Jaguaquara
Município de Jaguaquara | |||||
"Toca da Onça" | |||||
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Hino | |||||
Aniversário | 18 de maio | ||||
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Fundação | 18 de maio de 1921 (94 anos) | ||||
Gentílico | jaguaquarense | ||||
Prefeito(a) | Giuliano Andrade Martinelli (PP) (2013–2016) |
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Localização | |||||
Localização de Jaguaquara na Bahia
Localização de Jaguaquara no Brasil |
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Unidade federativa | Bahia | ||||
Mesorregião | Centro-Sul Baiano IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Jequié IBGE/2008 [1] | ||||
Municípios limítrofes | Norte: Irajuba, Sul: Jequié e Apuarema, Leste: Itaquara e Wenceslau Guimarães, Oeste: Itiruçu, Planaltino e Jequié | ||||
Distância até a capital | 336 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 960,398 km² [2] | ||||
População | 51 019 hab. IBGE/2010[3] | ||||
Densidade | 53,12 hab./km² | ||||
Altitude | 667 m | ||||
Clima | Subúmido a seco | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,58 baixo PNUD/2010 [4] | ||||
PIB | R$ 226 518,906 mil IBGE/2008[5] | ||||
PIB per capita | R$ 4 709,63 IBGE/2008[5] | ||||
Página oficial |
Jaguaquara é um município localizado no Vale do Jiquiriçá, na Microrregião de Jequié, no Sudoeste do Estado da Bahia, no Brasil. Sua população é de 51 019 habitantes, de acordo com os dados do Censo 2010.
Índice
Topônimo[editar | editar código-fonte]
"Jaguaquara" é um termo tupi que significa "toca de onça", através da junção dos termos îagûara (onça) e kûara (toca)[6] .
História[editar | editar código-fonte]
Histórico[editar | editar código-fonte]
Jaguaquara nasceu de uma fazenda chamada Toca da Onça e sua história tem como ponto de partida a chegada do casal Guilherme Martins do Eirado e Silva & Luzia de Souza e Silva no ano de 1896. O casal trabalhou incansavelmente durante muitos anos na fazenda. Na sede da fazenda, havia três casas: a casa da sede, residência do casal, posteriormente doada às Franciscanas Imaculatinas e, hoje, Colégio Luzia Silva, uma casa de negócios com depósitos, dependências de empregados e rancharia para viajantes, que foi demolida para dar lugar à Praça J.J. Seabra e uma casa de farinha que foi reformada, transformada em residência em 1921 e, posteriormente, adquirida pelo então Prefeito Municipal Dr. Menandro Minahim. Depois foi vendida pela família Minahim a um empresário local e, infelizmente, demolida.
No ano de 1912, foi iniciada a construção das primeiras casas que formariam o povoado Toca da Onça, cujo território fazia parte do município de Areia, atual Ubaíra.
Em 1913, após enfrentar árduas lutas políticas, Guilherme Silva conseguiu a passagem da Estrada de Ferro de Nazaré, pela sede do povoado, impedindo que a estação fosse construída no povoado da Casca.
A Lei 174, de 5 de Outubro de 1915, mudou a denominação do então povoado Toca da Onça para Jaguaquara, que tem o mesmo significado na língua tupi. Em 16 de Maio de 1916, foi criado o distrito de Jaguaquara, pelo Decreto 1 540. Através da Lei Estadual 1 472, de 18 de Maio de 1921, Jaguaquara foi elevada à categoria de vila e município, sendo, consequentemente, seu território desmembrado do município de Areia. O Decreto 1 560, de 17 de Julho de 1922, criou o termo judicial Jaguaquara e, em 7 de Setembro de 1922, tomou posse o primeiro juiz do município. A sede do município, então Vila de Jaguaquara, foi elevada à categoria de cidade pela Lei Estadual 1 673, de 30 de agosto de 1923.
Imigração[editar | editar código-fonte]
Em 1950, imigrantes vindos de diversas regiões da Itália desembarcaram em Jaguaquara. Eram 41 famílias, que receberam, do governo, um pequeno lote de terra para recomeçarem a vida. Introduziram a lavoura, ainda pouco incrementada, com produtos até então desconhecidos da população e técnicas mais avançadas de cultivo. Fundaram uma colônia que, hoje, encontra-se desativada. Além de hortifrutigranjeiros, os italianos plantaram uva e trigo, que se desenvolveram bem graças ao clima. Jaguaquara acolheu ainda imigrantes de várias outras nações, como Japão, Portugal, Espanha e Peru.
Geografia[editar | editar código-fonte]
Situado na Região Sudoeste do Estado da Bahia, nas microrregiões de Jequié e do Vale do Jiquiriçá, encontra-se o município e cidade de Jaguaquara, que se destaca no contexto agrícola pela produção de hortifrutigranjeiros e principalmente, tomate, batata e chuchu.
Clima[editar | editar código-fonte]
Caracteriza-se por possuir um clima do tipo seco sub-úmido: apresentando frio no inverno e quente e seco no verão, mantendo uma temperatura média anual de 21,5°C, e um índice pluviométrico entre seiscentos e mil milímetros.
Subdivisões[editar | editar código-fonte]
A Zona Urbana está dividida nos bairros: Centro, Muritiba, Casca, Bela Vista, Palmeira, Arco-Íris, Nova Jaguaquara, São Jorge (Ceará), São João Batista, Cruzeiro, Lagoa, Malvina I, Malvina II, Urbis e Cidade de Deus.
Distritos: Ipiúna (Baixão), Itiúba e Stela Câmara Dubois (Entroncamento).
Além de vários povoados e vilarejos rurais.
Política[editar | editar código-fonte]
Intendentes[editar | editar código-fonte]
Guilherme Martins do Eirado e Silva - Ago 1921 a Dez 1923;
Abílio Procópio Ferreira - Jan a Maio 1924;
Serapião Guanais Mineiro - Mai a Set 1924;
João Andrade - Out 1924 a Ago 1926;
José Inácio Pinto - Set 1926 a Dez 1927;
Dr. Alyrio de Almeida - Jan 1927 a Dez 1929; e
Virgílio Pereira de Almeida - Jan 1930 a Out 1930;
Prefeitos[editar | editar código-fonte]
Lauro Mota - Nov 1930 a Nov 1937;
Virgílio Mota de Almeida - Dez 1937 a Jan 1939;
Beatriz Araújo Coutinho (Interinamente) - Jan 1939 a Mar 1939;
Everaldo Souza Santos - Mar 1939 a Jan 1951;
Dr. Lourival Castro (Interinamente) - Dez 1945 a Abr 1946;
Jaime Correia (Interinamente) - Mai 1947 a Jan 1948;
Dr. Gilberto Rebouças (Interinamente) - Nov 1950 a Jan 1951;
Menandro Minahim - 1951 a 1954;
Lourival Rosa de Sena - 1955 a 1958;
Leonídio Pinheiro Fernandes - 1959 a 1962;
Joaquim Nery de Souza - 1963 a 1966;
Lourival Rosa de Sena - 1967 a 1970;
Leonídio Pinheiro Fernandes - 1967 a 1970;
René Dubois - 1971 a 1972;
Paulo Ovídio Nascimento Filho - 1973 a 1976;
Ítalo Rabêlo do Amaral - 1977 a 1982;
Dr. René Dubois - 1983 a 1988;
Dr. Osvaldo Cruz Morais - Janeiro de 1989 a Dezembro de 1992;
Dr. Paulo Sérgio Oliveira Nunes - Janeiro de 1993 a Dezembro de 1996
Ítalo Rabêlo do Amaral - Janeiro de 1997 a Dezembro de 2000;
Valdemiro Alves de Oliveira - Janeiro de 2001 a Dezembro de 2004;
Dr. Osvaldo Cruz Morais - Janeiro de 2005 a Março 2006 (renunciou);
Aldemir Moreira - Março 2006 a Dezembro 2008;
Aldemir Moreira - Janeiro 2009 a Dezembro 2012;
Giuliano Andrade Martinelli - Janeiro 2013 a ...
Economia[editar | editar código-fonte]
Agricultura[editar | editar código-fonte]
Quinto produtor baiano de abacate, quinto em limão, quarto em maracujá, pimentão, oitavo em tomate e segundo lugar em produção de hortigranjeiros na Bahia.[carece de fontes]
Pecuária[editar | editar código-fonte]
Na pecuária, destacam-se os rebanhos bovino, equino, asinino e muar.
Comércio e Serviços[editar | editar código-fonte]
Possui 111 indústrias, 55º lugar na posição geral do estado da Bahia e 1 261 estabelecimentos comerciais, 39ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 85 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab): 135,08 - 82º no ranking dos municípios baianos. Um grande número de consumidores do município ainda fazem comprar na cidade vizinha, de Jequié.
Mineração[editar | editar código-fonte]
Recentemente começou o estudo para exploração mineral no município, com a instalação da Mineradora Anglo-Australiana Rio Tinto, que começará a explorar Bauxita nas terras de Jaguaquara.
Cidadãos Ilustres[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b Divisão Territorial do Brasil Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Visitado em 11 de outubro de 2008.
- ↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Visitado em 5 dez. 2010.
- ↑ Censo Populacional 2010 Censo Populacional 2010 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Visitado em 11 de dezembro de 2010.
- ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil Atlas do Desenvolvimento Humano Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2010). Visitado em 11 de agosto de 2013.
- ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Visitado em 11 dez. 2010.
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição. São Paulo. Global. 2005. p. 287.