Ginásio Pernambucano

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O Ginásio Pernambucano é uma tradicional instituição de ensino médio da cidade do Recife, estado de Pernambuco, é o mais antigo colégio do país em atividade, tendo sido fundado em 1825. Atualmente se localiza na rua da Aurora, nº 703, bairro de Santo Amaro.

Ginásio Pernambucano. Fotografia noturna

História[editar | editar código-fonte]

Em 1825, logo após a Confederação do Equador, foi criado, por decreto do presidente provincial José Carlos Mairink da Silva Ferrão, com o nome de Liceu Provincial de Pernambuco, também chamado Liceu Pernambucano, funcionando nas dependências do Convento do Carmo.

Em 1844 foi transferido para a rua Gervásio Pires, para logo depois instalar-se no prédio da Alfândega e, em seguida, para um prédio no mesmo bairro, onde funcionava a Companhia dos Operários Engajados.

Em 1846 foi para a casa de sessões do júri e, pouco tempo depois, para a rua da Praia, mudando-se logo a seguir para a rua do Hospício, onde ficou até 1850.

Em 14 de maio de 1855 mudou de nome, para Ginásio Pernambucano.

Em 9 de dezembro de 1859 recebeu a visita do Imperador Pedro II, que veio ver a construção de seu novo prédio, na Rua da Aurora, cuja pedra fundamental fora posta em 15 de agosto de 1855, um projeto de José Mamede Alves Ferreira.

Em 1 de dezembro de 1866 instalou-se em suas novas dependências.

Em 1893, no governo de Alexandre José Barbosa Lima, recebeu o nome de Instituto Benjamin Constant, porém voltou rapidamente à antiga denominação.

Em 1942 mudou novamente a denominação para Colégio Pernambucano e, logo a seguir, para Colégio Estadual de Pernambuco.

Por decreto do governador Eraldo Gueiros Leite, de 31 de dezembro de 1974, volta à antiga denominação de Ginásio Pernambucano.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Em 2004, o Ginásio foi reinaugurado como Centro de Ensino Experimental (CEE), um projeto idealizado por um grupo de empresários e educadores e realizado em parceria com o governo do Estado. A fórmula inclui atendimento ao aluno em tempo integral, treinamento e elevação salarial para os professores, premiação por resultados, aperfeiçoamento da gestão, controle social e integração comunitária.[1]

Os antigos professores e alunos, contudo não puderam retornar para a antiga sede, selecionaram novos alunos e novos professores. Os excluídos que permaneceram na rua do Hospício, resistiram bravamente a todas as tentativas da SEDUC de fecharem as portas para que só existisse a escola da rua da Aurora.

Desde 2010, o PASCH – sigla em alemão para Projeto Escolas: uma parceria para o Futuro –, realizado pelo Ministério do Exterior Alemão e em parceria com o Instituto Goethe e os consulados alemães promove o ensino de alemão no Ginásio Pernambucano. O CCBA está envolvido nesta parceria, promovendo o ensino do idioma alemão a jovens do 1º e 2º anos do Ensino Médio do Ginásio Pernambucano, que é a única escola pública no programa. [2]

No ENEM de 2010, o Ginásio Pernambuco, com média 582,47, ficou entre as 10 melhores escolas públicas em Pernambuco. [3]

No ano de 2012, por determinação do governador do estado, será inaugurada uma nova sede para o GP, que saiu da rua da Aurora e não voltou, permanecendo na sua sede provisória enquanto aguarda a conclusão do edifício e a publicação que o localize no seu novo endereço.

Importância[editar | editar código-fonte]

Em suas dependências foi criada em 1841, e depois inaugurada em 1852, a Biblioteca Pública de Pernambuco.

Também em suas dependências, foi criada a Sociedade de Medicina de Pernambuco, hoje denominada Associação Médica de Pernambuco, por Maciel Monteiro, em 1841.

Por suas salas de aula passaram personagens importantes de Pernambuco, como alunos ou professores.

É o colégio mais antigo do Brasil, fundado em 1825, seguido do Atheneu Norte-Riograndense (1834) e do Colégio Pedro II (1837).

Alunos[editar | editar código-fonte]

Professores[editar | editar código-fonte]

Referência[editar | editar código-fonte]

FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife. Recife: Governo de Pernambuco, Secretaria de Educação e Cultura, 1977.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

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