Skate

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
NoFonti.svg
Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde julho de 2015). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
garoto fazendo uma manobra
Um skate moderno

O skate é um esporte inventado na Califórnia, nos Estados Unidos. Consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape (em inglês: deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de trucks. Com o skate, executam-se manobras de baixos a altos graus de dificuldade.[1] No Brasil, o praticante de skate recebe o nome de skatista[2] , enquanto que, em Portugal, chama-se skater. O skate é considerado um esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.

Os skates originalmente eram muito primitivos, não possuiam nose (parte inclinada da frente) nem tail (parte inclinada de trás), eram apenas uma tábua com quatro rodinhas. O crescimento do "surfe no asfalto" se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado skate. Surgiam, então, os primeiros skatistas da época.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Década de 1960[editar | editar código-fonte]

No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia mais ou menos na cidade de Los Angeles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova "maneira de surfar" foi chamada de sidewalk surf. Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.[4]

Década de 1970[editar | editar código-fonte]

Em 1973, o norte-americano Frank Nasworthy inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5 kg.

Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate, realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-Boys da também lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice, Califórnia, lugar o qual chamavam de Dogtown.

Em 1979, Alan Gelfand inventou o Flatground Ollie, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados e é base de qualquer manobra. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica street style sem o domínio do Flatground Ollie. Tom "Wally" Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 1970. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como wall rides e backside airs. Inouye começou IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 1970 e foi um dos primeiros skatistas de piscina.

Cquote1.svg "Em 1976, nós andávamos de skate em piscinas vazias. Ninguém sabia o tudo o que se podiam fazer então nós nos divertíamos e víamos até onde podíamos forçar" Cquote2.svg
Wally Inouye, sobre no começo andar em piscinas

.

"Forçar" foi exatamente o que levou a suas assinaturas de manobras. No wallride (andar na parede), você anda com o skate pela parede e depois volta para o chão. "Nós todos tentávamos subir na parede. Eu acho que fui o único que conseguiu fazer isso", disse Inouye. E a manobra passou a ser chamada de wallride e por isso o chamam até hoje de Wally.

O primeiro esqueitista nipo-brasileiro a chegar no Brasil foi Jun Hashimoto em 1975. O mesmo abriu as portas para três gerações de descendentes japoneses no skate. Nomes importantes como o esqueitista brasileiro Lincoln Ueda.

Década de 1980[editar | editar código-fonte]

Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle, foi Rodney Mullen. Rodney desenvolveu várias manobras, como kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollie flip underflip, primo, reemo, varial flip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip etc. Grande parte das manobras atualmente praticadas é derivada dessas manobras. Rodney foi, por diversas vezes, campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do mundo na sua modalidade.[5] Outro revolucionário, na modalidade vertical, foi o mito Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os esqueitistas devem abordar o half-pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. No final dos anos 1980, mais exatamente em 1989, Lincoln Ueda, assistido pelo seu pai (que filmava suas voltas para que pudessem aprimorá-las), competiu em Münster, na Alemanha, e faturou o 4° lugar. Despontava o Brasil no cenário mundial. Lincoln Ueda também teve excelentes participações na pista da Domínio Skate Park Atibaia.

Década de 1990[editar | editar código-fonte]

Nos anos 1990, o carioca Bob Burnquist[6] elaborou a última grande revolução no skate: o switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar skateboard na base oposta à que se tem maior facilidade. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do skate agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica. Bob foi o primeiro skatista brasileiro a vencer uma etapa do campeonato mundial de skate vertical, em Vancouver, no Canadá, no ano de 1995. Ninguém esperava, ele apareceu lá e mostrou como se deveria andar de skate vertical dali em diante.

Benefícios do Skate enquanto Prática Esportiva[editar | editar código-fonte]

O esporte oferece ao praticante vários benefícios, como fortalecimento do sistema respiratório e também o aeróbico.

Segundo Alvaro Luiz Penteado Santos (2012) o skate exige músculos de todo o corpo, o trabalho das pernas é intenso, principalmente joelhos e panturrilhas, tonificando os músculos por meio da realização de saltos, agachamentos, giros e chutes. O skate também trabalha o abdômen, glúteos e coxas, além dos braços que são bastantes utilizados, em decorrência dos impulsos para se locomover e o reflexo de apoiar as mãos no chão para evitar quedas.

Para Thiago Zanoni Neves “Pino” (2014), a prática do skate favorece o exercício aeróbico devido à impulsão e remadas pelas ruas ou em direção a algum obstáculo. Ele estimula a flexibilidade, coordenação e a concentração por meio da realização de manobras.

Na revista Boa Forma, edição 333/Julho 2014, antes do esporte, o skate é uma diversão, que o praticante não percebe que está fazendo um exercício físico. Além disso, ele ensina a superar os medos e combate a depressão. Para os iniciantes no esporte, a queima é de 500 calorias, em uma hora de atividade. Na evolução de manobras, velocidade e curvas esse gasto calórico aumenta consideravelmente.

De acordo com Alvaro Luiz Penteado Santos (2012), outro benefício do skate é o social, pois ao contrário de muitos esportes o skate não tem idade inicial ou limite, não há classe social, condição física ou técnica, o objetivo é se divertir e embora seja um esporte individual, os skatistas costumam praticar o esporte em grupos a fim de aprender novas manobras e estreitar laços de amizade. Na competição o principal objetivo é competir com você mesmo e todos torcem em prol de boas manobras e superação do skateboarder.

Circuito Brasileiro de Skate Profissional[editar | editar código-fonte]

O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado em 1989 na categoria street style. O vencedor foi o paulistano Rui Muleque. Foi realizado pela UBS (União Brasileira de Skate). A disputa conta hoje com provas passando por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela CBSk (Confederação Brasileira de Skate).

Anos 2000[editar | editar código-fonte]

É fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005. Hoje, a associação é filiada à CBSK.

Em 2001, Og de Souza, um esqueitista que em sua infância sofreu de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE, entre outras. Em 2001, ganhou o campeonato profissional no Best Trick, termo que, traduzido do inglês, significa "melhor manobra".

Em 2008 e 2009, a Mega Rampa chegou ao Brasil, tendo sido montada no Sambódromo do Anhembi pelo esqueitista dos anos 1980 George Rotatori. Na sua segunda edição, em 2009, Bob Burnquist sagrou-se bicampeão.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Nos filmes The Lords of Dogtown, Z-Boys e Vida sobre rodas, é possível conhecer um pouco da história do skate. Os filmes contam a história dos Z-Boys, um grupo de skatistas dos anos 1970 que revolucionaram o esporte. Vale lembrar que o filme acima citado é popularmente mais conhecido porém, não é o único que relata a história do "Z-Boys". O filme foi inspirado em um documentário intitulado Dogtown & Z-Boys, que conta a história relatada pelos personagens participantes, em pessoa.

Um livro que conta a história do skate no Brasil é o livro A Onda Dura.[7] O Livro percorre desde os primórdios do esporte até os anos 2000, contendo diversas imagens. Além do livro A Onda Dura, existem dois documentários importantes para a história do skateboarding brasileiro: Dirty Money - que conta a história de como surgiu a iniciativa de se editar o primeiro vídeo de skate no país - e Vida Sobre Rodas - que conta a histórias do skate brasileiro, da segunda metade da década de 1980 até os dias de hoje, sob o ponto de vista de quatro importantes skatistas brasileiros: Bob Burnquist, Sandro Dias "Mineirinho", Felipe Lima e Alan Patrick. Em 2008, Beatriz Thuanny ganhou o campeonato profissional de skate em Curitiba e foi eleita umas das melhores esqueitistas femininas dessa cidade.

Partes do skate[editar | editar código-fonte]

O skate é formado por oito partes, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:

Shape[editar | editar código-fonte]

Esquema de Shapes

O nome shape é usado apenas no Brasil. Em países de língua espanhola, como a Argentina e o Chile, por exemplo, usam-se os termos patineta e tabla. No países de língua inglesa, usa-se a nomeclatura Deck. É a tábua de madeira que serve como base para as manobras, Composta por madeira leve e resistente disposta em folhas (madeira laminada). Existem, hoje, vários tipos, com pouco ou muita inclinação, ou com pouca ou muita largura, podendo escolher-se o que mais se adequa a cada tipo de biotipo, espaçamento dos pés e de acordo com a manobra almejada. A tábua possui um nose e um tail: ambos são extremidades da tábua, sendo o nose a parte dianteira e o tail a parte traseira. O côncavo da tábua é a curvatura antes do tail e do nose, essa curvatura influencia no tipo de estilo de preferência da pessoa. Também contém diversas formas de cortes.

Mesa[editar | editar código-fonte]

É a peça na qual o eixo é encaixado em algumas regiões ela também e chamada de "base". Há duas mesas em cada skate. Em cada uma das mesas tem uma cavidade onde se devem colocar as chupetas (parte integrante dos amortecedores). É importante frisar que a "base" ou "mesa" é parte integrante do conjunto denominado truck.

Trucks[editar | editar código-fonte]

Um Truck

Trucks são os eixos do skate, a parte onde se encaixam as rodas, os rolamentos e o amortecedor que ameniza os impactos de um pulo. Os trucks são geralmente confeccionados em alumínio, mas podem ser de material plástico e até mesmo de poliuretano, que é o mesmo material utilizado para confecção de rodas de skate.

Amortecedores[editar | editar código-fonte]

São quatro (um par por truck) em cada skate: que são postos nas partes superiores pontiagudas dos trucks; dois em formatos circulares, que são postos entre a mesa e o truck; e outros dois de forma irregular - uma parte maior do que a outra - que são usados entre o truck e a porca do parafuso central. Os amortecedores recebem uma classificação: vão de 95 até 100. Noventa e cinco, ou mais próximo de 95(ex.:96,97), são mais macios. Cem, ou mais próximo de 100 (ex. 98,99), são mais duros. Esses números vêm acompanhados de uma letra que pode ser: ou A, ou B ou C, Exemplo: 98A. Não existe combinação: 95AB, 97AC, etc. Eles servem para deixar o skate macio

Rodas[editar | editar código-fonte]

Existem vários tipos de rodas, marcas e tamanhos.

O tamanho das rodas é muito importante; rodas maiores são mais estáveis porém menos velozes, são indicadas para iniciantes.

Rodas menores possuem maior velocidade, porém se perde a velocidade mais rápido e possuem menor estabilidade e são melhores para chão liso. A maciez da roda é medida pela letra "A" a mais comum é a 100A, quanto menor for este valor mais macio a roda é. A maciez influi bastante na velocidade, no desgaste e no deslize

Rolamentos[editar | editar código-fonte]

Permitem as rodas girarem livremente e portanto o deslize do skate no solo. São confeccionados de ligas de aço ou cerâmica e possuem diversas marcas. Existe uma classificação dos rolamentos que é a classificação ABEC. Essa, classifica o rolamento quanto a sua precisão nas dimensões. Uma espécie de certificação de engenharia. Portanto essa certificação ABEC por si própria não classifica os rolamentos quanto aos quesitos durabilidade e velocidade. Essas características dependem da qualidade dos componentes, como esferas, gaiolas, lubrificação etc. É perfeitamente possível que um rolamento ABEC 3 de determinada marca corra e dure mais que um ABEC 7 de outra marca por exemplo. Existem também rolamentos sem certificação ABEC porém de marcas conceituadas, como os "Bones" e "NMB". Essa classificação é feita a partir de números ímpares de 1 até 15, portanto os "ABECs" existentes são ABEC 1, ABEC 3, ABEC 5, ABEC 7 e ABEC 9, ABEC 11.

Parafusos de base[editar | editar código-fonte]

Responsáveis por fixar partes do skate. São 4 em cada eixo (Truck), somando um total de 10 parafusos: oito para prender os dois eixos (quatro em cada eixo) e dois parafusos centrais (um em cada truck) - são aqueles parafusos grandes onde são também encaixados dois amortecedores - e uma porca em cada roda - que faz com que a roda não saia.

Lixa[editar | editar código-fonte]

Fica aderida à superfície da tábua, fazendo com que aumente o atrito entre o calçado e a tábua do skate, possibilitando, assim, a execução de manobras e impedindo que o calçado deslize involuntariamente sobre a tábua. Essa lixa é autoadesiva e é colada em cima do shape.

Partes Opcionais[editar | editar código-fonte]

Shock Pad[editar | editar código-fonte]

Shock Pads aumentam o espaço entre o Shape e os Trucks. Isso possibilita ao Truck torcer ainda mais, sem causar a "Mordida de Roda" (quando a roda toca o Shape e para de girar). Os Pads também podem alterar o jeito de virar para os lados do Truck.

Slip Tape[editar | editar código-fonte]

A slip tape é um pedaço de plastico adesivo que é posto embaixo do Shape. Ele ajuda a proteger os desenhos do Shape e permite ao shape deslizar melhor. Outro nome para isso é Eversilck.

Espaçador[editar | editar código-fonte]

O espaçador é usado no meio da roda, no espaço que há entre os rolamentos de uma mesma roda.

Modalidades[editar | editar código-fonte]

Garoto andando de Skate, equipado com protetores

Street[editar | editar código-fonte]

No skate de rua (street), os praticantes utilizam a arquitetura da cidade, por exemplo bancos, escadas e corrimãos e o calçamento (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.[8] É com folga a modalidade mais difundida e popular do skate. O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skateboarders.

FreeStyle[editar | editar código-fonte]

Modalidade onde o skatista apresenta várias manobras em sequência, geralmente no chão.[8] O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate, na qual os skateboarders fazem manobras de chão, em sequências com kickflip, 360 flip, inward heelflip, hardflip, sem obstáculos. onde o melhor skatista de freestyle foi Rodney Mullen.

Vert ou Vertical[editar | editar código-fonte]

Half-Pipe
Half-Pipe

A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40 m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes. Tornou-se o que é graças à sua mãe, que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade. Aos 6 anos, já tinha o patrocínio da Volcom, Vans, Element,entre outras. Nessa idade, já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, consequente de um flip "mal chutado", afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.

Pool Riding

É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 1970, alguns esqueitistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns esqueitistas que gostam de transições rápidas. Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para esqueitistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.

Big Air

Modalidade criada por Danny Way outro que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do skate park e mostrar disputas de street skate, em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os esqueitistas de street fazem.

Downhill Slide[editar | editar código-fonte]

Downhill longboard

Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade. Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando e muito o downhill-slide. Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia. Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes. Desenvolvendo a habilidade dos skaters de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).

Downhill Stand-up

Tem, como finalidade, descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, tênis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o canadense Micho Erban. Micho chegou a 130 km/h na ladeira no Canada.Ano que também deu um enorme destaque aos speeds brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação internacional de esportes de gravidade). Com destaque no 5º lugar para luiz Lins(T2) e o 10º lugar ao Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.

Downhill Slide

Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard. Com características, bem próximas á modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do surf é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e da própria madeira(Shape). Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboard downhill consegue equilibrar agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo. Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira. No Brasil, a esqueitista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.

Mini ramp[editar | editar código-fonte]

As minirrampas são populares em todo o mundo, pois, devido à pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Nesta modalidade, a uma mistura de street com vertical. Na realidade, as minirrampas são um mini half pipe, onde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer esqueitista.

Manobras do Esporte[editar | editar código-fonte]

3
  • 360 ollie
  • 360 shove-it
  • 360 spin
  • 360 flip
5:
  • 540 flip
6:
A:
  • anti casper flip
  • Alpha flip
B:
  • beta flip
  • Bean drop
  • Bigspin
  • Bigspin flip
  • Body varial
  • Boneless
  • BS 180 Ollie
  • BS pop shove-it
  • BS pop shove-it tailgrab
  • BS shove-it
  • Bs boardslide
  • Bs darkslide
  • Bs noseslide
  • Bs crookedflip truck standBs axle stall
  • Bs axle stall revert
  • Bs 180 early grab
C:
  • casper to casper
  • caveman 180
  • casper slide
  • Caveman
  • Casper flip
D:
  • darkslide
  • dragon flip
  • dolphin flip
  • Double kickflip
  • Drop in
  • Double heelflip
E:
  • Easy nosestall
F:
  • flip truck stand
  • front foot imposible
  • Fakie 360 flip
  • Fakie Bigspin
  • Fakie bigsipn flip
  • Forward flip
  • Firecracker
  • Fingerflip
  • Front foot flamingo
  • FS 180 Nollie
  • FS 180 Ollie
  • FS Halfcab
  • FS Nollie 360 shove-it
  • FS shove-it
  • Fs halfcab kickflip
  • Fs 50-50
  • Fs smith
  • Fs 5-0 to tail
  • Fs axle stall 270 out
  • Fs axle stall to tail
  • Fs crail stall
  • Fs disaster
  • Fs 180 boneless
  • Fs 360 boneless
  • Fs bertlemann slide
H:
  • hand flip
  • halfcab
  • Hippy jump
  • Heelflip
  • Hospital flip
  • Handplant
  • Hardflip
i:
  • indy
  • imposible
K:
  • Kickflip
  • Kickflip nosemanual
M:
  • Manual
N:
  • nose manual
  • Nollie
  • Nollie flip
  • Nollie varial heelflip
  • Nosestall
  • No hand flip (NOVA)
  • No comply
O:
  • Ollie
  • Ollie late shove-it
  • Oldschool kickflip
  • Ollie late kickflip
P:
  • Pogo
R
  • rail slide
S
  • Sex change

T

  • triple flip
V:
  • varial 360
  • Variak kickflip
  • Varial heelflip
  • Varial double kickfilp (nightmare flip)
W:
  • wrap around
  • walk the dog
  • Wallplant
Y:
  • Yeah right

Atletas do Esporte[editar | editar código-fonte]

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Broom icon.svg
Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia.
Ajude a melhorar este artigo, integrando ao corpo do texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios.
  • Proibição do skate na Noruega no período entre 1978 e 1989: a posse ou venda de skate eram proibidos. A proibição era devido à quantidade elevada de ferimentos causados pelo skate. A proibição levou os skatistas a construir rampas nas florestas e em outras áreas isolados para evitar a polícia.[9]
  • Militares dos Estados Unidos|: relatou-se publicamente que o Corpo de Marines dos Estados Unidos testou skate nos anos 1990 em combate urbano. Mais perto do possível: "Pra manobras dentro de construções/prédios para detectar fios (detectadores de movimento e detonadores de minas) e fogo de atiradores".
  • Não se sabe ao certo de onde surgiu skate, mas muitos falam que vieram do surf, outros dos patins quebrados: com suas partes, se montavam skate em uma madeira.
  • O ator Jason Lee (De My Name is Earl , Almost Famous e Alvin and the chimpmunks), foi um dos primeiros skatistas a ter seu "pro model shoe", feito pela Airwalk.
  • Peggy Oki, 1965, primeira skatista/skater mulher que se sabe, era do grupo Z-Boys.[10]
  • A primeira mulher a se tornar skatista/skater profissional foi Andressa McGee, no ano de 1965, no mesmo ano foi capa da revista Life Magazine.
  • Letícia Bufoni fez uma propaganda de desodorante feminino na qual ela anda de skate com salto alto e vestido vermelho, descendo corrimão de rockslide.
  • O skate é hoje o 7° esporte mais praticado no Brasil.[11]
  • Em 2012, Tom Schaar, skatista/skater norte-americano com 12 anos de idade, tornou-se o primeiro esqueitista a realizar a manobra 1 080 graus (3 voltas completas no ar).[12] [13]
  • A cantora Canadense Avril Lavigne é uma das artistas que aprecia o esporte, como mostra os videos, Complicated e Sk8er Boi.
  • A primeira pista de skate da América Latina foi inaugurada em 4 de dezembro de 1976 no município de Nova Iguaçu. A pista, localizada na Praça Ricardo Xavier da Silveira, também foi palco da primeira competição de skate em pista do Brasil, em junho de 1977[14] [15] [16] [17]

Ver também[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Skate

Referências

  1. Skate Garopaba Garopaba Mídia. Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  2. Academia Brasileira de Letras. Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23. Acesso em 25 de julho de 2013.
  3. Adriana Fernandes (28 de maio de 2003). A História do Skate 360 Graus. Visitado em 11 de fevereiro de 2003.
  4. História do skate Skate Solidário. Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  5. Weyland, J. The Answer is Never: A Skateboarder's History of the World Arrow (em inglês). London: [s.n.], 2002. 276 p. ISBN 0-09-943186-6 Página visitada em 11 de fevereiro de 2011.
  6. Robert Dean Silva Burnquist é um cara universal Gazeta Adventure (8 de julho de 2007). Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  7. Carlos Sarli (31 de agosto de 2000). Não é mole, onda dura Folha Online. Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  8. a b Modalidades de Skateboarding Sk8.com.br (31 de agosto de 2006). Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  9. Forbrytere på hjul oslopuls.aftenposten.no (17 de novembro de 2006). Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  10. Steve Olson. DogTown Chronicles: Peggy Oki Juice Magazine. Visitado em 11 de fevereiro de 2011.
  11. http://lista10.org/miscelanea/os-10-esportes-mais-praticados-no-brasil/
  12. espn.estadao.com.br A conquista histórica de Tom Schaar. Acessado em 02/04/2012.
  13. esportes.terra.com.br Skatista de 12 anos supera lendas e faz primeiro 1080º da história. Acessado em 02/04/2012.
  14. Primeira pista de skate do Brasil faz 30 anos no domingo O Globo (12 de dezembro de 2006).
  15. 35 anos da Primeira Pista de Skate do Rio – Encontro de Gerações TV Cultura (30 de novembro de 2011).
  16. Parceiro do RJ descobre pista de skate pioneira da América Latina G1 (2 de março de 2012).
  17. Primeira pista de skate do país está cheia de buracos O Dia (10 de novembro de 2012).

18. 

Blog Unimed. Os benefícios do skate. Disponivel em www.blogunimed.com.br/saude/os-beneficios-do-skate. Acesso em 29/9/2014

19.  Giuffrida, Patrícia. Torre 500 calorias praticando manobras em cima do skate. Disponivel em www.mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2013/01/torre-500-calorias-praticand-manobras-em-cima-do-skate/. Acesso em 29/9/2014

20.  Neves, Thiago Zanoni "Pino". Skate Saúde. Disponível em http://www.skatesaude.com.br/#uds-search-results. Acesso em 29/9/2014

21.  Santos, Alvaro Luiz Penteado. O skate enquanto fenômeno esportivo, cultural, social e contemporâneo: uma abordagem pedagógica nas aulas de Educação Física no ensino fundamental - UTFPR. Disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 28/9/2014

22.  Skate. Disponivel em http://www.corpoperfeito.com.br/ce/skate. Acesso em 29/9/2014

23.  Yonomine, Maia. Skate para elas: os benefícios do esporte e dicas para iniciantes. Disponível   em http://boaforma.abril.com.br/fitness/todos-os-treinos/skate-elas-beneficios-esporte-dicas-iniciantes-741244.shtml. Acesso em 29/9/2014

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Portal A Wikipédia possui o
Portal de Skate.