Síndrome respiratória aguda grave

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Síndrome respiratória aguda grave
Coronavirus da pneumonia atípica.
Classificação e recursos externos
CID-10 U04
CID-9 079.82
DiseasesDB 32835
MedlinePlus 007192
eMedicine med/3662
MeSH D045169
Star of life caution.svg Aviso médico

Síndrome respiratória aguda grave, síndrome respiratória aguda severa ou pneumonia atípica (geralmente abreviada SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) , é uma doença respiratória grave que afligiu o mundo no ano de 2003, cuja causa não foi ainda determinada (provavelmente causada por um coronavírus) mas se trata de uma grave pneumonia atípica.[1]

Foi registrada primeiramente na província de Guangdong na República Popular da China em novembro de 2002, se espalhou sobretudo para partes do leste e sudeste da Ásia, bem como para Toronto no Canadá. A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu somente em 2003 um alerta global em relação a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Os principais sintomas apresentados são:

  • Febre Alta;
  • Tosse;
  • Dispnéia (dificuldade na respiração);
  • Apresentando por vezes radiografias de tórax compatíveis com a pneumonia;

Muitas vezes confundida com a gripe aviária, embora não seja a mesma doença, é causada pelo coronavírus (CoV SARS) tendo diagnóstico a partir de sorologia e PCR.

Devido à sua rápida disseminação, fronteiras de todo o mundo passaram a exibir avisos sobre a doença, mobilizando seus órgãos de saúde para combatê-la pro-ativamente.

A doença teve repercussão internacional pois foi tema de um programa da BBC (inglês). A doença também foi tema do filme Plague City (2005), de David Wu. Com Karl Matchett e Ron White.

A síndrome respiratória aguda grave é uma doença viral causada pelo coronavírus Sars-CoV. Acredita-se que um novo vírus da família dos paramixovírus ou um metapneumovírus possa também estar relacionado a ela.

A doença também é chamada de SRAS, SARS e pneumonia asiática. Essa última denominação se deve ao fato de que sua incidência é restrita a esse local, embora pessoas que viajaram a tais regiões ou tiveram contato com doentes de lá, possam desenvolver o quadro e transmitir a outras pessoas, em seus respectivos continentes.

Menos transmissível que a gripe comum, a contaminação se dá por meio da ingestão ou aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal direta ou indiretamente de uma pessoa contaminada. Entre dois e dez dias, surge a manifestação dos sintomas. Eles são semelhantes aos de uma gripe comum, como dor no corpo, juntas, cabeça e garganta, e que podem ou não estar associados à diarreia, perda do apetite, mal-estar e confusão mental. Entretanto, é manifestada febre acima de 38°C e o quadro pode evoluir para tosse seca, falta de ar e, em casos mais graves, insuficiência respiratória. Em mais de 80% dos casos, após uma semana, os sintomas começam a regredir.

Vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave, SARS, aumentado em microscópio eletrônico

O diagnóstico é clínico e inclui a análise dos sintomas e exclusão de outras doenças. Em virtude da sua incidência restrita, é importante dizer ao médico – ou que ele pergunte – se você foi a algum país da Ásia, recentemente, ou se entrou em contato com pessoas de lá. Radiografia dos pulmões e tomografia computadorizada do tórax podem ser solicitadas. Entretanto, não há, até o presente momento, exames laboratoriais que confirmem a presença do vírus.

O tratamento é focado no controle dos sintomas e recuperação da imunidade, evitando a manifestação de novas infecções e dando condições para que o organismo da pessoa combata o vírus. Em algumas situações, pode ser recomendado o uso de próteses respiratórias.

A prevenção inclui a detecção precoce e tratamento dos indivíduos doentes, evitando o contato com outras pessoas; e uso de EPIs, como luvas e máscaras, pelos profissionais de saúde que tenham contato próximo com pessoas acometidas.

Referências

  1. Infopédia. Pneumonia atípica. Visitado em 23 de maio de 2014.
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