Amesterdão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Amsterdã / Amesterdão

Amsterdam

—  Município/Cidade  —
Fotografia aérea de Amsterdã
Fotografia aérea de Amsterdã
Bandeira de Amsterdã / Amesterdão
Bandeira
Brasão de armas de Amsterdã / Amesterdão
Brasão de armas
Apelido(s): 'Mokum, Veneza do Norte'
Lema: Heldhaftig, Vastberaden, Barmhartig
(em português: Heróico, Determinado, Misericordioso)
Localização de Amsterdã nos Países Baixos
Localização de Amsterdã nos Países Baixos
Amsterdã / Amesterdão está localizado em: Holanda do Norte
Amsterdã / Amesterdão
Localização de Amesterdão na província de Holanda do Norte
Coordenadas 52° 22' 23" N 4° 53' 32" E
País  Países Baixos
Província Flag North-Holland, Netherlands.svg Holanda do Norte
Administração [1]
 - Prefeito Eberhard van der Laan (PvdA)
 - Vereadores Lodewijk Asscher
Carolien Gehrels
Tjeerd Herrema
Maarten van Poelgeest
Marijke Vos
 - Secretário Erik Gerritsen
Área [2] [3]
 - Município/Cidade 219 km²
 - Terra 166 km²
 - Água 53 km²  24.2%
 - Urbana 1003 km²
 - Metro 1815 km²
Altitude [4] 2 m (7 pés)
População (2009)[5]
 - Município/Cidade 1 364 422
    • Densidade 6 230,2/km2 
 - Urbana 761 262
    • Densidade urbana 759/km2 
 - Metro 2 158 372
    • Densidade metro 1 189,2/km2 
 - Gentílico Amsterdamês / amesterdanês
Fuso horário CET (UTC+1)
 - Horário de verão CEST (UTC+2)
Código postal 1011 – 1109
Código de área 020
Sítio www.amsterdam.nl

Amesterdão[6] (português europeu) ou Amsterdã (português brasileiro) (em neerlandês: Amsterdam AFI[ˌʔɑmstərˈdɑm] ( ouvir)) é a capital, e a maior cidade dos Países Baixos, situada na província Holanda do Norte. Seu nome é derivado de uma represa (dam) no rio Amstel, o rio onde fica a cidade. A cidade é conhecida por seu porto histórico, seus museus de fama internacional, sua zona de meretrício (Red Light District, o "Bairro da Luz Vermelha"), seus coffeeshops liberais, e seus inúmeros canais que levaram Amsterdã a ser chamada a "Veneza do Norte".[7] [8] [9] [10]

Amsterdã tem uma população de 813,562[11] (2014), enquanto que sua área metropolitana tem cerca de 2 milhões de habitantes. É o centro de uma vasta zona urbana contínua, denominada Randstad, que se estende de Roterdão a Amesterdão e também Utrecht, com cerca de 7,6 milhões de habitantes.

A cidade destaca-se pelo seu setor financeiro, sendo o quinto centro financeiro europeu.[12] Com mão-de-obra qualificada no sector logístico, a cidade destaca-se por sua infra-estrutura que reúne um aeroporto internacional e um moderno porto marítimo.[12]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra que deu origem ao nome da cidade de Amsterdã vêm do latim Homines manentes apud Amestelledamme, ou seja, "homens que vivem próximo ao Amestelledamme". Amestelledamme é dam (dique) do rio Amstel, cujo nome pode ser interpretado como ame ("água") e stelle ("terra seca").[13]

História[editar | editar código-fonte]

Fundação e Idade Média[editar | editar código-fonte]

Pintura de Amsterdã em 1538.

Como se localiza no litoral norte dos Países Baixos, juntamente ao Isselmeer, que atualmente está sendo dessecado, no século XIII Amsterdã era um diminuto porto de pesca do domínio do Amstel. Séculos depois, foi se tornando comercialmente importante, porque foram construídos molhes e canais e concedidas franquias. Foi transformado em membro da Liga Hanseática em 1358 e, desde 1367, da Confederação de Colônia.[14] [15] Foi convertido com rapidez em um dos mais importantes portos de onde partem embarcações em direção à Renânia. Nos primeiros anos do século XVI, quando residiam mais 30 mil amesterdaneses, teve início a sua rivalidade com o vasto centro comercial de Antuérpia.[14] [15]

Conflito com a Espanha e Era de Ouro holandesa[editar | editar código-fonte]

Praça Dam, no final do século XVII; pintura de Gerrit Adriaenszoon Berckheyde.

Em 1578 a burguesia calvinista da cidade declarou sua independência do império colonial espanhol, que não foi capaz de subjugá-la embora as guerras prolongassem.[14] [15] A Antuérpia arruinada e os religiosos perseguidos nos domínios de Filipe II da Espanha foram o motivo que levou a ser instalada em Amsterdã a maioria da burguesia do comércio daquela cidade. Pouco a pouco Amsterdam estava à disposição de uma frota marítima dotada de grande poder, com capacidade de ser criadora de um império colonial que teve rivalidade com o espanhol e o português, e foi transformado no centro comercial e financeiro de maior atividade na Europa, primazia ostentada por aproximadamente um século. Foram criadas na cidade a Companhia das Índias Orientais (1602), a das Índias Ocidentais (1621), o Banco de Amsterdã (1609),[14] [15] que patrocinou uma moeda valiosa pela qual foi merecido, como nenhuma outra em seu tempo, o caráter confiante dos comerciantes europeus, e a Bolsa de Amsterdam, cujo edifício se construiu em 1561.[14] [15] A burguesia da cidade era uma classe social pela qual foi adotada uma forma de governo muito ideologicamente tolerante, de forma que Amsterdam foi convertida no mais importante centro editorial do continente.[14] Uma grande quantidade de membros de grupos religiosos que foram alvos de perseguição, como judeus sefarditas — em Amsterdam ocorreria o nascimento do filósofo Baruch de Spinoza — e huguenotes da França, ali foram refugiados, dando a sua contribuição para a criação de um ambiente de cosmopolitismo e de inovação.[14] [15]

Declínio, modernização e século XX[editar | editar código-fonte]

No início do século XVIII a população da cidade era superior a 200 mil amesterdaneses. Mas Londres sobrepujou o aspecto comercialmente importante de Amsterdã porque ocorreu a revolução industrial inglesa e o império britânico se expandiu, coisas que em algumas épocas foram feitas ao sacrifício dos neerlandeses. Como a França ocupou a região de 1795 até 1813, a cidade, o bloqueio continental, que Napoleão Bonaparte impôs, afetou gravemente a economia dependente do comércio por mar.[14] [15] De qualquer forma, Declarou-se capital do reino da Holanda de 1806 até 1810 e, em 1814, capital da Holanda do Norte, no reino dos Países Baixos.[14] A partir de 1830, durante a Revolução Belga foi motivada a ação revitalizadora do porto de Antuérpia. Também o concorrente porto de Roterdã, com um porto de maior apropriação a barcos de muitas toneladas, deu contribuição para que Amsterdã declinasse. Os novos canais abertos de navegação foi a salvação do porto da cidade, que sempre é um dos de maior atividade da Europa.[14] [15]

Vista da Munttoren em 1900.

Amsterdã começou a se expandir sua periferia com mais rapidez após 1900. O surgimento de uma grande quantidade de áreas de fábricas e de novas casas ocorreu na parte meridional da cidade após a Primeira Guerra Mundial.[9] [15]

De 1940 até 1945, na época da Segunda Guerra Mundial, os alemães ocuparam Amsterdam, e a vida de seus habitantes, com uma grande quantidade de adeptos do judaísmo, foi sofrida com muita dureza,[14] [15] havendo uma perseguição impiedosa de muitos judeus.[9] [15] Durante a chegada dos alemães à cidade, foram destruídas as instalações portuárias nos últimos dias da guerra, a cidade, porém, foi recuperada dessa malícia.[9] [15] Então, Amsterdã foi expandida para a parte ocidental. Nos últimos dias da década de 1950, Amsterdã seria destacada como o centro financeiro e industrial dos Países Baixos.[9] [15]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Superfície, geomorfologia e hidrografia[editar | editar código-fonte]

A maior parte da cidade é constituída por pôlderes. A área urbana inclui os municípios de Aalsmeer, Amesterdão, Amstelveen, Diemen, Haarlemmermeer, Ouder-Amstel, Uithoorn, e Waterland.[nota 1] O tamanho da área urbana inteira atinge 896,96 km² mas só 718,03 km² é terra.[16] [3] A área conhecida como Grande Amesterdão (Stadsgewest Amsterdam) inclui a área urbana e as cidades satélites. O total desta área é de 1896,97 km², sendo 1 447,36 km² constituído de terra.[17] [3]

O relevo de Amsterdã é de uma região encontrada numa altitude inferior ao nível do mar. Um sistema de bom planejamento de canais em forma de círculos que se interligam é o verdadeiro método de drenagem urbana. Esses canais com sombras de árvores fazem a divisão de Amsterdã em ilhas. Mais de 400 pontes fazem a ligação das ilhas. Constroem-se quase a totalidade das residências em Amsterdã encima de estacas feitas de madeira, devido ao encharcamento e à pequena consistência do solo.[9] Amsterdã, localizada a uma altitude de 2 metros de altitude abaixo do nível do mar,[nota 2] é banhada pelo rio Amstel, de onde vem o seu nome devido ao dique que protege a cidade contra inundações.[13]

Clima e vegetação[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite de Amsterdã.

O clima tanto de Amsterdã como dos Países Baixos, por se localizar geograficamente a cidade, é regulado pelas águas salgadas do mar do Norte, com regulação de chuvas e equilíbrio de temperaturas.[18] O clima influenciado pelas frentes frias é determinador de temperaturas que caem bruscamente, porém, as médias ao mês são variáveis de 17ºC, em julho, até 2ºC, em janeiro.[18] O índice de chuvas é de 790 mm ao ano, caindo com maior intensidade no verão, acima de tudo em agosto, e no outono. O relevo fracamente resistente, de planura prática, torna os ventos mais velozes, o que, por tradição, se aproveitam várias vezes para instalar moinhos que fazem girar suas hélices com vento.[18]

As plantas que vivem nas dunas, que se adaptam à salinidade e à água, os bosques de coníferas e carvalhos são os seres vivos constituintes da vegetação que caracteriza tanto Amsterdã como os Países Baixos.[18]

Demografia[editar | editar código-fonte]

A composição étnica da cidade em 2012 era de 49,5% neerlandeses e 50,5% estrangeiros. Pessoas de origem não-europeia constituíam ao todo 34,9% da população e 52,6% de pessoas menores de 18 anos de idade. Devido à imigração em larga escala vinda de países não-ocidentais, principalmente do Suriname, Marrocos e de outros países islâmicos, em poucos anos pessoas de origem não-europeia se tornarão o grupo étnico dominante em Amesterdão. Cerca de 25% da população da cidade pratica o Islão, apesar de a religião dominante continuar sendo o Cristianismo.[19]

Nos séculos XVII e XVIII, a maioria dos imigrantes de Amesterdão eram huguenotes, sefarditas e habitantes da Vestfália. Com a independência das colônias neerlandesas, nos anos 40 e 50 começou a imigração de indonésios. Nos anos 60, vários trabalhadores turcos, marroquinos e italianos foram para Amesterdão. Com a independência do Suriname em 1975, Amesterdão começou a receber seus habitantes como imigrantes. Vários outros imigrantes também vieram de outras partes da Europa e também da América do Norte.[19]

Política e subdivisões[editar | editar código-fonte]

A cidade é dividida em 15 bairros ou stadsdelen, cujo singular é stadsdeel, significando stad (cidade) e deel (parte).[20] A cidade é governada por um prefeito (chamado de Burgemeester), por Alderman e por conselhos municipais.[nota 3] Cada bairro elege seu próprio conselho municipal (com exceção do bairro de Westpoort que é pouco povoado e é regido pelo conselho municipal central).[nota 3]

Símbolos[editar | editar código-fonte]

Escudo da cidade de Amesterdão.

O escudo de Amesterdão consiste em três cruzes denominadas Cruz de Santo André em homenagem a André, o apóstolo, que foi assassinado com este tipo de cruzes. No século XVI foram adicionados dois leões. Existem historiadores que crêem que as cruzes representam os três perigos que mais afetaram a Amesterdão: inundação, incêndio e a peste.[nota 4]

O lema oficial da cidade é: "Heldhaftig, Vastberaden, Barmhartig" ("Valente, Decidida e Misericordiosa"). Estas três palavras provêm da denominação oficial concedida pela rainha Guilhermina dos Países Baixos em 1947, em homenagem a coragem da cidade durante a Segunda Guerra Mundial.[nota 4]

Economia e infraestrutura[editar | editar código-fonte]

O distrito Zuidas é o principal distrito comercial de Amsterdã e ainda está, em grande parte, em construção. Muitas multinacionais holandesas têm sua sede aqui, como ABN Amro e a Akzo Nobel.

Amesterdão é a capital dos Países Baixos em termos de negócios e finanças, e tem sido a quinta cidade europeia em importância no mundo dos negócios, atrás de Londres, Frankfurt, Paris e Bruxelas. Muitas empresas e bancos neerlandeses têm sua matriz e origem em Amesterdão, como ABN Amro, Heineken, ING Group, Ahold, Delta Lloyd, Royal Dutch Shell e Philips.[nota 5]

A bolsa de Amesterdão denomina-se Euronext Amesterdão, faz parte da Euronext e é a bolsa mais antiga do mundo, sendo hoje em dia uma das mais importantes da Europa. O seu principal índice de bolsa denomina-se AEX.[nota 5]

Amsterdã é a região que mais concentra indústrias e onde os alimentos são processados. Dentre os produtos industrializados de maior importância são contados a cerveja, impressos, navios, metais, medicamentos e roupas. A cidade é também um dos centros onde há indústrias que lapidam diamantes no mundo. Essa indústria de importância teve início em Amsterdã nos últimos anos do século XVI. Demais indústrias são produtoras de joias, licores, linho, maquinário, sabão, seda e vidro.[9]

Há uma grande quantidade de anos, Amsterdã é objeto de conhecimento como um dos portos comerciais de maior destaque no mundo. O porto de Amsterdã é aberto para o rio Ij, um afluente da baía de Ijsselmeer. Um canal faz a ligação do Ij com o mar do Norte. Em 1952, abriu-se um canal que liga de Amsterdã até o rio Reno, dando um aumento ao aspecto importante da cidade como porto interno. No Aeroporto Internacional de Schiphol, é sediada a KLM, a companhia aérea dos Países Baixos.[9]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Amesterdão possui quatro universidades: a Universidade de Amsterdã(o), Universidade Livre, Universidade para ciências aplicadas de Amsterdão (Hogeschool van Amsterdam) e Universidade Artística para ciências aplicadas de Amesterdão (Amsterdamse Hogeschool voor de Kunsten). Outras instituições universitárias incluem uma academia de arte, a De Rietveldacademie. O Instituut voor Sociale Geschiedenis (Instituto Internacional de História Social) é um centro internacional de pesquisa que possui um grande arquivo, orientado especificamente à história do movimento operário.[21]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Estação de bonde elétrico.

O transporte público de Amesterdão consiste em oito meios de locomoção: conexões de trem a qualquer parte dos Países Baixos e a destinos internacionais, 5 linhas de metro, 16 linhas dos famosos eléctricos (bondes), 55 linhas de ônibus urbano, Várias linhas de ônibus regional, vários ferries (também para ciclistas), 2 centrais de táxi e 1 comboio de alta velocidade (Thalys).[nota 6]

Amesterdão é famosa pela enorme quantidade de bicicletas e é o centro mundial delas. Quase todas as ruas principais têm vias para ciclistas, e pode-se deixar a bicicleta em qualquer lugar. Em Amesterdão, existem ao redor de 700 000 ciclistas (750 000 habitantes).[22]

60% dos movimentos pendulares no centro da cidade são efetuados usando bicicleta e 38% na generalidade da cidade.[22]

O Aeroporto de Schiphol localiza-se a cerca de vinte minutos de comboio do centro de Amesterdão. É o maior aeroporto dos Países Baixos por número de passageiros, o quinto da Europa (atrás do Aeroporto de Londres Heathrow, do aeroporto de Frankfurt, Charles de Gaulle de Paris e Barajas de Madrid) e o décimo do mundo. Cada ano passam cerca de 44 milhões de viajantes por Schiphol. É o terceiro maior aeroporto da Europa em relação à quantidade de operações de carga (1 450 toneladas em 2005, depois de Paris e Frankfurt).[nota 6] [nota 7]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Campanha publicitária I amsterdam em frente ao Rijksmuseum.

A Casa de Anne Frank é um destino turístico muito popular,[10] bem como o Hortus Botanicus Amsterdam, fundado no começo da década de 1960, um dos mais antigos jardins botânicos do mundo, com muitas antigas e raras espécies, entre as quais está a planta de café da qual saiu o ramo que serviu como base das plantações na América Central e América do Sul (o ramo foi um presente de Luís XIV de França e foi levado a colônia francesa de Martinica em 1714, onde frutificou).[23]

Em Amesterdão encontra-se a conhecida fábrica de Cerveja Heineken, que também tem seu museu Heineken Experience.[24] O clube desportivo AFC Ajax tem como sede e estádio na cidade, chamado Amsterdam ArenA.[25] Também a prestigiosa sala de concertos Concertgebouw é sede da igualmente famosa orquestra sinfônica, a Orquesta Real de Concertgebouw, que deu seu primeiro concerto em 3 de novembro de 1888.[26]

Há numerosos edifícios, igrejas, praças e pontes que merecem uma visita.[10] [23] [27] [26] Uma data bem interessante para visitar a cidade é o Dia da Rainha ou Koninginnedag a 30 de abril. Neste dia todos os habitantes da cidade vendem nas ruas todo tipo de coisas, principalmente objectos de casa que já não utilizam. A cidade transforma-se em mercado e numa verdadeira festa e as ruas ficam abarrotadas de gente vestida da cor da casa real, o laranja.[28]

De Wallen, a famosa zona de meretrício de Amesterdão.

O espírito liberal que ela herdou da Idade do Ouro justifica o fato de nela existirem alguns cafés, os chamados coffeeshops, onde é autorizado o consumo de drogas leves e de existir uma indústria do Sexo legalizada. No "Red Light District" (ou Bairro da Luz Vermelha) as ruelas estão lotadas de sex shops, bares onde decorrem espetáculos eróticos, cinemas eróticos e até um museu do sexo. A Prostituição nos Países Baixos é completamente legalizada nas zonas designadas para ela.[8]

Amsterdã é centro de cultura neerlandês. Duas universidades são mantidas pela cidade, além da Orquestra do Concertgebouw, Muziekgebouw aan 't IJ, de fama internacional, da Companhia Teatral da Cidade e da Ópera do Estado. As atrações turísticas de notoriedade que se localizam no centro histórico da cidade são, exemplificando, a Igreja Velha, que se ergueu no século XIII, o ex-prédio da Prefeitura, atualmente o Palácio Real e a residência onde Rembrandt passou a sua vida.[27] [10] O Rijksmuseum, o de maior importância de Amsterdã, é o local de exibição de uma grande quantidade de obras de Rembrandt, como a Ronda Noturna, e obras-primas de uma grande quantidade de demais artistas plásticos.[10] O Museu Van Gogh é possuidor de uma grande quantidade de trabalhos do artista plástico neerlandês ao qual é atribuída a sua autoria. O Tropenmuseum é local de conteúdo de coletânea artística do Extremo Oriente, do Oriente Médio, do Subcontinente indiano e dos países da América Latina e da África que se localizam por entre os trópicos.[10]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Mapa do município (gemeenten) de Amsterdã
  2. Google Earth
  3. a b Veja Governo de Amsterdã no projeto irmão da Wikipédia anglófona.
  4. a b Veja Brasão de armas de Amsterdã no projeto irmão da Wikipédia anglófona
  5. a b Veja Economia de Amsterdã no projeto irmão da Wikipédia anglófona.
  6. a b Veja Transportes em Amsterdam no projeto irmão da Wikipédia anglófona.
  7. Veja Aeroporto Internacional de Amsterdã no projeto irmão da Wikipédia anglófona.

Referências

  1. WorldMayor.com - Job Cohen, Prefeito de Amesterdão 2006. Visitado em 19-4-2007.
  2. Kerncijfers voor Amsterdam en de stadsdelen www.os.amsterdam.nl Serviço de Pesquisa e Estatísticas, Cidade de Amesterdão (1 de janeiro de 2006). Visitado em 4-4-2007.
  3. a b c Area, population density, dwelling density and average dwelling occupation www.os.amsterdam.nl Serviço de Pesquisa e Estatística, Cidade de Amesterdão]] (1 de janeiro de 2006). Visitado em 13-8-2008.
  4. Actueel Hoogtestand Nederland (em Holandês). Visitado em 18-5-2008.
  5. População (em holandês) Cidade de Amesterdão (2008). Visitado em 8-3-2009.
  6. in Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-05-17 03:53:36]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$amesterdao
  7. The Venice of the North amsterdamhotspots.nl. Visitado em 17 de maio de 2015.
  8. a b Amsterdam Nightlife amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2015.
  9. a b c d e f g h Arruda 1988, vol. 1, p. 434-435.
  10. a b c d e f Museums amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2015.
  11. CBS Ansterdam Bevolkingsontwikkeling; regio per maand.
  12. a b Amsterdam - Overview (em inglês) USA Today. Visitado em 17 de maio de 2015.
  13. a b Douglas Harper. Verbete "Amsterdam" Online Etymology Dictionary. Visitado em 29 de julho de 2015.
  14. a b c d e f g h i j k Garschagen 1998, vol. 1, p. 348.
  15. a b c d e f g h i j k l m A short history of Amsterdam amsterdamsights.com. Visitado em 16 de maio de 2015.
  16. Kerncijfers voor Amsterdam en de stadsdelen www.os.amsterdam.nl Serviço de Pesquisa e Estatísticas, Cidade de Amesterdão (1 de janeiro de 2006). Visitado em 4-4-2007.
  17. Kerncijfers voor Amsterdam en de stadsdelen www.os.amsterdam.nl Serviço de Pesquisa e Estatísticas, Cidade de Amesterdão (1 de janeiro de 2006). Visitado em 4-4-2007.
  18. a b c d Garschagen 1998, vol. 11, p. 43.
  19. a b Amsterdam Population 2015 (em inglês) worldpopulationreview.com. Visitado em 16 de maio de 2015.
  20. Amsterdam Neighborhoods Explained amsterdamsights.com. Visitado em 16 de maio de 2015.
  21. Universities and colleges iamsterdam.com. Visitado em 16 de maio de 2015.
  22. a b Bicycle Cultures Are Man-Made (em inglês) Amsterdamize. Visitado em 17 de maio de 2015.
  23. a b Hortus Botanicus, botanical garden in Amsterdam amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2015.
  24. Heineken Experience Google Maps. Visitado em 16 de maio de 2015.
  25. Ajax Google Maps. Visitado em 16 de maio de 2015.
  26. a b Concertgebouw in Amsterdam amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2016.
  27. a b http://www.amsterdam.info/sights/ (em inglês) amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2015.
  28. King's Day in Amsterdam - Monday, April 27th 2015 amsterdam.info. Visitado em 16 de maio de 2015.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Arruda, Ana (1988). "Amsterdã". Enciclopédia Delta Universal 1. Rio de Janeiro: Delta. 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998). "Amsterdã". Nova Enciclopédia Barsa 1. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998). "Países Baixos". Nova Enciclopédia Barsa 11. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 
  • Houaiss, Antônio (1993). "Amsterdã". Enciclopédia Mirador Internacional 2. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Imagens e media no Commons
Commons Categoria no Commons
Wikivoyage Guia turístico no Wikivoyage