Fome

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Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo. Uma pessoa com fome está faminta.

Segundo Ph. Dr. Mario Henrique Simonsen, coordenador dos Programas de Desenvolvimento Nacional, de 1955-1960 o chamado "Plano de Metas" e 1964-1984 "Quatro Quinquenais de Desenvolvimento I, II, III e IV " (1964 - 1984 - "Anos de Chumbo brasileiros), ... "o problema da Fome está ligado a pouca escolaridade da população e a ignorância alimentar. Devido a isso todo os programas governamentais de 1955 - 1984 contemplaram a Educação como base do Desenvolvimento "Auto - sustentado"... Nos Estados onde a Educação não o é - Prioritário, EXISTE - FOME, nos países desenvolvidos, geralmente se contempla a Educação, e não existem desvios a essa rubrica econométrica de "Desenvolvimento - auto - sustentado, e resposta ao chamado "Milagre" ... desses programas"... (Segundo Mario Henrique Simonsen, da Econometrics - desenvolvimento, ligado ao Banco Simonsen, de sua propriedade e ligado a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro).

Consequências[editar | editar código-fonte]

As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e nas crianças, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves e também a falta de dinheiro

Causas sociais[editar | editar código-fonte]

  • Corrupção e desvios de recursos da Educação, para outras áreas;
  • Instabilidade política;
  • Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
  • Guerra;
  • Conflitos Civis;
  • Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, pelos sem-terra ou pela população em geral;
  • Invasões;
  • Deficiente planificação agrícola;
  • Injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
  • Contraste na concentração da renda (Inflação e Hiperinflação, que provoca a concentração de Renda);
  • Destruição deliberada das colheitas por especuladores, devido a falta de Polícia;
  • Influência das empresas transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de Terceiro Mundo, devido a Hiperinflação sempre presente nesses países devido a desgovernos corruptos;
  • Utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países devido a cestas de câmbio corruptas nos países de terceiro mundo e que tem governos corruptos;
  • Relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar devido a falta de educação e não saber votar nas eleições em que corruptos sempre vencem;
  • Relação entre cultura e alimentação baixa devido a Questão Educacional, segundo Mario Henrique Simonsen.
  • O difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, devido a líderes corruptos.
  • A canalização dos recursos financeiros para a produção de materiais bélicos, para preservar a líderes corruptos e que esses tenham seu "Espaço Vital" (de Poder), aumentados segundo Mario Henrique Simonsen.
  • Epidemias, consequência da baixa educação e aumento considerável da necessidade de "Mais - Médicos" e mais despesas segundo Mario Henrique Simonsen, em que "Educação sempre foi Investimento".

Amartya Sen ganhou o prêmio Nobel de 1998 em parte por seu trabalho em demonstrar que a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em desenvolvimento, principalmente Questão Educação, de conformidade com Mario Henrique Simonsen (Banco Simonsen de Investimentos).

Fome no mundo[editar | editar código-fonte]

No Índice Mundial da Fome 2010, produzido pela International Food Policy Research Institute, cerca de um bilhão de pessoas passam fome, levando em consideração o limite estabelecido pela ONU, que são 2.500 quilocalorias por dia.[1]

Fome no Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 2009, segundo o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome por não terem recursos para comprar comida.[2]

Em junho de 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Lichtarowicz, Ania. Hunger index shows one billion without enough food (em (em inglês)) BBC News 11 de outubro de 2010. Visitado em 28 de junho de 2013.
  2. Menchen, Denise. IBGE aponta que 11,2 milhões de brasileiros passaram fome em 2009 Folha de S.Paulo 26 de novembro de 2010. Visitado em 28 de junho de 2013.
  3. Lourenço, Luana. FAO premia o Brasil e mais 37 países por reduzir a fome pela metade Agência Brasil 16 de junho de 2013. Visitado em 28 de junho de 2013.


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