Rádio e Televisão de Portugal
Rádio e Televisão de Portugal, S.A. | |
---|---|
Slogan | Sempre ligados |
Tipo | Empresa de capitais públicos |
Indústria | Comunicação Social |
Fundação | 1935 com o nome de Emissora Nacional 1955 com o nome de Radiotelevisão Portuguesa 2004 com o nome de Rádio e Televisão de Portugal |
Fundador(es) | Estado Português |
Sede | Lisboa, Portugal |
Pessoas-chave | Gonçalo Reis, CEO |
Empregados | 1.818 (2013)[1] |
Produtos | Radiotelevisão Portuguesa Radiodifusão Portuguesa |
Lucro | EUR 41,4 milhões (2014) |
Faturamento | EUR 234,0 milhões (2013) [2] |
Sítio oficial | www.rtp.pt |
A Rádio e Televisão de Portugal (RTP) MHIH é uma empresa estatal portuguesa que inclui a rádio e a televisão públicas. Antes do ano de 2004, a Radiodifusão Portuguesa (RDP) e a Radiotelevisão Portuguesa (RTP), empresas públicas de rádio e televisão respectivamente, estavam separadas e eram entidades jurídicas independentes e distintas. Em 2004, foram reestruturadas e fundidas numa única empresa pública, prestadora do serviço público, a Rádio e Televisão de Portugal. Desde então, a sigla RTP passou a designar o grupo inteiro de Rádio e Televisão Públicas.
Diariamente, milhões de pessoas em todo o mundo põem os olhos na RTP, em países de língua oficial portuguesa, como o Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné Equatorial, na R.A.E. de Macau na China, em Goa, Damão e Diu na Índia incluindo também em países onde há comunidades portuguesas numerosas, em França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Venezuela, através da RTPi. Atualmente a RTPi está presente em quase todos os países e regiões do mundo, incluindo, por exemplo, Santa Helena (ilha), Reunião (ilha), Seychelles, Curaçao, entre tantos outros territórios.[3]
Índice
- 1 História da Radiodifusão Portuguesa (RDP)
- 2 História da Radiotelevisão Portuguesa
- 3 Centros de produção, delegações e correspondentes
- 4 Museu da Rádio e Televisão de Portugal
- 5 Canais de Rádio
- 6 Canais de Televisão
- 7 Estruturas da RTP
- 7.1 Conselho Geral Independente
- 7.2 Presidentes do Conselho de Administração
- 7.3 Diretor-Geral de Conteúdos
- 7.4 Diretor de Estratégia de Grelha RTP
- 7.5 Diretores de Informação de Televisão
- 7.6 Diretores de Informação de Rádio
- 7.7 Diretores de Programas RTP1
- 7.8 Diretores de Programas RTP2
- 7.9 Diretores de Programas RDP
- 8 Provedores RTP
- 9 Apresentadores
- 10 Apresentadores Informação
- 11 Figuras históricas da RTP
- 12 Sistema de classificação
- 13 Referências
- 14 Ligações externas
História da Radiodifusão Portuguesa (RDP)[editar | editar código-fonte]
Oficialmente, a Emissora Nacional de Radiodifusão, usualmente designada Emissora Nacional (EN), da qual a RDP é sucessora, foi fundada no dia 4 de Agosto de 1935, tendo iniciado as suas emissões regulares em 1 de Agosto. Contudo, o primeiro passo para a sua constituição foi dado em 1930, aquando de um decreto que criou, na dependência dos CTT, a Direcção dos Serviços Radio eléctricos, autorizando, em simultâneo, a aquisição dos primeiros emissores de onda média e onda curta em Portugal. Em 1932, entre Abril e Maio, realizaram-se as primeiras emissões experimentais em onda média e em 1934 o mesmo aconteceu relativamente à onda curta, que desde logo se assumiu como uma das vocações naturais da jovem estação emissora.
Em 1934, a sua capacidade de emissão era alargada para atingir a diáspora portuguesa. Data dessa altura o lançamento de um programa de referência - a "Hora da Saudade" - destinado aos emigrantes no continente americano e aos pescadores da frota bacalhoeira. Ainda no mesmo ano, os estúdios eram transferidos de Barcarena para a Rua do Quelhas, em pleno coração de Lisboa, onde se mantiveram até meados dos anos 1990. Nessa mesma rua, mas num outro edifício que outrora acolheu o histórico Rádio Clube Português, funcionava, até ao ano de 2007 o Museu da Rádio. Os estúdios de Barcarena em 1949 foram reutilizados para a realização das emissões do Programa B da Emissora Nacional, antecessora do canal Lisboa 2 da Emissora Nacional, do programa 2 da Emissora Nacional, da Rádio Cultura e da actual Antena 2.
A Emissora Nacional (EN) foi essencialmente definida à imagem das congéneres europeias. Concebida num quadro político interno e externo em que as rádios nacionais desempenhavam sobretudo um papel de veículo dos interesses do Governo, esta característica acentuou-se ainda mais no caso português em função do regime autoritário que vigorou até 1974. Em 1940, libertou-se da tutela dos CTT, iniciando-se, nessa altura, o modelo de implantação regional no continente e ilhas.
Baseada num modelo sóbrio de apresentação e recorrendo a locutores de alta qualidade, a Emissora Nacional, embora assumindo sistematicamente o seu papel de órgão de propaganda do chamado Estado Novo, soube desenvolver uma cultura própria que influenciou fortemente a sociedade e marcou decisivamente a história da rádio em Portugal. Da dinâmica inicial, que se estendeu ao longo dos anos 1950, surgiram as orquestras da Emissora Nacional - Sinfónica, Típica e Ligeira - o Centro de Formação de Artistas da Rádio, onde se revelaram alguns dos grandes nomes da música portuguesa, o teatro radiofónico, de que são paradigma os folhetins e programas, com destaque para o "Domingo Sonoro" e os "Diálogos da Lelé e do Zequinha" que ficaram na memória colectiva dos portugueses.
Os programas mais emblemáticos da Emissora Nacional foram os seguintes: o programa «Serão para Trabalhadores», programa de variedades iniciado em 1941 e transmitido às segundas-feiras ao serão, onde se divulgava o melhor da música ligeira portuguesa da época e o programa mais longevo da estação, pois durou até ao 25 de Abril de 1974; o programa «Retiro da Severa», mais tarde conhecido como «Fados e Guitarradas», transmitido de 15 em 15 dias, em directo do Retiro da Severa e mais tarde em directo do estúdio, ás 10 horas de domingo; a «Meia Hora de Recreio», programa infantil da estação dedicado aos mais pequenos; os «Serões da Emissora Nacional» e a «Hora de Variedades», programas consagrados á divulgação da música erudita; o «Diário da Emissora Nacional», o único bloco informativo da estação, que mais tarde passou a ser o «Diário Sonoro»; o «Domingo Sonoro», durante a Segunda Guerra Mundial programa semanal de síntese informativa, e depois programa de teatro radiofónico e entretenimento, onde passavam os diálogos de «A Lélé e o Zéquinha», protagonizados por Irene Velez e Vasco Santana.
A EN iniciou as suas emissões em Frequência Modulada (FM) em 1955,[4] sendo um dos maiores meios de propaganda do Estado Novo, com a revolução a EN é ocupada, e são nomeados militares para todos os cargos relevantes. Passadas as maiores vicissitudes do período revolucionário, as estações de rádio são nacionalizadas em dezembro de 1975, com excepção da Rádio Renascença. E é criada a EPR - Empresa Pública de Radiodifusão, que concentra todas as estações.
Em 1976, a nova empresa adopta o nome de Radiodifusão Portuguesa E.P., ficando depositária da obrigação de prestar um serviço público de rádio. Em termos de produção, a empresa organiza-se em quatro canais nacionais e três regionais para o continente (RDP Norte, RDP Centro e RDP Sul) e dois regionais para as ilhas (RDP Madeira e RDP Açores), mantendo as emissões internacionais em Onda Curta. Em 1979, procede-se a uma profunda reorganização interna resultando na criação da Rádio Comercial que, juntamente com os programas emitidos a partir dos centros regionais, entra em concorrência directa com os operadores privados no mercado publicitário.
Entre 1992 e 1994 a RDP inicia nova fase de transformação que conduzirá a um modelo próximo do actual. A Rádio Comercial é privatizada e retira-se a publicidade de todos os canais, deixando-se, assim, o mercado publicitário exclusivamente aos operadores privados. É elaborado um plano com o objectivo de concentrar serviços até então dispersos por vários edifícios da capital no recém-adquirido edifício das Amoreiras, em Lisboa, que passa a abrigar os sectores técnico e de produção, enquanto se alienam progressivamente outras instalações. Desenvolve-se ao mesmo tempo uma política de redimensionamento dos efectivos, de renovação do parque de emissores e de actualização em todos os domínios. Em 1994, cria-se a Antena 3, a estação jovem do grupo. E no mesmo ano, a RDP é transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, deixado de ser uma Empresa Pública. Em 1995, a RDP África surge como um novo canal vocacionado para os países africanos de língua portuguesa.
O esforço de modernização prossegue e a empresa entra decisivamente na era da digitalização. A partir de 1998, Portugal passa a dispor, progressivamente, do sistema DAB - Digital Audio Broadcasting - projecto pioneiro no país, inteiramente desenvolvido pela RDP, mas de reduzida visibilidade e adesão popular. Em 2000, a RDP é incluída na Portugal Global, SGPS - a holding criada para agrupar os média estatais, holding essa que viria a ser extinta em 2003 no âmbito da reestruturação que se avizinhava para o sector.
A prometida reorganização ocorre no início de 2004, com a criação da Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, holding que reúne RDP e RTP, e a partilha de instalações e serviços na nova sede conjunta da Avenida Marechal Gomes da Costa, em Lisboa, e em algumas delegações regionais. Paralelamente a isto, a taxa de radiodifusão sonora, até aí financiamento exclusivo da RDP, passa a estar afecta aos dois operadores de serviço público, e são suprimidas as emissões locais da RDP Norte, Centro e Sul.
História da Radiotelevisão Portuguesa[editar | editar código-fonte]
Entre 1954 e 1955, o Gabinete de Estudos da então Emissora Nacional estuda o projecto para o início de uma rede de televisão nacional, sendo um dos principais impulsionadores Marcelo Caetano, que aconselhou Salazar nesse sentido. Por iniciativa do Governo, foi constituída a RTP - Radiotelevisão Portuguesa, S.A.R.L., a 15 de Dezembro de 1955, sociedade anónima com o capital social de 60 milhões de escudos, tripartido entre o Estado, emissoras de radiodifusão privadas e particulares.[5] As emissões experimentais da RTP iniciaram-se em 4 de Setembro de 1956, às 21h30, a partir da Feira Popular, em Lisboa. No entanto, as emissões regulares, só se iniciariam a partir de 7 de Março de 1957, às 21h30.[6]
No dia 20 de Outubro de 1959, a RTP tornou-se membro da União Europeia de Radiodifusão (UER) - e em meados dos anos 1960 passou a ser transmitida para todo o país. No dia 25 de Dezembro de 1968 comemorou-se o Natal com a criação do segundo canal da RTP em UHF (a partir de 16-10-1978 designado por RTP2). Mais tarde, dois canais regionais iniciaram a sua actividade nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, na década de 1970: a RTP Madeira, em 6 de Agosto de 1972 e RTP Açores, em 10 de Agosto de 1975.
Após o 25 de Abril de 1974, o estatuto da empresa concessionária da radiotelevisão foi alterado. Em 1975, a RTP foi nacionalizada, transformando-se na empresa pública Radiotelevisão Portuguesa E.P., pelo Decreto-Lei n.º 674-D/75, de 2 de Dezembro. Em 1976 a RTP inaugura novas instalações situadas na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. A RTP iniciou as emissões regulares a cores no 7 de Março de 1980, depois de algumas experiências técnicas, contudo grande parte da população ainda não dispunha de equipamentos a cores. No dia 10 de Junho de 1992, iniciaram-se as transmissões da RTP Internacional.
Em 14 de Agosto de 1992, a RTP transformou-se em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos - a Radiotelevisão Portuguesa, S.A.. No dia 7 de Janeiro de 1998, iniciaram-se as emissões regulares da RTP África, destinada aos habitantes dos lusófonos, como: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O 11 de Maio de 2000, a RTP - juntamente com a Radiodifusão Portuguesa (RDP) e a Agência Lusa - passa a fazer parte da sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos denominada Portugal Global, SGPS, S.A..
A Portugal Global foi extinta em 22 de Agosto de 2003, tendo sido feita a reestruturação do sector empresarial do Estado na área do audiovisual. Entre outras alterações, transformou-se a antiga Radiotelevisão Portuguesa, SA, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, numa nova sociedade gestora de participações sociais, denominada Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, SA. Foi ainda criada uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos designada Radiotelevisão Portuguesa - Serviço Público de Televisão, SA.
A 5 de Janeiro de 2004, a RTP2 deu lugar a um novo canal denominado 2:. Ainda em 2004, é criado o canal noticioso da RTP, a RTPN, é também criado o canal dedicado aos programas que fizeram história na RTP, a RTP Memória. Em 2007, a RTP comemora os seus 50 anos de emissões em Portugal, inaugurando, o novo Complexo de estúdios de Chelas, junto às instalações da RTP e RDP inauguradas em 2004. Este complexo possui meios técnicos actuais e modernos prontos para o arranque da emissão da TDT (Televisão Digital Terrestre). Este complexo tem 4 estúdios de 800, 400, 200 e 100 metros quadrados devidamente equipados. É também adquirido um enorme carro de exteriores totalmente equipado para emissão em HDTV High Definition Television (Televisão de Alta Definição).
Igualmente, em 2007, a Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, SA, é transformada em Rádio e Televisão de Portugal, SA. São incorporadas nesta, a Radiodifusão Portuguesa, SA; Radiotelevisão Portuguesa - Serviço Público de Televisão, SA; e Radiotelevisão Portuguesa - Meios de Produção, SA. No dia 19 de Março de 2007, a 2: retomou a designação original, RTP2, com nova identidade.[7] A 19 de Setembro de 2011, a RTPN torna-se a RTP Informação.[8]
A 7 de Fevereiro de 2007, a Rádio Televisão Portuguesa foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[9]
Centros de produção, delegações e correspondentes[editar | editar código-fonte]
- RTP Lisboa: no edifício-sede da empresa, localizado em Cabo Ruivo, no concelho de Lisboa. Inaugurado em 2004, veio substituir uma série de antigos estúdios actualmente abandonados, e a antiga sede da Av. 5 de Outubro. É a sede de todos os canais da RTP exceptuando a RTP2 e os canais regionais.
- RTP Porto: complexo localizado no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. Inaugurado em 20 de Outubro de 1959, é a actual sede da RTP2.
Delegações Nacionais[editar | editar código-fonte]
A RTP possui ainda centros de informação regional em vários pontos do país[10] , sendo que algumas delas produziram, nos anos 90, programas de informação de âmbito regional (País Regiões), com pequenas redacções e estúdios onde se podem efectuar entrevistas:
- RTP Açores
- RTP Coimbra
- RTP Bragança
- RTP Castelo Branco
- RTP Évora
- RTP Faro
- RTP Guarda
- RTP Madeira
- RTP Santarém
- RTP Viana do Castelo
- RTP Vila Real
- RTP Viseu
Delegações Internacionais[editar | editar código-fonte]
- Madrid - Rosa Veloso
- Paris - Paulo Dentinho
- Bruxelas - António Esteves Martins
- Genebra - Noé Monteiro
- Moscovo - Evgueni Mouravitch
- Washington - Márcia Rodrigues
- Rio de Janeiro - João Pacheco de Miranda
- Luanda - Paulo Catarro
- Maputo - Ricardo Mota (Televisão) e Gervásio Jesus (Rádio)
- Praia - João Pereira da Silva (Televisão) e Moisés Évora (Rádio)
- Bissau - Fernando Gomes (Televisão) e Califa Soares Cassamá (Rádio)
- São Tomé - Henrique Vasconcelos (Televisão) e Óscar Medeiros (Rádio)
- Díli - Carlos Narciso
Museu da Rádio e Televisão de Portugal[editar | editar código-fonte]
A área museológica conta com mais de 5000 peças distribuídas entre o núcleo museológico da Madeira, a Colecção Museológica, a Reserva Visitável e a Reserva Técnica. A colecção beneficia, também, do contributo dos espólios, nomeadamente, de Fernando Pessa, Maria Leonor e Pedro Moutinho, figuras incontornáveis da história da rádio e da televisão.
O projecto museológico visitável da RTP nasceu em outubro de 2009 e têm assegurado o seu melhor empenho e dignidade. Este projecto visa proteger, preservar e divulgar os aparelhos de realização, difusão e recepção da história da rádio e televisão, sem esquecer alguns dos momentos mais marcantes da produção de conteúdos radiofónicos e televisivos que se assumem como um tributo à excelência do Serviço Público e ao trabalho de todos os profissionais da Rádio e Televisão de Portugal. O projecto museológico visitável da RTP possibilita uma interacção do visitante com o passado, através da recriação de um estúdio de rádio dos anos 50 e um contacto com o presente através de um moderno estúdio de televisão onde o visitante pode gravar a sua própria emissão.
Canais de Rádio[editar | editar código-fonte]
Com sede em Lisboa, a RDP divide-se pelos e centros regionais do Porto, Coimbra, Faro, Ponta Delgada e Funchal. Actualmente a RDP é constituída pelos seguintes canais:
- RDP Antena 1, rádio generalista;
- RDP Antena 2, rádio cultural;
- RDP Antena 3, rádio dedicada ao público jovem e às novas tendências da música;
- RDP Internacional, rádio de ligação dos portugueses e lusofalantes de todo o mundo, a Portugal;
- RDP África, rádio que aproxima e promove a integração dos países africanos de língua oficial portuguesa;
- RDP Antena 1 - Madeira, rádio generalista da Região Autónoma da Madeira;
- RDP Antena 3 - Madeira, rádio, da Região Autónoma da Madeira, dedicada ao público jovem e às novas tendências da música;
- RDP Antena 1 - Açores, rádio generalista da Região Autónoma dos Açores;
- Rádio Lusitânia, rádio disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);
- Rádio Vivace, rádio disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);
- Antena 1 Vida, rádio disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);
- Antena 3 Dance, rádio disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);
- Antena 3 Rock, rádio disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);.
- Antena 1 Fado, rádio que se concentra unicamente na divulgação do fado, disponível no portal da RTP (www.rtp.pt);
A RDP assegura ainda o funcionamento do Museu da Rádio, e a manutenção e actualização dos arquivos sonoros.
Canais de Televisão[editar | editar código-fonte]
Actualmente a RTP é constituída pelos seguintes canais:
Logótipo | Canal | Descrição | Slogan | Formato | Fundação | Teletexto |
---|---|---|---|---|---|---|
RTP1 | canal dedicado à informação, ficção e entretenimento | Portugal sempre ligado. | 16:9 | 7 de março de 1957 (58 anos) | Sim | |
RTP2 | canal dedicado à cultura, ao conhecimento, à informação especializada, aos conteúdos europeus e à programação para crianças | Quem vê, quer ver. | 16:9 | 25 de dezembro de 1968 (46 anos) | Sim | |
RTP3 | canal dedicado à informação e aos magazines | 16:9 | Setembro de 2015 | |||
RTP Madeira | canal generalista da Região Autónoma da Madeira | Mais perto | 4:3 | 6 de agosto de 1972 (43 anos) | Sim | |
RTP Açores | canal generalista dos Região Autónoma dos Açores | A Nossa Televisão | 16:9 | 10 de agosto de 1975 (40 anos) | Sim | |
RTP Internacional | canal dedicado às comunidades portuguesas residentes fora de Portugal | Sente Portugal
Feel Portugal |
16:9 | 10 de junho de 1992 (23 anos) | Sim | |
RTP África | canal dedicado às comunidades lusófonas africanas | Vários mundos, uma só língua | 16:9 | 7 de janeiro de 1998 (17 anos) | Não | |
RTP Memória | canal dedicado à exibição de programas que fizeram história na RTP e também à exibição de produção própria | Um novo olhar! | 16:9 | 4 de outubro de 2004 (10 anos) | Não | |
RTP1 HD ou RTP HD | canal dedicado à exibição de conteúdos em Alta-Definição (HD). | 16:9 | Não |
Canais Extintos[editar | editar código-fonte]
Logótipo | Canal | Descrição | Slogan | Substituto | Formato | Fundação | Fecho | Teletexto |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
NTV | canal de informação, com especial enfoque na região Norte, e de magazines | Vemo-nos aqui | RTPN | 4:3 | 15 de outubro de 2001 (13 anos) | 31 de maio de 2004 (11 anos) | Não | |
RTPN | canal de informação e de magazines | Parte do Mundo, Parte de Si | RTP Informação | 4:3 | 31 de maio de 2004 (11 anos) | 19 de setembro de 2011 (3 anos) | Não | |
RTP Informação | canal de informação e de magazines | De confiança. | RTP3 | 16:9 | 19 de setembro de 2011 (3 anos) | Setembro de 2015[11] | Não | |
RTP Mobile | canal especifico da RTP para as plataformas móveis | A RTP na palma da sua mão | Não teve | 16:9 | 2006 | 2012 | Não |
Canais futuros[editar | editar código-fonte]
- RTP A, canal de linguagem gestual, que ao contrário dos outros canais, vai transmitir a programação da RTP1, onde o ecrã será invertido, onde na pequena janela em vez de aparecer a linguagem gestual, vai aparecer o programa.
- RTP Música, canal de música que dará destaque aos músicos portugueses e lusófonos;[12]
- RTP Desporto, canal dedicado aos desporto Português e lusófonos
Canais temporários[editar | editar código-fonte]
- RTP Olímpicos (HD) foi um canal dedicado aos jogos olímpicos de Londres 2012.
Estruturas da RTP[editar | editar código-fonte]
Conselho Geral Independente[editar | editar código-fonte]
Em 2014, foi criada uma estrutura de topo na RTP, que tem como missões, entre outros, a definição da estratégia do grupo e a escolha do conselho de administração.
Composição:[editar | editar código-fonte]
- António Maria Maciel de Castro Feijó – Presidente
- Álvaro Cordeiro Dâmaso
- Ana Isabel Príncipe dos Santos da Silva Lourenço
- Diogo José Fernandes Homem de Lucena
- Manuel Joaquim da Silva Pinto
- Maria Simonetta Bianchi Ayres de Carvalho Luz Afonso
Presidentes do Conselho de Administração[editar | editar código-fonte]
Diretor-Geral de Conteúdos[editar | editar código-fonte]
- Emídio Rangel, 2001–2002 (como Diretor-Geral de Antena)
(Durante 9 anos (2002–2011) a RTP não teve o cargo de Diretor-Geral)
- António Luís Marinho, 2011–2014
Diretor de Estratégia de Grelha RTP[editar | editar código-fonte]
- António Luís Marinho, 2014–2015[53] (cargo extinto)
Diretores de Informação de Televisão[editar | editar código-fonte]
- José Eduardo Moniz, 1986– 1994 (a partir de 1989 como Director-Coordenador de Informação e Programação da RTP)
- Manuel Rocha, 1994–1995
- Joaquim Furtado, 1995– 1998 (como Diretor-Coordenador de Informação e Programação da RTP)
- João Grego Esteves, 1998– 2000
- José Rodrigues dos Santos, 2000– 2001
- Emídio Rangel, 2001–2002 (como Diretor-Geral de Antena)
- José Rodrigues dos Santos, 2002– 2004
- António Luís Marinho, 2004– 2008
- José Alberto Carvalho, 2008– 2011[54] [55]
- Nuno Santos, 2011– 2012[56]
- Paulo Ferreira, 2012– 2013[57]
- José Manuel Portugal, 2013– 2015[58]
- Paulo Dentinho, 2015– presente[59]
Diretores de Informação de Rádio[editar | editar código-fonte]
- António Luís Marinho, 2003– 2004 (como Diretor-Coordenador de Informação e Programação da RDP)
- João Barreiros, 2004– 2012
- Fausto Coutinho, 2012– 2015
- João Paulo Baltazar, 2015– presente[60]
Diretores de Programas RTP1[editar | editar código-fonte]
- Carlos Pinto Coelho, 1986– 1989
- José Eduardo Moniz, 1989– 1994 (como Diretor-Coordenador de Informação e Programação da RTP)
- Adriano Cerqueira, 1994– 1995
- Joaquim Furtado, 1995– 1998 (como Diretor-Coordenador de Informação e Programação da RTP)
- Maria Elisa Domingues, 1998– 1999
- João Grego Esteves, 1999– 2000 (como Director-Geral)
- Jaime Fernandes, 2000– 2001
- Emídio Rangel, 2001– 2002 (como Diretor-Geral de Antena)
- Luís Andrade, 2002– 2005
- Nuno Santos, 2005– 2007
- José Fragoso, 2008– 2011[61]
- Hugo Andrade, 2011– 2015[62]
- Daniel Deusdado, 2015– presente[63] (em acumulação com RTP Informação e RTP Internacional)
Diretores de Programas RTP2[editar | editar código-fonte]
- Clara Alvarez, 2000– 2003
- Manuel Falcão, 2003– 2006
- Jorge Wemans, 2006– 2012
- Hugo Andrade, 2012– 2014[64]
- Elíseo Oliveira, 2014– 2015[65]
- Teresa Paixão, 2015– presente[66]
Diretores de Programas RDP[editar | editar código-fonte]
- António Luís Marinho, 2003– 2004 (como Diretor-Coordenador de Informação e Programação da RDP)
- Rui Pêgo, 2004– presente
Provedores RTP[editar | editar código-fonte]
Provedor Telespetador[editar | editar código-fonte]
- Paquete de Oliveira, 2006– 2011
- José Carlos Abrantes, 2011– 2013
- Jaime Fernandes, 2013– presente
Provedor do Ouvinte[editar | editar código-fonte]
- José Nuno Martins, 2006– 2008
- Adelino Gomes, 2008– 2010
- Mário Figueiredo, 2010– 2012
- Paula Cordeiro, 2012– presente
Apresentadores[editar | editar código-fonte]
- Adriane Garcia
- Catarina Camacho
- Catarina Furtado
- David Dias
- Fernando Mendes
- Hélder Reis
- Helena Coelho
- Helena Ramos
- Herman José
- Isabel Angelino
- Joana Teles
- Jorge Gabriel
- José Carlos Malato
- José Pedro Vasconcelos
- Júlio Isidro
- Marco Horácio
- Margarida Mercês de Melo
- Maria João Gama
- Marta Leite Castro
- Rita de La Rochezoire
- Serenella Andrade
- Sérgio Oliveira
- Sónia Araújo
- Tânia Ribas de Oliveira
- Tiago Góes Ferreira
- Vanessa Oliveira
- Vasco Palmeirim
Apresentadores Informação[editar | editar código-fonte]
- Alberta Marques Fernandes
- Carla Trafaria
- Carlos Daniel
- Cristina Esteves
- Dina Aguiar
- Estela Machado
- Fátima Campos Ferreira
- João Adelino Faria
- João Pacheco de Miranda
- José Rodrigues dos Santos
- Manuela Moura Guedes
- Márcia Rodrigues
- Sandra Felgueiras
Figuras históricas da RTP[editar | editar código-fonte]
- Adriano Cerqueira
- Alfredo Tropa
- António Lopes Ribeiro
- Álvaro Benamor
- Ana Zanatti
- António Borga
- Alice Cruz
- Artur Agostinho
- Artur Ramos
- Cândida Branca Flor
- Carlos Alberto Moniz
- Carlos Cruz
- Diana Andringa
- Eládio Clímaco
- Emídio Rangel
- Fernando Lopes
- Fernando Pessa
- Fialho Gouveia
- Henrique Mendes
- Herculano Reis Carreira
- Herlander Peyroteo
- Jaime Filipe
- João Baião
- João Villaret
- Joaquim Furtado
- Joaquim Letria
- Jorge Listopad
- José Alberto Carvalho
- José Eduardo Moniz
- José Hermano Saraiva
- José Manuel Santana
- José Mensurado
- José Manuel Barata Feyo
- José Nuno Martins
- Judite de Sousa
- Júlio Isidro
- Luís Andrade
- Luís Pereira de Sousa
- Manuel Caetano
- Margarida Gil
- Margarida Marante
- Maria Elisa Domingues
- Maria Leonor
- Maria de Lourdes Modesto
- Mário Figueiredo
- Mário Zambujal
- Nuno Fradique
- Raul Durão
- Raul Solnado
- Sousa Veloso
- Teresa Olga
- Vasco Hogan Teves
- Vitorino Nemésio
Sistema de classificação[editar | editar código-fonte]
A RTP utiliza, assim como a SIC e a TVI, a nova sinalização de emissão que foi criada em 20/02/2012, visando proporcionar aos consumidores de televisão um guia de escolha de programação adequada à sua idade e, aos educadores, uma orientação sobre o visionamento de programas.
- Nível 1 - TODOS - classificação para os programas destinados a todos os públicos. Sem restrições quanto a conteúdos.
- Nível 2 - 10AP - classificação para todos os programas destinados a indivíduos com mais de 10 anos. É recomendado o aconselhamento parental (AP) para idades inferiores.
- Nível 3 - 12AP - classificação para programas destinados a indivíduos com mais de 12 anos, recomendando-se o aconselhamento parental (AP) para idades inferiores.
- Nível 4 - 16 - classificação para programas destinados a indivíduos com mais de 16 anos.
- Nível 5 - 18 - inclui toda a programação destinada a indivíduos com mais de 18 anos - Adultos.
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