Engenharia de energia

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O engenheiro de energia lida principalmente com as energias renovaveis.


A Engenharia de Energia é o ramo da engenharia que planeja, analisa e desenvolve sistemas de geração, transporte, transmissão, distribuição e utilização da energia.[1] O engenheiro de energia lida com todas as formas de energia que compõem a matriz energética, seja ela renovavel ou não.

Não deve ser confudida com a engenharia elétrica.

Histórico no Brasil[editar | editar código-fonte]

Hidroelétrica de Itaipú .
Usina Nuclear.
Placa fotovoltaica.
Termoelétricas.
Petróleo e Gás.

O primeiro curso de graduação em Engenharia de Energia do Brasil a ser criado no Brasil foi o da UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul) em março de 2003, localizada em Novo Hamburgo, sendo a primeira turma formada em março/2008, com o título de Engenharia de Energias e Desenvolvimento Sustentável. Em 2006 é fundada a Unipampa (Universidade Federal do Pampa), onde é oferecido o curso de Engenharia de Energias Renováveis e Ambiente, também no mesmo ano é fundada a UFABC (Universidade Federal do ABC), e entre os cursos oferecidos está a graduação em Engenharia de Energia, além do mestrado e doutorado em Energia, cujo curso de graduação segue os moldes tradicionais dos demais cursos de Engenharia. Em 2007, iniciaram-se os cursos na Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) , na PUC-MG (PUC de Minas Gerais) e na Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido). Em 2008 foi a vez do curso de Engenharia de Energia ser criado na UnB (Universidade de Brasília), iniciado em 02/2008, e da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), sendo que a primeira turma iniciou-se em 01/2009 e com Mestrado e Doutorado previstos para iniciar em 2013 e 2016, respectivamente. Em 2009, a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), onde o curso ja dispunha de um programa de pos-graduacao, Mestrado e Doutarado em Energia. Em 2010 e a vez da UFRGS(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e UFSC(Universidade Federal de Santa Catarina) fundaram seu curso, com previsão de Mestrado e Doutorado. O curso de graduação em Engenharia de Energia do Brasil está também alocado na Universidade Federal de Itajubá (uma das melhores instituições de ensino do Brasil). Em 2011 foi a vez da UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) criar o curso de Engenharia de Energias, sendo o curso abrangente de toda matriz energética brasileira. Em 2014, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) receberá a primeira turma no recém-criado curso de Engenharia de Energia, no Campus de Rosana. A partir do ano de 2015 a Universidade Positivo (www.up.edu.br) também passa a ofertar o Curso de Engenharia de Energias, sendo uma das primeiras Universidade a ofertar um curso desta modalidade no Estado do Paraná.


A Energia foi, é e sempre será um assunto chave para a humanidade. O desenvolvimento de um país está diretamente ligado à disponibilidade de energia abundante e barata, em suas diversas formas. Este curso tem por objetivo apresentar aos estudantes os princípios para que eles possam compreender a questão energética e sua interligação com o setor econômico, permitindo-lhes avaliar e participar do desenvolvimento das diversas alternativas, em termos de produção e distribuição. O que faz com que a área envolva conhecimentos de engenharia, de planejamento e de economia.

Disciplinas estudadas[editar | editar código-fonte]

Com duração média de cinco anos, o tronco básico do curso e estruturado com as disciplinas de matemática, física, informática e química. Na parte específica, o curso aborda as áreas como engenharia térmica (termodinâmica, transferência de calor, trabalho mecânico), combustão e combustíveis, eletricidade (conversão e distribuição), conversão energética da biomassa em combustíveis/produtos sólidos (ex: carvão vegetal, peletes e briquetes), líquidos (ex: etanol, biodiesel e bio-óleo) e gasosos (ex: biogás e gás de síntese), potenciais hidráulicos, energia eólica e solar (térmica e fotovoltaica), nuclear e novas tecnologias (células à combustível, geotérmica, oceânica, etc). Esses temas estão concentrados em matérias que definem como conversão/geração, distribuição, monitoramento e uso final da energia levando em conta aspectos ambientais, sociais e econômicos. Sendo também estudadas as legislações e as normas que regulam o setor, bem como da engenharia no sistema CREA/CONFEA.

O profissional[editar | editar código-fonte]

O empenho do governo federal em acelerar o crescimento econômico do país traz embutida a promessa de muito trabalho para o profissional de engenharia de energia, principalmente para quem trabalha com petróleo, biomassa (etanol e outros biocombustíveis). Os maiores empregadores são a Petrobras, Eletrobrás, usinas de etanol e biodiesel, bem como companhias de transporte e distribuição de gás natural. As melhores oportunidades estão nos estados de forte perfil industrial e petrolífero, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Sergipe e agora mais recentemente, com sua expressiva industrialização, Pernambuco. Os investimentos em usinas de etanol e biodiesel também criam boas chances de trabalho no interior de São Paulo e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, locais onde há grande produção de cana-de-açúcar.

O engenheiro de energia recém-formado pode seguir para a pós-graduação e ter uma carreira acadêmica. Na carreira acadêmica ele pode trabalhar em Universidades (ensino e pesquisa) ou institutos de pesquisa. Ele também pode optar por trabalhar em empresas de geração, transmissão e distribuição de energia, bem como indústrias em geral (como refinarias, de alimentos, siderúrgica, de produção de equipamentos eletro-mecânicos, etc.). Há, por outro lado, profissionais que se dirigem ao empreendedorismo, abrindo sua própria empresa, em especial na área de energia. Mesmo assim, se o profissional não se enquadra nos segmentos profissionais supracitados ele pode prestar consultoria energética a quaisquer empresas (públicas ou privadas) ou instituições em geral.

Deve ser também lembrado que, indústrias de transformação também podem contratar engenheiros de energia. Estes trabalharam em suas plantas para garantir o melhor desempenho energético da instalação.

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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