Érico Veríssimo
Érico Veríssimo | |
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Nome completo | Érico Lopes Veríssimo |
Data de nascimento | 17 de dezembro de 1905 |
Local de nascimento | Cruz Alta, RS |
Nacionalidade | brasileiro |
Data de morte | 28 de novembro de 1975 (69 anos) |
Local de morte | Porto Alegre, RS |
Ocupação | Escritor tradutor |
Magnum opus | Olhai os Lírios do Campo, O Tempo e o Vento e Incidente em Antares |
Parentes | Pai de Luis Fernando Verissimo |
Prémios | Prémio Machado de Assis (1953) |
Éricke Lopes Veríssimo[nota 1] (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 — Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX.[1]
Índice
Biografia[editar | editar código-fonte]
Família e juventude[editar | editar código-fonte]
De família abastada que se arruinou, Érico Veríssimo era filho do farmacêutico Sebastião Veríssimo da Fonseca (1880-1935) e da dona de casa Abegahy Lopes (dita "dona Bega"). Tinha um irmão mais novo, Ênio (1907), e uma irmã adotiva, Maria.[1] Quando tinha quatro anos de idade, Érico ficou gravemente doente e, após ser levado a vários médicos, foi finalmente diagnosticado com meningite complicada com broncopneumonia pelo médico Olinto de Oliveira, cujo tratamento salvou sua vida. Durante sua infância, estudou no Colégio Venâncio Aires, em Cruz Alta, onde foi um aluno comportado e quieto, frequentava o cinema e observava o pai trabalhando. Por volta de 1914, com quase dez anos, Érico criou uma "revista", Caricatura, na qual fazia desenhos e escrevia pequenas notas.[2]
Aos treze anos, Érico já lia autores nacionais, como Aluísio Azevedo e Joaquim Manuel de Macedo, e estrangeiros, como Walter Scott, Émile Zola e Fiódor Dostoiévski. Em 1920, foi matriculado no extinto Colégio Cruzeiro do Sul (hoje Colégio IPA), um internato de orientação protestante de Porto Alegre, deixando sua namorada Vânia em Cruz Alta. No novo colégio, Veríssimo foi por muito tempo o primeiro aluno de sua turma, embora tivesse aversão à matemática.[1] Em seu último ano letivo, o jovem Érico chegou a sofrer de claustrofobia e de pesadelos. Em dezembro de 1922, terminados os estudos do filho, seus pais se separaram; as diferenças do casal eram notáveis: Sebastião era um homem gastador e mulherengo e dona Bega, uma mulher econômica e reclusa. Érico, sua mãe e seus irmãos passaram então a morar na casa dos avós maternos. Endividado, o pai perdeu a propriedade da farmácia. No ano seguinte, Érico empregou-se como balconista no armazém do tio Américo Lopes e, depois, no Banco Nacional do Comércio. Durante esse tempo, transcrevia obras de Euclides da Cunha e de Machado de Assis, dentre outros escritores, e tomou gosto pela música lírica. Também aprofundou mais ainda a leitura de escritores nacionais e estrangeiros. Em 1924, para que o irmão Ênio pudesse frequentar o ginásio, a família mudou-se para a capital gaúcha, mas, após um ano de extremas dificuldades financeiras[2] , retornou a Cruz Alta. Em 1926, Érico se tornou sócio da Farmácia Central, junto com um amigo de seu pai, mas o novo empreendimento faliu em 1930, deixando uma dívida que só conseguiria liquidar dezessete anos depois. Além de farmacêutico, Érico também trabalhou como professor de literatura e língua inglesa à época.
Em 1927, Veríssimo conheceu sua futura esposa, Mafalda Halfen Volpe, então com quinze anos, e os dois ficaram noivos em 1929. Nesse mesmo ano, Érico publicou seu primeiro texto: Chico: um Conto de Natal, na revista mensal "Cruz Alta em Revista". Em seguida, seu amigo Manuelito de Ornelas enviou os contos Ladrão de Gado e A Tragédia dum Homem Gordo à Revista do Globo. E o jornal Correio do Povo publicou o conto A Lâmpada Mágica.[3]
Década de 1930[editar | editar código-fonte]
Em uma manhã de outubro de 1930, Érico despediu-se de seu pai Sebastião, que, engajado na Revolução de 1930, resolveu mudar-se para Santa Catarina. Foi a última vez que se viram.
Desempregado após a falência de sua farmácia, em dezembro de 1930 Érico mudou-se novamente para Porto Alegre, disposto a viver de seus escritos. Mafalda, sua noiva, permaneceu em Cruz Alta. Veríssimo então foi contratado como secretário de redação da Revista do Globo e, em seu tempo livre, encontrava-se com intelectuais da época, como Mário Quintana e Augusto Meyer, no bar Antonello, no centro da capital.[1]
Em 1931, Érico regressa a Cruz Alta para se casar com Mafalda, e os dois passam a morar em Porto Alegre, onde Érico havia obtido certa estabilidade financeira. Eles tiveram dois filhos: Clarissa Verissimo (1935) e o também escritor Luis Fernando Verissimo (1936). O casamento deles foi duradouro, e Érico escreveu mais tarde que, sem a paciência e o bom-senso da esposa, sua carreira de escritor teria sido impossível.
Para complementar o orçamento da Revista do Globo, Veríssimo começou a traduzir livros do inglês para o português. A primeira tradução foi da obra O Sineiro (The Ringer), de Edgar Wallace. Além de traduzir, passou a colaborar para as edições dominicais dos jornais Diário de Notícias e Correio do Povo. Promovido a diretor da Revista do Globo em 1932, Érico começou a indicar mais livros estrangeiros para tradução e publicação. No mesmo ano, ele publica sua obra de estreia, Fantoches, uma coletânea de contos, em sua maioria na forma de pequenas peças de teatro. Contudo, as vendas do livro não foram boas, e um incêndio destruiu o local onde estavam armazenados os exemplares restantes.
Em 1933, Érico Veríssimo traduziu o célebre livro Contraponto (Point Counter Point), de Aldous Huxley, e publicou seu primeiro romance: Clarissa, cujos sete mil exemplares foram vendidos em cinco anos. Seu segundo romance, Caminhos Cruzados, publicado em 1935, chegou a ser considerado subversivo pela Igreja Católica e pelo Departamento de Ordem Pública e Social, levando seu autor a ser interrogado pela polícia a respeito de sua orientação política.
Em 1936, Érico publicou dois romances que eram continuações de Clarissa: Música ao Longe, pelo qual ganhou o Prêmio Machado de Assis, e Um Lugar ao Sol.[1] Além disso, criou, na Rádio Farroupilha, um programa infantil, O Clube dos Três Porquinhos, que saiu do ar quando o Estado Novo estava prestes a submetê-lo ao departamento de censura.
Em 1938, Érico Veríssimo publicou sua primeira obra de repercussão nacional e internacional, Olhai os Lírios do Campo, que foi traduzido do inglês ao indonésio.
Posso afirmar que só depois do aparecimento de Olhai os Lírios do Campo é que pude fazer profissão da literatura. | — Érico Veríssimo
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Érico então assumiu a função de conselheiro literário da Editora Globo, selecionando, ao lado de Henrique Bertaso, mais escritores estrangeiros, como Thomas Mann, Virginia Woolf, Balzac, entre outros, para serem traduzidos e participando da criação das coleções Nobel e Biblioteca dos Séculos, que tiveram grande sucesso.
Década de 1940[editar | editar código-fonte]
Em 1940, depois do sucesso de Olhai os Lírios do Campo, Érico Veríssimo publicou Saga, considerado pelo próprio autor como seu pior romance.
Em 1941, Érico Veríssimo morou por três meses nos Estados Unidos para proferir conferências, em uma estada financiada pelo Departamento de Estado como parte da Política da Boa Vizinhança, do governo de Franklin Roosevelt. De volta ao Brasil, ele presenciou um incidente real que o inspirou a escrever seu livro seguinte: em um passeio pela Rua da Praia com seu irmão, Érico testemunhou a queda de uma mulher do alto de um prédio. Dois anos depois, publicou o romance O Resto É Silêncio,[2] cujo ponto de partida é o suicídio de uma mulher que se atira de um edifício. O livro recebeu fortes críticas do clero.
Em 1943, ele se mudou com a família para os Estados Unidos novamente, a convite do Departamento de Estado, desta vez para uma estada de dois anos, durante os quais ministrou aulas de Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia em Berkeley. Sobre essas viagens ao exterior, Érico escreveu dois livros: Gato preto em campo de neve (1941) e A volta do gato preto (1947). Érico também aceitara o convite para trabalhar nos Estados Unidos porque discordava da política da ditadura de Getúlio Vargas.
Foi a partir 1947 que Érico Veríssimo começou a escrever sua obra-prima, a trilogia O Tempo e o Vento. A ideia inicial do escritor era reunir duzentos anos da história do Rio Grande do Sul (1745 a 1945) em um único volume; todavia, no final, ele escreveu três volumes, totalizando 2,2 mil páginas. O primeiro volume, O Continente, foi publicado em 1949 e marca o momento mais importante da carreira de Veríssimo. De O Continente saíram alguns personagens primordiais e bastante populares entre seus leitores, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo Cambará.
Década de 1950[editar | editar código-fonte]
Em 1950, na praia de Torres, Érico Veríssimo começou a escrever o segundo volume de O Tempo e o Vento, intitulado O Retrato, publicado no ano seguinte. Foi descrito por Érico como literariamente inferior ao O Continente. Em 1952, novamente em Torres, Érico tentou escrever o terceiro e último volume da trilogia, mas acaba publicando Noite em 1954, o qual fez mais sucesso no exterior. No mesmo ano, é agraciado com o prêmio Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras.[2]
Entre 1953 e 1956, Érico voltou a residir nos Estados Unidos, para assumir a direção do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos, em Washington. Neste cargo, ele havia sucedido Alceu Amoroso Lima. Nessa época, tentou de novo escrever a última parte de O Tempo e o Vento, sem sucesso. Antes de embarcar de volta ao Brasil, Érico recebe a notícia de que sua filha está noiva de um americano, David Jaffe. Clarissa e David deram três netos a Veríssimo.
Em 1957, em Porto Alegre, Érico tenta mais uma vez escrever o último volume de O Tempo e o Vento, chamado O Arquipélago, mas acaba dando início a México, narrando sua viagem àquele país. Outra tentativa de finalizar O Arquipélago ocorre em janeiro de 1958, infrutífera. Em abril do mesmo ano, ele relata ter sentido algum problema no coração.
Décadas de 1960 e 1970[editar | editar código-fonte]
Em 1961, Érico sofreu seu primeiro infarto do miocárdio. Após um repouso absoluto, volta a trabalhar na obra O Arquipélago. Quando decide viajar à Grécia com a esposa em 1962, Érico entrega O Arquipélago pronto para ser publicado. No dia 12 de outubro de 1963, vítima de câncer de pulmão, faleceu a mãe de Érico, aos setenta e oito anos. No ano seguinte, Luis Fernando Verissimo, inesperadamente, casa-se com Lúcia Helena Massa, e eles também deram três netos a Veríssimo.
Em 1965, Érico publicou o romance O Senhor Embaixador, no qual refletia sobre os descaminhos da América Latina. Ganhou então o Prêmio Jabuti, na categoria romance, da Câmara Brasileira de Livros. Publica sua autobiografia em 1966, O Escritor diante do Espelho, que é ampliada mais tarde.
No romance Incidente em Antares, de 1971, Érico traçou um apanhado da história do Brasil desde os primeiros tempos e enveredou pelo fantástico, com uma rebelião de cadáveres durante uma greve de coveiros na fictícia cidade de Antares. Em 1972, na comemoração dos quarenta anos de lançamento de seu primeiro livro, Érico relançou Fantoches, com desenhos e notas de sua autoria.
Em 1973, publica o primeiro volume de Solo de Clarineta, sua segunda e ampliada autobiografia. Em 28 de novembro de 1975, morre vítima de um infarto. A morte impediu-o de completar o segundo volume de sua autobiografia, programada para ser uma trilogia, além de um romance que se chamaria A Hora do Sétimo Anjo.[2] No ano seguinte, foi publicado postumamente o segundo volume de Solo de Clarineta, organizado por Flávio Loureiro Chaves.
Por ocasião do falecimento de Érico, Carlos Drummond de Andrade publicou o poema A falta de Érico Veríssimo.
Obra[editar | editar código-fonte]
Os principais livros de Érico Veríssimo foram traduzidos para o alemão, espanhol, finlandês, francês, holandês, húngaro, indonésio, inglês, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco.
Contos[editar | editar código-fonte]
- Fantoches
- As mãos de meu filho
- O ataque
- Os devaneios do general
- Chico
Romances[editar | editar código-fonte]
- Clarissa – 1933
- Caminhos cruzados – 1935
- Música ao longe – 1936
- Um lugar ao sol – 1936
- Olhai os lírios do campo – 1938
- Saga – 1940
- O resto é silêncio – 1943
- O tempo e o vento (1ª parte) — O continente – 1949
- O tempo e o vento (2ª parte) — O retrato – 1951
- O tempo e o vento (3ª parte) — O arquipélago – 1962
- O senhor embaixador – 1965
- O prisioneiro – 1967
- Incidente em Antares – 1971
Novela[editar | editar código-fonte]
- Noite (a publicação em Portugal contém ainda "A Sonata", uma pequena história sobre um solitário professor de música que se vê transportado ao passado, ao ano de seu nascimento, onde se apaixona por uma bela mulher) – 1954
Literatura infantojuvenil[editar | editar código-fonte]
- A vida de Joana d'Arc – 1935
- As aventuras do avião vermelho – 1936
- Os três porquinhos pobres – 1936
- Rosa Maria no castelo encantado – 1936
- Meu ABC – 1936
- As aventuras de Tibicuera – 1937
- O urso com música na barriga – 1938
- A vida do elefante Basílio – 1939
- Outra vez os três porquinhos – 1939
- Viagem à aurora do mundo – 1939
- Aventuras no mundo da higiene – 1939
- Gente e bichos – 1956
Narrativas de viagens[editar | editar código-fonte]
- Gato preto em campo de neve – 1941
- A volta do gato preto – 1946
- México – 1957
- Israel em abril – 1969
Autobiografias[editar | editar código-fonte]
- O escritor diante do espelho – 1966 (em "Ficção Completa")
- Solo de clarineta – Memórias (1º volume) – 1973
- Solo de clarineta – Memórias 2 – 1976 (ed. póstuma, organizada por Flávio L. Chaves)
Ensaios[editar | editar código-fonte]
- Brazilian Literature – an Outline – 1945
- Mundo velho sem porteira – 1973
- Breve história da literatura brasileira – 1995 (tradução de Maria da Glória Bordini)
Biografia[editar | editar código-fonte]
- Um certo Henrique Bertaso – 1972
Compilações[editar | editar código-fonte]
Suas obras foram compiladas em três ocasiões:
- Obras de Erico Verissimo – 1956 (17 volumes)
- Obras completas – 1961 (10 volumes)
- Ficção completa – 1966 (5 volumes)
Traduções[editar | editar código-fonte]
- Romances
- O sineiro (The Ringer), de Edgar Wallace – 1931
- O círculo vermelho (The Crimson Circle), de Edgar Wallace – 1931
- A porta das sete chaves (The Door with Seven Locks), de Edgar Wallace – 1931
- Classe 1902 (Jahrgang 1902), de Ernst Glaeser – 1933
- Contraponto (Point Counter Point), de Aldous Huxley – 1934
- E agora, seu moço? (Kleiner Mann - was nun?), de Hans Fallada – 1937
- Não estamos sós (We Are Not Alone), de James Hilton – 1940
- Adeus Mr. Chips (Goodbye Mr. Chips), de James Hilton – 1940
- Ratos e homens (Of Mice and Men), de John Steinbeck – 1940
- O retrato de Jennie (Portrait of Jennie), de Robert Nathan – 1942
- Mas não se mata cavalo? (They Shoot Horses, Don't They?), de Horace McCoy – 1947
- Maquiavel e a dama (Then and Now), de Somerset Maugham – 1948
- A pista do alfinete novo (The Clue of the New Pin), de Edgar Wallace – 1956
- Contos
- Psicologia (Psychology), de Katherine Mansfield – 1939 (Revista do Globo)
- Felicidade (Bliss), de Katherine Mansfield – 1940
- O meu primeiro baile (Her First Ball), de Katherine Mansfield – 1940 (Revista do Globo)
Documentário sobre o autor[editar | editar código-fonte]
- Um contador de histórias - 1974
Curta-metragem com direção de David Neves e Fernando Sabino
Narração: Hugo Carvana
Adaptações de obras[editar | editar código-fonte]
Para o cinema[editar | editar código-fonte]
- Mirad los lirios del campo, Argentina – 1947
Baseado em Olhai os lírios do campo
Direção de Ernesto Arancibia
Roteiro: Túlio Demicheli.
Atores: Jose Olara e Mauricio Jouvert - O sobrado, Brasil – 1956
Baseado em O tempo e o vento
Direção: Cassiano Gabus Mendes e Walter George Durst
Atores: Rosalina Granja Lima e Lima Duarte - Um certo capitão Rodrigo, Brasil – 1970
Baseado em O tempo e o vento
Direção: Anselmo Duarte
Atores: Francisco di Franco e Newton Prado - Ana Terra, Brasil – 1971
Baseado em O tempo e o vento
Direção: Durval Gomes Garcia
Atores: Rossana Ghessa e Geraldo Del Rey - Noite, Brasil – 1985
Baseado em Noite
Direção: Gilberto Loureiro
Atores: Paulo César Pereio, Cristina Aché e Eduardo Tornaghi - O Tempo e o Vento, Brasil - 2013
Baseado em O tempo e o vento
Direção: Jayme Monjardim
Atores: Thiago Lacerda, Cléo Pires, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro
Para a televisão[editar | editar código-fonte]
- O tempo e o vento, Brasil – 1967
Telenovela baseada no romance homônimo
Adaptação de Teixeira Filho
Direção: Dionísio Azevedo
Atores: Carlos Zara, Geórgia Gomide e outros
TV Excelsior - Olhai os lírios do campo, Brasil – 1980
Telenovela baseada no romance homônimo
Adaptação de Geraldo Vietri e Wilson Aguiar Filho
Direção: Herval Rossano
Atores: Cláudio Marzo, Nívea Maria, João Paulo Adour e outros
TV Globo - O resto é silêncio, Brasil – 1982
Minissérie baseada no romance homônimo
Adaptação de Mário Prata
Direção: Arlindo Pereira
Atores: Carmem Monegal, Fernando Peixoto e outros<br - Música ao longe, Brasil – 1982
Minissérie baseada no romance homônimo
Adaptação de Mário Prata
Direção: Edson Braga
Atores: Djenane Machado, Fausto Rocha e outros
TV Cultura - O tempo e o vento, Brasil – 1985
Minissérie baseada no romance homônimo
Adaptação de Doc Comparato
Direção: Paulo José
Atores: Tarcísio Meira, Glória Pires e outros
TV Globo - Incidente em Antares, Brasil – 1994
Minissérie baseada no romance homônimo
Adaptação de Charles Peixoto e Nelson Nadotti
Direção: Paulo José
Atores: Fernanda Montenegro, Paulo Betti e outros
TV Globo - O resto é silêncio, Brasil - 2005
Em teledramaturgia especial da RBS TV Cinco vezes Érico.
Direção: Marcio Schoenardie
Atores: Jairo de Andrade (Antônio Santiago), Cristina Kessler (Nora), Leonardo Barison (Roberto), Ida Celina (Lívia), Luciana Rossi (Joana Karewska), Nadya Mendes (Regina), Rodrigo Pessin (noivo), Marcelo Herrera (policial)
RBS TV
Prêmios e títulos[editar | editar código-fonte]
- Prêmio Machado de Assis, da Cia. Editora Nacional, em 1934, por Música ao longe
- Prêmio Fundação Graça Aranha por Caminhos cruzados
- Título Doutor Honoris Causa, em 1944, pelo Mills College, de Oakland, Califórnia, onde dava aulas de Literatura e História do Brasil
- Prêmio Machado de Assis, em 1954, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra
- Título de Cidadão de Porto Alegre, em 1964, conferido pela Câmara de Vereadores daquela cidade
- Prêmio Jabuti – Categoria Romance, da Câmara Brasileira de Livros, em 1965, pelo livro O senhor embaixador
- Prêmio Intelectual do Ano (Troféu Juca Pato), em 1968, concedido pela Folha de S.Paulo e pela União Brasileira de Escritores [1]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas
- ↑ Seu nome de registro foi grafado Erico Lopes Verissimo, sem os acentos nas proparoxítonas, em desacordo com as normas ortográficas. Pelo Formulário Ortográfico de 1943, em vigor no Brasil, a grafia dos nomes de pessoas já falecidas deve obedecer aos preceitos aplicados aos nomes comuns.
Referências
- ↑ a b c d e Érico Veríssimo R7 Brasil Escola. Visitado em 17 de dezembro de 2012.
- ↑ a b c d e Érico Veríssimo (em português) UOL - Educação. Visitado em 17 de dezembro de 2012.
- ↑ Clic RBS - {{subst:Número2palavra2|100}} anos de Erico Verissimo.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Precedido por — |
Prêmio Jabuti - Personalidade Literária do Ano 1965 |
Sucedido por Antonio Candido |
Precedido por José Candido de Carvalho |
Prêmio Jabuti - Romance 1966 |
Sucedido por José Mauro de Vasconcelos |
Precedido por Caio Prado Júnior |
Intelectual do Ano (UBE) 1967 |
Sucedido por Menotti Del Picchia |
|
- Nascidos em 1905
- Mortos em 1975
- Agraciados com o Prêmio Jabuti
- Escritores do Rio Grande do Sul
- Escritores modernistas do Brasil
- Romancistas do Brasil
- Contistas do Rio Grande do Sul
- Novelistas do Brasil
- Autores de literatura infantojuvenil do Brasil
- Memorialistas do Brasil
- Ensaístas do Brasil
- Biógrafos do Brasil
- Tradutores do Brasil
- Tradutores para a língua portuguesa
- Naturais de Cruz Alta (Rio Grande do Sul)
- Érico Veríssimo