] , em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo[88] , ficando atrás apenas do de Roterdã, na Holanda[88] , e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás[88] , atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem[88] .

Exportações de São Luís - (2012)[89]

Pode-se perceber a dimensão da Vale em São Luís analisando-se as exportações do município em 2012, que foi principalmente de óxido de alumínio (47,84%), minério de ferro (34,98%) e alumínio bruto (10,67%)[89] .

A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado[90] , sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade de São Luís possui o produto interno bruto de 9 340 944 000 reais, sendo, assim, a 29º economia nacional entre os mais de 5 560 municípios brasileiros e ocupando a 14º posição entre as capitais.[7]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Praça Marcílio Dias e Avenida Beira-Mar.

São Luís é destaque em iluminação pública: 100 por cento da cidade é coberta por redes de iluminação, a cidade tem 50 por cento das ruas pavimentadas com disponibilidade de serviços de energia elétrica e 30 por cento das ruas têm drenagem urbana. 79 por cento dos domicílios ludovicenses são atendidos pela rede de abastecimento de esgoto, 43 por cento da população tem escoadouro sanitário, 69 por cento dos domicílios tem o lixo coletado por serviços de limpeza e há 261 589 telefones residenciais instalados na cidade.[91] Dados de 2000 indicam que São Luís possuía 202 231 domicílios conferido entre casas, apartamentos e cômodos. Desse total, 168 284 eram imóveis próprios distribuídos entre 746 607 moradores.

São Luís também possui muitos problemas, como engarrafamentos de trânsito, filas enormes em terminais, entre outros problemas.[92] Com o grande crescimento da população o transporte público não esta sendo eficaz o que traz grandes transtornos à população.[93]

Transportes[editar | editar código-fonte]

O município conta com cinco terminais de integração (Praia Grande, São Cristovão, Cohab/Cohatrac, Cohama e Distrito Industrial) que permite que o passageiro percorra toda a região metropolitana de ônibus pagando apenas uma passagem. A rede de linhas do SIT São Luís - Sistema Integrado de Transporte de São Luís - é baseada em dois tipos de linhas: as que fazem a integração bairro-terminal e as que integram o terminal ao centro da cidade ou ainda a outro terminal. Existem 21 empresas de ônibus em atuação na cidade, que detêm, conjuntamente, uma frota de cerca de 1 084 veículos e utilizam sistema de bilhetagem eletrônica. Com a conclusão do projeto de terminais de integração na administração de Tadeu Palácio, iniciou-se a última fase da reformulação do transporte coletivo de São Luís, a ampliação das linhas e da frota de veículos.[94] [95]

O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender 3,4 milhões de passageiros por ano[96] . Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros um restaurante, duas lanchonetes e lojinhas de souvenir. É servido por quatro companhias aéreas brasileiras, Azul/Trip, TAM, Sete e Gol, com voos diários, partindo das principais capitais brasileiras.[97]

A frota de veículos na capital maranhense (dados do ano de 2008) é composta por 130.277 automóveis, 6.384 caminhões, 416 caminhões-trator, 19.388 caminhonetes, 1.056 micro-ônibus, 42.806 motocicletas, 3.625 motonetas, 2.827 ônibus e 14 tratores.[98]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O município de São Luís conta com três estabelecimentos de saúde federais, 16 estaduais, 52 municipais e 212 privados.[99] Dentre os hospitais da cidade, merecem destaque:

  • Hospitais públicos: Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I); Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II); Hospital Universitário - Unidade Materno Infantil; Hospital Universitário - Unidade Presidente Dutra; Hospital da Criança; Hospital Presidente Vargas; Hospital Carlos Macieira (atende apenas funcionários públicos estaduais); Hospital Infantil Juvêncio Matos;
  • Santa Casa e Hospital do Coração; Hospital Sarah (antes chamado Hospital Sarah Kubitschek); Maternidade Marly Sarney; Maternidade Benedito Leite e Hospital da Mulher.
  • Hospitais particulares: Hospital São Domingos; Hospital UDI; Hospital Aliança; Centro Médico; Hospital São Marcos; Hospital Português; Hospital Aldenora Belo (possui convênio com o SUS).

Educação[editar | editar código-fonte]

A capital maranhense possui uma grande quantidade de escolas públicas e particulares, universidades e faculdades, além de institutos federais. Dados de 2008 do Instituto Brasileior de Geografia e Estatística[100] monstram que a cidade de São Luís possui 474[100] escolas de ensino fundamental, 400[100] escolas pré-escolas e 133[100] instituições de ensino médio.

As principais instituições de ensino sediadas em São Luís são a Universidade Federal do Maranhão[101] , a Universidade Estadual do Maranhão[102] a Universidade Virtual do Maranhão[103] e o Instituto Federal do Maranhão[104] , além de importantes instituições particulares de ensino superior, como o Centro Universitário do Maranhão,[105] a Faculdade São Luís[106] a Faculdade Atenas Maranhense (FAMA),[107] a Faculdade Santa Terezinha (CEST),[108] a Faculdade do Maranhão (FACAM),[109] o Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESEMA),[110] a Universidade Vale do Acaraú (UVA-IDEM),[111] o Centro Universitário UNISEB COC[112] e a Fundação Getúlio Vargas (FGV)[113]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Pix.gif Centro Histórico de São Luís *
Welterbe.svg
Património Mundial da UNESCO

SaoLuis-Street1.jpg
Fachadas azulejadas no Centro Histórico de São Luís.
País  Brasil
Critérios iii, iv, v
Referência 821
Região** Brasil
Coordenadas 2°30'51"S 44°18'09" W
Histórico de inscrição
Inscrição 1997  (21ª sessão)
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial.
** Região, segundo a classificação pela UNESCO.

São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas festas do mês de junho. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o "Tambor de Mina" (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das Minas Jeje - fundada em meados do século XIX - seu mais importante terreiro, ou Querebetan). Estas manifestações acontecem no período das festas juninas. No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua, onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.

No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência dos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais europeias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa. É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por "Atenas Brasileira". A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.

A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.

Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como a Atenas Maranhense[114] . Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula[115] , do reggae [116] e do bumba-meu-boi[117] .

Em 1 de setembro de 2010, São Luís foi eleita a Capital Americana da Cultura para o ano de 2012,[118] [119] por Xavier Tudela. Isto é uma iniciativa cultural, de cooperação e de promoção nos países da América, respeitando a sua diversidade nacional e regional e destacando o seu patrimônio cultural.[118]

A cidade foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como Patrimônio cultural da Humanidade, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3 500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de Centro Histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses. Vários prédios foram restaurados; a Prefeitura, por exemplo, funciona no Palácio la Ravardière, construção de 1689.[120]

Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

Fachada azulejada de um prédio.

Os principais pontos turísticos[121] [122] abertos a visitação da cidade de São Luís são:

Segundo teatro mais antigo do Brasil, o Teatro Artur Azevedo foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de plateia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas.[121] [123]

Praça Gonçalves Dias e Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.

Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por quatro andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado.[121] [123]

O Palácio dos Leões foi erguido pelos franceses como uma fortificação em homenagem ao rei Luís XIII em 1612. A estrutura do atual prédio foi construída no final do século XVIII e passou por inúmeras reformas, até assumir o estilo neoclássico. Hoje, é a sede do Governo do Estado.[75]

A Catedral de São Luís do Maranhão foi erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.[124]

O Palácio de La Ravardière foi construído originalmente em 1689 como a Casa da Câmara, é a atual sede da prefeitura municipal. No largo do palácio há um busto de Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, fundador da cidade.[73]

O Museu de Artes Visuais possui um acervo composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses. Um de seus destaques é a coleção de gravuras do escritor Arthur Azevedo.[125]

O Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho é sediado num sobrado colonial de 3 pavimentos, mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino etc) do estado. Além disto, possui objetos da cultura indígena e artesanatos.[126]

Funcionando no Solar Gomes de Souza, o Museu Histórico e Artístico do Maranhão foi inaugurado em 1973 e se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do século XIX com móveis, objetos e obras de arte.[127]

O Convento das Mercês foi construído em 1654 e inaugurado pelo padre Antônio Vieira, onde funcionava a sede do antigo Convento da Ordem dos Mercedários. Hoje é a Fundação da Memória Republicana (Fundação José Sarney), que reúne obras únicas da história do país, relíquias do tempo de presidência do maranhense José Sarney, presentes oferecidos por outros presidentes, além de um museu que conta sua trajetória de vida.[128]

A Fonte das Pedras serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615. É cercada de árvores e bancos.[122]

Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), o Solar São Luís foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou uma agência.[129]

Anexo ao Museu Histórico, funciona no Solar do Barão de Grajaú. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos século XVIII e século XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico.[121] [130]

O Museu do Negro é um pequeno sobrado onde funcionava o mercado de escravos que chegavam a São Luís, hoje abriga um museu de referência da cultura negra, com peças de arte de origem africana e instrumentos musicais.[121] [130] [131]

O Centro de Atividades Odylo Costa é um antigo armazém reformado, abriga um espaço cultural com cinema, teatro, galeria de arte, cursos e outras atividades.[132]

Carranca da Fonte do Ribeirão

A Fonte do Ribeirão foi construída em 1796 para abastecer a cidade, tem o pátio revestido com pedras de cantaria. Suas janelas gradeadas dão acesso às galerias subterrâneas (antigas redes de esgoto) que passam pelo centro histórico.[122]

Até o início da construção do Porto do Itaqui na década de 1960, foi o principal porto da cidade de São Luís. O Cais da Sagração foi construído no início da década de 1860 em alvenaria e no projeto original, iria até o Convento das Mercês, mas por falta de recursos, foi limitado a onde hoje fica o cais da Praia Grande. O cais se estende até próximo à Praça Maria Aragão.[133]

O Parque Estadual da Lagoa da Jansen destaca-se pela infraestrutura adaptada à prática de esportes e pela noite agitada e animada, contendo uma grande quantidade de bares e restaurantes para todos os tipos e gostos.[63] [134]

Esporte[editar | editar código-fonte]

Como em todo o Brasil, o futebol é o esporte mais praticado em toda a cidade de São Luís. Em 1981 foi construído o Estádio Governador João Castelo. É um dos maiores estádios de toda a região nordeste. Na época, o governador do Maranhão era João Castelo e em sua homenagem pôs seu nome no Estádio, que também é conhecido como complexo Canhoteiro.

A cidade conta com 3 principais clubes de futebol, o Sampaio Corrêa, que disputa a segunda divisão do futebol brasileiro, o Moto Club que disputa a quarta divisão nacional, e o Maranhão que atualmente está sem divisão nacional,e disputa a segunda divisão do campeonato maranhense.

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

  1. Edivaldo Holanda Jr. é eleito prefeito de São Luís G1 Maranhão (28 de Outubro de 2012). Visitado em 1º de Janeiro de 2013.
  2. a b Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.
  3. Capitais dos estados Atlas Geográfico do Brasil. Visitado em 1 de janeiro de 2011.
  4. a b IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez. 2010.
  5. ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014 (PDF) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1º de julho de 2014). Visitado em 8 de setembro de 2014.
  6. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 30 de julho de 2013.
  7. a b c Produto Interno Bruto dos Municípios 2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 25 de janeiro de 2014.
  8. Invasões francesas em São Luís. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  9. Invasão Holandesa. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  10. Histórico do Porto do Itaqui. Visitado em 2 de Março de 2011.
  11. Porto do Itaqui, em São Luís, está entre os sete mais estratégicos do Brasil. Visitado em 2 de Março de 2011.
  12. Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado. Visitado em 2 de Março de 2011.
  13. Parque dos Lençóis. O único deserto do mundo com milhares de lagoas turismo.ma.gov.br. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  14. Gustavo Martins Marques (1996). [www.gmarques.com.br/.../Dissertacao%20DES-SLMA%20-%20revisao%20definitiva%20-%20final.pdf Uma estratégia de desenvolvimento para São Luís - MA / Brasil] (PDF). Visitado em 8 de Março de 2011.
  15. a b c [www.scielo.br/pdf/rbent/v52n1/19.pdf Flebotomíneos (Diptera, Psychodidae) em reservas florestais da Marinho et al. área metropolitana de São Luís, Maranhão, Brasil] scielo.br (2007). Visitado em 5 de Março de 2011.
  16. a b Caderno da Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental (PDF) Departamento de Recursos Hídricos. Visitado em 4 de Março de 2010.
  17. São Luís tem mais de 1 milhão de habitantes, aponta IBGE. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  18. Embrapa Monitoramento por Satélite. Maranhão. Visitado em 8 de Março de 2011.
  19. PNUD. Atlas de Desenvolvimento Municipal de 2013. Visitado em 4 de Agosto de 2013.
  20. a b História de São Luís, cidade de Nazaré (segunda parágrafo). Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  21. BUENO, E. Brasil: uma história. Segunda edição revista. São Paulo. Ática. 2003. p. 18,19.
  22. a b Povoamento Pré-histórico da Ilha de São Luís - Maranhão (2006). Visitado em 3 de Março de 2011.
  23. Período Pombalino. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  24. Ana Jansen Shvoong. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  25. Lenda: Carruagem de Ana Jansen. turismo-ma.com.br. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  26. Alberto Vasconcelos. DANIEL DE LA TOUCHE recantodasletras.uol.com.br. Visitado em 4 de Março de 2011.
  27. Jean-Claude Raymond (2008). Daniel de la Touche de La Ravardière Fondateur de São Luís do Maranhão au Brésil (em francês) jcraymond.free.fr. Visitado em 4 de Março de 2011.
  28. Luís XIII Biographie (em francês). Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  29. a b Os franceses no Maranhão pitoresco.com. Visitado em 5 de Março de 2011.
  30. a b Invasões francesas em São Luís do Maranhão portalsaofrancisco.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  31. a b c d Janaína Amado (2000). Viajante involutários: degredados portugueses para a Amazônia colonial (PDF). Visitado em 4 de Março de 2011.
  32. Invasão holandesa no Brasil educação.uol.com.br (2008). Visitado em 4 de Março de 2011.
  33. companhias de comércio. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  34. Revista de história.com.br. Disponível em http://www.revistadehistoria.com.br/secao/dossie-imigracao-italiana/um-brasil-muitas-africas. Acesso em 13 de fevereiro de 2015.
  35. Revolta de Beckman. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  36. Guerra de Sucessão. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  37. Companhia Geral do Grão-Pará e do Maranhão. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  38. Largos e Praças de São Luís turismo-ma.com.br. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  39. a b c d e CNM. Confederação Nacional de Municipios. Visitado em 3 de Março de 2011.
  40. Badauê Online. Limites territoriais de São Luís serão definidos após acordo entre prefeitos. Visitado em 8 fevereiro 2011.
  41. a b c d e Luiz Eduardo Neves dos Santos (2010). Território Geográfico Online - Problemas ambientais urbanos: uma radiografia do espaço ludovicense territoriogeograficoonline.com.br. Visitado em 3 de Março de 2011.
  42. Ilha de Tauá Mirim wikimapia.org. Visitado em 3 de Março de 2011.
  43. a b IBGE, Área Territorial Oficial, Resolução nº 5 de 10 de outubro de 2002. Acessado em 3 de Março de 2011.
  44. IBGE, População residente, em 30 de Novembro de 2010, Publicação Completa. Acessado em 3 de Março de 2011.
  45. a b BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - São Luís Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 10 de agosto de 2014.
  46. Universidade Federal do Maranhão. Comportamento térmico no centro histórico e comercial de São Luís-MA. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  47. a b Precipitação Acumulada Mensal e Anual (mm) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  48. a b Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - São Luís Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 1º de abril de 2014.
  49. a b Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - São Luís Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 1º de abril de 2014.
  50. BDMEP - Série Histórica - Dados Mensais - Precipitação Total (mm) - São Luís Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 1º de abril de 2014.
  51. BDMEP - Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - São Luís Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 13 de julho de 2015.
  52. Temperatura Média Compensada (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  53. Temperatura Máxima (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  54. Temperatura Mínima (°C) Instituto Nacional de Meteorologia (1961-1990). Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  55. Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  56. Insolação Total (horas) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  57. Umidade Relativa do Ar Média Compensada (%) Instituto Nacional de Meteorologia. Visitado em 13 de maio de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014.
  58. CPRM Serviço geológico do Maranhão. Maranhão - Quadro Natural. Visitado em 8 fevereiro 2011.
  59. Projeto São Luís NE/SE Serviço Geológico do Brasil. Visitado em 4 de Março de 2011.
  60. Análise temporal da paisagem do Parque Estadual do Bacanga (PDF) marte.dpi.inpe.br. Visitado em 4 de Março de 2011.
  61. Parque Estadual do Bacanga (PDF) amavida.org.br.
  62. Imirante (2008). Seminário para revitalizar o Rio Itapecuru imirante.globo.com. Visitado em 3 de Março de 2011.
  63. a b c turismo.ma.gov.br. Lagoa da Jansen. Visitado em 8 fevereiro 2011.
  64. a b c d INPE, Área Territorial Oficial. Acessado em 4 de Março de 2011.
  65. a b c d Praias de São Luís. Visitado em 3 de Março de 2011.
  66. turismo.ma.gov.br. Praias. Visitado em 8 fevereiro 2011.
  67. Praias poluídas de São Luís do Maranhão recebem placa de alerta (2009). Visitado em 3 de Março de 2011.
  68. Praias de São Luís podem ser interditadas. Visitado em 10 de junho de 2009.
  69. FREIRE, Maria; MONTEIRO, Reinaldo; LIMA, Valmir. (1993). Florística das praias da ilha de São Luís: Diversidade de Espécies e suas ocorrências no Litoral brasileiro INPA. Visitado em 06/05/2011.
  70. Vale - Parque Botânico Vale em São Luís vale.com (2010). Visitado em 5 de Março de 2011.
  71. Secretária de Meio Ambiente. Áreas Protegidas. Visitado em 28 de maio de 2013.
  72. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47572005000100004
  73. a b Palácio de La Ravardière / Palácio do Governo Municipal. Prefeitura de São Luís. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  74. Esculpindo a Vida ProFolio of Bibiano Silva. Visitado em 7 de Fevereiro de 2010.
  75. a b Um templo de beleza e história Governo do Estado do Maranhão. Visitado em 29 de Julho de 2009.
  76. São Luís possui 615 977 eleitores, totalizando 15,71 por cento do eleitorado maranhense Badaué Online. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  77. História do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) Poder Judiciário do Maranhão. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  78. Breve Histórico do Tribunal Eleitoral do Maranhão TRE-MA. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  79. Hitórico do TCE TCE-MA. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  80. História - OAB/MA OAB-MA. Visitado em 7 de Fevereiro de 2011.
  81. IBGE. São Luís - MA Histórico (PDF) biblioteca.ibge.gov.br. Visitado em 8 de Março de 2011.
  82. Nossa São Luís (2008). Histórico. Visitado em 8 de Março de 2011.
  83. a b [www.vestibular1.com.br/revisao/maranhao.doc Estado do Maranhão (seção Economia pag. 1)] (DOC) Vestibular1.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  84. Francisco Benedito da Costa Barbosa (2005). [webnotes.sct.embrapa.br/pdf/cct/v22/v22n3p587.pdf Contribuições da economia algodoeira e cafeeira ao desenvolvimento do Maranhão e de São Paulo] (PDF) webnotes.sct.embrapa.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  85. Guerra da Sucessão texbr.com. Visitado em 5 de Março de 2010.
  86. O projeto Grande Carajás - PGC e consequencias tempo.tempopresente.org. Visitado em 5 de Março de 2011.
  87. a b Francisco Benedito da Costa Barbosa (2005). - RELAÇÕES DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA: algodão no Maranhão (1760 a 1888) e café em São Paulo (1886 a 1929) (PDF) ftp.sp.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  88. a b c d e Empresa Maranhense de Administração Portuária - EMAP. [www.antaq.gov.br/portal/pdf/Portos/Itaqui.pdf Título não preenchido, favor adicionar] (PDF) antaq.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  89. a b Exportações de São Luís (2012) Plataforma DataViva. Visitado em 13 de janeiro de 2014.
  90. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008). Tabela PIB dos Municipios (PDF) ibge.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  91. Secretaria de Extraordinária de Projetos Especiais. Mapa Socioeconômico de São Luís. Visitado em 8 de Março de 2011.
  92. O Imparcial. São Luís: Ano novo, velhos Problemas oimparcialonline.com.br. Visitado em 8 de Março de 2011.
  93. Jornal Pequeno (2004). O louco trânsito de São Luís jornalpequeno.com.br. Visitado em 8 de Março de 2011.
  94. Roberta Gomes / Imirante (2011). Transporte Público de São Luís é destaque na internet imirante.globo.com. Visitado em 5 de Março de 2011.
  95. José Linhares Jr. (2007). cidadesVistoria do transporte coletivo de São Luís tem início tímido jornalpequeno.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  96. Infraero Aeroportos (29 Janeiro 2013). Infraero lança edital para ampliação do Aeroporto de São Luís. Acedido a 4 Setembro 2014 em [1]
  97. Título não preenchido, favor adicionar aviaçãobrasil.com.br. Visitado em 5 de Março de 2010.
  98. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (2008). Frota Municipal de Veículos (São Luís) ibge.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  99. Cidades@ - IBGE (2008). Outros Temas - Saúde ibge.gov.br. Visitado em 9 de Março de 2011.
  100. a b c d Escolas de São Luís ibge.gov.br (2008). Visitado em 6 de Março de 2011.
  101. A história da UFMA Universidade Fedral do Maranhão. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  102. Histórico da UEMA ZOOTECNIA - UEMA. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  103. Universidade Virtual do Estado do Maranhão UNIVIMA. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  104. Histórico do IFMA IFMA. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  105. Histórico do UNICEUMA Centro Universitário do Maranhão. Visitado em 8 de fevereiro de 2011.
  106. Histórico da Faculdade São Luís facsaoluis.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  107. a FAMA Histórico da Faculdade Atenas Maranhenses famaitz.edu.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  108. Histórico da Faculdade Santa Terezinha cest.edu.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  109. Faculdade do Maranhão facam-ma.com.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  110. Instituto de Estudos Superiores do Maranhão iesma.com.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  111. História da Universidade Estadual Vale do Acaraú unanet.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  112. Histórico do Centro Universitário UNISEB COC unisebcoc.com.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  113. Histórico da Fundação Getúlio Vargas fgv.br. Visitado em 6 de Março de 2011.
  114. Como São Luís virou a Atenas Brasileira O Imparcial Online. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  115. Tambor de Crioula Tambor de Croula. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  116. São Luís - Maranhão - A Capital brasileira do Reggae EcoViagem. Visitado em 7 de fevereiro de 2011.
  117. Bumba-meu-boi - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular cnfcp.gov.br. Visitado em 4 de Março de 2011.
  118. a b CAC - ACC (2010). La ciudad brasileña de São Luís será la Capital Americana de la Cultura en 2012 coincidiendo con el 400 aniversario de su fundación cac-acc.org. Visitado em 9 de Março de 2011.
  119. Equipe Jornal Pequeno (2010). São Luís é leita Capital Americana da Cultura 2012 jornalpequeno.com.br. Visitado em 4 de Março de 2011.
  120. UNESCO = publicado = unesco.org. Historic Centre of São Luís (em inglês). Visitado em 9 de Março de 2011.
  121. a b c d e Museus e Casas de Cultura setres.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  122. a b c Fontes de São Luís turismo.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  123. a b Turismo Sâo Luís. Tetro Arthur Azevedo turismo.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  124. Igreja da Sé turismo.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  125. Museu de Artes Visuais feriasbrasil.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  126. Museu Histórico e Artístico do Maranhão cultura.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  127. Convento das Mercês nordestebrazil.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  128. Solar São Luís cidadeshistoricas.art.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  129. a b Museu de Arte Sacra imirante.globo.com. Visitado em 5 de Março de 2011.
  130. [www.interjornal.com.br/noticia_pdf.kmf?noticia=8476870 Cafua das Mercês] (PDF) interjornal.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  131. Centro de Criatividade Odylo Costa cultura.ma.gov.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  132. Cais da Sagração citybrazil.uol.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.
  133. Parque Ecológico da Lagoa da Jansen guiadasemana.com.br. Visitado em 5 de Março de 2011.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • BARROS, Antonio Evaldo Almeida. 2007. O Pantheon Encantado: Culturas e Heranças Étnicas na Formação de Identidade Maranhense (1937-65). Dissertação de Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos. Salvador: PÓS-AFRO/CEAO/UFBA.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
O Commons possui imagens e outras mídias sobre São Luís
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre São Luís (Maranhão)
Wikilivros
O wikilivro Geografia do Brasil tem uma página sobre São Luís
Imagem: Centro Histórico de São Luís A cidade de São Luís (Maranhão) inclui o sítio Centro Histórico de São Luís, Património Mundial da UNESCO. Welterbe.svg