Bragança (Pará)

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Município de Bragança
"Pérola do Caeté "
"Terra da Marujada "
"Amazônia Atlântida"
Bandeira de Bragança
Brasão de Bragança
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário 8 de julho
Fundação 1613[1]
Gentílico bragantino(a)
Prefeito(a) João Nelson Pereira Magalhães (PT)
(2013–2016)
Localização
Localização de Bragança
Localização de Bragança no Pará
Bragança está localizado em: Brasil
Bragança
Localização de Bragança no Brasil
01° 03' 46" S 46° 46' 22" O01° 03' 46" S 46° 46' 22" O
Unidade federativa Pará Pará
Mesorregião Nordeste Paraense IBGE/2008 <refname = "IBGE_DTB_2008">Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.</ref>
Microrregião Bragantina IBGE/2008[2]
Municípios limítrofes Tracuateua e Augusto Correia
Distância até a capital 220 km
Características geográficas
Área 2 090,234 km² [3]
População 120 124 hab. IBGE/2014[4]
Densidade 57,47 hab./km²
Clima Quente-úmido
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,6 médio PNUD/2010[5]
PIB R$ 580 491,621 mil IBGE/2012[6]
PIB per capita R$ 4 997,17 IBGE/2012[6]
Página oficial
Prefeitura Bragança.pa.gov.br

Bragança é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se na latitude 01° 03' 13" sul e longitude 46° 45' 56" oeste, estando à altitude de 19 metros. Sua população estimada em 2014 era de 120.124 habitantes.

História[editar | editar código-fonte]

Franceses liderados por Daniel La Touche, senhor de La Lavandière, foram os primeiros europeus a conhecer a região do Caeté em 8 de julho de 1613. Era habitada pela nação tupinambá.

Em 1622 o território de Bragança pertencia à Capitania de Gurupi. A área foi doada por Filipe II de Portugal a Gaspar de Souza, governador-geral do Brasil. Em 1634 foi fundado um povoado nas margens do Rio Caeté por Álvaro de Souza e transferido para a outra margem devido às dificuldades encontradas com a comunicação do povoado com Belém. Em 1854 um decreto presidencial criou o município de Bragança.

Instituto Santa Teresinha localizado na Praça da Bandeira.

Hino de Bragança[editar | editar código-fonte]

O hino de Bragança foi escrito por Antônio Telles de Castro e Sousa e musicado por Raimundo Mota da Cunha. Sua letra foi composta antes da música, o que é bastante incomum. A primeira execução do hino foi completamente errônea, demorando alguns anos para ser executada corretamente. A letra foi levemente alterada com o tempo.

Economia[editar | editar código-fonte]

A cidade de Bragança é o maior pólo pesqueiro do Estado do Pará, exportando sua produção principalmente para as capitais do Nordeste e do estado do Pará. Há grande atividade pecuária, agricultura e extrativismo de caranguejos.

Bairros[editar | editar código-fonte]

A sede do município de Bragança está dividida entre os seguintes bairros:

A cidade possui quatro conjuntos residenciais: o Conjunto Jáder Barbalho, no bairro do Perpétuo Socorro; o Conjunto João Mota, no bairro da Vila Sinhá; o Conjunto Rute Passarinho no bairro do Padre Luís e o Conjunto Vila da Caixa, no Bairro do Alegre.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima que é quente e úmido, com a temperatura média anual em torno de 26° C. De outubro a dezembro, registram-se máximas absolutas de 37° C. De março a abril a temperatura cai, e em julho ocorrem mínimas absolutas em torno de 22° C.

Transporte[editar | editar código-fonte]

Aéreo[editar | editar código-fonte]

Aeroporto Santos Dumont.

Urbano[editar | editar código-fonte]

A cidade possui empresas que fazem a ligação entre o centro da cidade aos demais bairros: Transportes União, Transporte Pinheiro, Trans Montenegro, Trans Tremiense, Transportes Ajuruteua e Trans Beira Rio.

Intermunicipal[editar | editar código-fonte]

O terminal rodoviário de Bragança fica localizado na Av. Polidório Coelho.

Praças e avenidas[editar | editar código-fonte]

Destacam‐se a a praça Fernando Guilhon, a das Bandeiras e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A principal avenida da sede do município é a Nazareno Ferreira, que começa no Trevo da cidade, no bairro homônimo, e termina no bairro do Perpétuo Socorro, passando pelos bairros do Alegre, Riozinho, Centro e Padre Luís, cortando a sede do município no sentido centro oeste-norte. Outra a avenida importante é a Santos Dumont, que começa na divisa dos bairros do Perpétuo Socorro e Padre Luís, e termina no bairro da Vila Sinhá, cortando a cidade no sentido leste-oeste e a Avenida Governador Mendonça Furtado a BR-308 que futuramente será terminada e será a principal ligação entre o Pará e Maranhão a Transoceânica.

Construções históricas[editar | editar código-fonte]

Igreja Matriz e Obelisco Centenário
  • Catedral Nossa Senhora do Rosário
  • Palácio Episcopal da Catedral Nossa Senhora do Rosário
  • Igreja de São Benedito
  • Instituto de Santa Teresinha
  • Forte do Caeté
  • Palacete Augusto Corrêa
  • Mercado de Carne
  • Sociedade Beneficente Artística Bragantina
  • I Unidade Regional de Educação
  • Escola Mâncio Ribeiro
  • Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria
  • Casa da Cultura
  • Coreto Pavilhão Senador Antônio Lemos

Principais eventos[editar | editar código-fonte]

Instituições de Ensino Superior[editar | editar código-fonte]

Relevo e vegetação[editar | editar código-fonte]

O relevo da sede do município é bastante variado. Há exemplos tanto de áreas planas (como nos bairros da Vila Sinhá e Perpétuo Socorro) como de relevo bastante íngreme e acidentado, com moradias muito abaixo do nível da rua (como no bairro do Riozinho). A vegetação do município é bastante variada, com destaque para a amazônica, a de mangue e a de campos.

Campos naturais[editar | editar código-fonte]

Estão localizados a aproximadamente 30 minutos do centro da cidade, por via rodoviária, em estradas não pavimentadas, mas em perfeitas condições de trafegabilidade. Devido à proximidade do mar, é uma área constantemente ventilada. As palmeiras de buriti e babaçu são a vegetação mais freqüente. Há a predominância de fazendas com criação de gado zebu, nelore e o búfalo, além de cavalos mestiços. Estão divididos em Campos de Baixo, Campos do Meio e Campos de Cima.

Praias[editar | editar código-fonte]

Praia de Ajuruteua
  • Praia do Grilo: Praia com águas calmas e mangues. É um dos melhores locais para a pesca. Abriga uma vila de pescadores
  • Praia do Boiçucanga: Praia de enseada com areia clara e fina e mangues. Abriga um farol e uma vila de pescadores. Não possui infraestrutura
  • Praia do Pilão: Praia com águas claras e areia branca e fina. Possui dunas. Seu acesso é feito por barco.
  • Praia Chavascal: Praia com águas claras e ondas fortes no verão. Seu acesso se faz por barco ou atravessando a pé o canal durante a maré baixa.
  • Praia da Vila: Praia com ondas fracas e estreita faixa de areia clara e fina com dunas. Seu acesso se faz a pé a partir de Ajuruteua, na maré baixa, ou de barco, na alta.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

A hidrografia do município apresenta dois rios principais, são eles o rio Caeté (que margeia a cidade) e o rio Cereja (que corta a sede do município em duas partes). Além disso o município é intensamente recortado por igarapés. A vegetação é formada por manguezais, campos aluviais e campos bragantinos; mais a geografia do município é denominada em rios e igarapés. Neste cenário destaca-se o Rio Caetéque nasce no município de Nova Timboteua ao sul do território bragantino, desaguando no atlântico.

Rio Caeté[editar | editar código-fonte]

O Rio Caeté apresenta trechos com poucos aprofundados. Seu trajeto pelo município de Bragança é aproximado de 60 km para onde navegam pequenas embarcações. O rio pela margem direita, recebe as águas dos rios: Jequi, Cajueiro e Curi e pala outra margem os afluentas dos pequenos igarapés.

Ilhas[editar | editar código-fonte]

  • Ilha do Canela: santuário ecológico que possui o maior ninhal de guarás do mundo. A Ilha do Canela é uma opção mais alternativa, que está sendo descoberta pelos apreciadores de paisagens paradisíacas devido à grande quantidade de aves registrada na ilha. Habitada apenas por pescadores da própria região, a Ilha do Canela ainda não dispõe de infra-estrutura turística. Entretanto, nem por essa característica tem deixado de atrair visitantes, em especial, fotógrafos, cinegrafistas, pesquisadores e adeptos do turismo de aventura, sobretudo, por ser um dos maiores ninhais de guarás (Eudocimus ruber) do mundo.

O acesso à Ilha pode ser realizado em viagem de barco, com duração de aproximadamente duas horas e meia, a partir do Porto do Castelo ou do Taperaçu-Porto.

  • Ilha de Boiuçucanga
  • Ilha de Mucum
  • Ilha de Caeté

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Jornais[editar | editar código-fonte]

  • Tribuna do Caeté
  • Folha do Atlântico

Rádios[editar | editar código-fonte]

A comunicação em Bragança começou com a Rádio Educadora, vinda do projeto "Sistema Educativo Radiofônico de Bragança" (SERB), emissora criada por Dom Eliseu Maria Coroli e Dom Miguel Maria Giambeli. Foi a primeira emissora do interior paraense e a segunda do Pará.

Televisão[editar | editar código-fonte]


Telefone[editar | editar código-fonte]

A cidade conta com serviço de telefonia fixo da operadora Oi-Telemar, e com as operadoras de telefonia móvel Oi, Tim, Claro e Vivo.

Internet[editar | editar código-fonte]

A cidade conta com dois provedores locais de acesso à Internet (banda larga), de tecnologia sem fio com cobertura em toda a sede do município.

Outras imagens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Noite cultural marca os 100 anos do pavilhão Antônio Lemos, Bragança, PA, BR: Prefeitura, http://www.braganca.pa.gov.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=788:noite-cultural-marca-os-100-anos-do-pavilhao-antonio-lemos&catid=1:notas, visitado em 12 de fevereiro de 2011 .
  2. Erro de citação: Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas IBGE_DTB_2008
  3. IBGE (10 out 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez 2010.
  4. Estimativas de população Estimativas de população Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (01 de julho de 2014). Visitado em 23 de fevereiro de 2015.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 21 de setembro de 2013.
  6. a b PIBMunicipal2008-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 12 dez. 2014.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]