Forca

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Pintura de Antonio Pisanello, 1436 - 1438.

Forca é um instrumento usado para execução de presos ou réus condenados à morte, assim como para assassinatos ou suicídios[1] . É composta por um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço. O executado é colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (ex. carroça), e o laço é posto em volta de seu pescoço; então é removido aquilo que estivesse sob os pés. A corda não poderá ser curta demais e nem muito longa, para que o condenado possa ser executado de forma rápida e limpa.

Se a corda tem a medida ideal (considerando-se a altura e o peso do condenado), pode ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a secção da medula espinhal provocando a paragem da função respiratória e, assim, uma morte rápida. Por outro lado, se é excessivamente longa, poderá causar a decapitação do condenado.

Caso as vértebras cervicais não se rompam (normalmente por ser usada uma corda curta), o condenado morre por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e artérias carótidas. A morte será assim lenta e dolorosa.

Muitas vezes esse método era visto como uma "morte suja", pois podia ocorrer libertação de fezes ou urina por perda de controle sobre os esfincteres durante a morte. Essa "morte suja" ofendia a moral do condenado e até mesmo a de sua família.

Importantes líderes condenados à forca[editar | editar código-fonte]

A personalidade internacional mais significativa condenada e recentemente executada desta forma foi o presidente iraquiano Saddam Hussein, em 30 de Dezembro de 2006.

Destacam-se ainda figuras importantes condenadas no Julgamento de Nuremberg, são eles: Hans Frank, Wilhelm Frick, Alfred Jodl, Ernst Kaltenbrunner, Wilhelm Keitel, Joachim von Ribbentrop, Alfred Rosenberg, Fritz Sauckel, Arthur Seyss-Inquart, Julius Streicher e Hermann Göring, sendo este o sucessor de Adolf Hitler.

Diferentemente do que aconteceu com Saddam Hussein, alguns condenados não chegaram a ser executados pois cometeram suicídio horas antes, notadamente Hermann Göring e Robert Ley, que não chegou a ser julgado. Também merece destaque o líder da Inconfidência Mineira, Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), que foi enforcado em 21 de abril de 1792.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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