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Espírito Santo (estado)

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Estado do Espírito Santo
Bandeira do Espírito Santo
Brasão do Espírito Santo
(Bandeira) (Brasão)
Lema: Trabalha e Confia
Hino: Hino do Espírito Santo
Gentílico: capixaba, espírito-santense (desusado)

Localização do Espírito Santo no Brasil

Localização
 - Região Sudeste
 - Estados limítrofes Bahia (a nordeste), Minas Gerais (a oeste) e Rio de Janeiro (sul)
 - Mesorregiões 4
 - Microrregiões 13
 - Municípios 78
Capital Brasão de Vitória, Espírito Santo.svg Vitória
Governo
 - Governador(a) Paulo Hartung (PMDB)
 - Vice-governador(a) César Colnago (PSDB)
 - Deputados federais 10
 - Deputados estaduais 30
 - Senadores Rose de Freitas (PMDB)
Magno Malta (PR)
Ricardo Ferraço (PMDB)
Área  
 - Total 46 095,583 km² (23º) [1]
População 2015
 - Estimativa 3 929 911 hab. (14º)[2]
 - Densidade 85,26 hab./km² ()
Economia 2012
 - PIB R$107.329.000.000 (11º)
 - PIB per capita R$29.996 ()
Indicadores 2008[3]
 - Esper. de vida 77,1 anos ()
 - Mort. infantil 12‰ nasc. ()
 - Analfabetismo 7,52% ()
 - IDH (2010) 0,740 () – alto [4]
Fuso horário UTC−03:00
Clima tropical de altitude, Tropical Cwa, Cwb, Aw
Cód. ISO 3166-2 BR-ES
Site governamental http://www.es.gov.br

Mapa do Espírito Santo

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O Espírito Santo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Sudeste. Faz fronteira com o oceano Atlântico a leste, com a Bahia ao norte, com Minas Gerais a oeste e noroeste e com o estado do Rio de Janeiro ao sul. Sua área é de 46 095,583 km². É o quarto menor estado do Brasil, maior apenas que Sergipe, Alagoas e Rio de Janeiro.[5] Sua capital é o município de Vitória, e sua cidade mais populosa, o município de Serra. O Espírito Santo é, ao lado de Santa Catarina, os únicos entre os estados do Brasil no qual a capital não é a maior cidade. Outros importantes municípios são Aracruz, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Linhares, São Mateus, Viana e Vila Velha. O gentílico do estado é capixaba ou espírito-santense.[5]

Em 1535, os colonizadores portugueses chegaram na Capitania do Espírito Santo e desembarcaram na região da Prainha. Naquela época, teve início a construção do primeiro povoado que recebeu o nome de Vila do Espírito Santo. Por causa dos índios terem atacado a Vila do Espírito Santo, o líder Vasco Fernandes Coutinho fundou outra vila, naquela vez em uma das ilhas. Esta vila passou a ser chamada de Vila Nova do Espírito Santo (Vitória). Enquanto isso, a antiga recebeu o nome de Vila Velha. Houve um tempo, que poucas pessoas conhecem, em que houve a anexação do Espírito Santo à Bahia. Então, a capital da extinta Capitania do Espírito Santo passou a ser Salvador.[6]

Atualmente, a capital Vitória é um importante porto exportador de minério de ferro. Na agricultura, merecem destaque os seguintes produtos econômicos: o café, arroz, cacau, cana-de-açúcar, feijão, frutas e milho. Na pecuária, há criação de gado de corte e leiteiro. Na indústria, são fabricados produtos alimentícios, madeira, celulose, têxteis, móveis e siderurgia.[6] O estado também possui festas famosas. Entre elas podemos citar: a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante, a Festa da Penha em Vila Velha e o Festival de Arte e Música de Alegre. O Vital (carnaval fora de época, em novembro) foi extinto.[6]

O nome do estado é uma denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo.[7] Como curiosidade dessa etimologia, merece destaque o Convento de Nossa Senhora da Penha, símbolo da religiosidade capixaba que abriga em seu acervo a tela mais antiga da América Latina, a imagem de Nossa Senhora das Alegrias.[8]

Etimologiaĕ[editar | editar código-fonte]

Em junho de 1534 foram concedidas cinquenta léguas de litoral entre os rios Mucuri e Itapemirim. A concessão foi feita pelo rei de Portugal Dom João III entregando o lote da capitania ao veterano das Índias. Vasco Fernandes Coutinho, um português, desembarcou no território da capitania, a 23 de maio de 1535, e deu o nome ao futuro estado por ser domingo do Espírito Santo. No mesmo dia foi fundada uma vila, denominada pelo donatário como Vila do Espírito Santo (atual cidade de Vila Velha).[9] Em 1535, a vila deu o nome à capitania, à província em 1822 e ao estado (1889).[10] Tal fato ocorreu 35 anos após o Descobrimento do Brasil, conforme tenha sido explicado que a capitania hereditária foi um dos estados mais antigos do Brasil.[9]

Os habitantes naturais do estado do Espírito Santo são denominados capixabas (ou espírito-santenses). O gentílico foi dado aos futuros cidadãos do Espírito Santo devido às roças de milho que ficavam na ilha de Vitória. As roças de milho pertenciam aos índios, os primeiros habitantes da região quando os portugueses aí chegaram. Tudo leva a crer que a referida assertiva intelectual ajuda a evitar a confusão do nome da unidade federativa brasileira com o nome da terceira pessoa da Santíssima Trindade.[11]

História[editar | editar código-fonte]

Período pré-cabralino[editar | editar código-fonte]

Família de índios botocudos.

Inicialmente, a região era habitada por diversas tribos indígenas,[12] todas pertencentes ao tronco Tupi; as tribos do interior eram chamadas de Botocudos,[12] sendo-lhes atribuído comportamento hostil e belicoso, além da prática de antropofagia.[13] No litoral, as tribos também eram hostis, porém de hábitos um pouco diferentes.[12]

Na região Sul do actual estado e na região da serra do Caparaó, as tribos não eram hostis,[12] e o seu nome deriva de seu hábito de levar os visitantes para "ouvir o silêncio" da Serra do Castelo.[12] As demais tribos eram os aimorés e os goitacás.[12]

Primeiros tempos[editar | editar código-fonte]

Em 23 de maio de 1535, o fidalgo português Vasco Fernandes Coutinho, veterano das campanhas da África e da Índia, aportou em terras da capitania, que lhe destinara o rei D. João III.[14] Como era um domingo do Espírito Santo, chamou de vila do Espírito Santo a povoação que mandou construir nas terras que lhe couberam: cinquenta léguas de costa, entre os rios Mucuri e Itapemirim,[15] com outro tanto de largo, sertão adentro, a partir do ponto em que terminava, ao norte, o quinhão concedido a Pero de Campos Tourinho, donatário da capitania de Porto Seguro.[16] A Vila do Espírito Santo é hoje a cidade de Vila Velha.[17] Ainda em 1535, a vila passou à capitania, em 1822 a província e em 1889 a estado.

A fixação da vila foi uma história de lutas, pois os índios não entregaram aos portugueses, sem resistência, suas roças e malocas. Recuaram até a floresta, onde se concentraram para iniciar uma luta de guerrilhas que se prolongou, com pequenas tréguas, até meados do século XVII.[16] Foi assim das mais duras a empresa cometida a Vasco Fernandes Coutinho. Para o patriarca do Espírito Santo a capitania foi um prêmio que se transformou em castigo; teve de empenhar todos os haveres para conservar sua vila; acabou por morrer pobre e desvalido.[16]

Além da insubmissão dos indígenas, o donatário teve de enfrentar as dissensões entre os portugueses. A seus companheiros Jorge de Meneses e Duarte Lemos concedera extensas sesmarias, usando os poderes que recebera juntamente com a carta de doação. Com isso, criou dois rivais implacáveis.[16]

José de Anchieta (1534-1597).

Duarte de Lemos fundou Vitória — chamada de Vila Nova — na ilha de Santo Antônio, em posição estratégica, mais vantajosa que Vila Velha para a defesa contra os constantes ataques dos silvícolas. Para lá se transferiu a sede da capitania. À mesma época, chegaram os missionários jesuítas, empenhados na catequese, o que provocou choques com os colonos, que preferiam a dominação do gentio pela escravidão. A presença do padre José de Anchieta deu um sentido muito especial à ação dos padres da Companhia de Jesus em terras do Espírito Santo. Desde 1561, Anchieta elegera para seu refúgio a aldeia de Reritiba, de onde teve de se afastar constantemente, em virtude de seus encargos, ora em São Paulo, no Rio de Janeiro ou na Bahia. Dois poemas escreveu ele em Reritiba: "De Beata Virgine dei Marte Maria" ("Da Santa Virgem Maria Mãe de Deus") e "De gestis Mendi de Saa" ("Dos feitos de Mem de Sá"). Neste último, está descrita a epopeia de uma esquadra enviada da Bahia por Mem de Sá, governador-geral do Brasil, em socorro a Vasco Fernandes Coutinho e sua gente, que estavam sob cerco dos tamoios na ilha de Vitória. A maior força dos gentios estava concentrada numa aldeia forrificada junto ao rio Cricaré. Ali ocorreu a batalha decisiva, em 22 de maio de 1558. Os portugueses, embora vitoriosos, sofreram pesadas baixas. Entre os mortos estavam o próprio filho de Mem de Sá, Fernão de Sá, que comandava a esquadra; e dois filhos de Caramuru (Diogo Álvares Correia) com a índia Paraguaçu.[18]

Thomas Cavendish (1555-1592)

A posição estratégica da capitania, dada a proximidade com o Rio de Janeiro, ocasionou algumas tentativas estrangeiras de invasão. Em 1592, os capixabas rechaçaram uma investida dos ingleses, sob o comando de Thomas Cavendish. Em 1625, o donatário Francisco de Aguiar Coutinho enfrentou a primeira investida dos holandeses, comandados por Pieter Pieterszoon Heyn,[18] luta em que se destacou a heroína capixaba Maria Ortiz.[19] Em 1640, com sete navios, os holandeses atacaram novamente o Espírito Santo, sob o comando do coronel Koin. Conseguiram desembarcar 400 homens, mas foram repelidos pelo capitão-mor João Dias Guedes e não se firmaram em Vitória. Atacaram então Vila Velha, de onde foram também rechaçados. O governo colonial, diante de tão repetidos ataques, resolveu destacar para Vitória quarenta infantes da tropa regular.[18] Nessa oportunidade a capitania progride e Koin captura duas naus carregadas de açúcar que, atingidas pelo fogo de terra, ficam com a carga quase toda avariada.[18]

O esgotamento da população, que nos primeiros tempos, por diversas vezes, ameaçara desertar a capitania, bem como a incapacidade de dar seguimento a sua incipiente agricultura, denunciavam a fraqueza dos alicerces em que se baseava a colonização local. Também aí os recursos particulares revelaram-se insuficientes para manter empresa tão árdua e onerosa.[18]

Em 1627, morreu o donatário Francisco de Aguiar Coutinho, cujo sucessor, Ambrósio de Aguiar Coutinho, não se interessou pelo senhorio e continuou como governador nos Açores. Sucederam-se os capitães-mores, com frequentes e sérias divergências entre eles e os oficiais da câmara. Ao atingir a maioridade, em 1667, Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, último descendente do primeiro donatário, conseguiu a nomeação para capitão-mor de Antônio Mendes de Figueiredo, governante operoso e estimado. Em 1674 efetuou-se a compra do território ao último donatário da família Câmara Coutinho pelo fidalgo baiano Francisco Gil de Araújo, por quarenta mil cruzados, transação confirmada por carta régia de 18 de março de 1675.[18]

Esmeraldas[editar | editar código-fonte]

Escultura de Fernão Dias Pais, exposta no Museu Paulista.

No governo do novo donatário, o comércio e a lavoura se desenvolveram, mas foi totalmente frustrado o motivo principal da compra da capitania: o descobrimento das "pedras verdes" — as esmeraldas. Essa busca começara por iniciativa do governo-geral. As expedições iniciais, denominadas por alguns historiadores "ciclo espírito-santense", incluem-se na categoria das entradas.[20] Na verdade, o ciclo limitou-se a poucas expedições relevantes, cuja importância está menos nos resultados obtidos, do que na dinamização do interesse pela área e em um maior conhecimento do interior. Entre as mais destacadas, contam-se as de Diogo Martins Cão (1596), Marcos de Azeredo (1611) e Agostinho Barbalho de Bezerra (1664), que vasculharam as imediações do rio Doce. Francisco Gil de Araújo fundou a vila de Nossa Senhora de Guarapari e construiu os fortes do Monte do Carmo e de São Francisco Xavier; o de São João, encontrado em ruínas, foi reconstruído.[20]

Gil de Araújo promoveu 14 entradas através do rio Doce, dirigidas à serra das Esmeraldas, as quais podem ter travado contato com os paulistas de Fernão Dias Pais. Da grande atividade e do vultoso emprego de capital realizados por Francisco Gil não resultou qualquer descoberta metalífera, embora se tenham produzido alguns frutos na valorização das terras, pelo estabelecimento de povoadores e criação de novos engenhos.[20] Os lucros, de qualquer modo, não compensaram o investimento feito. Seu filho e herdeiro, talvez por esse motivo, preferiu conservar-se ausente do senhorio e, por morte deste, a capitania tornou-se devoluta, sendo vendida à coroa por Cosme Rolim de Moura, primo do último donatário. Em consequência, ficou o Espírito Santo submetido à jurisdição da Bahia, e seu governo sempre a cargo de displicentes capitães-mores.[20]

Durante o século XVIII ainda perdurou o interesse pela mineração, reanimado pela descoberta de Antônio Rodrigues Arzão de pequena quantidade de ouro no rio Doce, em 1692. Seguiram-se numerosas entradas, dando início à abertura do caminho para as Minas Gerais, enquanto as jazidas do Castelo e outras atraíam moradores de capitanias vizinhas.[20] Assistiu-se a um novo impulso de conquista e ocupação do interior, e as concessões de sesmarias favoreceram a fixação dos colonos mais empreendedores. O movimento desperrou a atenção das auroridades baianas, e acabou prejudicado pelos cuidados do monopólio real e receio de invasão estrangeira às Minas Gerais a partir do Espírito Santo. Tomaram-se então medidas para fortificar melhor a capitania, enquanto por ordem do rei ficou proibido o prosseguimento das explorações. Impediu-se a abertura de entradas para as minas. A capitania defendia-se de surpresas marítimas e ficava isolada pelas defesas naturais: florestas cerradas e selvagens inimigos.[20] A colonização, portanto, continuou sem maiores progressos, embora em 1741 fosse criada a comarca de Vitória, que abrangia São Salvador de Campos e São João da Barra. Em 1747 o ouvidor Manuel Nunes Macedo assim descrevia a situação de Vitória:[20]

Aqui não há cadeia nem Casa de Câmara, por terem caído de todo e não cuidarem os meus antecessores na sua reedificação (...)
pois a Câmara não tem rendimento algum.
 
Manuel Nunes Macedo.

É certo que a obstinação dos mineradores e as melhorias efetuadas no sistema de defesa acabaram por diminuir o rigor das proibições e, em 1758, de acordo com ordem régia, abriu-se um caminho para as minas e estabeleceu-se um posto de quitação na vila de Campos.[20]

Em 1797, o regente D. João dirigiu-se ao governador da Bahia nesses termos:

Sendo-me devido em particular o reanimar a quase extinta capitania do Espírito Santo, confiada até agora a ignorantes e pouco zelosos capitães-mores, fui servido nomear para a mesma governador particular, que ora vos fica subalterno, e escolher um nome de conhecidas luzes e préstimo na pessoa do capitão-de-fragata Antônio Pires da Silva Pontes.[21]
 
Dom João VI.

O novo governador assumiu o cargo em 29 de março de 1800. A obra de recuperação teve como objetivo principal melhores comunicações com a de Minas Gerais. Em 8 de outubro do mesmo ano, Silva Pontes assinou o auto, conjuntamente com o representante do governo de Minas, que regulou a cobrança de impostos entre as duas capitanias. Interessou-se também pela navegação do rio Doce, por abertura de estradas, pela ampliação dos cultivos e pelo povoamento da terra.[20] Em 1810 a capitania tornou-se autônoma em relação à Bahia, e passou a depender diretamente do governo-geral. Governou na época Manuel Vieira de Albuquerque Tovar, que não se afastou do programa de Silva Pontes. Deu o nome de Linhares às antigas ruínas da aldeia de Coutins.[20]

O período colonial encerrou-se sob melhores auspícios, sobretudo em função da diligência de Francisco Alberto Rubim, nomeado governador em 1812. Rubim foi o autor da "Memória estatística da capitania do Espírito Santo", realizada em 1817, na qual afirmou haver na época na capitania 24.587 habitantes, seis vilas, oito povoados e oito freguesias. Consolidara-se a ocupação do território e ampliara-se a base demográfica. Em face das dificuldades enfrentadas, esses dados revelam um progresso nada desprezível.[22]

Em 20 de março de 1820 foi empossado como governador Baltazar de Sousa Botelho de Vasconcelos, a quem coube enfrentar os dias agitados da independência e passar a administração à junta do governo provisório. Antes mesmo de promulgada a constituição do império, foi nomeado presidente da província o ouvidor Inácio Acióli de Vasconcelos.[22]

Desenvolvimento da província[editar | editar código-fonte]

Durante o movimento de independência, em março e abril de 1821, ocorreram várias comoções políticas no Espírito Santo, enquanto se procedia à escolha de seus representantes às cortes de Lisboa. Após a proclamação da autonomia brasileira, foi dado total apoio à nova realidade política, e em 1º de outubro de 1822, reconhecido imediatamente D. Pedro na condição de imperador do Brasil.[22]

O governo provincial enfrentou séria crise econômica nos primeiros anos da década de 1820, ocasionada pelo estrangulamento da produção agrícola em razão da prolongada estiagem. Mesmo assim, iniciou a cultura cafeeira. Para tanto, incentivou o aproveitamento de terras por colonos estrangeiros, o que se deu simultaneamente à chegada de fazendeiros fluminenses, mineiros e paulistas.[22] A exemplo das demais províncias do sul, no Espírito Santo essa experiência colonizadora baseou-se na pequena propriedade agrícola, que logo se estendeu ao longo da zona serrana central, em contraste com as áreas do sul daquela região, onde predominava a grande propriedade.[22]

Em 1846 fundou-se a colônia de Santa Isabel (Campinho) com imigrantes alemães de Hunsrück e em 1855 uma sociedade particular — depois encampada pelo governo — criou a colônia do Rio Novo com famílias suíças, alemãs, holandesas e portuguesas. Entre 1856 e 1862 houve considerável afluência de imigrantes alemães para a colônia de Santa Leopoldina, que tinha por sede o porto de Cachoeiro de Itapemirim, no rio Itapemirim, a cinquenta quilômetros da foz, no sul do estado.[22] Rapidamente as antigas áreas de pastoreio pontilharam-se de pequenos estabelecimentos agrícolas, que demonstraram grande força expansiva. As colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina,por exemplo, criaram desdobramenros através de todo o planalto, entre os rios Jucu e Santa Maria, e mais tarde atravessaram o rio Doce.[22]

No processo de colonização enfrentaram os imigrantes, a par de outras dificuldades, o sério problema indígena na região do rio Doce. Malgrado os esforços de aldeamento e as tentativas de utilização de sua mão-de-obra, sucediam-se os choques com os colonos,[22] e chegou mesmo a verificar-se grave contenda entre índios e moradores de Cachoeiro de Itapemirim,[22] como elevado número de mortos e feridos, em 1825. Duas décadas depois, o comendador e futuro barão de Itapemirim, Joaquim Marcelino da Silva Lima, ainda tentou organizar um grande aldeamento à base de terras devolutas.[22]

Influência do café[editar | editar código-fonte]

Na república, o estado concorreu eficazmente para o progresso do país. Os canaviais haviam sido substituídos pelos cafeeiros. Ainda não tinha sido fundada nenhuma usina. Os engenhos centrais pouco a pouco desapareciam. Além de fazendeiros capixabas, que passam a cultivar o café, vieram também, com o mesmo propósito, fluminenses, mineiros e até paulistas, como o barão de Itapemirim.[22]

Graças ao trabalho profícuo desses colonos, quando se aboliu a escravidão dos negros — o que derrocou as grandes fazendas, de imediato ou não — a economia do Espírito Santo resistiu e proporcionou aos seus presidentes, depois de proclamada a república, os meios necessários para empreendimentos como a construção de estradas de ferro, expansão do ensino e organização de planos urbanos, com Muniz Freire; instalação de água, luz, esgoto, bondes elétricos, de um parque industrial, de uma usina elétrica e de uma usina de açúcar em Cachoeiro de Itapemirim e na vila de Itapemirim, de uma fazenda-modelo em Cariacica, além de reforma da instrução pública e construção de grupos escolares e de pontes entre Vitória e o litoral e Colatina e o norte do rio Doce. Essas e outras obras foram realizadas com recursos provenientes sobretudo do café produzido pelas colônias de imigrantes europeus organizadas desde a monarquia.[22]

Com a irradiação ferroviária que o café suscitou em meados do século XIX, o Espírito Santo beneficiou-se da rede de leitos, cujo centro estava em Campos dos Goitacases e que estabelecia comunicações entre duas importantes áreas cafeeiras: a Zona da Mata, em Minas, e o sul capixaba. Apesar de situada fora da região de cultivo, a cidade de Vitória foi a que mais progrediu sob o surto daquela lavoura, e já em 1879 processaram-se os primeiros estudos destinados à construção do porto, que deveria escoar toda a produção da província. Atendendo às novas exigências, em meados do século começou a funcionar a imprensa capixaba,[22] [23] com a circulação do jornal O Correio da Vitória,[23] de propriedade de Pedro Antônio de Azeredo,[23] a partir de 1849.[23]

Em 1850 a configuração territorial do Espírito Santo já assinalava a existência de dez municípios: Vitória, Serra, Nova Almeida, Linhares, São Mateus, Espírito Santo, Guarapari, Benevente (hoje Anchieta) e Itapemirim.[23] Pouco antes a província perdera parte de suas terras, em virtude da desanexação de Campos dos Goitacases e São João da Barra, restituídas ao Rio de Janeiro em 1832.[23]

Abolição da escravatura[editar | editar código-fonte]

No final do século XIX, os capixabas, sobretudo a intelectualidade, aderiram ao movimento abolicionista. A exemplo do que aconteceu nas demais províncias, surgiram associações ligadas à emancipação, como a Sociedade Abolicionista do Espírito Santo (1869) ao lado de acirrada campanha jornalística e parlamentar. No próprio edifício da Câmara Municipal de Vitória fundou-se uma sociedade libertadora (1883). Durante a propaganda, evocava-se a crueldade dos castigos infligidos aos escravos, como sucedera após a insurreição de cerca de 200 negros no distrito de Queimados, em 1849.[23]

A abolição da escravatura, no entanto, conduziu os grandes proprietários à ruína, em virtude da privação da tradicional mão-de-obra. Assim, com o advento da república, o primeiro governador do estado não encontrou condições materiais para levar a efeito os planos preconizados pela propaganda republicana. As finanças da antiga província encontravam-se exauridas.[23]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Ainda no final do século XIX, coincidindo com a fixação da constituição estadual (1891 e 1892), o governador eleito recorreu a reformas e incentivos econômicos que deram novo impulso ao estado. A fim de assegurar uma receita mais sólida, levantou empréstimos externos, que favoreceram a lavoura cafeeira e permitiram maiores investimentos agrícolas. O Espírito Santo obteve assim uma arrecadação cinco vezes mais alta que a da antiga província. Efetuou-se o saneamento de Vitória e em 1895 foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo, entre Porto de Argolas e Jabaeté.[23]

Evolução econômica[editar | editar código-fonte]

A ocupação do norte do Espírito Santo só começou nas primeiras décadas do século XX, e ganhou novo impulso depois da construção da ponte de Colatina sobre o rio Doce, inaugurada em 1928. A economia capixaba contou com a migração de contingentes do sul e do centro do país para aquela área, e assim firmou-se o cultivo do café, que respondeu por 95% da receita em 1903. Durante a primeira guerra mundial, o porto de Vitória figurava como o segundo grande exportador nacional.[23]

Com a Revolução de 1930 assumiu a direção do estado, na qualidade de interventor, João Punaro Bley, mantido pelo Estado Novo até 1943, e sob cuja administração se iniciaram obras para ampliar o porto de Vitória e para construção de cais de minério, este arrendado em 1942 pela Companhia Vale do Rio Doce. No governo de Jones dos Santos Neves, em 1945, foi criada a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), primeira iniciativa referente ao ensino superior no estado.[23] Para ampliar a exportação de minério de ferro oriundo de Minas Gerais, a Companhia Vale do Rio Doce construiu o porto de Tubarão, em Vitória, com capacidade para estocar um milhão de toneladas de minério, receber navios de até cem mil toneladas e carregá-los a um ritmo de seis mil toneladas por hora. As obras foram iniciadas em 1966 e terminadas em tempo recorde. Situado dez quilômetros ao norte da capital, é um dos maiores portos de minério do mundo. Com a transferência para Tubarão da maior parte da exportação de minério de ferro, o porto de Vitória ficou liberado para outras aplicações.[23]

Com a instalação de Tubarão a região foi dotada de uma infraestrutura que propiciou o surgimento de um novo complexo industrial, do qual faz parte uma usina de pelotização de minério de ferro, com capacidade de produção de dois milhões de toneladas anuais.[23] Inaugurada em 1976, entrou em atividade em 29 de novembro de 1983, dez anos depois de iniciadas as obras, a Usina Siderúrgica de Tubarão, que representou um investimento total de três bilhões de dólares. A fase foi marcada por um intenso esforço de industrialização provomido pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo (Codes), mais tarde transformada no Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). No início da década de 70 foi criado o FUNDAP (Fundo de Desenvolvimento para Atividades Portuárias) que consistia de um incentivo financeiro para a instalação de empresas importadoras, incentivando as atividades portuárias. Instalaram-se fábricas de café solúvel, massas alimentícias, chocolates, azulejos e conservas de frutas, e aprovaram-se projetos para a implantação de fábricas de laticínios, calçados, material elétrico, óleos comestíveis e sucos cítricos.[23]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Paulo Hartung, atual governador do Espírito Santo.

Em novembro de 2007, é inaugurada a expansão da siderúrgica Arcelor Mittal Tubarão (ex-Companhia Siderúrgica de Tubarão) para ampliar a produção anual de placas de aço de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas.[24] O estado é o maior produtor de placas de aço do Brasil.[25]

Em abril de 2008, a Polícia Federal realiza a Operação Auxílio-Sufrágio, que desmantela uma quadrilha especializada em fraudes contra a Previdência Social no estado.[26] O deputado estadual Wolmar Campostrini (PDT) é acusado de ser líder do esquema.[27] Por causa de trâmites burocráticos, as investigações ainda não foram concluídas e Campostrini mantém o cargo.[27]

Em outubro de 2008, o prefeito da capital, João Coser (PT) é reeleito em primeiro turno.[28] Em 2010, Renato Casagrande (PSB) é eleito governador no primeiro turno, com 82,3% dos votos.[29] Em 2014, Paulo Hartung[30] [31] (PMDB)[30] [32] foi eleito governador do estado e César Colnago[31] [33] (PSDB)[31] eleito vice-governador.

A partir de 2006, a precariedade dos presídios passa a ser noticiada, pois provoca rebeliões, assassinatos e até esquartejamentos (na Casa de Custódia de Viana); em 2009, presos são mantidos em contêineres de aço, sem ventilação adequada, por falta de celas.[34] Em março de 2010, essa situação é discutida em um painel na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.[35] Cumprindo parcialmente compromissos assumidos, o governo desativa as celas metálicas e demole a Casa de Custódia de Viana, em maio de 2010.[36] Em outubro, sete penitenciárias foram vistoriadas por uma comissão liderada pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e da Ordem dos Advogados do Brasil.[25] O relatório, a ser entregue à Procuradoria Geral da República, sugere providências urgentes e intervenção federal no sistema penitenciário do estado.[25]

Geografia[editar | editar código-fonte]

O estado do Espírito Santo ocupa uma área de 46 095,583 km² no litoral do Brasil, localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e a sul da Linha do Equador e com fuso horário de menos três horas em relação à hora mundial GMT. No Brasil, o estado faz parte da região Sudeste, fazendo divisa com os estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. O estado é banhado pelo oceano Atlântico.[37]

Cerca de 40% do território do estado encontra-se em uma faixa de planície,[38] porém a variação das altitudes é bem grande. O relevo apresenta-se dividido em duas regiões distintas: A Baixada Espírito-Santense e a Serra do Castelo, na qual fica o Pico da Bandeira com 2.892 m, na serra de Caparaó.[39] Seu clima predominante é o tropical de Altitude do tipo Cwb.[40] O bioma (dominío morfoclimático) do estado são os chamados "Mares de Morros" caracterizados pela vegetação tropical, em climas mais amenos, formados por serras fortemente erodidas.[41] Os principais rios capixabas são o Doce, o São Mateus, o Itaúnas, o Itapemirim e o Jucu. Os cinco integram as Bacias Costeiras do Sudeste.[37]

O clima é tropical litorâneo úmido, influenciado pela massa de ar tropical atlântica. As chuvas concentram-se no verão. A temperatura média varia entre 22 °C e 24 °C, e a pluviosidade, entre 1.000 mm e 1.500 mm anuais.[37]

Relevo[editar | editar código-fonte]

O Pico da Bandeira, com 2 891,8 metros de altitude, é o ponto culminante do estado e o terceiro ponto mais alto do Brasil

A maior parte do estado caracteriza-se como um planalto, parte do maciço Atlântico.[42] A altitude média é de seiscentos a setecentos metros, com topografia bastante acidentada e terrenos arqueozoicos, onde são comuns os picos isolados, denominados pontões e os pães-de-açúcar. Na região fronteiriça com Minas Gerais, transforma-se em área serrana, com altitudes superiores a mil metros, na região onde se eleva a Serra do Caparaó[42] ou da Chibata. Aí, se ergue um dos pontos culminantes do Brasil, o Pico da Bandeira, com 2 890m.[39]

De forma mais esquemática, pode-se compor um quadro morfológico do relevo em cinco unidades:

Ao contrário do que ocorre nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde constitui um escarpamento quase contínuo, no Espírito Santo o rebordo do planalto apresenta-se como zona montanhosa muito recortada pelo trabalho dos rios, que, nela, abriram profundos vales. A partir do centro do estado para norte, esses terrenos perdem altura e a transição entre as terras baixas do litoral e as terras altas do interior vai se fazendo mais lenta, até alcançar o topo do planalto no estado de Minas Gerais. Dessa forma, ao norte do Rio Doce, a serra é substituída por uma faixa de terrenos acidentados, mas de altura reduzida, em meio aos quais despontam picos que formam alinhamentos impropriamente denominados serras.[45]

Clima[editar | editar código-fonte]

Ocorrem no Espírito Santo dois tipos principais de climas, o tropical chuvoso e o mesotérmico úmido. O primeiro domina nas terras baixas e caracterizam-se por temperaturas elevadas durante todo o ano e médias térmicas superiores a 22 °C.[42] O tipo Am, das florestas pluviais, com mais de 1.250mm anuais de chuvas[42] e com uma estação seca pouco pronunciada, ocorre no litoral norte, no sopé da serra e na região de Vitória; o tipo Aw, com cerca de 1.000mm de chuva[42] e estação seca bem marcada, ocorre no resto das terras baixas.[45]

O clima mesotérmico úmido, sem estação seca, surge na região serrana do sul do estado. Caracteriza-se por temperaturas baixas no inverno (média do mês mais frio abaixo de 18 °C).[42] Observam-se, entretanto, bruscas alterações climáticas.[46]

Vegetação e hidrografia[editar | editar código-fonte]

Na vegetação, a floresta tropical revestiu outrora todo o território estadual.[42] Com as sucessivas devastações que sofreu, extinguiu-se quase completamente na parte sul do estado, área de ocupação mais antiga. Aí, a busca de solos virgens por parte dos agricultores e a extração de lenha e de madeira de lei determinaram a proliferação de campos de cultura, pastagens artificiais e capoeiras. Apenas no norte do estado, onde ainda se desenvolve o processo de ocupação humana, podem ser encontradas algumas reservas florestais. A serra do Caparaó, local outrora revestido pela mata atlântica, hoje está totalmente devastada, e só apresenta vegetação campestre acima dos mil metros de altitude.[45]

Os principais rios do estado são, de norte para o sul,[42] o Itaúnas,[42] o São Mateus,[42] o Doce[42] e o Itapemirim,[42] que correm de oeste para leste, isto é, da serra para o litoral. O mais importante deles é o Doce,[42] que nasce em Minas Gerais[42] e divide o território espírito-santense em duas partes quase iguais.[44] Em seu delta formam-se numerosas lagoas, das quais a mais importante é a de Juparanã.[44]

Litoral[editar | editar código-fonte]

O litoral capixaba é rochoso ao sul, com falésias de arenito, e também na parte central, com grandes morros e afloramentos graníticos a beira mar, o litoral sul-central é muito recortado com muitas enseadas e baias protegidas por rochas e afloramentos rochosos a beira mar, é arenoso ao norte, com praias cobertas por uma vegetação rasteira e extensas dunas, principalmente em Itaúnas e Conceição da Barra. A 1.140 quilômetros da costa, em pleno Oceano Atlântico, encontram-se a Ilha da Trindade (12,5 km²) e as Ilha de Martim Vaz, situadas a 30 quilômetros de Trindade. Essas ilhas estão sob a administração do Espírito Santo.[47]

O estado possui um litoral mais recortado no centro-sul, e mais mar aberto no norte, o que faz a maior parte das ilhas se concentrarem na parte central do estado, porém o estado possui várias ilhas. Ao todo, são 73 ilhas localizadas na costa do estado, sendo 50 localizadas na capital Vitória.[47]

Panorama da orla de Ubu, no município de Anchieta.

Ecologia[editar | editar código-fonte]

No Espírito Santo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) administra dezessete unidades de conservação: dois parques nacionais, seis reservas biológicas, três reservas particulares do patrimônio natural, duas áreas de proteção ambiental, uma estação ecológica e três florestas nacionais.[48]

O estado também é conhecido por possuir diversos locais que servem para armazenamento dos ovos de Tartarugas-marinhas (Cheloniidae). No estado, o TAMAR, um projeto conservacionista brasileiro dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção, mantém sete bases do projeto no estado: Itaúnas, Guriri, Pontal do Ipiranga, Povoação, Vila de Regência, Ilha da Trindade e Anchieta. Os trabalhos de monitoramento das praias realizados pelas equipes do TAMAR normalmente são realizados entre os meses de setembro e março, no fim do período reprodutivo. As tartarugas marinhas demoram até 20 anos para chegar à idade reprodutiva e de cada mil filhotes que nascem apenas um chega à fase adulta. Ou seja, das 100 mil tartarugas nascidas no último ano, daqui a vinte anos, provavelmente, estima-se que apenas 100 retornem para desovar.[49]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
1872 82 137
1890 135 997 65,6%
1900 209 783 54,3%
1920 457 328 118,0%
1940 790 149 72,8%
1950 957 238 21,1%
1960 1 170 858 22,3%
1970 1 599 333 36,6%
1980 2 023 340 26,5%
1991 2 598 231 28,4%
2000 3 097 232 19,2%
2010 3 512 672 13,4%
Fonte: IBGE[50]

Segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, em 2010, o estado do Espírito Santo possuía 3 512 672 habitantes, sendo o décimo quarto estado mais populoso do Brasil, representando 1,8% da população brasileira.[51] [52] Segundo o mesmo censo, 1 729 670 habitantes eram homens e 1 783 002 habitantes eram mulheres.[51] Ainda segundo o mesmo censo, 2 928 993 habitantes viviam na zona urbana e 583 679 na zona rural.[51] Em dez anos, o estado registrou uma taxa de crescimento populacional de 13,59%.[53]

Em relação ao ano de 1991, quando a população era de 2 598 231,[54] esses números mostram uma taxa de crescimento anual de 2% ao ano, inferior a do Brasil como um todo (1,6%) para o mesmo período (1991-2000).[55] Ainda segundo o censo demográfico de 2000, o Espírito Santo é o décimo quarto estado mais populoso do Brasil e concentra 1,82% da população brasileira.[55] Do total da população do estado em 2000, 1 562 426 habitantes são mulheres e 1 534 806 habitantes são homens.[56] Para 2006, a estimativa é de 3 464 285 habitantes.[55]

Densidade demográfica do Espírito Santo.
  0-25 hab/km²
  25-50 hab/km²
  50-100 hab/km²
  100-150 hab/km²
  150-200 hab/km²
  200-300 hab/km²
  300-400 hab/km²
  400-500 hab/km²
  > 500 hab/km²

Nos últimos anos, o crescimento da população urbana intensificou muito, ultrapassando o total da população rural. Segundo a estimativa de 2000, 67,78 dos habitantes viviam em cidades.[56] Dois municípios capixabas mantêm o pomerano como segunda língua oficial (além do português): Vila Pavão[57] e Santa Maria de Jetibá.[58] [59] Também foi aprovada em agosto de 2011 a PEC 11/2009, emenda constitucional que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual a língua pomerana, junto com a língua alemã, como patrimônios culturais do Estado.[60] [61] [62] [63]

A densidade demográfica no estado, que é uma divisão entre sua população e sua área, é de 76,23 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a sétima segunda maior do Brasil e com uma densidade comparada à do país asiático Malásia.[64] A distribuição da população estadual é desigual, apresentando maior concentração na região serrana, no interior. Nessa área, a densidade demográfica atinge a média de 50 hab./km² e a ultrapassa no extremo sudoeste. A Baixada Litorânea, faixa que acompanha o litoral, apresenta quase sempre densidades inferiores à média estadual. Apenas nas proximidades de Vitória observa-se uma pequena área com mais de 50 hab./km². A parte norte da baixada litorânea é a menos povoada do estado. Seis municípios (Vila Velha, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares) concentram mais de 45% da população do Espírito Santo (1975).[65]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, considerado como "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,740, segundo dados do ano de 2010, sendo naquele período, o sétimo mais alto entre as unidades federativas do Brasil[66] [67] . Naquele ano, considerando apenas a educação, o índice era de 0,653, considerado "médio"; o índice de longevidade era de 0,835, considerado "muito alto" e o índice de renda era de 0,743, considerado como "alto".[66] A renda per capita é de 20 231 reais.[68] Entre 1991 e 2000, o estado registrou uma forte evolução tanto no seu IDH geral quanto na educação, longevidade e renda, critérios utilizados para calcular o índice.[69] A educação foi o critério que mais evoluiu em nove anos, de 0,304 em 1991 para 0,491 em 2000, e em 2010 o valor passou a ser 0,653.[66] Depois da educação, vem a longevidade, que em 1991 tinha um valor de 0,686, passando para 0,777 em 2000 e 0,835 em 2010.[66] E, por último, vem a renda, o critério que menos evoluiu entre 1991, quando era de 0,619, e 2000, ano em que foi calculado como sendo de 0,687,[66] , avançando para o valor de 0,743 em 2010.[66] Quanto ao IDH, que é uma média aritmética dos três subíndices, a evolução também foi significativa, passando de 0,505 em 1991 (considerado como "baixo" pela ONU) para 0,64 em 2000 (considerado "médio" pela ONU), e para 0,74 em 2010 (considerado "elevado" pela ONU).[66]

Em 2010, o município com o maior IDH era a capital, Vitória, com um valor de 0,845, considerado como "muito elevado" pelo PNUD no período, posicionado na primeira posição entre os municípios capixabas naquele ano e na quarta posição entre todos os municípios do país, empatado com Balneário Camboriú (SC), e ficando atrás somente de São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP) e Florianópolis (SC)[67] . Já dentre as capitais estaduais do país, Vitória foi posicionada naquele período em segundo lugar, perdendo apenas para Florianópolis, Santa Catarina. Concomitantemente, o município com menor IDH foi Ibitirama[67] , situado na Mesorregião do Sul Espírito-Santense, possuindo o índice no valor de 0,622, que possuindo todos os indicadores sociais abaixo da média estadual no período, estava posicionado na 78° e último lugar entre os municípios do estado e no 3653° lugar entre todos os municípios brasileiros, com um IDHM considerado "médio" pelo PNUD[70] . No ano 2000, o município capixaba mais bem avaliado de acordo com o IDH era mais uma vez a capital, Vitória, com o índice no valor de 0,759[67] , considerado como "elevado" no período, estando ranqueado na sétima posição na época entre todos os municípios do Brasil, ficando atrás apenas de São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Santos (SP), Balneário Camboriú (SC), Niterói (RJ) e Florianópolis (SC). No mesmo período, o município com menor valor de IDH era Santa Leopoldina, situado na Mesorregião Central Espírito-Santense, com um índice de 0,468 no período, considerado como "baixo" à época. Já no ano de 1991, o município com melhor IDH do estado era igualmente a capital, Vitória, com um índice de 0,644, considerado como "médio" pela ONU e sendo posicionado na sexta posição entre todos os municípios do Brasil, ficando atrás somente de São Caetano do Sul (SP), Santos (SP), Florianópolis (SC), Niterói (RJ) e Porto Alegre (RS).

O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,50, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[71] A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 30,88%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 29,04%, o superior é 32,73% e a subjetiva é 28,51%.[71]

Religião[editar | editar código-fonte]

Religião no Espírito Santo[72]
Religião Porcentagem
Catolicismo romano
  
63,06%
Protestantismo
  
24,96%
Sem religião
  
9,61%
Espiritismo
  
0,72%
Outros
  
0,17%

Apesar de tradicionalmente o Catolicismo ser a religião mais professada no Espírito Santo, nas últimas décadas houve grande aumento no número de evangélicos. Segundo o Censo 2010, a Igreja Católica é a religião de 53,4% dos capixabas. Divide-se administrativamente em uma arquidiocese, a Arquidiocese de Vitória, e três dioceses: Diocese de São Mateus, Diocese de Colatina e Diocese de Cachoeiro do Itapemirim.[73] Na Igreja Católica, destaca-se o Convento da Penha,[74] que é um dos principais monumentos históricos do estado[74] e a Basílica de Santo Antônio.[75] Ainda segundo o Censo IBGE 2010, as Igrejas evangélicas são seguidas por 33,1% dos capixabas, o que faz do Espírito Santo o estado mais evangélico do Brasil. São muitas as igrejas evangélicas, sendo a maior a Assembleia de Deus em suas várias ramificações, seguida da Igreja Cristã Maranata, fundada no estado há 43 anos e da multifacetada Igreja Batista e da Igreja Universal do Reino de Deus. É possível encontrar também praticantes de religiões de origem africana, além de espíritas e outros.[76] O luteranismo também está presente em todo o estado, mas é nas regiões serranas, onde há maior quantidade de descendentes de alemães e pomeranos, que sua presença é mais forte.[77]

É no Espírito Santo que se encontra o Mosteiro Zen Morro da Vargem, primeiro da América Latina,[78] localizado em Ibiraçu[78] e aberto a visitação, no estado também foram construídos o Convento da Penha, 1º convento do Brasil em 1555,[79] e a primeira igreja luterana da América Latina.[80]

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Espírito Santo está composta por: católicos (53,4%), evangélicos (33,1%), pessoas sem religião (9,61%), espíritas (0,72%), budistas (0,02%), muçulmanos (0,00%), umbandistas (0,14%) e judeus (0,01%).[72]

Etnias[editar | editar código-fonte]

O censo do IBGE de 2010 revelou os seguintes números: 1,7 milhão brancos (48,6%), 1,5 milhão Pardos (42,2%), 293 mil Negros (8,4%) e 0,8% amarelos (21,9 mil) ou Indígenas (9 mil).[81]

A população do estado, assim como no resto do Brasil, foi formada por elementos indígenas, africanos e europeus. O Espírito Santo, no século XIX, contava com uma grande população de origem indígena e africana. Depois da colonização portuguesa, a partir do século XIX o estado recebeu levas consideráveis de imigrantes, na maioria italianos, mas também alemães, portugueses e espanhóis.[82] [83]

Indígenas[editar | editar código-fonte]

Os índios formaram a maioria da população do Espírito Santo nos primeiros dois séculos de colonização. Havia grande número de índios submetidos à escravidão nessa capitania. Além dos escravos, também havia indígenas nas aldeias dirigidas pelos jesuítas e índios aliados e submetidos aos portugueses. No século XIX, ainda havia uma grande população ameríndia na região. Segundo o censo provincial de 1824, os índios constituíam 16% da população total e 26% da população livre do Espírito Santo. Em 1856, essa proporção havia caído para 12% e 24%, respectivamente. A proporção dos índios na população foi caindo ao longo do século, uma vez que a expansão do café já atraía grande número de pessoas das províncias vizinhas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, de escravos africanos e de imigrantes europeus. Assim, em 1872, os índios eram 9,3% da população livre e 6,7% da população total.[82]

Todavia, não se pode apenas levar em conta o número da população indígena, uma vez que a miscigenação entre homens portugueses e mulheres indígenas foi muito grande no início da colonização e, quando esses filhos mestiços eram integrados às famílias de seus pais, não mais eram contados como indígenas.[82]

Africanos[editar | editar código-fonte]

A presença de negros deve-se, como em todo resto da federação, ao passado escravocrata. Nota-se a forte presença do negro no estado, desde o século XVI, com as principais concentrações em São Mateus (o maior centro de escravos da capitania), Vitória, Cachoeiro do Itapemirim. Essa concentração predominantemente no litoral onde localizavam-se os latifúndios escravistas, pois no interior, as plantações eram na forma de pequenas propriedades, cultivadas por imigrantes europeus. Segundo alguns historiadores, mesmo após 1850, com a proibição do tráfico, essa região ainda recebeu escravos provenientes do contrabando.[82]

O recenseamento de 1789 mostrou que os escravos africanos compunham 40% da população do Espírito Santo. Em 1824, em uma população de 35 mil habitantes na província, 13 mil (37%) eram escravos. Entre 1830 e 1850, com a expansão da cultura do café, os portos do Espírito Santo eram locais de contrabando de escravos, que iam principalmente para o sul, onde se expandiam as plantações de café, região que também atraía grande número de mineiros e fluminenses com seus escravos, de modo que o número de pessoas escravizadas quase dobrou até 1856 e quase dobrou novamente até 1872. O Espírito Santo era a segunda província com maior proporção de escravos do Brasil, atrás somente do Rio de Janeiro. Com o tempo, a miscigenação e as alforrias fizeram crescer o número de pretos e pardos entre a população livre, ao ponto de, em 1872, 46% dos livres na província serem pretos ou pardos e 45% brancos.[82]

Segundo o censo do IBGE de 2010, 48,6% da população capixaba se declarou de cor parda e 8,4% de cor preta.[84]

Portugueses[editar | editar código-fonte]

A presença portuguesa no estado remonta ao período da colonização. Como a maioria dos colonos eram homens, se miscigenaram em larga escala com as mulheres indígenas e africanas.[82] Após a independência, o Espírito Santo ainda recebeu um considerável número de imigrantes portugueses. Entre 1812 e 1900, foi computada a entrada de 1.748 portugueses. O primeiro empreendimento de colonização oficial no Brasil se deu em 1812, na capitania, com a vinda de 250 indivíduos dos Açores, que ocuparam a Colônia Agrícola de Santo Agostinho, onde atualmente se localiza o município de Viana. Posteriormente, chegaram imigrantes das regiões de Beira Litoral, Douro Litoral, Beira Alta, Alto Douro e Trás os Montes.[83]

Italianos[editar | editar código-fonte]

Regiões de origem dos italianos entrados no Espírito Santo (1812-1900)[83]
Região Número de imigrantes
Vêneto 8.671
Lombardia 4.392
Trentino-Alto Adige 3.043
Emilia-Romanha 2.282
Piemonte 1.195
Friuli-Venezia Giulia 854
De outras regiões 1.686
Não consta 10.777
Total 32.900

O Espírito Santo abriga uma das maiores colônias italianas do Brasil.[85] Os imigrantes foram atraídos para o estado a fim de ocupar inicialmente a região das serras.[86] [87] Os imigrantes foram obrigados a enfrentar a mata virgem e foram abandonados pelo governo à própria sorte. A situação de miséria vivida por muitos colonos fez com que, em 1895, o governo italiano proibisse a emigração de seus cidadãos para o Espírito Santo.[88] Devido ao isolamento de mais de um século, as colônias italianas do interior do Espírito Santo ainda mantêm costumes dos imigrantes e muitos dos descendentes ainda falam dialetos italianos[89] .[90] [91]

No século XIX, entraram no estado 43.929 imigrantes, dos quais 32.900 eram italianos, ou seja, 75% do total. Cerca de 40% eram provenientes da região do Vêneto, 20% da Lombardia, 14% do Trentino-Alto Adige, 10% da Emília-Romanha, 5% do Piemonte, 4% do Friuli-Venezia Giulia, 2% das Marcas e 2% de Abruzzo, 1% da Toscana e 1% de Campânia e outro porcento de outras regiões.[83]

Os italianos vêem-se muito presentes na vida da sociedade capixaba. Foram eles quem fundaram muitas das cidades, e há ainda vários grupos de dança típica italiana e festas de inspiração italiana, assim como muita influência culinária. Municípios como Alfredo Chaves,[92] Venda Nova do Imigrante,[93] Afonso Cláudio,[94] Santa Teresa,[95] Mimoso do Sul,[96] Castelo,[97] Alegre, Pancas, Muniz Freire,[98] Marechal Floriano,[99] Vargem Alta e Muqui são exemplos típicos. A parte da presença massiva de pratos de origem italiana na mesa capixaba, outros aspectos, como os sobrenomes, atividades como a fabricação de queijo, macarrão, vinho e as plantações de uva, nos lembram essa forte influência. Outro exemplo são pequenas propriedades agrícolas que hoje retornam às raízes italianas para promover o agroturismo, um mercado potencialmente lucrativo. A primeira colônia de imigrantes italianos do Brasil foi construída no Espírito Santo, no município de Santa Teresa, em 1875. Os italianos começaram a chegar em peso a partir de 1879, 50 anos após os alemães.[95]

Segundo uma estimativa repetida em algumas fontes, entre 60 e 70% da população do Espírito Santo seria descendente de italianos. A historiadora Nara Saletto, todavia, faz uma crítica a esse dado. Segundo ela, não existe "qualquer informação sobre sua origem, as fontes em que se baseia, ou a metodologia utilizada".[82] Outra historiadora, Maria Cristina Dadalto, vai mais longe e afirma que esse dado não passa de um "mito", pois não existe nenhuma pesquisa que comprove essa estimativa.[100]

Alemães[editar | editar código-fonte]

Outra notável presença no estado é a dos alemães, que foram dos primeiros a cultivar o solo mais distante da costa, começaram a chegar em 1847, fundando a vila de Santa Isabel, em Domingos Martins,[101] onde foi construída a primeira Igreja Luterana com Torre da América Latina,[101] a vila de Santa Isabel foi uma das primeiras colônias de imigrantes do Brasil.[101] Assim como a comunidade italiana, ainda retém muitos aspectos da vida de antanho, como grupos de dança típicos e festas como a Sommerfest, em Domingos Martins, que também é de inspiração alemã.[102] [103]

Regiões de origem dos alemães entrados no Espírito Santo (1812-1900)[83]
Região Número de imigrantes
Pomerânia 2.224
Renânia 247
Hesse 240
Prússia 226
Saxônia 194
Outras regiões 351
Total 3.933
Não consta 451

Outro grupo próximo ao alemão é o pomerano, que originalmente veio de uma região entre a Alemanha e Polônia,[104] que sofria com a pobreza e com as invasões polonesas e prussianas.[104] A principal atividade dos pomeranos é a agricultura, eles se concentram em Santa Maria de Jetibá,[105] e mantém muito de sua cultura e idioma preservados, seu idioma, o pomerano,[106] tem como um dos últimos refúgios o estado, onde em cidades bilíngües é usado como língua mais falada pelos habitantes, sendo até ensinado nas escolas, juntamente com o português.[107]

No século XIX, entraram no Espírito Santo 3.933 alemães e foi computada a entrada de 79 alemães a partir do ano de 1900, totalizando a entrada de 4.012 indivíduos. Embora contados como "alemães", a maioria desses indivíduos eram provenientes da então província da Pomerânia, principalmente da parte oriental daquela província, das cidades de Belgard, Greifenberg, Kolberg (Kołobrzeg), Kowak, Labes (Łobez), Regenwald e arredores. Essa região, desde a Segunda Guerra Mundial, passou a fazer parte da Polônia.[83]

Um número considerável de imigrantes também era originário da região da Renânia, sobretudo das montanhas do Hunsrück, no vale do rio Reno. Dos alemães que foram para o Espírito Santo, 63% eram oriundos da Pomerânia, 7% da Renânia e 7% de Hesse, 6% da Prússia e 6% da Saxônia, 3% da Vestfália, 2% de Baden e 2% de Brandemburgo, 1% da Baviera e outro porcento de outras regiões.[83]

Esse número reduzido de alemães que imigrou para o Espírito Santo a partir do ano de 1847 se multiplicou e deu origem a uma quantidade considerável de descendentes. Segundo estimativas do historiador Jean Roche, no ano de 1930, havia 30 mil descendentes de alemães no estado (cerca de 4% da população total), número que saltou para 70 mil indivíduos em 1961 (aproximadamente 5% da população capixaba).[82]

Outras etnias[editar | editar código-fonte]

Também é notável a presença no Espírito Santo de outras etnias, como a dos poloneses,[108] no município de Águia Branca, dos suíços, espalhados pelo estado, sobretudo na região serrana, entre Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá,[109] dos austríacos,[110] vindos da região do Tirol, conhecidos também como tiroleses, vivendo em Santa Leopoldina, e de um pequeno grupo de belgas, neerlandeses, luxemburgueses e libaneses, que habitam principalmente o município de Guarapari.[110] [111]

Os espanhóis também imigraram em quantidade considerável para o estado no século XIX. Entre 1812 e 1900, foi computada a entrada de 2.620 indivíduos espanhóis no Espírito Santo, colocando-os em terceiro lugar em entradas no estado, perdendo somente para os italianos e alemães. Em relação à região de origem, eram sobretudo da Andaluzia, embora houvesse também indivíduos de Valência, Múrcia e Estremadura.[83]

Problemas atuais[editar | editar código-fonte]

O desenvolvimento social e econômico do Espírito Santo, a par de transformar o estado em um dos mais ricos do Brasil, acarretou também os seguintes fenômenos:[112]

  • Saúde: com 49% dos problemas,[112] a ausência de médicos com frequência e a precariedade de um sem-número de hospitais superlotados de pacientes do Espírito Santo são a tônica preocupante desse setor infraestrutural.[113]
  • Criminalidade: com 34% dos problemas,[112] o Espírito Santo é o segundo estado com o pior índice de criminalidade da federação brasileira.[114] Embora o número de homicídios tenha caído ultimamente, de acordo com o Mapa da Violência, feito com base no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, com divulgação ocorrida em maio de 2014 foi confirmado que o estado permaneceu nesta posição.[114]
  • Educação: com 32% dos problemas,[112] os quais as escolas públicas precisam combater são a evasão escolar, a estrutura física precária e a questão de gerir, acompanhar e investir o que está faltando para construir mais escolas, bibliotecas escolares/colegiais/universitárias, jardins de infância, colégios, salas de aula, faculdades, etc.[115]
  • Impostos: o problema dos impostos corresponde a 20% do total,[112] sendo a oitava pior preocupação dentre os maiores problemas do estado.[112]
  • Drogas: com 21% dos problemas,[112] as drogas são o quinto maior fator preocupante do estado em relação à média nacional.[112]
  • Pobreza: com 22% dos problemas do estado,[112] cerca de 126 mil pessoas consideram-se pobres ao extremo no Espírito Santo. De acordo com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, este é o número de capixabas vivendo com uma renda inferior a R$ 78,00 por mês.[116]

O Espírito Santo é a segunda unidade federativa mais violenta do Brasil, perdendo apenas para Alagoas, e lidera o maior índice de criminalidade da Região Sudeste do país, superando ainda mais o Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A taxa de homicídios é de 45,6 a cada mil.[117]

O município mais violento do Espírito Santo e da Região Sudeste do Brasil é Serra, na Região Metropolitana de Vitória; é também o quarto mais violento do Brasil (102,4), registrando, em 2006,[118] taxas médias de homicídio superiores apenas às dos municípios de Vitória, Viana, Cariacica, Linhares e Pedro Canário. O município com a menor taxa média de homicídios é Marechal Floriano, na Mesorregião Central Espírito-Santense, mais precisamente na Microrregião de Afonso Cláudio.[119]

Principais municípios[editar | editar código-fonte]

  • Vitória, a capital do estado, tem o segundo melhor IDH entre as capitais do Brasil, ficando atrás somente de Florianópolis,[120] . Foi construída numa ilha montanhosa, o que também dificultou seu crescimento, mas foi fundamental para sua fundação de 105 km². É ligada ao continente pela Ponte Florentino Avidos,[121] pela Ponte do Príncipe (Segunda Ponte)[121] e Terceira Ponte ao sul,[121] e pelas pontes da Passagem,[121] Ayrton Senna[121] e de Camburi ao norte.[121] Vitória é a capital e o mais importante município capixaba. Centro comercial e cultural, destaca-se também pelos importantes portos de Tubarão[121] e Vitória.[121] A capital forma com os municípios de Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha a Região Metropolitana de Vitória,[122] conhecida como Grande Vitória, que abriga 1.627.651 habitantes (2005),[123] sendo Serra o município de maior população.[124]
  • Serra é o município mais populoso do estado, localizado na Grande Vitória. Nele ficam localizados o Porto de Tubarão e vários balneários importantes, como Jacaraípe e Nova Almeida. A cidade possui o maior polo industrial do estado, tendo em seu território os centros industriais Civit I, Civit II e o TIMS. A ArcelorMittal Tubarão também se faz presente no município, sendo a maior siderúrgica do estado e uma das maiores do país.[125]
  • Vila Velha é a cidade mais antiga e a segunda mais populosa do estado, com quase 500 mil habitantes, localizada na Grande Vitória; tem o segundo melhor IDH do estado. A cidade vem experimentando rápido desenvolvimento e progresso; nela fica também a principal rodovia estadual, a Rodovia do Sol. Possuí muitas fábricas, inclusive a Chocolates Garoto, maior fábrica de chocolate do Brasil, e dois portos, o de Capuaba e o de Vila Velha.[126]
  • Cariacica, localizado na Grande Vitória, é mais populosa que a capital Vitória, porém possui o menor IDH da região, sendo uma grande periferia da capital. A maior atividade econômica e geradora de empregos é a fábrica da Coca-Cola, a maior da empresa no Brasil. A cidade é cortada por duas das mais importantes rodovias do Brasil, a BR-101 e a BR-262.[127]
  • Cachoeiro de Itapemirim é o principal centro urbano do sul do estado.[124] Além de centralizar grande parte da produção agrícola e pecuária desta região,[128] o município destaca-se ainda pelo seu parque industrial.[128]
  • Linhares, na foz do rio Doce, é o maior e principal município da região norte do estado.[129] Apresenta notável crescimento após o início da exploração de petróleo e gás[130] e se destaca nas áreas industrial e agrícola,[130] principalmente por causa da fábrica da Coca-Cola e pelas plantações de eucalipto.[130]
  • Colatina, centro econômico da Região Noroeste capixaba,[131] com influências até o leste mineiro juntamente com Ecoporanga, São Gabriel da Palha, Nova Venécia e Barra de São Francisco.[132]
  • São Mateus é uma das cidades do extremo norte, sendo a segunda cidade mais antiga do estado. Seu crescimento econômico está focado na extração de petróleo e gás natural. Na cidade está localizada o CEUNES, campus Norte da UFES. Possui forte apelo turístico, principalmente de temporada. Sua principal praia, Guriri, chega a ser conhecida nacionalmente.[133]
  • Guarapari: cidade com um pouco mais de 100.000 habitantes, com forte vocação para o turismo, atrai muitos turistas de todo o Brasil, por causa de suas praias e ilhas.[134]
  • Itapemirim, município do sul do estado, vem obtendo crescimento econômico com a produção, manipulação e beneficiamento de pescados,[135] e também petróleo na bacia do Espírito Santo juntamente com seus vizinhos; com os municípios de Presidente Kennedy, Marataízes, Piúma e Anchieta a região metropolitana expandida sul se consolida como uma força de crescimento para o estado.[136]
  • Afonso Cláudio é a mais importante e o maior município da região serrana. Com a maior população da região, se torna o maior centro econômico e industrial da região serrana.[137]
  • Venda Nova do Imigrante é a capital nacional do agroturismo.[138] Segunda maior cidade da região serrana, perdendo apenas para Afonso Cláudio,[124] abriga os imigrantes italianos, e tem um ótimo padrão de vida.[139] O agroturismo é muito forte e encontram-se várias fábricas de produtos do campo.[140]

Política[editar | editar código-fonte]

O estado do Espírito Santo é governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[142]

A atual constituição do estado do Espírito Santo foi promulgada em 1989,[143] acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[143]

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em Vitória, é a sede do poder legislativo estadual.

O Poder Executivo capixaba está centralizado no governador do estado,[143] que é eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto,[143] pela população para mandatos de até quatro anos de duração,[143] e podem ser reeleitos para mais um mandato.[143] Sua sede é o Palácio Anchieta, que desde o século XVIII é a sede do governo capixaba.[144] A residência oficial do governador fica na Praia da Costa,[145] localizada no município de Vila Velha.

O Poder Legislativo do Espírito Santo é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, localizado na Enseada do Suá. Ela é constituída por 30 deputados, que são eleitos a cada 4 anos. No Congresso Nacional, a representação capixaba é de 3 senadores e 10 deputados federais.[143] A maior corte do Poder Judiciário capixaba é o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, localizado na Enseada do Suá. Compõem o poder judiciário os desembargadores e os juízes de direito.[143]

O Espírito Santo está dividido politicamente em 78 municípios.[146] O mais populoso deles é Vila Velha, com 416 mil habitantes,[124] sendo o município mais antigo do estado.[147] Sua região metropolitana possui aproximadamente 1,7 milhão de habitantes.[148]

Símbolos estaduais[editar | editar código-fonte]

Os símbolos do estado do Espírito Santo são: a bandeira, o brasão e o hino.[149]

Bandeira[editar | editar código-fonte]

A Bandeira do Estado do Espírito Santo foi criada em 1908 pelo Dr. Jerônimo Monteiro, então presidente do estado, e adotada oficialmente em 7 de setembro de 1909. É composta por três faixas horizontais de mesmo tamanho nas cores azul, branco e rosa. As cores representam as cores das vestes de Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado. Ao centro da segunda faixa um arco em letras azuis traz o lema "TRABALHA E CONFIA". Esse lema foi inspirado na doutrina de Santo Inácio de Loyola, fundador da ordem religiosa Companhia de Jesus: Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus.[150]

Brasão[editar | editar código-fonte]

O brasão de armas do Estado do Espírito Santo foi instituído por Decreto-Lei, em 24 de julho de 1947, e é obrigatoriamente impresso em todos os papéis oficiais do Governo do Estado. O primeiro brasão do estado foi oficializado pela lei nº 2 de 11 de junho de 1892 e adotava como emblema a constelação do cruzeiro do sul, circundada por quatro datas notáveis para o estado e em volta as palavras "Estado do Espírito Santo". Posteriormente, através do decreto nº 456 de sete de setembro de 1909[151] (revogado pela constituição brasileira de 1937),[152] o brasão adquiriu as características presentes atualmente.[153]

Os seus principais componentes e seus significados são:[154]

  • Convento da Penha: Maior monumento histórico e religioso do Estado. Nossa Senhora da Penha é padroeira, a protetora do Espírito Santo;
  • Ramo de café (à direita): Representa o principal produto agrícola capixaba (desde 1850);
  • Ramo da cana-de-acúcar (à esquerda): Representa o principal produto agrícola da economia do Estado no passado (até 1850).
  • 23 de maio de 1535: Dia de chegada de Vasco Fernandes Coutinho ao Espírito Santo e início da colonização do solo espírito-santense;
  • 12 de junho de 1817: Dia do fuzilamento, na Bahia, de Domingos José Martins, herói capixaba, um dos chefes da Revolução Pernambucana, que visava à independência da República Pernambucana de Portugal;
  • Três estrelas (acima, embaixo e à esquerda): representam os estados vizinhos (Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais).

Hino[editar | editar código-fonte]

O hino do Estado do Espírito Santo foi criado no ano de 1894. Tem como autores Peçanha Póvoa (São João da Barra, 15 de abril de 1836 - Vitória, 17 de setembro de 1904), compondo a letra, e Arthur Napoleão (Porto, Portugal, 6 de março de 1843 - Rio de Janeiro, 12 de maio de 1925), responsável pela (música).[155] O hino foi oficializado pelo decreto-lei estadual nº 16.618 de 24 de julho de 1947.[156]

Letra
Salve o povo espírito-santense
herdeiro de um passado glorioso
Somos nós a falange do presente
Em busca de um futuro esperançoso. >>>
Estribilho do Hino do Estado do Espírito Santo.[157]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Imagem mostrando a divisão do estado de Espírito Santo em mesorregiões, microrregiões e municípios.

Mesorregiões[editar | editar código-fonte]

Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as quatro mesorregiões do estado são:

Microrregiões e municípios[editar | editar código-fonte]

Além da mesorregião, existe a microrregião, que é, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. O Espírito Santo é dividido em treze microrregiões. São elas: Vitória, Afonso Cláudio, Guarapari, Santa Teresa, Linhares, Montanha, São Mateus, Barra de São Francisco, Colatina, Nova Venécia, Alegre, Cachoeiro do Itapemirim e Itapemirim.[162]

Por último, existem os municípios (as menores unidades autônomas da federação), que são circunscrições territoriais dotadas de personalidade jurídica e com certa autonomia administrativa.[163] Em geral, o Espírito Santo está dividido em 78 municípios, sendo a vigésima unidade de federação com o maior número de municípios e a quarta e última do Sudeste (atrás de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro).[164]

Regiões administrativas[editar | editar código-fonte]

Durante a década de 2000, por sucessivas leis estaduais, foram criadas e alteradas regiões de gestão e planejamento, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais. Seus limites nem sempre coincidem com os das mesorregiões e microrregiões do Espírito Santo.[165] As onze regiões administrativas do estado são: Metropolitana (Grande Vitória), Pólo Linhares, Litoral Sul, Pólo Afonso Cláudio (Sudoeste Serrana), Litoral Norte, Extremo Norte, Pólo Colatina, Noroeste 1, Noroeste 2, Pólo Cachoeiro de Itapemirim, Caparaó (Microrregião de Alegre).[165]

Economia[editar | editar código-fonte]

Exportações do Espírito Santo - (2012)[166]

Na economia do Espírito Santo, têm destaque a agricultura, a pecuária e a mineração.[167]

Na produção agrícola, destacam-se a cana-de-açúcar (2,5 milhões de toneladas), a laranja (175 milhões de frutos), o coco-da-baía (148 milhões de frutos) e o café (1 milhão de toneladas). O total de galináceos no estado é de aproximadamente 9,2 milhões de aves, e o de gado bovino ultrapassa 1,8 milhão de cabeças. Há reservas importantes de granito e uma incipiente extração de gás natural e petróleo. Areias e mármores também são importantes produtos do extrativismo capixaba. Embora relativamente pequeno, o parque industrial do Espírito Santo abriga indústrias químicas, metalúrgicas, alimentícias e de papel e celulose.[167]

Em 2012, a pauta de exportação do Espírito Santo se baseou em Minério de Ferro (52,49%), Petróleo Cru (10,87%), Pastas Químicas de Madeira Á Soda ou Sulfato (10,01%), Pedras de Cantaria ou Construção (5,58%) e Café (4,42%)[166] .

O Espírito Santo é sede de importantes cooperativas agropecuárias, entre as quais se destacam: a Capil, de Itarana; a Ceaq, de São Domingos do Norte; a Cooaprucol de Colatina; a Coop-Forgrande, de Castelo; a Cocaes, de Brejetuba; a Cavil, de Bom Jesus do Norte; e a Coopeves, de Vila Velha.[168]

A atividade turística do estado concentra-se no litoral, onde há belas praias, como a de Itaúnas e a de Guarapari. O pico da Bandeira, terceiro mais alto do país, é outro destino turístico bastante procurado. Ultimamente, tem ganhado destaque um novo tipo de turismo: o gastronômico, em que se aprecia a típica culinária capixaba, herdeira de diversas culturas.[167]

O sistema rodoviário se organiza a partir da BR-101, que corta o Espírito Santo de norte a sul, margeando o litoral. O estado possui 30,1 mil quilômetros de estradas de rodagem, mas apenas 10% são pavimentados.[167]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Grãos de café Conilon (Robusta).

O produto agrícola tradicional do estado é o café,[169] cultura que orientou a ocupação de praticamente todo o território capixaba.[170] Após uma fase de decadência no estado, o café recuperou uma posição de relativo destaque nacional.[170] Seguem-se a ele, em ordem de importância, as culturas de milho,[171] banana, mandioca, feijão, arroz e cacau.[169] [171]

A criação de bovinos serviu-se de solos virgens no norte do estado, em terrenos desmatados.[16] Nessa área cria-se e engorda-se gado de corte, e ali desenvolveu-se a indústria frigorífica, cuja carne é enviada principalmente para o Rio de Janeiro, além de abastecer a região de Vitória. No sul pratica-se muito a pecuária leiteira, e o leite é comercializado, por meio de cooperativas, nos mercados do Rio de Janeiro e Vitória.[16]

De desenvolvimento mais recente são a silvicultura e a fruticultura, com aproveitamento para conservas de frutas e para a produção de celulose, destacando-se nessa última atividade alguns projetos de reflorestamento, que poderão compensar em parte o desmatamento avassalador sofrido pelo estado.[16]

O subsolo do estado é rico em minerais, inclusive petróleo. Há consideráveis reservas de calcário, mármore, manganês, ilmenita, bauxita, zircônio, monazitas e terras raras, embora nem todas em exploração. No extrativismo mineral, destaca-se a exploração, na área de Cachoeiro de Itapemirim, de reservas de mármores, calcário e dolomita.[16]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

Nos centros urbanos da capital e de Cachoeiro de Itapemirim concentram-se praticamente todas as principais unidades da indústria de transformação capixaba. Na grande Vitória localizam-se as indústrias siderúrgicas: Companhia Ferro e Aço de Vitória, usina de pelotização de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce; madeireira, têxtil, de louças, de café solúvel, de chocolates e frigorífica. No vale do rio Itapemirim, desenvolvem-se indústrias de cimento, de açúcar e álcool e de conservas de frutas.[16]

As 10 maiores empresas industriais do Espírito Santo são a Companhia Vale do Rio Doce, ArcelorMittal, Samarco Mineração, Aracruz Celulose, Fertilizantes Heringer, ArcelorMittal Brasil, Escelsa, Garoto (a maior fábrica de chocolates da América Latina e a mais importante empresa industrial de alimentos do estado) e Sol Coqueria.[172]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

É deficitário o comércio do estado com as demais unidades federativas do Brasil. O valor da exportação por cabotagem, em junho de 2010, foi da ordem de US$ 1.075.429[173] e o da importação de US$ 642.997. Quanto ao seu comércio exterior, devido à exportação de minério, a situação é completamente inversa do comércio por cabotagem. O valor total da exportação para o exterior, em 2009, foi de US$ 6.510.241 e a da importação, de US$ 5.484.252.[173]

O setor terciário é pouco desenvolvido em todo o Estado.[174] No entanto, a atividade comercial adquire certa importância com as exportações de minério de ferro proveniente de Minas Gerais, através da Estrada de Ferro Vitória a Minas e é embarcado nos portos de Atalaia e ponta do Tubarão. Por outro lado, a ligação de Cachoeiro de Itapemirim à cidade do Rio de Janeiro, por rodovia pavimentada, permitiu a incorporação da região à bacia leiteira fluminense e facilitou a exportação de produtos agrícolas, como café, milho, mandioca, arroz e hortigranjeiros.[174]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Mortalidade infantil 20,1 por mil nascimentos[175]
Médicos 15,7 por 10 mil hab. (2005)[175]
Leitos hospitalares 1,8 por mil hab. (2005).[175]

Em 2005, existiam, no Estado, 1.755 estabelecimentos hospitalares, com 7.684 leitos e 378 médicos, 35 enfermeiros diplomados e 210 auxiliares de enfermagem.[176] Em 2010, dos 1.755 hospitais existentes, 125 eram de adultos e crianças, 88 eram exclusivamente de crianças, sendo 98 gerais e 22 especializados.[176] [177] Em 2005, da população, 84,4% dos capixabas tinham acesso à rede de água,[175] enquanto 75,7% se beneficiam da rede de esgoto sanitário.[175]

Educação[editar | editar código-fonte]

A Reitoria do Instituto Federal do Espírito Santo, no bairro Santa Lúcia, em Vitória.

O Estado dispunha em 2008 de uma rede de de 2.733 escolas de ensino fundamental, das quais 482 estaduais, 1.986 municipais, 1.157 particulares e 6 federais. O corpo docente era constituído de 29.282 professores, sendo que 6.777 trabalhavam nas escolas públicas estaduais, 18.146 nas escolas públicas municipais e 4.359 nas escolas particulares. Estudavam nestas escolas 553.396 alunos, dos quais 491.342 nas escolas públicas e 62.054 nas escolas particulares. O ensino médio foi ministrado em 438 estabelecimentos, com a matrícula de 139.984 alunos. Dos 139.984 discentes, 119.478 estavam nas escolas públicas e 20.506 nas particulares. Quanto ao ensino superior, em 2008, o estado possuía 91 estabelecimentos, com 6.490 professores e 89.610 discentes.[178]

Em 2004 a taxa de analfabetismo no estado era de 9,5%, uma das mais baixas do Brasil. Da população, 21,0% dos capixabas são analfabetos funcionais. O Espírito Santo é a 12ª melhor educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,887.[175]

As principais universidades do Espírito Santo são a Escola Agrotécnica Federal de Alegre,[179] o Instituto Federal do Espírito Santo,[180] a Universidade Federal do Espírito Santo[181] e o Centro Universitário Norte do Espírito Santo.[182]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Terceira Ponte, ligação entre Vitória e Vila Velha.

No estado existe apenas um aeroporto administrado pela Infraero, o Aeroporto Eurico de Aguiar Salles (Vitória),[183] além dos aeroportos como o de Baixo Guandu/Aimorés, o de Cachoeiro de Itapemirim, o de Guarapari, o de Linhares e o Tancredo de Almeida Neves (São Mateus), que são de responsabilidade das suas respectivas administrações municipais.[184]

A Estrada de Ferro Vitória a Minas escoa minério de ferro de Itabira (MG) até o porto de Tubarão, e volta com carvão para siderurgia. Também faz transporte de passageiros e carga geral no vale do rio Doce. A Ferrovia Centro-Atlântica serve ao sul do estado e comunica Vitória com o estado do Rio de Janeiro. As principais rodovias são a BR-101, que corta o estado de norte a sul, pelo litoral, e a BR-262, que liga Vitória a Belo Horizonte (MG) e ao extremo oeste do país. Outras rodovias importantes são a BR-482, que atravessa Alegre e Jerônimo Monteiro e entronca com a BR-101 no distrito de Safra; a BR-342, que liga Ecoporanga a Nova Venécia, no norte do estado; e a BR-381, que liga o município de São Mateus ao município de São Paulo, passando por Nova Venécia e Barra de São Francisco.[185]

O estado possui dois portos, ambos na capital: o cais comercial de Vitória e o porto de exportação de minério de ferro de Tubarão.[185]

Energia[editar | editar código-fonte]

Atualmente a situação energética do Estado do Espírito Santo é de confiabilidade, por se conectar ao Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-oeste através de um anel de transmissão. O estado produz 33% de suas necessidades, importando, consequentemente, 67% da energia requerida de FURNAS Centrais Elétricas S.A. As concessionárias de distribuição de energia elétrica operando no Espírito Santo são a Espírito Santo Centrais Elétricas S/A (Escelsa), atualmente uma empresa do grupo EDP, e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM).[186]

Com seu franco desenvolvimento, expansão e a crescente demanda por fontes energéticas que sustentem de maneira consistente este processo, o Espírito Santo vem utilizando como principal energia alternativa a energia eólica. O processo consiste na conversão do vento em energia elétrica através de aerogeradores - gigantes turbinas em forma de cata-vento colocadas em pontos estratégicos onde a ação do vento é intensa.[187]

Petróleo e gás natural[editar | editar código-fonte]

Instalação petrolífera.

Nos últimos anos, o Espírito Santo vem se destacando na produção de petróleo e gás natural. Com várias descobertas realizadas, principalmente pela Petrobras, o Estado saiu da quinta posição no ranking brasileiro de reservas, em 2002, para se tornar a segunda maior província petrolífera do País, com reservas totais de 2,5 bilhões de barris. São cerca de 140 mil barris diários. Os campos petrolíferos se localizam tanto em terra quanto em mar, em águas rasas, profundas e ultraprofundas, contendo óleo leve e pesado e gás não associado.[136]

Dentre os destaques da produção está o campo de Golfinho, localizado a norte do estado, com reserva de 450 milhões de barris de óleo leve, considerado o mais nobre. O primeiro módulo de produção do local já está em operação, com o FPSO Capixaba, e o segundo deve iniciar a operação até o final deste ano, com o FPSO Cidade de Vitória. Há ainda os campos de Jubarte, Cachalote, Baleia Franca, Baleia Azul, Baleia Anã, Caxaréu, Mangangá e Pirambu, que fazem parte do denominado Parque das Baleias, no Sul, que somam uma reserva de 1,5 bilhão de barris. O Espírito Santo é atualmente responsável por 40% das notificações de petróleo e gás natural brasileiras, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) desde sua criação, em janeiro de 1998.[136]

A indústria de petróleo no Espírito Santo possibilita o pagamento de royalties relacionados à exploração de petróleo e gás natural aos municípios nos quais estão localizados os campos produtores e as instalações das empresas. Para beneficiar os 68 municípios capixabas que não recebem royalties petrolíferos, o Governo do Estado criou o Fundo para Redução das Desigualdades Regionais, o primeiro projeto desta natureza aprovado no país. Os recursos são provenientes do repasse de 30% dos royalties creditados no cofre público estadual. Em vigor desde junho de 2006, a distribuição do dinheiro do fundo leva em consideração a população, o percentual de repasses do ICMS e a condição de não ser grande recebedor de royalties. As cidades que têm participação acima de 10% no ICMS e mais de 2% dos royalties não têm acesso aos recursos do Fundo.[136]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Os principais jornais diários editados em Vitória são a Gazeta, o mais antigo e de instalações mais modernas; o Diário, Diário Oficial do Estado e A Tribuna. Em Cachoeiro de Itapemirim, circula o Correio do Sul; em Colatina, a Folha do Norte. As principais emissoras de radiodifusão da capital são a Rádio Espírito Santo,[188] que emite em ondas médias, tropicais e de frequência modulada, a Rádio Vitória e a Rádio Capixaba, ambas em ondas médias e curtas. Os municípios de Cariacica, Colatina, Mimoso do Sul e Santa Teresa também possuem emissoras de rádio.[188] Na capital, funcionam a TVE Espírito Santo,[189] a TV Gazeta, a TV Vitória, a TV Tribuna, a TV Capixaba e a RedeTV! ES.[189] Há torres repetidoras de emissoras do Rio de Janeiro.[190]

Segurança pública[editar | editar código-fonte]

As principais unidades das Forças Armadas com sede no Espírito Santo são: no Exército Brasileiro, o Espírito Santo integra a 1ª Região Militar (juntamente com o estado do Rio de Janeiro) destacando aí o 38º Batalhão de Infantaria;[191] na Marinha do Brasil, o Espírito Santo faz parte do 1º Distrito Naval (com sede no Rio de Janeiro),[192] destacando-se no Estado a Escola de Aprendizes-Marinheiros; e na Força Aérea Brasileira, o Espírito Santo integra o III Comando Aéreo Regional, com sede na cidade do Rio de Janeiro,[193] destacando-se o Estado como parte integrante do Cindacta I, que forma o quadrilátero com as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.[194]

A Polícia Militar do Estado do Espírito Santo (PMES) é uma das forças de polícia militar do Brasil, sendo responsável pelo policiamento ostensivo no Estado do Espírito Santo. Seu Quartel do Comando Geral (QCG) é situado na Avenida Maruípe, na cidade de Vitória, capital do Estado.[195]

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (CBMES) é uma Corporação cuja missão primordial consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros públicos no âmbito do estado do Espírito Santo. Ele é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os membros da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo.[196]

A Polícia Civil do Estado do Espírito Santo é uma das polícias do Espírito Santo, Brasil, órgão do sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4º, da Constituição Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.[197] As principais instituições penitenciárias do estado são o Instituto de Readaptação Social (em Vila Velha) e Colônia Penal (em Viana).[198]

A Superintendência do Departamento de Polícia Federal no Espírito Santo está localizada no bairro vilavelhense do São Torquato e é responsável pelo cadastro de passaportes brasileiros de capixabas e outras pessoas residentes no Estado, controles de passageiros nacionais e estrangeiros no aeroportos internacionais e defesa mútua e obrigatória das fronteiras do Brasil como outros países sul-americanos ao lado do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.[199]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Entidades culturais[editar | editar código-fonte]

Teatro Carlos Gomes, no bairro do Centro.

As principais entidades culturais do estado encontram-se na capital: a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES),[200] o Instituto Histórico e Geográfico, a Associação Espírito-Santense de Imprensa, a Academia Espírito-Santense de Letras, a Associação Espírito-Santense de Juristas, a Arcádia Espírito-Santense, a Associação Médica do Espírito Santo, a Academia Feminina de Letras, o Instituto dos Advogados, o Centro Capixaba de Folclore e o Instituto Espírito-Santense de História, Geografia e Arte Religiosa.[201] Em Cachoeiro de Itapemirim há a Academia Cachoeirense de Letras.[201]

A capital conta com as bibliotecas Estadual, Municipal, do Tribunal de Justiça, dos Comerciários, Embaixador Macedo Soares (da delegacia da Fundação IBGE), Central da Universidade Federal do Espírito Santo e da Companhia Vale do Rio Doce, entre outras.[201] Em Cachoeiro de Itapemirim destacam-se as Bibliotecas Municipal, do Centro Espírita Fraternidade e Luz, do Colégio Estadual Muniz Freire e da Casa dos Braga — pequeno museu dedicado aos irmãos escritores Newton e Rubem Braga, na casa onde nasceram.[201] Muitos outros municípios do interior possuem também pequenas bibliotecas.[202]

O teatro mais relevante da capital é o Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1927 e inovado em 1970, sob a responsabilidade da Fundação Cultural do Espírito Santo, com 311 poltronas e 40 camarotes.[203]

Museus[editar | editar código-fonte]

Na capital, o museu histórico mais relevante é o Museu Solar Monjardim, antigo Museu de Arte e História e Museu Capixaba, anteriormente vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo e na atualidade, administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).[204] O museu encontra-se instalado no Solar Monjardim, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e antiga Casa-Grande da Fazenda, hoje bairro, de Jucutuquara.[205] No centro histórico da capital encontram-se o Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio del Santo (Maes)[206] e o Museu Capixaba do Negro Verônica da Paz (Mucane).[207] No município vizinho de Vila Velha, o Museu Ferroviário da Vale, na antiga sede da Estação Pedro Nolasco, oferece vista para o centro de Vitória.[208]

Em Santa Teresa, há o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, instituição criada pelo ilustre naturalista capixaba Augusto Ruschi em sua própria residência, onde também existe uma das melhores bibliotecas do mundo especializadas na fauna e na flora do país.[209]

Monumentos[editar | editar código-fonte]

São tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional os seguintes monumentos: a igreja de Nossa Senhora da Assunção (1587) e residência contígua, em Anchieta, onde morou o clérigo José de Anchieta;[210] a igreja de Nossa Senhora da Ajuda, em Viana;[211] a igreja dos Reis Magos (1558) e residência contígua, em Nova Almeida, município da Serra.[212] Em Vitória, está localizados o Solar de Monjardim,[202] a igreja de São Gonçalo Garcia (1766),[213] a igreja de Nossa Senhora do Rosário (1765)[214] e a igreja de Santa Luzia (1547).[202] Em Vila Velha, o célebre convento e igreja de Nossa Senhora da Penha,[215] localizado a 135m de altura sobre a entrada da baía de Vitória,[216] e a igreja matriz de Nossa Senhora do Santo Rosário, todos do século XVI.[217]

Folclore[editar | editar código-fonte]

Em Vitória, as festas populares tradicionais mais distintas são as de Nossa Senhora da Penha,[218] as comemorações católicas de Santo Antônio, em 13 de junho,[219] de São Pedro dos Pescadores, na praia do Suá, em 29 de junho,[220] e de Nossa Senhora da Vitória, em 8 de setembro.[221] Em Guarapari e Conceição da Barra, realizam-se as festas de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de outubro,[202] e o alardo, realizada no ciclo de Natal ou nos dias 19 e 20 de janeiro.[202] Em Cachoeiro de Itapemirim, o Dia de Cachoeiro, 29 de junho,[222] é celebrado com uma semana de eventos em que ocorrem exposição agropecuária, bailes, shows populares, desfiles e caxambu da ilha da Luz.[202] Em diversas cidades e aldeias litorâneas, como Guarapari, Marataízes, Anchieta, Piúma e Conceição da Barra, o dia de São Pedro, 29 de junho, padroeiro dos pescadores, é festejado também com procissões marítimas.[202] Em Conceição da Barra, acontece a festa do Reis de Bois, no ciclo natalino.[223]

Pontos turísticos[editar | editar código-fonte]

As praias de areia monazítica de Guarapari, aconselhadas para a cura de reumatismo e artrose,[224] e o convento de Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, são os maiores pontos turísticos do estado.[202] Em Vitória, são locais importantes o palácio Anchieta, prédio onde funciona o governo estadual;[225] as igrejas tombadas de Santa Luzia, do Rosário e de São Gonçalo Garcia;[202] o Parque Moscoso, com concha acústica com capacidade para atrair 400 espectadores sentados;[226] o porto, com seu terminal de exportação de minério; as praias: Comprida, Suá, Camburi e do Canto;[227]

A costa capixaba é margeada de belas praias, que recebem muitos turistas — principalmente mineiros que aproveitam o sol e a água do mar e que são trajados de sunga e biquíni — no verão, sobressaindo-se Guriri, em São Mateus, Marataízes, Guarapari, Piúma, Iriri, Anchieta e Conceição da Barra, onde se situam as célebres dunas da barra do rio Itaúnas.[227]

Nas serras capixabas também são encontrados pontos de grande atração turística,[228] sobressaindo-se Domingos Martins, Santa Teresa e Rio Novo. No interior, junto à divisa com Minas Gerais, localiza-se o Parque Nacional do Caparaó.[229] O pico do Itabira e as pedras do Frade e da Freira (310m), em Cachoeiro de Itapemirim, são o símbolo maior da cidade,[230] onde se pode visitar também a tradicional fábrica de pios de pássaros em madeira.[231]

O prato típico mais lembrado do estado é a torta capixaba,[232] feita tradicionalmente nas casas de Vitória durante a semana santa, mas também oferecida durante todo o ano aos turistas nos melhores restaurantes da capital. Sobressai-se ainda a moqueca capixaba, de peixes e frutos do mar cozidos em panelas de barro artesanais, ao molho de urucum.[233]

Festas[editar | editar código-fonte]

A cultura do estado sofre forte influência de alemães, italianos e afro-descendentes, o que gera diversas manifestações culturais e festas singulares.

Existe em Itapemirim a Tradicional Festa do Atum e do Dourado, sendo uma das principais festas da cultura pesqueira do Brasil, onde há anexado a festa o Festival de Frutos do Mar Capixaba, no distrito de Itaipava. Reúne mais de 50 mil pessoas por dia, onde tem a oportunidade de experimentar tradicionais pratos em frente ao mar, além da tradicional volta dos barcos, em que pecorrem a ilha dos Franceses e o preparo do Peixe no Rolete.[234] Há também a tradicional festa de Corpus Christi, realizada por volta dos meses de maio e junho, onde em Castelo são confeccionados tapetes artesanais em um perímetro aproximado de um quilômetro pelo entorno do centro da cidade. Esse tapetes com vários quadro e passadeiras de desenho e muito colorido são de inspiração religiosa e feitos basicamente de flores, serragem colorida e grãos. Outro importante evento é a Festa do Cafona, em Colatina, evento que reúne pessoas de todo o Brasil, que se vestem de forma inusitada e propositalmente ridícula para ouvir músicas com letras provocativas e também ridículas e fazerem coisas bizarras e obscenas. Também há o Festival de Alegre, na cidade de Alegre, importante evento do cenário musical nacional, reúne as maiores e mais populares bandas brasileiras e as vezes, até bandas estrangeiras. O maior rodeio do estado é o de Ibiraçu, onde a um encontro de música Sertaneja. O Festival de Inverno de Domingos Martins e a Festa do Vinho, são os maiores eventos da região serrana do estado.[234]

Há também várias manifestações culturais importantes, como a festa de Exposição Municipal Afonso-Claudense e a festa do Afonso-Claudense Ausente e Presente, que comemora o aniversário do município de Afonso Cláudio;[235] o Boi Pintadinho, em Muqui;[236] a Sömmerfest em Domingos Martins;[237] a Festa do Imigrante em Santa Teresa;[238] a Festa do Morango em Domingos Martins;[239] a Festa de São Benedito, na cidade de Serra;[240] e a Festa da Penha, maior festa religiosa do estado que reúne cerca de 900 mil fiéis durante a Semana Santa, no Convento da Penha em Vila Velha, durante o período são celebradas muitas missas e romarias.[241]

Carnaval de Vitória[editar | editar código-fonte]

Na capital acontece o desfile das escolas de samba capixabas, que reúne no Sambão do Povo, como é conhecido o Sambódromo Capixaba, mais de cinquenta mil pessoas, fora os que desfilam, prestigiam as 14 escolas da Grande Vitória que desfilam em três dias de muita festa e animação. O desfile das escolas de samba capixabas acontece sempre uma semana antes do carnaval oficial e tem como atual campeã a Independentes de Boa Vista.[242]

A Liga Espírito-santense de Escolas de Samba (LIESES) é o órgão organizador dos desfiles em parceria com a prefeitura. Depois de dois anos em grupo único, os desfiles voltarão, em 2011, a serem divididos em dois grupos que desfilarão em 3 dias distintos.

Na quinta-feira desfilará o Grupo de Acesso com as seguintes escolas: Rosas de Ouro, Andaraí, Chegou O Que Faltava e a novata Imperatriz do Samba. Na sexta- feira e no sábado desfilará o Grupo Especial com as seguintes escolas: Independentes de Boa Vista, Mocidade Unida da Glória, Novo Império, Pega no Samba, Unidos de Jucutuquara, Unidos de Barreiros, Independente de São Torquato, Unidos da Piedade, Imperatriz do Forte e Tradição Serrana.[243]

Eventos[editar | editar código-fonte]

Os principais eventos no estado, são de entretenimento, culturais e musicais, o maior evento do estado é a Vitória Stone Fair, maior exposição de Rochas Ornamentais do mundo, porém existem vários outros de importância quase igual, voltados ao setor agropecuário e ao setor alimentício.[244] A maioria dos eventos, de pequeno, médio e grande porte, ocorre no Pavilhão de Carapina, espaço construído pelo governo do estado, para sediar eventos, no município de Serra.[244]

Esportes[editar | editar código-fonte]

No setor esportivo, a secretaria responsável por atuar nessa área é a Secretaria de Esportes e Lazer,[245] que tem como secretário Vanderson Alonso Leite,[245] , apelidado de Vandinho, natural de Baixo Guandu e formado em administração com ênfase em análise de sistemas.[246] O estado é sede de diversos clubes de futebol conhecidos nacionalmente, como, por exemplo, o Rio Branco Atlético Clube, a Desportiva Ferroviária, Sociedade Desportiva Serra Futebol Clube e o Vitória Futebol Clube.[247] O Campeonato Capixaba de Futebol é organizado pela Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo e realizado ininterruptamente desde 1917, sendo um dos mais antigos torneios de futebol organizados no Brasil.[248] O estado possui diversos estádios de futebol, como o Salvador Venâncio da Costa, o Governador Bley (todos em Vitória), o Mário Monteiro (em Cachoeiro do Itapemirim), o Engenheiro Alencar de Araripe (em Cariacica), o Municipal Justiniano de Mello e Silva (em Colatina), entre muitos outros.[249] Em 2010, segundo a Confederação Brasileira de Futebol, o estado aparece na décima-quinta colocação no ranking nacional das federações estaduais.[250]

Outros esportes também têm popularidade no estado. No vôlei, o órgão responsável pela atuação no esporte é a Federação Espírito-Santense de Voleibol, que possui diversos clubes filiados e organiza todos os torneios oficiais que envolvam as equipes do estado.[251] No basquete, a federação responsável é a Federação Capixaba de Basquetebol.[252] No skate, existe a Associação Capixaba de Skate (ACSK) responsável pela organização de eventos e afins relacionados ao esporte.[253] Todos os anos, o estado realiza os "Jogos Escolares do Espírito Santo", evento da secretaria de esportes do governo estadual, que reúne diversas modalidades esportivas.[254]

Capixabas ilustres[editar | editar código-fonte]

Entre os principais capixabas ilustres podemos destacar Roberto Carlos, cachoeirense considerado o rei da música romântica,[255] Sérgio Sampaio, músico popular nascido em Cachoeiro de Itapemirim, Elisa Lucinda, poetisa e atriz nascida em Cariacica, Stênio Garcia, mimosense, ator da Rede Globo,[256] Nara Leão, vitoriense, cantora considerada a musa da Bossa Nova,[257] dentre vários outros de menor expressão.

Feriados[editar | editar código-fonte]

No Espírito Santo há dois feriados estaduais que são eles o dia da Colonização do solo espírito-santense, no dia 23 de maio, e o Dia do Servidor Público, no dia 28 de outubro.[258] Carniça podre.

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Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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