Blumenau

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Município de Blumenau
""Blu"
"Cidade Jardim"
"Pequena Alemanha"
"Capital da Cerveja""
Centro da cidade visto da confluência do Ribeirão Garcia com o Rio Itajaí-Açu

Centro da cidade visto da confluência do Ribeirão Garcia com o Rio Itajaí-Açu
Bandeira de Blumenau
Brasão de Blumenau
Bandeira Brasão
Hino
Fundação 2 de setembro de 1850 (165 anos)
Gentílico blumenauense
Lema Pro Sancta Catharina Et Brasilia
(Por Santa Catarina e Pelo Brasil)
Prefeito(a) Napoleão Bernardes Neto (PSDB)
(2013–2016)
Localização
Localização de Blumenau
Localização de Blumenau em Santa Catarina
Blumenau está localizado em: Brasil
Blumenau
Localização de Blumenau no Brasil
26° 54' 32" S 49° 04' 20" O26° 54' 32" S 49° 04' 20" O
Unidade federativa  Santa Catarina
Mesorregião Vale do Itajaí IBGE/2008[1]
Microrregião Blumenau IBGE/2008[1]
Região metropolitana Vale do Itajaí
Municípios limítrofes Massaranduba, Jaraguá do Sul, Botuverá, Guabiruba, Indaial, Pomerode, Luiz Alves e Gaspar
Distância até a capital 130 km
Características geográficas
Área 519,837 km² (BR: 2380º)[2]
População 334 002 hab. (SC: 3°) –  IBGE/2014[3]
Densidade 642,51 hab./km²
Altitude 21 m
Clima subtropical Cfa
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,806 muito alto PNUD/2010[4]
PIB R$ 10 927 079 mil (BR 60º) – IBGE/2012[5]
PIB per capita R$ 34 564 16 IBGE/2012[5]
Página oficial
Prefeitura www.blumenau.sc.gov.br

Blumenau é um município brasileiro do estado de Santa Catarina, Região Sul do país. Localiza-se na microrregião homônima e na Mesorregião do Vale do Itajaí. É a cidade-sede da região metropolitana do Vale do Itajaí. É a terceira cidade mais populosa do estado, a 11ª da Região Sul do Brasil e única cidade média-grande de Santa Catarina, constituindo um de seus principais polos industriais, tecnológicos e universitários.

Foi fundada pelo filósofo e farmacêutico alemão Hermann Bruno Otto Blumenau, que chegou em um barco via Rio Itajaí-Açu acompanhado de outros dezessete colonos compatriotas. Este desembarcou à foz do Ribeirão Garcia em 2 de setembro de 1850 e dividiu o território em lotes para que os colonos pudessem edificar suas moradias, majoritariamente casas feitas com a técnica construtiva enxaimel. O intervalo ocupado entre as fozes dos ribeirões Velha e Garcia definiu o atual centro da cidade.

A cidade possui uma agenda cultural focada nas festas baseadas no cotidiano e hábitos dos imigrantes europeus, destacando-se a colonização alemã, com a Oktoberfest, a segunda maior festa sobre cerveja do mundo, que, em 2012, acontece entre os dias 10 e 28 de outubro,[6] e o stammtisch, tradicional reunião de associações na Rua 15 de Novembro. O núcleo italiano da população realiza a Festitália, além de ainda ocorrerem reuniões do Centro de Tradições Gaúchas e diversas outras manifestações das culturas europeia e brasileira. Apesar de ser minoritário, o turismo comercial acha seu nicho na Texfair, feira têxtil reconhecida mundialmente.[7]

Blumenau tem destaque nacional em diversos setores da economia, sobressaindo-se informática e particularmente indústria têxtil — com empresas de porte nacional e internacional, como a Companhia Hering, a 16º maior do estado,[8] e a maior produtora de etiquetas do mundo, Haco.[9] Nota-se também a relevância regional do setor de serviços e comércio; nomeadamente saúde e educação, com seus cinco hospitais e a universidade de Blumenau, além de abrigar três shopping centers,Blumenau conta com um dos maiores índices de desenvolvimento humano do Brasil e uma cobertura vegetal crescente, sediando o Parque das Nascentes, maior parque natural municipal do país, e o Parque Nacional da Serra do Itajaí.[carece de fontes?]

História[editar | editar código-fonte]

Ocupação ameríndia[editar | editar código-fonte]

Até o século XVI, a região atualmente ocupada pelo município era habitada pelos índios carijós e xokleng. Estes foram escravizados em massa pelos colonos portugueses de São Vicente.[10]

Século XIX[editar | editar código-fonte]

Hermann Bruno Otto Blumenau

, fundador da cidade]]

Blumenau foi fundada em 1850 pelo farmacêutico alemão doutor Hermann Bruno Otto von Blumenau. Chegou ao terreno original da cidade acompanhado de outros 17 imigrantes alemães, que ergueram as primeiras estruturas da futura colônia. A região era habitada pelos povos indígenas Kaigangs, Xoklengs e Botocudos, que tiveram suas terras usurpadas antes do processo de ocupação dos imigrantes — agora, estes ficam restritos à reservas indígenas de José Boiteux, ex-território de Blumenau.[carece de fontes?]

Nas décadas seguintes, novas correntes de imigrantes agricultores chegaram da Alemanha, recebendo lotes em áreas estratégicas do ponto de vista geográfico, mas distantes do centro da colônia, iniciando assim os primeiros núcleos de ocupação que originaram os bairros de Blumenau e as sedes de distritos — futuras cidades desmembradas. Em 1860, o doutor Blumenau vendeu suas terras para o Governo Imperial, que ficou incumbido da consolidação dos assentamentos, mas permaneceu no cargo de diretor da Colônia de Blumenau. À época de sua elevação à município, fato que se deu em 4 de fevereiro de 1880 (desmembrado de Itajaí), era residência de inúmeras pessoas de importância regional, nacional e internacional, destacando-se:[carece de fontes?]

No final do século XIX]], começaram a chegar à região principalmente imigrantes italianos e poloneses, que também influenciaram na cultura e sociedade da futura Blumenau, mas de maneira muito mais branda que os alemães. Um exemplo disto é o costume germânico de manter os jardins floridos, observando-se isto tanto nas edificações privadas quanto nos logradouros públicos, como praças e ruas. Blumenau tem como uma de suas alcunhas a expressão "Cidade Jardim".[carece de fontes?]

Século XX[editar | editar código-fonte]

No século XX, a cidade passou por um processo de urbanização, deixando de ser exclusivamente agrícola. Hoje em dia, Blumenau é uma cidade moderna. A região de Blumenau, composta por outras 14 cidades, tem, na maior parte de sua população descendentes de alemães, e em menor escala, italianos.[carece de fontes?]

A maioria dos imigrantes originais é proveniente de pequenas aldeias alemãs, como Pahnstangen, na Turíngia.[11]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Desmoronamento no Morro do Centenário em 2008

Nos últimos anos, Blumenau passa por um processo de revitalização de suas principais ruas, seguindo padrões estéticos, com a utilização de paver com piso tátil para deficientes visuais e mobiliários padronizados. Iniciou-se com a Rua 15 de Novembro, logo a Beira-Rio e, em 2008, a Rua Amazonas e a Rua Curt Hering.[12]

Ainda em 2008, a rápida ascensão do nível do Rio Itajaí-Açu devido aos dias de chuva constante na região, em um aumento de 350 por cento em comparação com o ano anterior,[13] provocaram alagamentos e desmoronamentos em diversas partes da cidade.[14] As aulas foram suspensas e o ano letivo terminado antecipadamente,[15] enquanto o serviço de ônibus, temporariamente paralisado devido a interrupções no percurso,[16] voltou a funcionar poucos dias depois.[17] Após ter decretado estado de emergência dois dias antes,[18] o prefeito Kleinübing decretou estado de calamidade pública em 24 de novembro.[19] [20] O nível do Itajaí-Açu se encontra em declínio, tendo chegado a 11,52 m na madrugada de 23 de novembro.[21] [22] Vinte e quatro pessoas morreram em um total de 50 mil pessoas que foram atingidas pela enchente no município.[23] Após dois dias sem chuvas, novo temporal provocou novos deslizamentos de terra e inundou parcialmente o centro histórico da cidade em 3 de dezembro.[24] Com o final das chuvas, Blumenau começou a receber ajuda do governo do Estado para a reconstrução de ruas e pontes afetadas.[25]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Blumenau centro
Vista da Beira-Rio

O município de Blumenau está localizado no nordeste de Santa Catarina, no chamado Médio Vale do Itajaí, região pertencente ao Vale do Itajaí. Possui uma área de 519,8 quilômetros quadrados, sendo 206,8 km² (39,8 por cento) de área urbana e 313,0 km² (60,2 por cento) de área rural, e apresenta as coordenadas geográficas 26° 55' 08" Latitude Sul e 49° 03' 57" Longitude Oeste. Os municípios limítrofes de Blumenau são Jaraguá do Sul ao norte, Massaranduba a nordeste, Pomerode ao oeste, Indaial a sudoeste, Luiz Alves e Gaspar ao leste, e Botuverá e Guabiruba ao sul. Está a 130 km da capital Florianópolis,[26] por via asfáltica, e 90,4 km em linha reta.[27] A cidade é banhada pelo Rio Itajaí-Açu e propensa a enchentes,[28] constantes na história do município, inclusive tendo protagonizado algumas de repercussão nacional, como as enchentes de 1983-1984[29] e 2008.[30]

Blumenau possui um relevo muito acidentado, caracterizado por serras na região sul, vales na região norte e ribeirões, como o Ribeirão Garcia e o Ribeirão da Velha. Um dos pontos culminantes mais conhecidos da cidade é o Morro Spitzkopf, com aproximadamente 940 metros de altura, porém o ponto mais alto da cidade é o Morro Loewski com cerca de 980 metros, seguido do Morro Santo Antônio com 970 metros — todos os três situados na Zona Sul de Blumenau e Serra do Itajaí. A altitude média é de 21 metros acima do nível do mar.[26]

Clima[editar | editar código-fonte]

Gráfico climático para Blumenau
J F M A M J J A S O N D
 
 
170
 
30
20
 
 
195
 
31
21
 
 
152
 
29
20
 
 
108
 
27
17
 
 
107
 
24
15
 
 
104
 
21
12
 
 
104
 
21
12
 
 
131
 
22
13
 
 
122
 
22
15
 
 
166
 
25
16
 
 
136
 
27
18
 
 
173
 
29
19
Temperaturas em °CPrecipitações em mm
Fonte: Weather Underground

O município de Blumenau pertence a zona climática designada pela letra C, com o tipo climático Cfa, segundo a classificação do clima de Köppen. Tal tipo climático se caracteriza por ser um clima subtropical úmido. A temperatura média anual é de cerca de 20 °C e a pluviosidade média é de 2.000 mm/ano, sendo fevereiro o mês mais chuvoso, com 194,6 mm, e junho o mais seco, com 104,0 mm.[carece de fontes?]

Blumenau apresenta verões quentes, com temperaturas podendo alcançar os 40 °C, e invernos entre amenos a frios. Já houve vários casos de temperaturas negativas, com geada e neve, tal qual em 1984 num dos pontos mais altos do município, o Morro do Cachorro,[31] onde existem também registros não-oficiais de temperatura mínima de -6°C.[32] Bem como recentemente em 22 e 23 de julho de 2013 com média intensidade de neve em determinadas áreas da cidade.[carece de fontes?]

A média do mês mais quente é de 26 graus centígrados e a média do mês mais frio é de 13 graus centígrados. A temperatura média anual está em torno de 20 graus centígrados. Eventuais enchentes e estiagens atingem a cidade, prejudicando sua economia e a população.[carece de fontes?]

Política[editar | editar código-fonte]

Administração[editar | editar código-fonte]

A administração se dá pelo poder executivo, poder legislativo e poder judiciário. O primeiro representante do poder executivo e prefeito do município foi José Henrique Flores Filho em 1883.

O prefeito de Blumenau, eleito em 2012 no segundo turno para o período 2013-2016, é Napoleão Bernardes, do partido PSDB. Teve 129.392 votos, o equivalente a 70,7% dos votos válidos.[33] [34] De 2005 a 2012, João Paulo Kleinübing, do partido Democratas, foi Prefeito de Blumenau, eleito por 75.783 dos 173.931 votos válidos nas eleições de 2004[35] e 112.509 dos 176.696 votos válidos (63,67%) nas eleições de 2008.[36]

Locais de votação[37]
Zonas Locais Seções
3 552 66

O poder legislativo está na Câmara Municipal de Blumenau. Há a representatividade de quinze vereadores. O atual presidente é Mário Hildebrandt (PSD). O restante da composição é distribuída da seguinte maneira: uma cadeira do Partido Democrático Trabalhista (PDT); uma cadeira do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); uma cadeiras do Partido Progressista (PP); três cadeiras do Partido dos Trabalhadores (PT); duas cadeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e uma cadeira do Democratas (DEM), duas cadeiras do Partido Social Democrático (PSD), uma cadeira do partido Solidariedade (SD), uma cadeira do Partido da República (PR) e uma cadeira do Partido Popular Socialista (PPS).[38]

Símbolos oficiais[editar | editar código-fonte]

Blumenau possui três símbolos oficiais: o brasão, a bandeira e o hino.

O brasão blumenauense constitui-se de seis elementos. Ao topo, vê-se a depicção da fachada de um castelo reproduzida várias vezes, com suas ameias em destaque, símbolo de municipalidade. Logo abaixo, estão representadas as províncias germânicas das quais vieram o maior número de contingente populacional para colonizar o município, além de na parte central constar símbolos nacionais e estaduais, simbolizando a mistura entre Brasil e Alemanha. Ao lado esquerdo do brasão, encontra-se uma representação do doutor Blumenau a partir de imagens de arquivo. Ao lado direito, encontra-se um machadeiro, simbolizando os primeiros colonos da cidade. Abaixo deles, uma roda dentada de engrenagem remete à grande indústria blumenauense, principal atividade do município. Por fim, a fita por cima da roda dentada apontando fidelidade ao estado e ao país.[39]

A bandeira de Blumenau trata-se do brasão da cidade inserido em um círculo amarelo que, por sua vez, encontra-se centralizado sobre quatro listras vermelhas e três listras brancas em um retângulo. As cores da bandeira representam as cores de fitas e laços com as quais as mulheres blumenauenses enfeitaram a bandeira imperial que os 56 voluntários de Blumenau levaram consigo para a Guerra do Paraguai, em 1865.[40]

O hino da cidade, simplesmente intitulado "Hino de Blumenau", foi instituído pela Lei Ordinária 5 514/00 em 22 de agosto de 2000 devido às comemorações dos 150 anos da cidade, e teve sua música composta por Edson Luis de Silva e letras por Márcio Volkmann.[41]

Divisão territorial[editar | editar código-fonte]

A divisão territorial urbana de Blumenau foi formalizada através da Lei nº 717 de 28 de abril de 1956, que gerou os primeiros 19 bairros oficiais da cidade, e desde então, sofreu diversas modificações,[42] com a última sendo em 2004. Atualmente, Blumenau possui 2 distritos, Vila Itoupava 26° 43' 26" S 49° 04' 08" O e Grande Garcia 26° 57' 46" S 49° 03' 58" O, e 35 bairros.[43]

Blumenau, em sua extensão máxima, chegou a possuir área de 10 610 km². Em 1930, Blumenau sofreu a perda de Rio do Sul. Cinco anos depois eram desmembrados Ibirama, Timbó, Gaspar e Indaial. Em 1936, foi a vez de Rodeio. Na época, os territórios eram bem maiores do que são hoje. Em 1948, Taió e Ituporanga se separaram de Blumenau. No início da década de 1960]], uma nova onda de desmembramentos criou 31 novos municípios.

Cidades-irmãs

Demografia[editar | editar código-fonte]

Histórico populacional
Censos Pop.  %±
1860 947 -
1880 15.000
1990 230.000
1991 212.025
1996 230.204
2000 261.808
2004 280.000
2006 298.603
2007 292.972
2008 296.151
2010 309.011
2013 329.082
2014 334.002
(*) Estimativa Fonte - IBGE

A população total estimada em 2014, segundo dados do IBGE, era de 334.002 habitantes. [3] Blumenau é o terceiro município mais populoso do estado[50] A população urbana, em 2000, era de 241.943 pessoas (92,41%) e a população rural de 19.865 pessoas (7,59%). Em 2000, dos dois distritos que compõem o município, o de maior população era o distrito do Grande Garcia (39.283 habitantes). Dos 35 bairros de Blumenau, o mais populoso era a Itoupava Central, com 20.454 habitantes.[51] Em 2000 a população local representava 4,89% da população de Santa Catarina e 0,15% da do Brasil.[52]

Seguindo a colonização do município por imigrantes alemães, pouco mais da metade da população é constituída por descendentes de alemães.[53] Uma outra grande parcela da população possui ascendência italiana, uma vez que as cidades ao redor de Blumenau foram quase todas colonizadas por imigrantes italianos. Descendentes de portugueses também se fazem presentes, ainda que em um número mais modesto e muitos são de origem mista. No censo demográfico de 2010, a composição étnica do município era de 276 793 (89,57%) brancos, 25 945 (8,40%) pardos, 5 053 (1,64%) pretos, 897 (0,29%) amarelos e 323 (0,10%) indígenas.[54]

Quanto à qualidade de vida, o coeficiente de Gini, cálculo realizado para medir a desigualdade social, é de 0,51, sendo a mais imperfeita um e a mais perfeita zero. Segundo o PNUD, Blumenau apresenta um IDH geral de 0,855, considerado alto, e está na posição 5ª no ranking de desenvolvimento humano de Santa Catarina e 19ª no cenário brasileiro. A renda per capita está na 5ª posição, com um IDH de 0,797 - médio.[52]

Etnias[editar | editar código-fonte]

Cor/Raça Percentagem
Branca 89,57%
Parda 8,40%
Preta 1,64%
Amarelo 0,29%
Indígena 0,10%

Fonte: IBGE – Censo 2010 [55]

Economia[editar | editar código-fonte]

Vista do castelinho da Moellmann.

Apesar de figurar no quarto lugar entre as maiores economias de Santa Catarina, atrás de Joinville, Itajaí e Florianópolis, possui uma forte influência no estado, pois junto com Joinville e Itajaí, são os maiores centros industriais de Santa Catarina.[carece de fontes?]

A principal atividade econômica de Blumenau é a indústria têxtil, responsável por fabricantes de grande porte como a Cia. Hering, a Dudalina, a Karsten, e a Teka. Além de médias e pequenas empresas de destaque nacional. Devido a esse caráter da região, possui ainda empresas como a Haco Etiquetas, fazendo da cidade a maior produtora mundial de etiquetas. Blumenau se destaca ainda em outros setores industriais, como a metalúrgica, mecânica e de material elétrico, e é o maior pólo produtor de transformadores do Brasil. Consolidando sua economia diversificada. Outro setor de destaque é o de informática, sendo a cidade-sede do chamado Vale do software e pioneira do setor no estado, tendo muitos softwares líderes em seu segmento, alguns dos quais nascidos na Blusoft, incubadora de empresas do setor.[carece de fontes?]

Um mercado novo, mas em rápida expansão é a produção de cervejas artesanais, como a Eisenbahn e a Bierland.[56]

Conta com uma economia vigorosa, reforçada por um forte comércio, prestação de serviços e turismo de eventos, contando com feiras de projeção internacional, que geralmente são realizadas na Vila Germânica.[carece de fontes?]

Em 2005, a cidade teve uma exportação de produtos equivalente a US$ 395.959.436,00, representando 6,1% das exportações do estado.[57]

Turismo[editar | editar código-fonte]

A Secretaria de Turismo de Blumenau mantêm 4 roteiros turísticos englobando os diversos aspectos da cidade.

Para os turistas que chegam, a cidade oferece CATs (Centrais de Atendimento ao Turista) que disponibilizam informações e dicas de atrativos da cidade.

E além destes, outro atrativo são as festas, festivais e eventos do município, grande destaque para a Oktoberfest, Festitália, Stammtisch, o Festival Nacional de Danças Folclóricas (FESTFOLK) e a TexFair.[carece de fontes?]

Oktoberfest[editar | editar código-fonte]

A Oktoberfest, cujo significado é festa de outubro, foi criada em 1984 para aumentar o ânimo da população que havia acabado de passar pelas maiores enchentes da história de Blumenau(1983/1984).[58] Inspirada na homônima Oktoberfest de Munique,[59] a Oktoberfest de Blumenau é uma das festas folclóricas mais populares do Brasil e segunda maior festa da cerveja do mundo. Suas principais atrações são o Concurso de Chope em Metro e os desfiles na Rua XV de Novembro.

Desfile noturno na Oktoberfest

Turismo ecológico[editar | editar código-fonte]

O turismo ecológico em Blumenau tem o nome de Roteiro de Natureza Fritz Müller, em homenagem ao cientista e naturalista de mesmo nome que morou e estudou a fauna e a flora da cidade. O roteiro inclui nove atrações e treze trilhas, com destaque para museus como o Museu de Ecologia Fritz Müller, que funciona na antiga casa do cientista e possui um caráter educativo quanto às questões ambientais, e o Museu da Água, onde pode-se ver todo o processo de purificação da água recolhida do Rio Itajaí-Açu, e todos os métodos utilizados na cidade durante a história; e parques ecológicos como o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, o Parque das Nascentes, a Nova Rússia e o Parque Ecológico Spitzkopf, apresentando trilhas que passam por entre áreas remanescentes de Mata Atlântica - além do último possuir um dos pontos culminantes de Blumenau, o morro Spitzkopf.[60]

Turismo histórico[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

A FURB é a única universidade da cidade. Seguindo uma tendência nacional, a partir dos anos 2000, Blumenau passou a contar com outras instituições de ensino superior, como a Uniasselvi, o Faculdade IBES, a FAE, o Faculdade SENAI, o Faculdade SENAC e o Instituto Federal Catarinense.[carece de fontes?]

O Censo Escolar do Inep aponta para um número total de 99.919 alunos matriculados em Blumenau durante o ano letivo de 2006, sem levar em consideração os estudantes do Ensino Superior.[61] Os alunos encontram-se assim distribuídos:

Distribuição dos alunos de Blumenau na rede escolar durante o ano letivo de 2006
Creches
4,04%
Pré-Escola
7,81%
Ensino Fundamental
41,91%
Ensino Médio
13,71%
Educação Profissional
4,43%
Educação Especial
0,69%
Supletivo
27,41%

Havia, ainda, 15.000 alunos matriculados no Ensino Superior em Blumenau no ano de 2005, segundo o IBGE.[62] Estes números desatualizados, somados ao número de alunos do Censo Escolar de 2006, leva-nos a um total de 115.289 estudantes em Blumenau, ou seja, 37,90% da população de acordo com a população estimada para o ano de 2007.[carece de fontes?]

Desse total, pouco mais de 7% dos alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio encontram-se em escolas privadas. Já no ensino superior, aproximadamente 1/5 dos alunos encontram-se em instituições de ensino privadas.[carece de fontes?]

A Rede Municipal de Ensino de Blumenau, em específico, possui cento e trinta e três escolas e 38.849 alunos.[carece de fontes?]

A cidade conta com um número total de 2.747 docentes nos Ensinos Pré-Escolar, Fundamental, Médio e Superior, segundo informações do IBGE para os anos de 2005 e 2006. O analfabetismo na cidade é de 3,3% entre a população.[52]

Na classificação do PNUD para a educação, Blumenau está na 8ª posição dos municípios de Santa Catarina, apresentando um IDH educacional de 0,945, considerado elevado.[52]

Nível de instrução da população em 2001
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com menos de um ano de estudo / sem instrução
2,93%
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com 1 a três anos de estudo
10,87%
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com 4 a sete anos de estudo
38,83%
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com 8 a dez anos de estudo
21,91%
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com 11 a quatorze anos de estudo
19,15%
Pessoas com 10 ou mais anos de idade com quinze anos ou mais de estudo
6,31%

Transporte[editar | editar código-fonte]

Terminal de ônibus da PROEB.

A frota blumenauense em janeiro de 2009 era de 175.875 veículos,[63] atingindo a média de um carro para cada dois habitantes.

Tem um elevado índice de acidentes de trânsito (mais de 15 acidentes por dia, podendo ser estes com ou sem vítimas, de acordo com os registros do Dep. de Trânsito do SETERB). A Guarda Municipal de Blumenau é responsável pelo atendimento das ocorrências pertinentes ao trânsito na cidade, fazendo desde travessias de pedestres e escolares em áreas de grande movimentação, até atendimentos de acidentes na área sob sua jurisdição.

O sistema de transporte coletivo é inspirado no sistema utilizado em Curitiba, considerado referência internacional, e é administrado pelo Consórcio SIGA, formado pelas empresas Nossa Senhora da Glória, Coletivo Rodovel e Viação Verde Vale. Composto por seis terminais urbanos integrados - Aterro, Fonte, Garcia, Velha, Fortaleza e PROEB - e com planos para construção de outros dois terminais - Água Verde e Itoupavas -, possui uma frota de 257 ônibus dispostos por 97 linhas, sendo 94 convencionais e 3 executivas, e conduzem aproximadamente 120.000 passageiros por dia.[64]

O Aeroporto de Blumenau atende somente aeronaves de pequeno porte. Possui uma pista de 1.450 metros de comprimento e opera diariamente até o pôr do sol em condições visuais. Em 2006, o governo municipal iniciou o processo de homologação para operação comercial com linhas periódicas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).[65]

Em 2009, implantou-se o aluguel de bicicletas, sendo a primeira cidade da região Sul a implantar esse sistema. Mas, devido a baixa procura pelo serviço, o sistema foi desativado em janeiro de 2011. Em Blumenau, o desinteresse do público é atribuído à precariedade da estrutura cicloviária local e à complexidade do sistema de aluguel, que envolve aquisição de passe com cartão de crédito e uso do celular para liberação das bicicletas.[66] [67]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Segundo o PNUD, a saúde blumenauense se encontra na 112ª posição, com um IDH de 0,824, considerado elevado. A expectativa de vida é de 74,4 anos. A taxa de fecundidade é de 1,8 filho por mulher, enquanto a mortalidade infantil apresenta um coeficiente de 14,8 mortes por mil recém-nascidos.[52]

Existiam 199 estabelecimentos voltados para a saúde em Blumenau em 2005, sendo 52 públicos, todos municipais, e 147 privados, sendo somente 7 destes sem fins lucrativos.[68]

Em 2007, houve 663 óbitos em Blumenau, 369 masculinos e 294 femininos. As causas de morte mais frequentes foram doenças do aparelho circulatório (163 casos), doenças do aparelho respiratório (144 casos) e neoplasias (126 óbitos).[69] Blumenau é vice-líder mundial em câncer de pele, somente atrás de Queensland, Austrália, fato este que se deve à pele clara e biótipo pouco adequado a regiões tropicais, tendência predominante da cidade.[70]

Habitação[editar | editar código-fonte]

Blumenau possuía 83.089 residências de acordo com dados do IBGE em 2000[51] e após levantamento de carências habitacionais no ano seguinte, foi constatado que a cidade tem 16 favelas, com aproximadamente 6.000 domicílios. Apesar de ser um número relativamente elevado, não há cortiços na cidade.

Possui 31 loteamentos clandestinos e 38 loteamentos irregulares.

A cidade possui um convênio com o Ministério das Cidades para o tratamento de esgoto, com previsão de 25% de esgoto coletado e tratado no final de 2010. O restante será custeado pela iniciativa privada e cobrado gradativamente da população.[71]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Área de cobertura da RBS TV, filiada à Rede Globo, com sede em Blumenau.

Blumenau é o município pioneiro das comunicações em Santa Catarina, pois nele foi instalado a primeira emissora de rádio do estado, a Rádio Clube,[72] e a primeira rede de televisão, a TV Coligadas, em 1969.[73] Também foi nesta cidade que surgiu o primeiro jornal impresso em off-set, o Jornal de Santa Catarina, e o primeiro sistema de DDD do estado, o código de área 47.[carece de fontes?]

Atualmente, possui dois jornais que abrangem a cidade e seus municípios vizinhos, o Jornal de Santa Catarina e a Folha de Blumenau, e um de âmbito estadual em circulação, o Diário Catarinense. Possui serviço de telefonia fixa através das empresas Oi, GVT, NET e serviço telefônico móvel pela Oi, Vivo, Claro, TIM e Nextel.[carece de fontes?]

Blumenau possui três redes de televisão local, a TV Galega, criada em 1997,[74] a Furb TV, afiliada à SESC TV e ao Canal Futura e a TVL, canal de notícias a cabo de Blumenau. Além disso, possui a representação de filiadas das principais redes de televisão do país: RBS TV Blumenau (Rede Globo), Band SC (Rede Bandeirantes), SBT Santa Catarina (SBT) e RIC TV Blumenau (Rede Record).

Cinema[editar | editar código-fonte]

Blumenau possui 18 salas de cinema distribuídas em três shoppings centers. São 6 salas localizadas no Shopping Neumarkt, da rede GNC, sendo 1 sala 3D e 1 sala VIP. Mais 7 salas no Blumenau Norte Shopping, da rede Cinépolis, sendo 3 salas em 3D.[75] . As outras 5 salas ficam localizadas no Shopping Park Europeu, da rede Arcoplex, sendo 2 com tecnologia 3D.[76]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Janelas de uma casa imitando enxaimel, na Rua XV de Novembro.

A cultura da cidade é fortemente influenciada pela cultura germânica, trazida e cultivada pelos imigrantes alemães que colonizaram a região. Demonstrações da cultura alemã podem ser vistas na arquitetura, nas diversas sociedades de canto, nas festas e nos grupos de danças.[carece de fontes?]

Os imigrantes alemães trouxeram consigo a tradição arquitetônica, mais expressiva através da técnica enxaimel. Tais construções podem ser observadas nas casas da zona rural do município. Na zona urbana, há diversos exemplares que fazem referência ao enxaimel na Rua XV de Novembro, notadamente o edifício da antiga Lojas Moellmann, atual Castelinho da Havan. Outros exemplares importantes são a Prefeitura, construída em 1982, e as lojas do Parque Vila Germânica.[carece de fontes?]

Teatro Carlos Gomes, situado na Rua XV de Novembro.
  • Teatros
    • Sociedade Dramático Cultural Carlos Gomes - Teatro Carlos Gomes (MAPA)
  • Museus
    • Museu Glaspark - cristais.
    • Museu da Água.
    • Museu da Família Colonial - funciona em uma casa construída em 1864. Encontram-se em exibição objetos que pertenceram aos primeiros colonos alemães da região.
    • Museu da Cerveja
    • Museu de Hábitos e Costumes.
    • Museu Hering.
    • Casa do Comércio (antiga maternidade).

Literatura[editar | editar código-fonte]

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Blumenau possui uma considerável produção literária. Economicamente esse ramo cultural é relativamente desenvolvido, sua cadeia produtiva conta com editoras, gráficas e, evidentemente, livrarias - com o suporte de profissionais como ilustradores e artistas gráficos.[carece de fontes?]

A manifestação literária na cidade remete ao inicio da colonização com a produção ainda em lingua alemã. Mas foi notadamente o poeta Lindolf Bell, nascido em Timbó-SC, um marco na história da literatura da cidade. Suas obras tem alcance e relevância nacional, destacou-se com as performances da "Catequese Poética" nos anos 1960.[carece de fontes?]

Nos anos 1970 e início dos 80 destacam-se os nomes de Vilson do Nascimento e Lauro Lara, o primeiro de influências surrealistas e este por introduzir o realismo fantástico. Ainda neste período merece menção a obra "a Superfície" de Ricardo Hoffmann.[carece de fontes?]

Nos anos 1980, a cidade viu surgir a voz de Eulália Radtke, Urda Alice Krueger, Roberto Diniz Saut e a dos Poetas Independentes (destaque para Carlos Vinci, Tânia Rodrigues, Douglas Zunino, Raquel Furtado e Rosane Magaly Martins) e os eventos da Blumenália Poética.[carece de fontes?]

Os anos 1990 iniciam-se anunciando a consolidação da atividade. O professor José Endoença Martins orienta uma série de trabalhos de pesquisa sobre a produção literária local - o que parecia ser o início do interesse acadêmico sobre a literatura local, mas com a saída do professor Martins a universidade não manterá a linha de pesquisa. Endoença também publicou livros de poesia e a novela "Enquanto isso em Dom Casmurro". Concomitante à produção crítica e acadêmica, a cidade vê surgir as primeiras editoras, e a explosão de uma nova geração de escritores como Dennis Radünz, Marcelo Steil, Mauro Galvão e Maicon Tenfen. Mais recentemente, entraram em cena Werner Neuer, Marcelo Labes, Gregory Haertel e Viegas Fernandes da Costa. A cidade também foi berço para projetos pioneiros como o Pão e poesia; Troque lixo por livro[77] e o Duelo de escritores.

Lazer[editar | editar código-fonte]

Entre os principais locais de lazer está a Rua XV de Novembro, principal rua da cidade, onde acontecem dentre outros os desfiles da Oktoberfest e o Stammtisch. Passou por uma reurbanização recentemente, tornando-se também um cartão-postal da cidade. Os blumenauenses também contam com vários shopping centers, sendo os principais o Shopping Neumarkt, o maior de Santa Catarina,[78] localizado na Rua 7 de Setembro;[79] e o Shopping H, o Shopping Beira-Rio; localizados na Rua XV de Novembro, o Blumenau Norte Shopping e o Shopping Park Europeu. Outro lazer para os blumenauenses é o Parque Ramiro Rudeguer, com espaços para caminhadas,atividades fisicas.[carece de fontes?]

Blumenau conta com diversos clubes, dentre os quais se destacam: Grêmio Esportivo Olímpico (GEO), Guarani Esporte Clube (GEC),[80] Clube Náutico América (CNA) e Tabajara Tênis Clube.[81] Também possui representatividade do Lions Club e do Rotary Club, ambos clubes de apoio à comunidade.[82]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Em Blumenau há espaço para a prática de voleibol, futsal, basquete e handebol nos dois ginásios da cidade, o Ginásio Sebastião Cruz (Galegão), localizado no Parque Vila Germânica,[83] e o ginásio do Complexo Esportivo do SESI.

Corridas, caminhadas e ciclismo são praticados no Parque Ramiro Ruediger, que também conta com quadras de tenis, basquete e vôlei de praia, assim como musculação. O Parque Ramiro também é utilizado para a realização de atividades de Treinamento funcional ao ar livre. Um dos percursores na atividade é o Estúdio GSM Treinamento Funcional que possui desde 2009 um grupo duas vezes por semana.[carece de fontes?]

O Badminton também é praticado na cidade, apesar de não ser popular. Há vários lugares onde se pratica entre eles o Guarani Esporte Clube e o Clube Badminton Itoupava. O remo é praticado no Rio Itajaí-Açu, e também há o Aeroclube de Blumenau, perto do aeroporto da cidade.[84]

A cidade também é sede de diversos clubes clássicos do futebol catarinense como o Palmeiras, o Olímpico, o Guarani e o Blumenau. Atualmente, é representada pelo Metropolitano nos campeonatos estaduais[85] e nacionais. Também se destacam o time de futsal AD Hering e APAMA/SC, que disputam o Campeonato Estadual,[86] e a ADEBLU, em diversas modalidades esportivas, além do Handebol Blumenau, time de feminino que disputa a Liga Nacional.

Em 2009 tornou-se referência no tênis ao receber o Aberto de Tênis de Santa Catarina[87] e o Circuito Centauro de Duplas de Tênis.[88]

Religião[editar | editar código-fonte]

Religião Percentual Número
Católicos 67,97% 210 011
Evangélicos 25,7% 79 400
Sem Religião 2,71% 8 389
Espíritas 1,48% 4 568

Fonte: IBGE 2010.[89]

Informática[editar | editar código-fonte]

Blumenau há muitos anos se destaca no cenário nacional com seu polo de software, que teve origem em meados de 1969 com a fundação do Centro Eletrônico da Indústria Têxtil (CETIL). As principais empresas têxteis da época (Hering, Karsten, Sulfabril, Artex, Teka e Altenburg) precisavam processar suas notas fiscais, livros contábeis e folhas de pagamento de uma forma ágil, porém, não existia um serviço como este na região e então resolveram se unir e montar um próprio.[90]

Como nesta época tecnologia era algo realmente caro e de conhecimento de poucos, este grupo resolveu fundar um centro de treinamentos, o que acabou capacitando muitos cidadãos blumenauenses no que seria hoje chamado de Tecnologia da Informação. Mais tarde, em meados de 1975, a Universidade Regional de Blumenau fundou o curso de técnico em processamento de dados e por volta de 1988 finalmente o curso de Bacharel em Ciências da Computação. Alguns dos professores de hoje em dia são remanescentes da extinta Cetil Treinamentos e sem sombra de duvidas formaram muitos acadêmicos no setor de informática principalmente no desenvolvimento de software.[carece de fontes?]

Dentro deste universo, muitos acadêmicos com espírito empreendedor acabaram criando suas próprias empresas e hoje possuem seu nome no cenário nacional, alguns inclusive sendo inseridos no mercado mundial.[91]

Blumenauenses ilustres[editar | editar código-fonte]

Vera Fischer, atriz blumenauense.

Diversos blumenauenses se destacaram em várias áreas no cenário nacional. No campo das artes, a atriz Vera Fischer é o nome mais conhecido. Também se destacam os escritores Lindolf Bell, Urda Alice Klueger e Dennis Radünz; nas artes plásticas Lygia Helena Neves, Guido Heuer e Pita Camargo; e as modelos Analice Nicolau e Mariana Weickert. Em concursos de beleza, além de Vera Fischer em 1969, outras duas Miss Brasil saíram de Blumenau: Ingrid Budag em 1975, e Isabel Cristina Beduschi em 1988, esta última representando a cidade de Gaspar.

Nos esportes, a ex-jogadora de vôlei Ana Moser e o jogador de basquete Tiago Splitter são os mais conhecidos. No surfe, destacam-se Teco Padaratz, Neco Padaratz e David Husadel; e no futebol, os jogadores Christian Maicon Hening, Evandro Goebel, Jean Carlo Witte e Rafael Schmitz. Blumenau foi representado nos Jogos Panamericanos de 2007 pelas atletas Eduarda Amorim, Fabiana Gripa e Josiane Soares.

Em outras áreas, vale mencionar o engenheiro Emílio Henrique Baumgart e o botânico João Geraldo Kuhlmann. Não-blumenauenses que se tornaram conhecidos por seus trabalhos na cidade incluem o engenheiro, topógrafo e cartógrafo Emil Odebrecht e o biólogo Fritz Müller, ambos alemães que emigraram para a cidade.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Gerais
Específicas
  1. a b Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez. 2010.
  3. a b Estimativa populacional 2014 IBGE Estimativa populacional 2014 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2014). Visitado em 29 de agosto de 2014.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 31 de agosto de 2013.
  5. a b Produto Interno Bruto dos municípios - 2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 26 dez. 2014.
  6. Guia da Oktober - Oktoberfest de Blumenau 2015 Guia da Oktober - Oktoberfest de Blumenau 2015.
  7. TEXFAIR 2010 já tem a data marcada portaisdamoda.com.br.
  8. http://www.amanha.com.br/grandeselideres/empresa.aspx?Ano=2008&Estado=SC&PosicaoInicial=1&PosicaoFinal=100&Tag=Estado
  9. Biasetto, Daniel; Mariana Amaro, Mariana. As cidades que são número 1. Revista Veja (23/07/08), ed. 2070. Retirado em 28 de julho de 2008.
  10. BUENO, E. Brasil: uma história. Segunda edição revista. São Paulo. Ática. 2003. p. 18-19.
  11. Famílias Knoch e Hadlich: de Reuss, Thuringia, para Blumenau Germano Knoch: Genealogia. Visitado em 8 de junho de 2009.
  12. Obra de revitalização da rua Curt Hering começou hoje, dia 12 . Prefeitura Municipal de Blumenau (12/05/08). Retirado em 17 de maio de 2008.
  13. Estação das chuvas este ano teve aumento de 350% no volume de água em Blumenau. Prefeitura Municipal de Blumenau (30/11/08). Página visitada em 3 de dezembro de 2008.
  14. Escandiuzzi, Fabrício. Governador de SC: chão está derretendo como sorvete. Terra (23/11/08). Página visitada em 24 de novembro de 2008.
  15. Educação divulga decisões sobre o final do ano letivo. Prefeitura Municipal de Blumenau (28/11/08). Página visitada em 3 de dezembro de 208.
  16. Avendano, Jaime. Ônibus param devido a interrupções de percurso. Prefeitura Municipal de Blumenau (23/11/08). Página visitada em 23 de novembro de 2008.
  17. Apenas ônibus voltam a circular em mais dois terminais. Prefeitura Municipal de Blumenau (27/11/08). Página visitada em 3 de dezembro de 2008.
  18. Avendano, Jaime. Prefeito decreta situação de emergência em toda a cidade. Prefeitura Municipal de Blumenau (22/11/08). Página visitada em 23 de novembro de 2008.
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  75. 1º parágrafo do artigo sobre a inauguração: http://acontecendoaqui.com.br/posts/a-cidade-de-blumenau-sc-ganha-salas-de-cinema-da-cinepolis/
  76. Descrição no artigo a seguir: http://www.novablumenau.com.br/2012/06/veja-os-valores-dos-ingressos-para-os.html
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  78. Shopping Center Neumarkt Blumenau. Almeida Junior. Página visitada em 29 de novembro de 2008.
  79. Maior rede de lojas de produtos esportivos da América Latina no Shopping Neumarkt. Shopping Neumarkt (25/09/2008). Página visitada em 29 de novembro de 2008.
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  82. Instituições e Entidades Secretaria de Turismo de Blumenau. Visitado em 26 de março de 2009.
  83. Após {{subst:Número2palavra2|40}} anos, Novo Galegão terá merecida inauguração e casa lotada. Prefeitura Municipal de Blumenau (15/05/08). Retirado em 17 de maio de 2008.
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  88. Circuito Centauro de Duplas de Tênis Circuito Centauro de Duplas de Tênis (16/06/2009). Visitado em 16 de junho de 2009.
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  90. Cetil
  91. A História da Cetil

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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