Tobias Barreto
Tobias Barreto | |
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Tobias Barreto de Menezes | |
Nascimento | 7 de junho de 1839 Vila de Campos do Rio Real |
Morte | 26 de junho de 1889 (50 anos) Recife |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Filósofo, poeta, crítico e jurista |
Escola/tradição | Romantismo/Condoreirismo (3º fase romântica) |
Tobias Barreto de Meneses (Vila de Campos do Rio Real (atual cidade de Tobias Barreto, Sergipe), 7 de junho de 1839 — Recife, 26 de junho de 1889) foi um filósofo, poeta, crítico e jurista brasileiro e fervoroso integrante da Escola do Recife[1] , um movimento filosófico de grande força calcado no monismo e evolucionismo europeu. Foi o fundador do condoreirismo brasileiro e patrono da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras.
Germanismo[editar | editar código-fonte]
Influenciado pelo espiritualismo francês, passa para o naturalismo de Haeckel e Noiré em 1869, com o artigo Sobre a religião natural de Jules Simon. Em 1870, Tobias Barreto passa a defender o germanismo contra o predomínio da cultura francesa no Brasil. Nessa época, influenciado pelos alemães, começa, autodidaticamente, a estudar a língua alemã e alguns de seus autores, com o objetivo de reformar as ideias filosóficas, políticas e literárias .
Fundou na cidade de Escada, próxima ao Recife, onde morou por 10 anos, o periódico Deutscher Kämpfer (em português, Lutador Alemão) que teve pouca repercussão e curta existência .
Tobias Barreto escreveu ainda Estudos Alemães, importante trabalho para a difusão da germanística, mas que foi duramente criticado, por se tratar apenas, segundo alguns, de uma paráfrase de autores alemães.
Iniciou o movimento denominado condoreirismo hugoano na poesia brasileira.
O seu nome consta da lista de colaboradores da Revista de Estudos Livres [2] (1883-1886) dirigida por Teófilo Braga.
Obras[editar | editar código-fonte]
- Filosofia
Suas obras completas publicadas pelo Instituto Nacional do Livro:
- Ensaios e estudos de filosofia e crítica (1875)
- Brasilien, wie es ist (1876)
- Ensaio de pré-história da literatura alemã, Filosofia e crítica, Estudos alemães (1879)
- Dias e Noites (1881)
- Menores e loucos (1884)
- Discursos (1887)
- Polêmicas (1901)
- Poesia
- Que Mimo (1874)
- O Gênio da Humanidade (1866)
- A Escravidão (1868)
- Amar (1866)
- Glosa (1864)
Referências
- ↑ Dicionário da Escravidão Negra no Brasil, pg 65, por Clóvis Moura. Editora EDUSP. São Paulo (2004)
- ↑ Pedro Mesquita (22 de outubro de 2013). Ficha histórica: Revista de estudos livres (1883-1886) (pdf) Hemeroteca Municipal de Lisboa. Visitado em 17 de abril de 2015.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras (em português)
- Biografia de Tobias Barreto
- Tobias Barreto, pelo Prof. Wagner Lemos
- Poemas de Tobias Barreto
Precedido por — |
ABL - patrono da cadeira 38 |
Sucedido por Graça Aranha (fundador) |