Domingos José Martins

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Domingos José Martins nasceu no sítio Caxangá, nas proximidades de Itapemirim, no estado do Espírito Santo. Hoje esse local pertence ao município de Marataízes.

Filho do capitão de milícias Joaquim José Martins e D. Joana Luíza de Santa Clara Martins, prima do marido e nascida na Bahia.

O capitão comandava o “Quartel” de estrada, criado em 1810, em frente à Ilha das Andorinhas na localidade (praia) de Boa Vista, ao sul de Marataízes, ali localizado para fiscalizar e impedir o desembarque clandestino de africanos. O quartel também servia de apoio e proteção aos viajantes dos ataques dos índios Botocudos e Puris.

Depois de dar baixa da carreira militar, passou a exercer atividade comercial em casa assombrada na antiga rua das Flores.

Os primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Iniciou os estudos primários na capital do estado do Espírito Santo, completando a sua formação, posteriormente, em Portugal. Seguiu para Londres, onde se empregou na firma portuguesa Dourado Dias & Carvalho, chegando a condição de sócio do mesmo estabelecimento comercial.

O revolucionário[editar | editar código-fonte]

Na Revolução de 1817, emergiu de maneira brilhante e singular. Pelas próprias circunstâncias de sua vida, era homem dono de grande capacidade de resolução. Os que na época trataram com ele, pintam-no amigo do mandar e do gastar, ambicioso e afável. Maçom, fizera em Londres amizades nos ambientes liberais e um de seus amigos mais próximos foi o general Miranda, que lutara na guerra da Independência dos Estados Unidos, vindo da França com as tropas de Dumouriez. Miranda participara também de uma tentativa de emancipação da Colômbia em 1805, sufocada pelos espanhóis, e seu sonho somente se concretizou com Simón Bolivar, ao mesmo tempo em que ele morria no cárcere, na Espanha.

Inegavelmente, Martins foi um observador inteligente que percebeu a evolução das idéias liberais na Europa e bem compreendeu as aspirações particularistas latino-americanas. Pernambuco deveria ser para ele um capítulo glorioso de todo esse grande processo.

O martírio e glória[editar | editar código-fonte]

Derrotado, foi preso e enviado à Bahia, sendo fuzilado em 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora, hoje conhecido como Campo dos Mártires.

Domingos José Martins foi homenageado pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo que o escolheu como patrono, assim como também é patrono do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES) em Vitória, cuja data de fundação em 12 de junho de 1916 se deu 99 anos após a sua morte. Além de ser homenageado, também, com uma escola com seu nome: E.E.E.F Domingos José Martins, foi homenageado tendo um município com seu nome nas Montanhas Capixabas.

No dia 16 de setembro de 2011 a presidente da República, Dilma Rousseff sancionou a lei 12.488, de autoria do Deputado Federal Maurício Rands, que inscreveu o nome de Domingos Martins no Livro dos Heróis da Pátria, o qual está depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.[1]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Revista do IHGES - Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo N° 60 - Anual (dez. 2005). Vitória
  • Memórias Históricas da Revolução de Pernambuco. in: Documentos Históricos, Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional do Brasil, 1995.