Nação Zumbi
Nação Zumbi | |
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Show da banda no Festival Maquinária. |
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Informação geral | |
Origem | Recife, Pernambuco |
País | Brasil |
Gênero(s) | Manguebeat, art rock[1] |
Período em atividade | 1991 - atualmente |
Gravadora(s) | SLAP/Som Livre (2014 - atualmente) DeckDisc (2007; 2012) Trama (2002-2005) YB Music (2000) Chaos/Sony Music (1994-1998) |
Afiliação(ões) | Orla Orbe, Loustal, Lamento Negro, Los Sebosos Postizos, Autônomo, Maquinado, Côco de Mazuca, Sonantes, 3namassa, Orquestra Manguefônica, Soulfly, Menina Sem Nome, Sheik Tosado, Combo X, Afrobombas, Mundo Livre S/A
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Influência(s) | Jorge Ben Jor[2] Gilberto Gil[3] |
Página oficial | nacaozumbi.com.br |
Integrantes | Jorge dü Peixe Lúcio Maia Nino "Dengue" Brócolli Pupillo Toca Ogan Gilmar Bola 8 Gustavo da Lua Tom Rocha |
Ex-integrantes | Chico Science (falecido) Gira Canhoto Marcos Matias Ramon Lira |
Nação Zumbi (antes conhecida como Chico Science & Nação Zumbi) é uma banda brasileira de rock, nascida no início da década de 1990, no Recife, capital do estado de Pernambuco, a partir da união do Loustal, banda de rock pós-punk, com o bloco de samba-reggae Lamento Negro, e originalmente chamava-se "Chico Science & Nação Zumbi". O líder e vocalista da banda, o cantor e compositor Chico Science, fundou, junto com a banda Mundo Livre S/A, o movimento Manguebeat.[4] Ao lado de bandas como Raimundos e Planet Hemp, foi responsável pela "abertura de portas" para o rock brasileiro dos anos 90, sendo uma das mais influentes bandas brasileiras de todos os tempos. No ano de 1991, em Olinda, aconteceu o primeiro show da banda, com o nome provisório de "Loustal & Lamento Negro", numa festa chamada "Black Planet". Neste mesmo ano, Chico Science e Fred Zero Quatro (do grupo Mundo Livre S/A) escreveram um Release, que acabou virando um manifesto do movimento Manguebeat, o "Manifesto dos Caranguejos com Cérebro", que tem como símbolo, uma antena parabólica colocada na lama, tornando-se assim um dos principais movimentos e banda dos anos 90 no Brasil, lutando por melhorias sociais na vida da população, não só do Recife e do Estado do Pernambuco, mas como de todo cidadão brasileiro. A presença da tecnologia é uma marca do movimento, que engajava-se para a melhor exploração do mangue e alertando a todos que ali encontra-se os Caranguejos com cérebro, sempre antenados.
No dia 2 fevereiro de 1997, Chico Science [5] faleceu devido a um acidente de carro quando seguia de Olinda para o Recife. Em seu lugar nos vocais veio Jorge dü Peixe, que já tocava alfaia na banda.
Índice
Formações[editar | editar código-fonte]
A Nação passou por várias mudanças no line-up até que chegasse ao atual, mas mantendo a maior parte dos membros originais. Depois da turnê internacional do Da Lama ao Caos em 1994, Canhoto que tocava caixa deixou a banda e em seu lugar entrou o baterista Pupillo, com essa formação o grupo gravou o seu segundo álbum Afrociberdelia. No ano seguinte a morte de Chico, veio o álbum tributo, último pela Chaos/Sony Music recheado de participações especiais além dos membros remanescentes. Em 2000 o quarto álbum mostra Jorge dü Peixe assumindo integralmente os vocais e Marcos Matias (que já estava presente nos shows desde 1998 e participado do clipe "Malungo") o substitui na alfaia. Pouco depois Gustavo da Lua (ex-percussionista do Sheik Tosado) ocupa a vaga de Gira. Em 2006, a Nação Zumbi tocou no programa de TV britânico Later with Jools Holland, referência ao convidar destaques da música de todos os cantos do globo.
Em 2011 Marcos Matias sai do grupo sendo sucedido temporariamente por Ramon Lira, filho de Du Peixe. Já em 2014, ano em que a Nação Zumbi lança seu novo álbum, Nação Zumbi, Tom Rocha integra a alfaia e a percussão da Nação.
Legado[editar | editar código-fonte]
A importância do Nação Zumbi para a musica brasileira e outras ramificações do rock foram comentadas por vários críticos e músicos famosos, entre muitas bandas que citam a influência da banda, como por exemplo Planet Hemp, O Rappa, Charlie Brown Jr, Cordel do Fogo Encantado, Os Paralamas do Sucesso, Mombojó e Otto. Outras bandas influenciadas por Chico Science, são Sepultura (mais especificamente o álbum Roots), Soulfly, Cássia Eller (intérprete de músicas como Corpo de Lama e Quando a Maré Encher), Fernanda Abreu (álbum Raio X) e Arnaldo Antunes (álbum O Silêncio).
Discografia[editar | editar código-fonte]
Com Chico Science no vocal (Chico Science & Nação Zumbi)[editar | editar código-fonte]
- Da Lama ao Caos (1994) — Chaos/Sony Music [7]
- Afrociberdelia (1996) — Chaos/Sony Music
Com Jorge dü Peixe no vocal (Nação Zumbi)[editar | editar código-fonte]
- CSNZ (1998) — Chaos/Sony Music
- Rádio S.Amb.A. (2000) — YB Music [8]
- Nação Zumbi (2002) — Trama
- Futura (2005) — Trama [9]
- Fome de Tudo (2007) — Deckdisc [10] [11] [12]
- Nação Zumbi (2014) - SLAP/Som Livre[13]
Álbuns ao vivo[editar | editar código-fonte]
- Propagando ao vivo (2006) — Trama
- Ao vivo no Recife (2012) — Deckdisc
Compilações[editar | editar código-fonte]
Participações/Parcerias[editar | editar código-fonte]
- REI, tributo a Roberto Carlos produzido por Roberto Frejat lançado em 1994, regravando a música "Todos Estão Surdos".
- Fernanda Abreu: Raio X (1997) - participação em "Rio 40 Graus".
- Pavilhão 9: Cadeia Nacional (1998) - Participação na música "Bembolado".
- Baião de Viramundo - Tributo a Luiz Gonzaga (2000) - Coletânea lançada pela YB Music Music/Candeeiro Records em homenagem à Luiz Gonzaga. Nação Zumbi regravou a canção "O Fole Roncou".
- Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo (2006) - "Come Together/Corpo de Lama" e "Quando a Maré Encher"
- Estúdio Coca-Cola - Skank e Nação Zumbi (2007) - Projeto da MTV Brasil em parceria com a Coca-Cola. De Março a Agosto de 2007 promoveu a união de vários artistas. Skank e Nação Zumbi foram a última mistura, e tocaram 9 músicas.
- Mombojó: 11.º Aniversário (2010) - "Justamente"
- Mundo livre S/A vs. Nação zumbi (2013) - Álbum em que uma banda regrava músicas do outra.
- Lenine: Carbono (2015) - "Cupim de Ferro"
Participações em trilhas sonoras[editar | editar código-fonte]
- Telenovela Tropicaliente (1994) - "A Praieira"
- Telenovela Irmãos Coragem (1995) - "A Cidade"
- Baile Perfumado (1997) - "Sangue de Bairro" e "Salustiano Song"
- Caramuru - A Invenção do Brasil (2001) - "Manguetown"
- Amarelo Manga (2003) - "Tempo Amarelo"
- Meu Tio Matou um Cara (2004) - "Barato Total" com Gal Costa
- Quanto Vale ou É por Quilo? (2005) - "Quilombo Groove", "Interlude Zumbi" e "Jornal da Morte"
- Besouro (2009) - "Cordão de Ouro"
- Telenovela Viver a Vida (2009) - Não fazendo parte da trilha sonora oficial, mas em diversos momentos uma versão instrumental de "Sangue de Bairro" foi executada na trama
- Senna (2010) - "Maracatu Atômico" (regravação com Du peixe nos vocais feita exclusivamente para o filme)
- Telenovela Cordel Encantado (2011) - "Maracatu Atômico"
- Telenovela Lado a Lado (2012) - "Inferno"
- Telenovela Verdades Secretas (2015) - "Um Sonho"
Singles[editar | editar código-fonte]
Ano | Single | Álbum |
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1994 | "Da lama ao caos" | Da lama ao caos |
1994 | "A Cidade" | Da lama ao caos |
1994 | "A Praiera" [15] | Da lama ao caos |
1994 | "Samba Makossa" | Da lama ao caos |
1996 | "Manguetown" | Afrociberdelia |
1996 | "Maracatu Atômico" | Afrociberdelia |
1998 | "Malungo" | CSNZ |
1998 | "CSNZ" | CSNZ |
2000 | "Quando a maré Encher" | Radio S.Amb.A |
2002 | "Blunt of Judah" | Nação Zumbi |
2002 | "Meu Maracatu pesa Uma Tonelada" | Nação Zumbi |
2005 | "Hoje, Amanhã e Depois" | Futura |
2007 | "Bossa Nostra" | Fome de Tudo |
2011 | "Fome de Tudo (compacto)" | Fome de Tudo |
2014 | "Cicatriz" | Nação Zumbi |
Videografia[editar | editar código-fonte]
DVDs[editar | editar código-fonte]
- Propagando ao vivo (2004) — Trama
- Ao vivo no Recife (2012) — Deckdisc
Videoclipes[editar | editar código-fonte]
- "A Cidade"
- "Maracatu Atômico"
- "Manguetown"
- "Sangue de Bairro"
- "Malungo"
- "Quando a maré Encher"
- "Blunt of Judah"
- "Hoje, Amanhã e Depois"
- "A Ilha"
- "Bossa Nostra"
- "Toda Surdez Será Castigada"
- "Cicatriz"
- "Defeito Perfeito"
- "Um Sonho"
(Nota: Por volta de 1993 foram feitos dois clipes amadores, "A Cidade" e "Maracatu de Tiro Certeiro", com as versões demo das respectivas canções.)
Integrantes[editar | editar código-fonte]
- Jorge Du Peixe - vocal e sampler (atualmente) e alfaia até 1997
- Lúcio Maia - guitarra e backing vocals
- Alexandre Dengue - baixo e backing vocals
- Pupillo - bateria e percussão
- Gilmar Bola 8 - alfaia e voz
- Toca Ogan - percussão e voz
- Gustavo Da Lua - alfaia e percussão adicional
- Tom Rocha - alfaia e percussão adicional
Ex-integrantes[editar | editar código-fonte]
- Chico Science (falecido) - vocal (1993-1997)
- Canhoto - caixa (1993-1995)
- Gira - alfaia (1993-2000)
- Marcos Matias - alfaia (1998-2011)
- Ramon Lira - alfaia (2011-2012)
Referências
- ↑ Carlos Basualdo,Museum of Contemporary Art (Chicago, Ill.),Barbican Art Gallery,Centro Cultural de Belém,Bronx Museum of the Arts. Tropicália: uma revolução na cultura brasileira (1967-1972). [S.l.]: Cosac Naify Edições, 2007. 78 p. 8575036319, 9788575036310
- ↑ Jorge Ben Jor faz show com membros do Nação Zumbi em SP Folha Online (22/12/2013).
- ↑ Louvação GilbertoGil.com.br.
- ↑ Nação Zumbi (Biografia) - Trama
- ↑ Biografia - Clique Music
- ↑ Discografia - MSN Music
- ↑ Nação Zumbi: do Recife para o mundo - Livrevista
- ↑ Nação Zumbi grava novo Cd - Cafémusic
- ↑ Entrevista - Microfone
- ↑ Nação Zumbi com Fome de Tudo - popup
- ↑ Nação Zumbi S/A - Trabalho Sujo
- ↑ Nação Zumbi muda de casa - Rockwave
- ↑ O retorno da Nação Zumbi - João Alberto Blog
- ↑ Letras de Nação Zumbi - Terra
- ↑ A Praieira - Last FM