Academia Pernambucana de Letras

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Academia Pernambucana de Letras
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Academia Pernambucana de Letras
Outros nomes APL
Associação Academia Pernambucana de Letras
Fundador Carneiro Vilela
Data de fundação 26 de janeiro de 1901 (114 anos)
Sede Recife,  Pernambuco
Sede da Academia Pernambucana de Letras, no bairro da Jaqueira, Recife.

A Academia Pernambucana de Letras foi fundada em 26 de janeiro de 1901, no Recife, por Carneiro Vilela e outros escritores pernambucanos da época, com um total de 20 cadeiras. Foi uma das primeiras academias de letras do Brasil, sendo precedida apenas pela Academia Cearense de Letras, pela Academia Brasileira de Letras e pela Academia Paraense de Letras.

História[editar | editar código-fonte]

No fim do Século XIX, alguns intelectuais do Recife cogitaram a criação de uma nova academia literária, que teria o nome de Academia Pernambucana de Letras. José Isidoro Martins Júnior, Artur Orlando da Silva, Eduardo de Carvalho e Joaquim Thiago da Fonseca endereçaram um convite a Carneiro Vilela para fazer parte da nova instituição, não tendo ele aceito tal convite, expondo no jornal A Província uma nota explicando sua recusa.

O mesmo Carneiro Vilela, no entanto, fez parte do grupo de intelectuais que em 1901 fundaram a Academia.

Em 28 de dezembro de 1900 foi publicada uma nota a respeito da iminente instalação da academia no Jornal do Recife e no Diario de Pernambuco.

Na ata da sessão ordinária de 10 de janeiro de 1901, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano foi assentado o seguinte texto:

Cquote1.svg O Sr. Dr. Regueira Costa pediu, e o Instituto aprovou, que se concedesse o salão de honra para nele ser instalada solenemente, no dia 26 do corrente, a Academia Pernambucana de Letras, a qual, conforme resolução do mesmo Instituto, continuará a funcionar na sede de suas sessões. Cquote2.svg

Em 14 de janeiro daquele ano houve uma sessão preparatória para instalação da Academia, com a aprovação da Lei Orgânica e escolha dos patronos das vinte cadeiras que a comporiam.

Em 26 de janeiro, em sessão solene no salão nobre do IAHGP, instalou-se a Academia Pernambucana de Letras, sob a presidência de Carneiro Vilela, com a presença do governador Antônio Gonçalves Ferreira e com discurso de Carlos Porto Carreiro.

Dissolvida em 1910, a Academia foi reorganizada em 1920 e, em 1921, teve o número de cadeiras aumentado para 30, passando para as atuais 40 em 1960.

Atualmente é presidida pela Acadêmica Fátima Quintas (Cadeira nº 31), empossada em 26 de janeiro de 2012, em substituição a Waldenio Porto, que a presidiu por 10 anos.

Antecessoras[editar | editar código-fonte]

A Academia Pernambucana de Letras não foi a primeira associação literária fundada em Pernambuco. Antes dela houve:

  • Academia Suassuna, fundada em 1802;
  • Academia Paraíso, fundada em 1807.

Essas academias, no entanto, não tinham apenas interesse literário. Seus maiores interesses eram políticos, de ideologia republicana, e ambas se dissolveram em 1817, quando houve a Revolução Republicana.

No final do século XIX e início do Século XX houve várias associações literárias que congregavam pequenos grupos de intelectuais em locais variados:

Sede[editar | editar código-fonte]

A Academia Pernambucana de Letras foi criada em dependência do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, cedida para sua instalação.

Em 1966, o governador Paulo Pessoa Guerra desapropriou o solar que foi residência do Barão Rodrigues Mendes (João José Rodrigues Mendes), projetado pelo arquiteto Louis Léger Vauthier. A propriedade foi doada à Academia Pernambucana de Letras e passou a ser sua sede permanente.

Acadêmicos[editar | editar código-fonte]

Esta lista relaciona todos os imortais da Academia Pernambucana de Letras, segundo a ocupação das cadeiras. Os patronos são pernambucanos, com exceção de Bento Teixeira, da Cadeira nº 1, que se declarou português.

Cadeira Patrono Anteriores Ocupantes Atual Ocupante Eleição/Posse
1 Bento Teixeira Antônio Joaquim Barbosa Viana
Zeferino Cândido Galvão
Ulisses Lins de Albuquerque
Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa
(Olimpio Bonald Neto)
[4]
20 de maio de 1980
12 de fevereiro de 1981
2 Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão João Gregório Gonçalves Júnior [5]
Francisco Faelante da Câmara Lima
Manoel Arão de Oliveira Campos
João Aureliano Correia de Araújo [6]
Lucilo da Silva Rego Varejão (Lucilo Varejão Filho)
Lucilo de Medeiros Dourado Varejão
(Lucilo Varejão Neto)
2011
7 de abril de 2011
3 Frei Joaquim do Amor Divino Caneca Bianor Gadault Fonseca Medeiros
Mário Carneiro do Rego Melo
Moacir Borges de Albuquerque
Luiz de Magalhães Melo
Bartolomeu Alves da Mota
Raimundo Carrero 11 de outubro de 2004
20 de janeiro de 2005
4 Vigário Francisco Ferreira Barreto Carlos da Costa Ferreira Porto Carreiro
Francisco Barreto Rodrigues Campelo
Luís Cristóvão dos Santos
Mário Márcio de Almeida Santos [7] 27 de outubro de 1997
13 de março de 1998
5 José da Natividade Saldanha Gervásio Fioravanti Pires Ferreira
Luiz Maria de Souza Delgado
Austriclínio Ferreira Quirino (Austro Costa)[8]
José Antônio da Costa Porto
José Rafael de Menezes
Anna Maria Ventura de Lyra e César
(Ana Maria César)
[7]
25 de janeiro de 2010
9 de abril de 2010
6 Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama
(Padre Carapuceiro)
Artur Orlando da Silva
Antônio Vicente de Andrade Bezerra
Luiz Pinto Ferreira
Cícero Amorim Gallindo (Cyl Gallindo)
Lourdes Maria Mendonça Sarmento 30 de abril de 2013
9 de julho de 2013
7 Antônio Peregrino Maciel Monteiro João Batista Regueira Costa
Edwiges de Sá Pereira
Maria Dulce Chacon de Albuquerque
Maria do Carmo Tavares de Miranda
José Luiz Mota Menezes 11 de março de 2013
13 de maio de 2013
8 Joaquim Vilela de Castro Tavares Joaquim Maria Carneiro Vilela
José Gonçalves Maia
Silvino Lopes Pereira
Severino Jordão Emerenciano
Audálio Alves Pereira
Milton Felipe de Albuquerque Lins [9]
José Nivaldo Júnior 11 de junho de 2015
23 de julho de 2015
9 Monsenhor Francisco Muniz Tavares Francisco Augusto Pereira da Costa
José Lucilo Ramos Varejão [10]
Fernando de Oliveira Mota
Fernando Pio dos Santos
Hilton Sette
Francisco Austerliano Bandeira de Melo
Margarida de Oliveira Cantarelli 12 de dezembro de 2011
23 de maio de 2012
10 Álvaro Teixeira de Macedo Eduardo de Carvalho
Samuel Martins
Cônego Pedro Adrião da Silva
Cleofas Nilo de Oliveira
José de Souza Alencar (Alex)
11 General José Inácio de Abreu e Lima Alfredo Ferreira de Carvalho
Manuel de Oliveira Lima
Jerônimo de Carvalho Silva Gueiros
Belchior Maia de Athayde
Waldemir Soares de Miranda
Roque de Brito Alves 22 de fevereiro de 2010
23 de março de 2010
12 Antônio Joaquim de Melo José Antônio de Almeida Cunha
► Dom José Pereira Alves
Joaquim de Araújo Filho
Nelson Nogueira Saldanha [7]
13 Francisco de Paula Batista José Isidoro Martins Júnior
Manuel Artur Muniz
Júlio Pires Ferreira
Aníbal Bruno de Oliveira Firmo
Berguedoff Elliot
Antônio de Brito Alves
José Lopes de Oliveira
Flávio Ricardo Chaves Gomes 27 de julho de 1998
18 de novembro de 1998
14 Aprígio Justiniano da Silva Guimarães Henrique Capitolino Pereira de Melo
Cônego Alfredo Xavier Pedrosa
João Carlos de Mendonça Vasconcelos
Orlando da Cunha Parahym
Rostand Carneiro Leão Paraíso [9] 17 de janeiro de 2000
30 de março de 2000
15 Francisco do Brasil Pinto Bandeira e Acioli Vasconcelos
(Francisco Cismontano)
Ernesto de Paula Santos
Mário Carneiro do Rego Melo
Samuel Rodrigues Carneiro Campelo
Aurino Vieira de Araújo Maciel [11]
Esdras Leonam Alves de Farias
Leduar Figueiroa de Assis Rocha
Waldenio Florencio Porto [9] 30 de janeiro de 1995
27 de julho de 1995
16 Vitoriano José Mariano Palhares Joaquim José de Faria Neves Sobrinho
Joaquim Pessoa Guerra
Geraldo de Souza Paes Andrade
Nilo de Oliveira Pereira
Amílcar Dória Matos
►|Geraldo José Marques Pereira[12]
17 Monsenhor Manuel da Costa Honorato Sebastião de Vasconcelos Galvão
José Hermógenes Viana
Antônio Correa de Oliveira Andrade Filho
Francisco José Trindade Barreto 27 de julho de 2015[13]
18 Afonso Olindense Ribeiro de Souza Luiz de França Pereira
Paulino de Andrade
José Lourenço de Lima
Ariano Vilar Suassuna [14]
Nilzardo Carneiro Leão[15] 13 de outubro de 2014
4 de dezembro de 2014
19 Paulo Gonçalves de Arruda Manuel Teotônio Freire
João Barreto de Menezes
Mariano Barbosa de Lemos
Flávio da Mota Guerra
João Cabral de Melo Neto [16]
Marcus Accioly 24 de janeiro de 2000
26 de outubro de 2000
20 Demóstenes de Olinda e Almeida Celso Vieira de Melo Pereira[17]
Mauro da Mota e Albuquerque[18]
Waldemar Freire Lopes
Amaury de Siqueira Medeiros [9] 12 de fevereiro de 2007
2 de abril de 2007
21 Joaquim Maria Carneiro Vilela Eustórgio Wanderley
José Octávio de Freitas
Eustórgio Wanderley [19]
Aderbal de Araújo Jurema
Potyguar Figueiredo Matos
Antônio Dirceu Rabelo de Vasconcelos [7] 10 de junho de 1996
19 de setembro de 1996
22 Frei Leandro do Sacramento Armando Taborda de Souza Gaioso
Ceciliano Célio Meira de Oliveira Melo [20]
Monsenhor Severino Leite Nogueira
Marco Antônio Maciel [14] 28 de outubro de 1991
27 de setembro de 1992
23 Francisco Faelante da Câmara Lima Manuel Neto Carneiro Campelo
Gilberto Osório de Oliveira Andrade
Gilberto de Mello Freyre
Evaldo Bezerra Coutinho
Francisco César Leal
Letícia Cavalcanti 26 de agosto de 2013[21]
24 Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo Oscar Brandão da Rocha
Valdemar de Figueiredo Valente
Reinaldo da Rosa Borges de Oliveira [9] 12 de abril de 1993
28 de junho de 1993
25 José Isidoro Martins Júnior Layette Edgar Poggi de Lemos Duarte
Valdemar de Oliveira
Paulo Frederico do Rego Maciel
Antônio Campos 13 de outubro de 2008
10 de dezembro de 2008
26 João Batista Regueira Costa Nestor Diógenes da Silva Melo
Carlos Martins Moreira
Maria Estefânia Nogueira
Gilvan Lemos 21 de novembro de 2011
27 de fevereiro de 2012
27 Monsenhor Joaquim Pinto de Campos José Maria da Costa Rego Júnior
José Carlos Cavalcanti Borges
Pelópidas Soares da Silva
José Paulo Cavalcanti Filho 27 de agosto de 2007
3 de dezembro de 2007
28 Luiz Álvares Pinto Raul da Costa Monteiro[22] Vamireh Chacon de Albuquerque 3 de fevereiro de 1981
26 de março de 1981
29 Padre Antônio Gomes Pacheco Mário Rodrigues Sette
Estêvão de Menezes Ferreira Pinto
Jaime de Barros Griz
Maria do Carmo Barreto Campello
Marly Mota 27 de outubro de 2008
setembro de 2009
30 Aníbal de Mesquita Falcão Augusto Lins e Silva
Antônio de Andrade Lima Filho
Jarbas Cardoso de Albuquerque Maranhão [23]
José Mário Rodrigues
31 Manuel de Oliveira Lima Francisco Montenegro
José Wamberto Pinheiro de Assunção
Maria de Fátima de Andrade Quintas[24] 28 de outubro de 2002
3 de abril de 2003
32 Francisco Augusto Pereira da Costa Amaro Soares Quintas
Fernando Alfredo Guedes Pereira de Mello Freyre
Abdias Cabral de Moura Filho ([1]) 25 de julho de 2005
21 de outubro de 2005
33 Alfredo Ferreira de Carvalho Laurênio Lins de Lima Lucila Nogueira 11 de março de 1992
27 de maio de 1992
34 Antônio Vicente de Andrade Bezerra Ruy de Ayres Bello
José Nivaldo Barbosa de Sousa [9]
José Luiz Mota Menezes 11 de março de 2013 [25]
35 Antônio Pedro de Figueiredo [26] Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça [14] 2 de outubro de 1965
18 de janeiro de 1966
36 Olegário Mariano Carneiro da Cunha Monsenhor Francisco Apolônio Jorge Sales
Vanildo Campos Bezerra Cavalcanti
Frederico Eduardo Pernambucano de Melo 13 de junho de 1988
13 de março de 1989
37 José Higino Duarte Pereira José Antônio Gonsalves de Melo
Manuel Correia de Oliveira Andrade
Deborah Brennand
38 Antônio Mendes Martins Eugênio Teixeira Coimbra Júnior
Danilo Fragoso dos Santos
Waldimir Maia Leite
Luzilá Gonçalves Ferreira 6 de novembro de 2010
29 de março de 2011
39 Mário Carneiro do Rego Melo Luiz do Nascimento
Joaquim Cardozo
Luiz Marinho Falcão Filho
Alvacir dos Santos Raposo Filho [9] 27 de maio de 2002
14 de novembro de 2002
40 Mário Rodrigues Sette Rui João Marques Cláudio Aguiar 27 de setembro de 1993
13 de dezembro de 1993

Sócios Correspondentes[editar | editar código-fonte]

  • Mario Giuseppe Losano - Professor emérito de Filosofia do Direito e de Introdução à Informática Jurídica na Faculdade de Direito e Informática Jurídica da Universidade do Piemonte Oriental "Amedeo Avogadro", Alessandria/Itália

Presidentes[editar | editar código-fonte]

Data de Posse Nome Data de Posse Nome
26 de janeiro de 1901 Carneiro Vilela 6 de fevereiro de 1901 Manuel Teotônio Freire
9 de novembro de 1901 Ernesto de Paula Santos 27 de novembro de 1903 Alfredo de Carvalho
24 de novembro de 1904 Gervásio Fioravanti 14 de dezembro de 1905 Sebastião Galvão
29 de dezembro de 1906 Manuel Teotônio Freire 12 de março de 1908 Faelante da Câmara
1910 Dissolução da Academia 17 de abril de 1920
Reorganização da Academia
Samuel Martins
9 de abril de 1921 França Pereira 9 de agosto de 1925 Manuel Arão
14 de janeiro de 1930 Sem informação 17 de março de 1930 Júlio Pires Ferreira
30 de dezembro de 1930 Layette Lemos 29 de março de 1932 Andrade Bezerra
22 de fevereiro de 1933 Cônego Xavier Pedrosa 10 de outubro de 1935 Lins e Silva
26 de janeiro de 1938 Jerônimo Gueiros 20 de janeiro de 1948 João Aureliano
10 de janeiro de 1950 Valdemar de Oliveira

renunciou em 20 de março de 1961

4 de abril de 1961 Célio Meira
26 de janeiro de 1964 Luiz Delgado 26 de janeiro de 1970 Marcos Vinícius Vilaça
26 de janeiro de 1972 Mauro Mota
o cargo ficou vago em 22 de abril 1982
26 de abril de 1982 Waldemir Miranda
26 de janeiro de 1992 Luiz de Magalhães Melo
renunciou por motivo de doença em 2001
11 de junho de 2001 Antônio Corrêa
26 de janeiro de 2002 Waldênio Porto 26 de janeiro de 2012 Fátima Quintas

Prêmios[editar | editar código-fonte]

A Academia distribui prêmios literários regularmente, em edições anuais, em diversas categorias.

Prêmio Othon Bezerra de Mello[editar | editar código-fonte]

Criado em 1945 e suspenso em 1995. A regulamentação do prêmio, descrita no Art. 23 dos estatutos da Academia, previa rotatividade de gêneros literários dos livros concorrentes:

  • Poesia e ensaio;
  • Teatro e romance ou novela;
  • Conto e crônica.
Ano Autor/Obra Premiada
1945 Austro-Costa (Vida e sonho)
1946 Lucilo Varejão (Passo errado)
1947 Oscar Brandão e Cônego Xavier Pedrosa
1948 Mário Sette (Arruar)
Araújo Filho (Última colheita)
1949 Mariano Lemos (Folhas de outono)
Aderbal Jurema (Provincianas)
1951 Esdras Farias (Caderno de um descrente)
Luiz Beltrão (Os senhores do mundo)
1952 Hermógenes Viana (Teatro brasileiro)
1953 Mauro Mota (Elegias)
Aderbal Jurema (O sobrado na paisagem recifense)
1954 Costa Rego Júnior (Imagens e sonhos)
Ernesto de Albuquerque (Efígies)
1955 Luís Cristóvão dos Santos (Caminhos do Pajeú)
1956 Leduar de Assis Rocha (Vultos e fatos da velha medicina)
Jaime Griz (O lobisomem da porteira velha)
1957 Waldemar Valente (Sincretismo religioso afro-brasileiro)
Ascenso Ferreira (Poemas)
1958 Luiz Pinto Ferreira (Interpretação da literatura brasileira)
Homero do Rêgo Barros (Fragmentos)
1959 Estêvão Pinto (Muxarabis e balcões)
José Avelino Filho (Bruma de outono)
1960 Paulo Cavalcanti (Eça de Queiroz)
Jaime Griz (Acauã)
1961 Edmir Domingues (Corcel de espumas)
Rachel Caldas Lins (Cidade-gasolina)
1963 Olímpio de Menezes (Itinerário de Delmiro Gouveia)
Luiz Marinho (Incelença)
1964 Lucilo Varejão Filho (A imagem da pedra)
César Leal (Ensaios de poesia)
1966 Luiz de Andrade (O sonho e a ilha)
Aluízio Furtado de Mendonça (Contos)
1968 [27]
1969 Luiz Marinho (Um sábado em trinta)
José Nivaldo Barbosa (Amor, fuxico e emancipação)
1970 Maria do Carmo Barreto Campelo (Música do silêncio)
Luís Cristóvão dos Santos (Caminhos do Sertão)
Pelópidas Soares (A outra e outros)
1971 Joel Pontes (Os Lusíadas no Recife)
|Gilvan Lemos (Emissários do diabo) [28]
Luiz Marinho (Foi um dia...)
1972 Alberto Frederico Lins (O suicídio na obra camiliana)
Cyl Gallindo (A conservação do grito-gesto)
1973 J. Guilherme de Aragão (Os passos do escolhido)
1974 Jorge Wanderley (Adiamentos)
Paulo Bandeira da Cruz (Itinerários do rei além do tempo)
1975 Fernando Monteiro (O rei póstumo)
Menção honrosa:
Vanildo Bezerra Cavalcanti (É crime espiar a lona?)
1976 Joel de Albuquerque Pontes (Palavras luso-brasileiras no futebol)
1977 Everaldo Moreira Veras (O menino dos óculos de aro de metal)
1978 Aristóteles Soares (Vai e vem do sobe e desce)
1979 César Leal (Tambor cósmico)
Ângelo Monteiro (O rapto da noite ou o sol como medida)
1980 Maria Elisa Dias Collier, em coautoria com Gilberto Freyre (A literatura nordestina nos fundamentos sócio-econômicos de sua expressão regional)
1982 Sílvio Roberto de Oliveira (Modo Nordeste)
1983 (Ensaio) José Antônio Pereira (As diversas facetas de Monteiro Lobato)
Neroaldo Pontes de Azevedo (Modernismo e regionalismo em Pernambuco)
1985 Vernaide Medeiros Wanderley (Liturgia ou poemas com rimas vermelhas)
José Oliva Apolinário (Hipótese do humano)
1986 Frederico Pernambucano de Melo (Guerreiros do sol)
Menção honrosa:
Fernando Monteiro (Akhenaton)
Marcílio Reinaux (Joel Pontes, de escritor a mestre da crítica)
1987 Orismar Rodrigues (Destino das águas)
Epaminondas Cordeiro Mendonça Neto (Vocabulário noturno)
Menção honrosa:
Marilda Vasconcelos de Oliveira (Olhos sobre a tela)
Tarcísio Laureano dos Santos (Versus)
1988 Lucila Nogueira (Oralidade e folclore nordestino na poesia de Ascenso Ferreira)
Menção honrosa:
Fernando Monteiro (T. E. Laurence, o triunfar da náusea)
Andréa de Miranda Borba (Gilberto Freyre, diplomata brasileiro)
1989 (Poesia) Weydson de Barros Leal (O aedo)
1990 (Ficção) Luiz Manoel Paes de Siqueira (O leão e a baronesa)
Menção honrosa:
Francisca Zuleide Fernandes Duarte (Travo)
Luiz Manoel Paes Siqueira (A idade da pedra)
1992 Mário Márcio de Almeida Santos (A hecatombe de Garanhuns)
1993 Alves da Mota (A revolta do pântano)
1994 Mário Márcio de Almeida Santos (Um homem contra o império: Antônio Borges da Fonseca)

Prêmio Pereira da Costa[editar | editar código-fonte]

Ano Autor/Obra Premiada
1952 Costa Porto (Pinheiro Machado e seu tempo)

Prêmio Joaquim Nabuco[editar | editar código-fonte]

Formação histórica de Pernambuco

Instituído em 1956, aprovado em 12 de dezembro daquele ano, por iniciativa de Luiz de Magalhães Melo.

Ano Autor/Obra Premiada
1956 Paulo Cavalcanti (Eça de Queiroz, agitador em Pernambuco)
1957 José Antônio Gonsalves de Melo (João Fernandes Vieira, meste de campo do terço de infantaria de Pernambuco)
1958 Eustáquio Duarte (Notas e comentários sobre o livro Mourão, Rosa e Pimenta)
1959 Flávio Guerra (Lucena, um estadista do Império)
1960 Vamireh Chacon (O Capibaribe e o Recife)
1961 Albino Gonçalves Ferreira (Mobilidade, caráter e região)
1963 Luiz do Nascimento (O jornal por dentro e por fora)
1964 Marcos Vinicios Vilaça (Em torno da sociologia do caminhão)
1969 Luiz do Nascimento (História da imprensa de Pernambuco, 3º volume)
1970 Vamireh Chacon (Da Escola do Recife ao Código Civil)
1971 Valdecírio Rodrigues (História de Itamaracá)
1972 Vanildo Bezerra Cavalcanti (O Recife do Corpo Santo)
1973 Maria Isabel de Oliveira Cavalcanti (A deposição do governador Jerônimo de Mendonça Furtado)
1975 Arnaldo Jambo (Diario de Pernambuco, história e jornal de quinze décadas)

Prêmio Machado de Assis[editar | editar código-fonte]

Prêmio único instituído em comemoração ao cinquentenário do falecimento de Machado de Assis. Foi entregue em 22 de setembro de 1959.

Ano Autor/Obra Premiada
1959 Joel Pontes (Machado de Assis e o teatro)

Prêmio Faria Neves Sobrinho[editar | editar código-fonte]

Prêmio instituído em 1974 pela Sra. Dinorá Faria Neves de Melo e extinto logo após sua primeira edição, em 1976.

Ano Autor/Obra Premiada
1976 Vamireh Chacon (Faria Neves Sobrinho ou espírito de província)

Prêmio Geraldo de Andrade[editar | editar código-fonte]

Instituído em 5 de setembro de 1972 por José Mário de Andrade, em homenagem à memória de seu pai. Foi extinto em 1985.

Ano Autor/Obra Premiada
1975 Antônio Brasil (Álvaro Lins, crítico sem fronteiras)
1978 Olimpio Bonald Neto (Bacamarte, pólvora e povo)
1984 (Ensaio) Adalgiso Domingues Dias (Augusto dos Anjos, a sombra que ficou)

Prêmio Leda Carvalho[editar | editar código-fonte]

Ficção

Instituído em 1975 por Adelmar da Costa Carvalho, foi extinto com a morte de seu idealizador, em 1990.

Ano Autor/Obra Premiada
1975 Evaldo Cabral de Melo (Olinda restaurada - guerra e açúcar no Nordeste)
1977 Fernando da Cruz Gouveia (Oliveira Lima, uma biografia)
Mário Souto Maior (Território da danação)
(sob pseudônimo): (Mito e preconceito no Brasil do Século XIX)
1979 Paulo Cavalcanti (O caso eu conto como o caso foi)
Luzilá Carvalho (Espaço numa poesia pernambucana)
1980 Djanira Silva do Rego Barros (Álvaro Lins – uma interpretação)
1982 Cyro de Matos (Os primitivos)
1983 (livro inédito de contos) Eduardo Moreira Veras (O circo dos horrores)
1984 José Américo de Lima (Maratona)
1985 Cyl Gallindo (Um morto coberto de razão)
Andreia Borba (Limbo sedutor)
Menção honrosa:
Mozart Borges Bezerra (Histórias improváveis)
1987 (Ficção) Douglas Tabosa de Almeida (Saudade do futuro)
Menção honrosa:
Jaques Cerqueira (Lembranças do sótão)
Isaac Schachmik (Um casaco de peles)
1988 (Ficção) Rafael da Rocha Neto (O espelho da alma janela)
1989 (Ficção) Rubem Rocha Filho (De menino a moço)

Prêmio Gervásio Fioravanti[editar | editar código-fonte]

(Poesia)

Prêmio instituído em 1979 pelo Dr. Paulo Fioravanti e extinto a partir de 1994.

Ano Autor/Obra Premiada
1979 Djanira Silva do Rego Barros (Poesia)
1980 Paulo Gustavo de Oliveira (Museu)
1982 Davino Ribeiro de Sena (Memórias)
1983 Inaldo José Cavalcanti (O regresso da amada)
Maria Camerina Maroja (Mãe)
1984 (Poesia Universitária) Frederico Jorge Spencer Hartmann (Atestado de bons antecedentes)
1985 Marli Marques Pereira
1986 Nely Queiroz Lucas
1987 Alaíde Correia Lima dos Santos (Soneto barroco)
1988 (Poesia) Marcelino Epifânio Soares Botelho (Recife aos gritos)
Haldson Cursino Moura Júnior (Recife)
João Libório da Cruz Botelho Sobrinho (Quadrilobolo)
1989 (Poesia Universitária) Esdras de Queiroz Souto (Sob encomenda)
Quarto crescente – pseudônimo (A parte)
Clóvis Mendes Silva (Deita no meu exílio)
1990 (Poesia Universitária) Valter Moreira dos Santos (Quarto a lápis de cor (revisto de cinzas))
Valmir Henrique de Araújo (Ler)
Saulo Cunha Serpa Brandão (Polaroide)
1991 (Poesia Universitária) Ícaro – pseudônimo (As romãs acesas do desejo)
Fernando de Souza (Fluir)
Flor de Lis – pseudônimo (Kamikase)
1994 (Poesia Estudantil) Thaís Farias Galvão (poemas avulsos)

Prêmio Vânia Souto de Carvalho[editar | editar código-fonte]

Instituído em 1990.[29]

Ano Autor/Obra Premiada
1990 (Ensaio) Alberto Frederico Lins (O sentido histórico na obra de Camilo Castelo Branco)
1991 (Ficção) Amílcar Dória Matos (O baú e a serpente)
Menção honrosa:
Eugênia Menezes (O canto de minha memória)
1992 Rubem Rocha Filho (Os assaltantes)
1995 Dalva Almeida (Conhece Gruchenbka?)
1998 (Ficção) Antônio Fernando Lopes Gaspar (Cortina de fumaça)
1999 (Ficção) Luzinete Laporte de Carvalho (O homem com girassóis no olhar)
2000 Djanira Silva do Rego Barros (Olho do girassol)
Menção honrosa:
Elbio Spencer (Devaneios)
Everaldo Veras (Contos descontados)
Laura Areias (Dois Cristóvãos)
2001 (Ficção) Rubem Rocha Filho (Resto do mar)
Menção honrosa:
Benito Araújo (O turfista)
Hugo Vaz (As chuvas voltarão)
2002 (Ficção) Cyro Pereira de Mattos (Berro de fogo e outras histórias)
2003 (Ficção) Benito Araújo (O turfista)
Menção honrosa:
Hugo Vaz (Castigo de Deus)
Admaldo Matos de Assis (Astúcias da imaginação)
2004 (Ficção) Gustavo Melo (Inverno selvagem)
Menção honrosa:
Admaldo Matos de Assis (O dono do girassol)
Telma de Figueiredo Brilhante (Aflição de pássaro)
2006 (Romance) Alexandre Santos (O Moinho)
2007 (Romance) Admaldo Matos de Assis (A muralha e o cavalo)
Menção honrosa:
Cícero Belmar (Acabou-se o que era doce)
2008 Cici Araújo (80 Horas)
Menção Honrosa:
Flávio Alencar (Alguns Contos Mais)
2009 (Ficção) Luciene Freitas (Profundidade azul)
Menção honrosa:
Antônio Nunes Barbosa Filho (Gênesis: Uma história de amor e ciência)
Admaldo Matos de Assis (Terras adormecidas)
Adelmar Tavares de Lyra (Outra face)
2010 Djanira Silva do Rego Barros (A morte cega)
Menção Honrosa:
Flávio Alencar (Dez encontrados contos)
2011 Patrícia Gonçalves Tenório (Como se Ícaro falasse)
Menção honrosa:
Rafael Rocha Neto (Olhos abertos para a morte)
2012 Cícero Belmar (Aqueles livros não me iludem mais)
Menções Honrosas:
Edna Maria Cabral de Alcântara (Lua fria)
Paulo Caldas (Porto dos amantes)
2013 Melchiades Montenegro Filho (Cesário)
Menções Honrosas:
Ricardo Japiassu Simões (Dias Secretos)
João Gratuliano Glasner de Lima (Irreal de Fato)
2014 Paulo Santos de Oliveira (O General das Massas

Prêmio Nanie Siqueira Santos[editar | editar código-fonte]

(Poesia – não inédito)

Instituído em 1991 e extinto a partir de 1995.

Ano Autor/Obra Premiada
1991 Flávio Chaves (Vocabulário das sombras)
Vital Corrêa de Araújo (Gesta pernambucana)
1992 Flávio Chaves (Alvoroço do invisível)
1993 Orfeu de Tamerlão (pseudônimo)[30] - (Casa do vinho)
Ícaro (pseudônimo)[31] - (Aragem do subterrâneo)
1994 Geraldo Falcão (Estações de angústia)
Paulo Cardoso (As veias da noite)

Prêmio Hebron de Literatura[editar | editar código-fonte]

Outorgado no ano de 1994, conjuntamente com o Congresso Internacional da UMEAL, sendo repetido em 2007, nas mesmas condições, em outro congresso, porém não tendo a Academia como co-outorgante.

Ano Autor/Obra Premiada
1994[32] Leovigildo Repona (pseudônimo)[33] (Janela aberta sobre a velha aldeia)
Menção Honrosa:
Braz Amaro (pseudônimo)[34] (Se alguém rir, paro de falar)
Morubinaba (pseudônimo)[35] (Mulheres milenares)

Prêmio Dulce Chacon[editar | editar código-fonte]

(Livro de autora pernambucana)

Instituído em 9 de abril de 2001 pelo acadêmico Wamireh Chacon em homenagem à memória de sua mãe.

Ano Autor/Obra Premiada
2001 (Escritora – qualquer gênero) Lourdes Sarmento (Olhos de tigre)
Menção honrosa:
Deborah Brennand (Maçãs negras)
2003 (Escritora – ficção) Ana Maria César (O tom azul)
2006 (Livro de Autora Pernambucana) Frederica Kriek (No Sagrado Território das Lembranças)
2008 Geovania Freitas (Pernambucana )
2010 Luciene Freitas (O espelho do tempo)
2012 Luciene Freitas (Liberdade amordaçada)
2014 Selma Vasconcelos (No curso da história)
Menção Honrosa:
Andrea Fernandes Nunes Padilha (A Corte Infiltrada)

Prêmio Amaro de Lyra e César[editar | editar código-fonte]

(Poesia)

Instituído em 1995 pela escritora Ana Maria César, em homenagem à memória de seu pai. O prêmio foi extinto por força de carta enviada pela patrocinadora, em 25 de junho de 2001.

Ano Autor/Obra Premiada
1995 Inaldo y Cavalcanti (O arco-íris à noite)
Walter da Rosa Borges (O ser, o agora, o sempre)
Menção honrosa:
Geraldo Falcão (O viajante anônimo e outros poemas)
Rubem Rocha Filho (Mariana de Marian)
Marcílio de Medeiros Brito (A pulsação repleta)
1997 Geraldo Falcão (Cais de esfera)
Ricardo Chaves Gomes (Porto imaginário)
Severino Filgueira de Menezes Filho (Parada de palavras)
Menção honrosa:
Carlos Newton Júnior (Canudos)
Eugenio Pacelli Jerônimo Santos (Pequeno som da beleza útil)
Albérgio Maia de Farias (Ainda)
Everaldo Moreira Veras (O remorso dos ventos)
1998 Geraldo Falcão (Inscrições na chuva)
Menção honrosa:
Paulo Cardoso (Origens)
Vital Corrêa de Araújo (Coração de areia)
1999 Paulo Cardoso (Coroas do mar e do sertão)
2000 Carlos Severiano Cavalcanti (Caminhos da vida)
Menção honrosa:
Nicolino Limongi (Conversando com o silêncio)
Lúcio Ferreira (Exercício do sentir)

Prêmio Antônio de Brito Alves[editar | editar código-fonte]

(Ensaio)

Instituído em 1997 pela sra. Lia de Brito Alves.

Ano Autor/Obra Premiada
1997 Juarez César Malta Siqueira (Igreja, poder e direitos humanos no Brasil)
Menção honrosa:
Carlos Newton Júnior (O pai, o exílio e o reino)
1998 Djanira Silva do Rego Barros (A grande saga audaliana)
Menção honrosa:
Holanda Barros (Mini refexões)
1999 Djanira Silva do Rego Barros (Raízes da solidão)
2000 Dulce de Queiroz Campos (Identificação e identidade – aproximações conceituais)
2001 Elbio Spencer de Holanda Barros (Aproximações históricas)
Menção honrosa:
Lourival Araújo da Silva (O discurso sorridente – construção da imagem do Padre Carapuceiro)
2002 Rivaldo Paiva (Saudades de 60 – o Recife ao sabor do tempo)
Menção honrosa:
Elbio Spencer Holanda de Barros (Notas superficiais à margem ou estética – sobre a Igreja de São Pedro dos Clérigos do Recife – um monumento barroco)
José Alexandre Ribemboim (As comunidades esquecidas)
2003 André Caldas Cervinsky (Eça de Queiroz e Jô Soares, breves ensaios literários)
2004 (não foi concedido)
Menção honrosa:
Martha de Holanda (Uma guerreira do tempo)
Luciene de Freitas (Delírio do nada)
2007 André Caldas Cervinsky (O lituano)
Lauro Vasconcelos de Oliveira (Osman Lins: vocação ética, criação estética)
2008 Juarez Caesar Malta Sobreira (Jerusalém pertence a quem?)
Menção honrosa:
Jorge José de Santana (A Televisão Pernambucana por quem a viu nascer)
Rivaldo Paiva (Uma História de Poder)
2009 André Caldas Cervinsky (O Brasil de Manuel Bandeira)
Menção honrosa:
Francisco Albuquerque Pereira (Poeta Bandeira: O busto da discórdia)
Wilton Andrade de Souza (A natureza pernambucana na pintura de Telles Júnior)
2010 Selma Vasconcelos (João Cabral de Melo Neto - retrato falado do poeta)
Manoel Neto Teixeira (Pinto Ferreira – Vida e Obra (o pensador, filósofo, jurista, humanista e educador))
Menção Honrosa:
Cássio Cavalcante (Nara Leão – a musa dos trópicos)
2011 Anco Márcio Tenório Vieira (Dante e a construção da forma cristã)
Menção honrosa:
Alfredo Sérgio Magalhães Jambo (Investigação de Giambattista Vico)
2012 Pedro Nunes Filho (Guerreiro togado)
Menção Honrosa:
Flávio Henrique Alberto Baryne (Educação & republicanismo. Experimentos arendtianos)
Ivanilde Morais de Gusmão (Um caminho para Marx)
2013 Juarez Caesar Malta Sobreira (A Maldição de Édipo)
2014 Josias Teófilo (O Cinema Sonhado)
Menção Honrosa:
Ariadne Quintella (Acertos e Desacertos de Joaquim Nabuco)

Prêmio Edmir Domingues[editar | editar código-fonte]

(Poesia)

Instituído em 25 de junho de 2001 pelo acadêmico Waldemar Lopes e, após sua morte, em 2006, mantido pelos familiares do poeta Edmir Domingues.

Ano Autor/Obra Premiada
2001 Eugênio Soares (O romance interdito)
Menção honrosa:
Leonardo Coimbra (Alquimia dos versos)
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti (Itinerário poético)
Glauber de Oliveira (Iminência do sensibilismo e iniciação do artista)
2002 Luiz Carlos Duarte (A consagração do silêncio)
Menção honrosa:
Andréa Borba (Estações)
2003 Marchezan Albuquerque (Rastro na relva)
Menção honrosa:
Glauber de Oliveira (Livro geral I)
Eric Dayan Melo Nogueira (A Senhora dos Ventos)
2004 Lúcio Ferreira (Essas coisas cá de dentro)
Menção honrosa:
Cyro de Mattos (Cancioneiro do cacau)
Selma Vasconcelos (Zumbi dos Palmares)
2006 Vital Corrêa de Araújo (Só às paredes confesso)
Menção Honrosa:
Carlos Severiano Cavalcanti (Sertanidade)
Paulo Camelo de Andrade Almeida (Coroas de uma coroa)
2007 Gerusa Leal (Versilêncios)
Menção Honrosa:
Carlos Severiano Cavalcanti (A gênese do tempo)
Lourdes Nicácio e Silva (O lavrador do templo)
2008 Marcos Cordeiro (Romançal Paranambuco[36] )
Menção Honrosa:
Lúcio Roberto Ferreira (Um Corte Alem do Fio)
2010 Bartyra Soares (Ciclo das oferendas)
2011 Marcos Antonio Soares de Andrade Filho (SPOLLIVM)
Menção honrosa:
José Antônio da Silva ( Poe - Arrecifes)
Lúcio Roberto Ferreira (A Ponte e a Travessia)
2012 Ciro José Tavares da Silva (Anêmonas)
Menções Honrosas:
Sônia Carneiro Leão (Remendando trapos)
Fábio Cavalcante de Andrade (A transparência do tempo)
Lúcio Ferreira (O pássaro e o mapa)
Bartyra Soares (Arquitetura dos sentidos)
2013 Ciro José Tavares da Silva (Boa Noite outono)
Menções Honrosas:
Albuquerque Pereira (Oração pelo índio)
Rômulo César Lapenda Rodrigues de Melo (Huma Árvore Umanista)
Valdeci da Silva Ferraz (A estrada do silêncio)
2014 Djanira Silva do Rego Barros (Saudade presa)

Prêmio Leonor Carolina Corrêa de Oliveira[editar | editar código-fonte]

(História de Condado e Goiana)

Prêmio criado em 25 de fevereiro de 2002 pelo acadêmico Antônio Corrêa de Oliveira, em homenagem à memória de sua esposa.

Ano Autor/Obra Premiada
2002 Ligia Rabelo de Vasconcelos e Argus Vasconcelos de Almeida (Gente de Goyanna)
2003 Modestino Arruda Fontes (Goiana, ontem e hoje)
Menção honrosa:
Enemerson Muniz de Araújo (Fragmentos sobre a história de Condado)
2004 Solange Guimarães Valadares de Souza (Visão panorâmica da educação em Goiana nos períodos colonial e imperial)
Menção honrosa:
Enemerson Muniz de Araújo (Leonor Carolina, perfil de uma secretária do Apostolado da Oração)
2006 Enemerson Muniz de Araújo (Freguesia de Nossa Senhora do Ó de Goiana: do Livro de Tombo ao Diploma de Agregação à Associação do Apostolado da Oração)
2007 Josué Antônio Fonseca de Sena (Goiana em verso e prosa)
2008 Letícia Garcia (PE Quero TV)
2010 Ronaldo José Souto Maior (Bezerros, seus fatos e sua gente)
2012 Pedro Humberto Ferrer de Morais (República da cachaça, Vitória de Santo Antão)
2014 Arnaud Mattoso (Ipojuca. Passado, presente e futuro do município que mais cresce em Pernambuco)

Prêmio Amaro Quintas[editar | editar código-fonte]

(História de Pernambuco)

Instituído em 2004 pela escritora e antropóloga Fátima Quintas em homenagem à memória de seu pai.

Ano Autor/Obra Premiada
2004 Telma Bittencourt de Vasconcelos (Dona Anna Paes)
Menção honrosa:
Inaldete Pinheiro de Carvalho (Cântico dos encontros - Quilombo de Pernambuco e outros cânticos)
2006 Eduardo Cortês (Da Great Western ao Metrô do Recife)
2007 Ana Maria César (A faculdade sitiada)
2008 Geraldo Ferraz de Sá Torres Filho (Pernambuco no tempo do Cangaço. Theophanes Ferraz Torres, um bravo Militar: 1894-1933 (em dois volumes))
2009 Leda Rejane Accioly Sellaro (Educação de modernidade em Pernambuco)
2011 Lêda Rejane Accioly Sellaro (Educação e Religião: colégios protestantes em Pernambuco na Primeira República (anos 20))
2012 George Félix Cabral de Souza (Trato & mofatas: o grupo mercantil do Recife colonial)
Menção Honrosa:
Jacques Ribemboim e José Ribemboim (Uma Olinda judaica (1537-1631))
2014 Jacques Ribemboim e Wilton de Souza (Boa Vista: berço das artes plásticas pernambucanas)

Prêmio Roval de Contos[editar | editar código-fonte]

Ano Autor/Obra Premiada
2006 Flávio Alencar (Conto pra você)
2007 Admaldo Matos de Assis (Gritos no deserto)

Prêmio Elita Ferreira[editar | editar código-fonte]

(Literatura infantil)

Instituído em 2007, patrocinado pelas Edições Bagaço.

Ano Autor/Obra Premiada
2007 Gilson Lopes (O gosto do capim)
2008 Antônio Nunes Barbosa Filho (O aprendiz de Don Juan)
2009 Antônio Nunes Barbosa Filho (A visão do mundo de um cãozinho de estimação)
Menção honrosa:
Flávio Alencar (Contos infantis nunca contados)
2010 Lygia Boudoux (Com as mãos cheias de céu)
2011 :Menção honrosa:[37]
Antônio Nunes Barbosa Filho (Contação: uma historinha para cada dedo da mão)
2012 Gerusa Leal (Carolina)
2013 Cecília de Morais Dantas (O Manifesto dos Caranguejos)
Menção Honrosa: Raphaela Nicácio da Silva Lopes (As Histórias de Seu Joaquim e Dona Maria)
2014 Marcio Renné Moreira Leal (Carvão, Um Gato Diferente)
Menção Honrosa: Maria Lucia de Moura da Veiga Pessoa (Cinco Dúzias ou sessenta Tons de Lápis de Cor)

Prêmio Waldemar Lopes[editar | editar código-fonte]

(Soneto inédito)

Prêmio criado pelo acadêmico Amaury de Siqueira Medeiros na cerimônia de sua posse, em 2007, porém só efetivamente instituído em 2010.
Em 2013, passou a julgar um conjunto de 10 sonetos inéditos do autor concorrente.
Em 2014 diminuiu o número de sonetos para 3.

Ano Autor/Obra Premiada
2010 Rosa Lia Dinelli (Elegia a Waldemar Lopes)
Menção Honrosa:
Paulo Camelo (Espelho do meu eu)
2011 [38]
2012 [38]
2013 Hugo Siqueira de Souza (Doce é a luz)
2014 Samuel de Souza Neto (Sonetos Inéditos)
Menção Honrosa:
Carlos Alberto de Assis Cavalcante (Três Sonetos)

Referência[editar | editar código-fonte]

  • PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 1. Recife: APL, 2006.
  • PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: efemérides, v. 2. Recife: APL, 2006.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. No final do Século XX nasceu no Recife outra academia com o mesmo nome.
  2. Localizada na Livraria Mozart, na Praça da Independência, era uma academia sem estatutos, sem regras disciplinares, sem mensalidades.
  3. Revista de História da Biblioteca nacional
  4. Olimpio Bonald Neto havia se candidatado, anteriormente, para a cadeira 39, vaga com o falecimento de Joaquim Cardozo. Apesar de ser candidato único, não obteve o quorum necessário para ser eleito, e a cadeira permaneceu vaga, sendo ocupada mais tarde por Luiz Marinho.
  5. Gregório Júnior não compareceu a nenhuma reunião durante o pouco tempo que viveu após a criação da Academia, não chegando, sequer, a efetivar a sua posse, o que faz com que Francisco Faelante da Câmara, seu primeiro ocupante, eleito em 26 de fevereiro de 1902, seja considerado fundador da Academia.
  6. Após a morte de João Aureliano, o presidente Luiz Delgado propôs, com unânime aprovação, a volta de Lucilo Varejão, então na categoria de sócio ausente. Porém este morreu em 27 de novembro de 1965, não logrando assumir esta cadeira. Seu filho, Lucilo Varejão Filho, foi eleito, mas só assumiu a cadeira em 1971.
  7. a b c d Sócio honorário da SOBRAMES/PE
  8. Austro-Costa foi eleito para a cadeira 10, mas não tomou posse, e a cadeira ficou vaga por 10 anos. Ele foi, novamente, eleito para a mesma cadeira, mas solicitou transferência para a cadeira 5, na qual tomou posse.
  9. a b c d e f g Sócio titular da SOBRAMES/PE
  10. Empossado em 1931, Lucilo Varejão ausentou-se por alguns anos do convívio acadêmico, passando em 1939 para a categoria de sócio ausente e sua cadeira, considerada vaga, foi ocupada por Fernando de Oliveira Mota.
  11. Por ter deixado espontaneamente de representar a Academia junto à Federação das Academias de Letras, Aurino Maciel foi declarado sócio ausente pelo presidente Jerônimo Gueiros, e para sua cadeira foi eleito (com ele ainda vivo - faleceu em 24 de abril de 1950) o acadêmico Esdras Farias em 8 de outubro de 1946.
  12. Inicialmente candidato à cadeira 38, com a morte de Amílcar Dória Matos, sucessor de Nilo Pereira, pai do postulante, solicitou a permuta de cadeiras para a 16, então postulada por Luzilá Gonçalves Ferreira.
  13. * Chicão é eleito para a Academia
  14. a b c Membro da Academia Brasileira de Letras
  15. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Pernambucano.
  16. João Cabral de Melo Neto não compareceu a nenhuma reunião da Academia como acadêmico, nem mesmo à sua posse.
  17. Celso Vieira foi membro da Academia Brasileira de Letras, sucedendo Santos Dumont, tomando posse em 1934.
  18. Mauro Mota foi membro da Academia Brasileira de Letras, com posse em 1970.
  19. Por motivo de ter-se transferido para o Rio de Janeiro, Eustórgio Wanderley foi "cassado", sendo sua Cadeira ocupada por Octávio de Freitas. Quando esse faleceu, ele foi convidado a ocupar novamente sua antiga Cadeira. Foi, assim, sucessor do seu próprio sucessor.
  20. Célio Meira concorreu à Cadeira nº 22 em 1927, perdendo para Alfredo de Morais Coutinho Como este não tomou posse, por ter se transferido para o Rio de Janeiro, a Cadeira permaneceu vaga até 1937, quando Célio Meira candidatou-se novamente, sendo eleito
  21. *Folha de Pernambuco
  22. Raul Monteiro foi o acadêmico que ocupou por mais tempo uma cadeira da Academia. Foi eleito em 12 de outubro de 1921, vindo a falecer em 18 de junho de 1980, quase 59 anos depois.
  23. Jarbas Maranhão não tomou posse formalmente, fazendo leitura do que seria seu discurso de posse em reuniões plenárias, e absteve-se de falar sobre seus antecessores.
  24. atual Presidente
  25. *O Nordeste
  26. A cadeira 35 teve como primeiro postulante o médico escritor Evandro Muniz Neto. Eleito em 20 de novembro de 1962, faleceu em 27 de setembro de 1963, sem tomar posse. O primeiro ocupante da cadeira passou a ser, então, Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, eleito em 2 de outubro de 1965.
  27. Ver anotação nos prêmios entregues em 1971.
  28. Este prêmio consta no livro de efemérides da Academia Pernambucana de Letras (vol. 2, 2006) como entregue em 1971, mas a informação conseguida em biografia do autor em página acessada em 27 de janeiro de 2011 diz ter sido em 1968.
  29. Prêmios com mesma denominação foram promovidos em datas anteriores, pela Secretaria de Educação de Pernambuco e pela Associação de Cronistas Teatrais de Pernambuco.
  30. Ver Alvacir Raposo
  31. Ver Flávio Chaves
  32. A edição do prêmio coincidiu com o congresso internacional da UMEAL, sendo os premiados, todos sob pseudônimo, médicos escritores membros da SOBRAMES e da UMEAL.
  33. Ver Luís Esperança Ferreira Lourenço.
  34. Pseudônimo do médico Pedro Diniz de Araújo Franco.
  35. Pseudônimo de Coracy Teixeira Bessa, médica, membro da SOBRAMES/BA.
  36. Dados bibliográficos, na Livraria Cultura
  37. Não foi concedido prêmio.
  38. a b O Prêmio Waldemar Lopes não teve vencedor em 2011 nem em 2012.