Itaú

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Itaú Unibanco
Itaú.PNG
Slogan Feito para você.
Tipo Subsidiária
Indústria Banco de Varejo
Banco Multiplo
Destino Resultou a fusão em Itaú Unibanco Holding S.A.
Fundação 2 de janeiro de 1945 (primeira agência)
Encerramento 3 de novembro de 2008
Sede Jabaquara, São Paulo, SP,  Brasil
Proprietário(s) Itaú Unibanco
Pessoas-chave Roberto Setúbal (CEO)
Produtos Serviços bancários
Subsidiárias Banco Itaú Uruguay
Banco Itaú Paraguay
Banco Itaú Argentina
Sítio oficial www.itau.com.br

Itaú, cujo nome oficial é Itaú Unibanco S.A.[1] , é um banco brasileiro sediado em São Paulo, braço do Itaú Unibanco Holding S.A. voltado ao setor de varejo e múltiplo, que oferece serviços de finanças e seguros a dezenas de milhões de clientes. Atua em mais de 27 países.O Itaú Unibanco é parte do Grupo Itaúsa. O banco se tornou o maior banco do hemisfério sul em 3 de novembro de 2008 após anunciar a fusão com o Unibanco, ultrapassando seu rival histórico, Bradesco. Posteriormente assumiu o posto para a sociedade de economia mista Banco do Brasil S.A., permanecendo o Itaú na atualidade como maior banco da América do Sul e do hemisfério sul.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Itaú" é um nome derivado da língua tupi, significando "córrego do ferro", através da junção dos termos itá (pedra, metal, ferro) e 'y (água, rio). O nome é uma referência à cidade de Itaú de Minas, em Minas Gerais, no Brasil - sede da primeira agência.[2] [3]

História[editar | editar código-fonte]

Primeiramente, são duas histórias que se tornaram uma: a história do banco da família Vilela e a do banco da família Setúbal. Ou até três histórias, pois, a fusão com o banco da família Moreira Sales, o Unibanco, em 2008, não pode ser esquecida, pois catapultou finalmente o Itaú para uma posição acima de seus rivais históricos: o Bradesco e o Banco do Brasil.

A história do banco começou em 30 de dezembro de 1943, quando Alfredo Egydio de Sousa Aranha fundou, na cidade de São Paulo, o Banco Central de Crédito, que foi autorizado a operar no ano seguinte. Já a outra parte da história, a primeira agência do Banco Itaú América, foi aberta no mesmo ano na cidade de Itaú de Minas, em Minas Gerais. Em 2 de janeiro de 1945, surgiu a primeira agência do Banco Central de Crédito (lembrando que este nada tinha a ver com o Banco Itaú América. Eram bancos distintos.).

A pedido do governo federal, toda instituição que tinha "Banco Central" em sua razão social teve que mudar de nome. Em 1952, mudou, então, sua denominação para "Banco Federal de Crédito". Mais tarde, o governo federal usaria o termo "Banco Central" como nome de sua autoridade monetária principal. Vários bancos nessa época chamavam-se "Banco Central de alguma coisa ou lugar".

Vista parcial da Sede do Itaú,Jabaquara, São Paulo

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Os anos 1960 e 1970 foram marcados por diversas incorporações, fusões e aquisições, que proporcionaram um rápido crescimento ao banco. A primeira aquisição foi a do Banco Paulista de Comércio, em 1961. Houve a fusão com os bancos "União de Crédito" e, por fim, o "Itaú América", que acabou por gerar o nome usado até hoje: "Itaú". Em 1973, após outras mudanças de nome, o banco passou a se chamar apenas Banco Itaú e foi adotado um logotipo muito parecido ao atual, porém em preto e branco, que perdurou quase duas décadas (o símbolo era uma pedra preta, que, segundo alguns historiadores, seria a tradução do termo "itaú" da língua tupi para a língua portuguesa[2] ). O logotipo atual surgiria em 1992, com um fundo azul e letras amarelas e ligeiramente menores e mais espaçadas. Em 1974, foi criada a Itaúsa - Investimentos Itaú, holding que detém controle acionário do banco e de outras empresas. Seus dois maiores acionistas são a família Vilela e a família Setúbal. Esta última é a que mais aparece na mídia em face de Eudoro Vilela ter morrido sem deixar um herdeiro no comando do banco.

A partir de meados dos anos 1990, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso iniciou o processo de privatização de bancos estatais, o qual, juntamente com outras aquisições de empresas privadas do setor bancário e correlatas (como de seguros) alavancaram enormemente a expansão do Itaú na última década. Nesse período, o Itaú adquiriu o Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A (junho de 1997), o Banco do Estado de Minas Gerais S.A (1998), o Banco do Estado do Paraná S.A (outubro de 2000) e o Banco do Estado de Goiás S.A. (2001).

O Banco do Estado de Minas Gerais foi uma transação de 583 milhões de reais. A instituição adquirida possuía ativos de 3,2 bilhões de reais e quase um milhão de clientes. No Banco do Estado do Paraná, o preço de aquisição, com pagamento à vista, foi de 1,6 bilhões de reais, correspondendo a um ágio de 303 por cento sobre o preço mínimo fixado para o leilão. Em retorno, o Itaú levou, além da complementaridade de atividades financeiras, um ativo de 6,6 milhões de reais, mais 239 agências e 551 mil clientes. O Banco do Estado de Goiás, com ativos totais de 1,3 bilhões de reais e 420 mil clientes, foi comprado por 665 milhões de reais. Na época, o estado de Goiás estava em franco crescimento, principalmente na área agroindustrial. Além disso, a transação rendeu ao Itaú um acréscimo de 149 agências, incluindo postos de atendimento, no estado de Goiás, região em que a instituição tinha pouca presença.

Fachada do "Itaú Personnalité" em Belo Horizonte

Entre estes negócios, também o Banco Itaú fez um movimento inverso à desnacionalização que ocorria no setor bancário na época, comprando bancos estrangeiros, além de representar uma estratégia de marketing para atender a um público (nicho) específico. Em 1995, foi o Banco Francês e Brasileiro, do qual herdou a marca Personnalité – que funciona como uma unidade de private banking. Em 1998, a compra do Banco Del Buen Ayre, incorporado ao Itaú Argentina, atual Itaú Buen Ayre, reforçou a atuação do Itaú Holding Financeira no Mercosul.

Em dezembro de 2002, houve a aquisição de 96 por cento do antigo Banco BBA-Creditanstalt (que tinha, como sócio minoritário, um grupo austríaco) por 3,3 bilhões de reais, liquidada financeiramente em fevereiro de 2003 – levando junto os 7 bilhões de reais de ativos da financeira Fináustria. A maior parte do "prêmio" (ou "ágio", ou "sobrepreço" sobre o valor patrimonial) pago na aquisição foi exatamente pela Fináustria, já que o prêmio num banco de atacado é pequeno, porque este não tem agências, clientes cativos e marcas fortes. Mais precisamente, o preço pago pela Fináustria foi de três vezes o seu patrimônio líquido, cerca de 650 milhões de reais. Pelo banco de atacado, foi de 1,3 vezes o seu patrimônio líquido, ou cerca de 1,85 bilhões de reais. A tesouraria custou pouco mais de 100 milhões de reais. O novo Itaú BBA opera com alguma independência do Banco Itaú.

Agência do Itaú localizada no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro

Também como resultado da aquisição das atividades brasileiras de private banking do centenário grupo britânico Lloyds TSB no segundo semestre de 2001, e do canadense Banco Brascan no primeiro semestre de 2002, os clientes pessoa física do Lloyds TSB e do Banco Brascan são agora atendidos pelo Itaú Private Bank.

Em março de 2003, em outra ação estratégica de marketing para atender a um público (nicho) específico, a holding Itausa fez a aquisição de 99,99 por cento do capital do Banco Fiat. A compra foi realizada por intermédio do Banco Itaú junto à Fiat e custou 897 milhões de reais, valor que representa um ágio ("prêmio") de 462 milhões de reais ou 1,06 vezes o valor do patrimônio líquido da instituição. A operação incluiu outros elementos de planejamento estratégico e de marketing, como a exclusividade de 10 anos no Brasil para a realização dos financiamentos e leasing de veículos novos em todas as promoções organizadas pela montadora Fiat e na comercialização de quotas do consórcio com a marca Fiat, para consumidores finais. A associação também permitirá que o Itaú forneça serviços financeiros aos atuais e futuros clientes do Banco Fiat e à sua rede de concessionárias para a contratação de financiamentos de veículos, além de utilizar marca Fiat nesse tipo de operação.

Até o ano de 2003, o Banco Itaú S.A. controlava todas as operações brasileiras do Grupo Itaúsa na área financeira. Visando uma melhor organização do conglomerado, em novembro de 2002 teve início uma reforma societária, que passaria o controle acionário para o Banco Itaú Holding Financeira. Assim, o Banco Itaú passou a ser uma subsidiária do Itaú Holding, que controla também o Itaú BBA e Itaucred.

No ano de 2004, foi criada a financeira Taií (controlada pela Itaucred), oferecendo serviços de crédito a pessoas e baixa renda e atuando junto a grandes grupos varejistas (CBD e Americanas), com operações de cartões de crédito. O negócio foi descontinuado em 2009 face à reorganização do negócio de crédito ao consumo.

Em linha com a estratégia de expansão do crédito, desde 2004 o Itaú reforçou sua atuação na área de crédito ao consumidor por meio de várias iniciativas, entre as quais está a Financeira Itaú CDB (FIC). A operação iniciou-se em abril de 2005, em lojas Pão de Açúcar, Extra, Extra Eletro, CompreBem e Sendas. A parceira prevê a oferta de produtos e serviços financeiros aos clientes destes varejistas.

A parceria está programada para durar 20 anos, mas esse prazo poderá ser prorrogado, dependendo dos resultados. O capital inicial da financeira foi de 150 milhões de reais, sendo cada sócio responsável por 75 milhões de reais. Mas o investimento total do Grupo Itaúsa somará 455 milhões de reais, se for incluso o valor do ágio de 380 milhões de reais a ser pago pelo Itaú ao CBD-Pão de Açúcar em até cinco anos, após o cumprimento das metas definidas para a nova empresa.


Em dezembro de 2004, o Itaú e o Banco BMG, de Minas Gerais, instituição de médio porte que compõe um grupo empresarial da família Pentagna Guimarães fecharam uma parceria para a cessão de créditos da carteira de empréstimo consignado a pessoas físicas. O acordo previa uma liberação mínima de 1,5 bilhão de reais para clientes do Banco BMG num prazo de 36 meses.

Em março de 2005, Banco Itaú e as Lojas Americanas S.A. ("LASA") anunciam associação com o objetivo da criação de nova instituição financeira. A nova sociedade adquiriu a promotora de vendas das Lojas Americanas, a Facilita Serviços e Propaganda S.A. (“Facilita”), e sua estratégia é permitir a ampliação e aprimoramento da atual oferta de serviços e produtos financeiros no nicho representado pelos clientes das Lojas Americanas, tais como: Cartões Private Label, cartões de crédito com bandeiras de ampla aceitação; crédito direto ao consumidor, empréstimo pessoal, seguros, garantia estendida e outros, notadamente nas classes sociais C e D. A partir de abril de 2006, a marca da financeira Taií também foi colocada no negócio com as Lojas Americanas. Com pouco mais de um ano de existência, a Taií já possuía ao final de 2006 cerca de 4,5 milhões de clientes e 693 pontos de venda, dos quais 154 eram próprios e o restante instalado em áreas da rede CBD, como o Pão de Açúcar, e das Lojas Americanas.

Em maio de 2006, o Grupo Itaúsa comprou, por 2,2 bilhões de dólares estadunidenses, as operações do BankBoston (subsidiário do Bank of America no Brasil, com opção para adquirir as operações do Chile e Uruguai). Os 203 mil correntistas do BankBoston do Brasil serão integrados ao Itaú Personnalité. O negócio foi efetivado com o pagamento por meio de 68,5 milhões de ações preferenciais do banco. A transação, avaliada em 4,5 bilhões de reais (2,173 bilhões de dólares estadunidenses), dará ao Bank of America (BofA), controlador do BankBoston, participação de 5,8 por cento no capital total do Itaú. A clientela foi incorporada ao Itaú Personnalité.

O grupo Itausa ainda exerceu, no terceiro trimestre de 2006, a opção de adquirir as unidades do BankBoston no Chile e no Uruguai e outros ativos relacionados a clientes da América Latina - inclusive a unidade de Private Banking de Miami. Exercida a opção, a participação do grupo BofA no Banco Itaú subiu para cerca de 7,8 por cento. O valor do negócio com esses ativos na América do Sul (1,5 bilhão de reais - 700 milhões de dólares estadunidenses na época), elevou o montante total do negócio para 6 bilhões de reais (cerca de 2,9 bilhões de dólares estadunidenses, ao câmbio médio do período).

No quarto trimestre de 2006, foi vez de ser fechada a compra do Private Banking do BankBoston, que pertenciam ao Bank of America Corporation, por 155 milhões de dólares estadunidenses. Com a operação, o Itaú agregou 5,5 mil clientes, 200 funcionários especializados e 3,666 bilhões de dólares estadunidenses em ativos, dobrando a carteira de private banking no exterior. A operação será paga em dinheiro. O valor de 155 milhões de dólares estadunidenses incluiu parcela de 100 milhões de dólares estadunidenses do patrimônio líquido de duas empresas. A maior delas foi o BankBoston International, banco com sede em Miami, exclusivo para não residentes, com 2,541 bilhões de dólares estadunidenses em ativos; e o BankBoston Trust Company Limited, com sede em Nassau, capital das Bahamas, com 1,125 bilhão de dólares estadunidenses em ativos. Os bancos foram comprados pela subsidiária europeia da holding do Itaú, a Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., o Banco Itaú Europa (BIE), sediado em Portugal, e sua subsidiária, Banco Itaú Europa Luxembourg. O Itaú Private Bank já tem um montante superior a 90 bilhões de dólares estadunidenses em ativos sob gestão.

No primeiro semestre de 2006, conforme noticiado no Jornal O Globo, o Itaú conseguiu superar o Banco Bradesco e obteve o maior lucro já obtido no país nos últimos vinte anos. "O lucro líquido acumulado de janeiro a junho chegou a 4,016 bilhões de reais, 35,7 por cento acima dos 2,958 bilhões de reais dos primeiros seis meses de 2006 e também superior aos 4,007 bilhões de reais anunciados na véspera pelo Bradesco, líder no ranking de bancos do país". Em outubro de 2008, assinou contrato milionário com a Confederação Brasileira de Futebol para patrocinar a Seleção Brasileira de Futebol até 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo da FIFA. O Banco Itaú é o patrocinador da Copa do Mundo de 2014.

Fusão com o Unibanco[editar | editar código-fonte]

Em 3 de novembro de 2008, foi anunciada a fusão das operações financeiras entre o banco Itaú e o Unibanco, o que levou a empresa à posição da maior instituição bancária do Brasil e o maior conglomerado financeiro do hemisfério sul. A fusão da Itaú Holding Financeira S.A. (controlada pela Itaúsa) com a Unibanco Holdings S.A. resultou na Itaú Unibanco Holding S.A. e tomou o lugar de 17ª maior empresa em capitalização de mercado do mundo, com um total de ativos combinado de mais de 575 bilhões de reais, 4,8 mil agências e 14,5 milhões de correntistas. O Unibanco (União de Bancos Brasileiros S.A.) foi absorvido pelo Banco Itaú S.A.

Apesar de ser recente, a história permanece a mesma, com fusões e aquisições. Assim como o Banco Central de Crédito adquiriu o Banco Itaú América e usou a marca deste último, o mesmo ocorreu com o Unibanco, que passou a fazer parte de uma mesma história.

Compra da Credicard[editar | editar código-fonte]

Em 9 de maio de 2013, o Itaú fechou a compra da Credicard, a mais antiga e conhecida emissora de cartões do país, por quase R$ 3 bilhões.[4]

Fusão com o CorpBanca[editar | editar código-fonte]

Em 29 de janeiro de 2014 foi anunciada a fusão das operações do banco Itaú Chile com o banco CorpBanca, também chileno, dando origem ao Itaú CorpBanca. Após a conclusão da fusão, o Itaú passará da 7ª para a 4ª colocação entre os maiores bancos chilenos. A marca da nova instituição será Itaú e o controle ficará nas mãos da instituição brasileira.[5]

Serviços e segmentação[editar | editar código-fonte]

Itaú[editar | editar código-fonte]

É o segmento de varejo do banco, o de maior visibilidade, oferecendo serviços de conta corrente, poupança, Limite Itaú Para Saque (LIS ou cheque especial), empréstimos pessoais sem garantia e com garantia, crédito consignado (INSS, Órgão Público e Empresas privadas), cartões de crédito, seguro de residência, vida e acidentes pessoais, financiamento de automóveis e Imobiliário, planos de previdência privada,consorcio, administração de ativos e planos de capitalização para pessoas físicas.

Itaú Personnalité[editar | editar código-fonte]

O Itaú Personnalité é a divisão que oferece serviços especializados para satisfazer as demandas de clientes de alta renda. A estratégia do Personnalité consiste na oferta (i) de serviços de consultoria por gerentes que recebem treinamento para entender as necessidades específicas desses clientes e (ii) de uma grande carteira de produtos e serviços exclusivos, disponibilizados em uma rede dedicada localizada nas principais cidades brasileiras e formada por agências dedicadas. Os clientes Personnalité também têm acesso às agências e caixas eletrônicos Itaú e Unibanco em todo o país.

Itaú Uniclass[editar | editar código-fonte]

Segmento herdado do Unibanco, chocou-se com a estratégia Personalité. O Unibanco era mais ágil, pois o conceito Uniclass era para clientes e não agências, ou seja, os clientes de uma agência poderiam ser classificados de forma diferentes enquanto no Itaú não.

Em face disto, o Itaú Personnalité em julho de 2011 reformulou sua estratégia e elevou o limite de clientes-alvo para pessoas com renda superior a R$ 10.000 por mês (em comparação com R$ 7.000 anteriormente, que chocavam-se com o Uniclass) ou com investimentos acima de R$ 100.000 (em contraposição a R$ 60.000 anteriormente, igualmente se chocavam com o Uniclass). Essa estratégia melhora o choque com a divisão Uniclass mencionada na atividade de banco de varejo, sem contudo resolver o problema de cliente em agência distinta.

Poder público[editar | editar código-fonte]

Estrutura dedicada a órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Atua principalmente nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Minas Gerais, onde adquiriu bancos estatais nos processos de privatização.

Itaú Negócios[editar | editar código-fonte]

Serviço especial para pequenas (faturamento anual entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões) e microempresas (até R$ 500 mil). É utilizado por cerca de 115 mil das 637 mil pequenas e microempresas clientes do banco (o restante usa serviços padrões). No final de 2005, a UPJ possuía 188 unidades de atendimento exclusivo em agências do Itaú.

Microempresas[editar | editar código-fonte]

No final de 2005, foram montadas 150 plataformas na cidade de São Paulo para prestar serviços especializados a empresas com faturamento anual inferior a R$ 500 mil. Em 2006, os serviços chegaram a mais de 80 localidades em todo o interior do estado de São Paulo, e na sequência foram instaladas outras 94 plataformas no estado do Rio de Janeiro. Em 2007, esses serviços foram estendidos aos estados de Minas Gerais e Paraná. Em 2008 e 2009, essa expansão teve prosseguimento, com a instalação de outras plataformas para microempresas.

Os gerentes dessas plataformas oferecem soluções personalizadas e fornecem aconselhamento detalhado sobre todos os produtos e serviços a microempresas. A estratégia é captar o expressivo potencial dessa clientela, suprindo as necessidades dessas empresas e seus proprietários, principalmente em relação a gestão de fluxos de caixa e linhas de crédito. O valor disponibilizado em linhas de crédito a microempresas aumentou em torno de 92,9% em 2009.

Após o anúncio da Associação, em 2009, os esforços estão sendo dirigidos para consolidar plataformas e atendimento aos clientes. Em 31 de dezembro de 2009, eram mais de 430 plataformas para microempresas espalhados pelo Brasil e cerca de 1.700 gerentes trabalhando para mais de 537.000 micros, pequenas empresas clientes.

Pequenas empresas[editar | editar código-fonte]

Desde 2001, o relacionamento com pequenas empresas está estruturado em plataformas especializadas. Em 31 de dezembro de 2009, eram 277 plataformas localizadas em todo o país e perto de 1.500 gerentes dando atendimento a mais de 260.000 empresas com faturamento anual entre R$ 500 mil e R$ 6 milhões.

Todos os nossos gerentes são certificados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) e, ao longo do ano, recebem treinamento para terem condições de oferecer as melhores soluções para cada perfil de cliente.

Médias empresas[editar | editar código-fonte]

Em 31 de dezembro de 2009, o Itaú mantinha relacionamento com cerca de 104.000 médias empresas que representavam um amplo leque das empresas brasileiras localizadas em mais de 75 cidades do país. Tais clientes são em geral empresas com faturamento anual de R$ 6 milhões a R$ 150 milhões.

Oferecendo um leque completo de produtos e serviços financeiros a empresas de porte médio, incluindo contas correntes, opções de investimento, seguros, planos de previdência privada e produtos de crédito. Os produtos de crédito incluem empréstimos de capital para investimento, empréstimos de capital de giro, financiamento de estoques, financiamento de comércio, serviços de câmbio, leasing de equipamentos, cartas de crédito e garantias.

O Itaú também realiza operações financeiras em nome dessas empresas, como operações interbancárias, operações no mercado aberto e operações de futuros, swaps, hedging e arbitragem.

Além disso, oferece a esses clientes serviços de cobrança e de pagamento eletrônico. Temos condições de prestar tais serviços para praticamente qualquer tipo de pagamento, incluindo Internet banking. Também oferecemos serviços de cobrança e pagamento – salários, tributos e fornecedores - para essas empresas.

Em 31 de dezembro de 2009, eram mais de 1.300 gerentes especializados no segmento de empresas médias. Esses gerentes trabalham nas 213 plataformas especializadas localizadas nas principais agências.

Institucionais[editar | editar código-fonte]

Itaú Private Bank[editar | editar código-fonte]

Especializado em consultoria financeira para pessoas físicas com grande patrimônio.

Hoje o Itaú Private Bank é o maior no seu segmento no País e na América Latina.

Taií[editar | editar código-fonte]

Fundada em 2004, oferece serviços de crédito. Possui uma rede própria de cerca de 110 agências, além de mais de 200 pontos de venda dentro dos supermercados da Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar, Extra, Extra Eletro, CompreBem e Sendas) e outros 200 pontos de venda nas Lojas Americanas. Controlado pelo Itaucred. Com a aquisição do Unibanco, que possuía a Fininvest, houve conflito de empresas que resultou, curiosamente, no encerramento da marca Taií.

Itaú BBA[editar | editar código-fonte]

O Itaú BBA é responsável pelas atividades de serviços bancários para grandes empresas e banco de investimento. O Itaú BBA oferece uma carteira completa de produtos e serviços por meio de um quadro de profissionais altamente qualificados. Atualmente, o Itaú BBA atende a cerca de 2.400 empresas e conglomerados. As atividades do Itaú BBA englobam desde operações típicas de um banco comercial até operações nos mercados de capitais e serviços de consultoria em fusões e aquisições. Tais atividades são totalmente integradas, o que permite ao Itaú BBA adaptar seu desempenho às necessidades de seus clientes.

Doações eleitorais[editar | editar código-fonte]

Para assegurar a conduta ética do processo de doações em campanha eleitorais foi criado o Comitê de Contribuição Política, composto por conselheiros e executivos do Banco, além de uma política para doações. Este Comitê analisa o histórico dos candidatos e as suas plataformas, escolhendo, após ampla avaliação e debate, aqueles que oferecem propostas que valorizam os interesses do banco e os lucros dos acionistas.

Esta política determina que todos os recursos sejam destinados exclusivamente aos candidatos, não sendo possível doação a comitês partidários ou partidos políticos. Consultas às doações realizadas pelo Banco podem ser feitas no site do Tribunal Superior Eleitoral.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Dados cadastrais do Itaú Unibanco S.A.. Disponibilizado pelo Banco Central do Brasil sob: bcb.gov.br'' Bcb.gov.br.
  2. a b [1] (PDF) Itaudeminas.mg.gov.br.
  3. [2] Fflch.usp.br.
  4. Itaú bate Bradesco e Santander e compra Credicard por R$ 2,8 bilhões Universo Online Folha.com. Visitado em 9 de maio de 2013.
  5. Itaú anuncia fusão das operações no Chile com o CorpBanca Itau.com. Visitado em 29 de janeiro de 2014.

Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • BRASIL. Banco Itaú Holding Financeira. Relatórios Anuais 1994-2006. São Paulo: Bovespa. Disponíveis no site da Bovespa

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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