Mente e corpo = único sistema

Sem dúvida temos um corpo que é administrado pela nossa mente e, para muitos, temos também uma alma. Tudo isso forma um conjunto que nem sempre funciona da melhor maneira como gostaríamos

Mente e corpo = único sistema

Como temos comentado, resiliência é um tipo de habilidade.

É uma expertise que permite enfrentar situações adversas, ir em frente, resolver o problema, retornar com a solução e se recuperar rapidamente do estresse enfrentado.

Pode-se dizer que tudo ocorre num entrosamento mente e corpo.

Aliás isso já nos explica a PNL que mente e corpo são duas palavras de um mesmo sistema

Colocado dessa forma, a estratégia é administrar de forma coerente, harmônica essas duas partes, no sentido de aumentar o desempenho e contribuir com o nosso bem estar.

Isso é possível através de treinamento. Vamos ver algumas habilidades nessa postagem

1-Autoconfiança


Ter autoconsciência é entender como os pensamentos que criamos na nossa mente acabam influenciando o nosso corpo.

O corpo sequencia respondendo ao pensamento.

Pois o agir, vem após o pensamento

O Psicólogo Daniel Goleman, no seu livro best seller, “Inteligência Emocional“, propôs uma definição popular de autoconsciência:

“Conhecer os estados internos, preferências, recursos e intuições”.

Ou seja, enfatizar a monotorização do nosso mundo interior; nossos pensamentos e emoções à medida que surgem.

Palavras de Marco Aurélio - o filósofo que dirigiu o Império Romano:

"Nossa vida é o que nossos pensamentos determinam" e finaliza:

“A felicidade da sua vida depende da qualidade dos seus pensamentos”.

02-manter foco no que é importante


Onde se mantém o foco, aplica-se a energia e é de onde se obtém o resultado procurado.

Desfocar tira a concentração, dispersa energia.

É muito importante ter atenção plena no que se esteja fazendo,

Essa orientação para se manter focado, leva o nome de Mindfulness.

É uma técnica de treinamento que orienta a atenção nas ações do presente, sem ficar vagueando ao passado ou se preocupar em excesso com o futuro.

Essa técnica melhora as funções cognitivas, reforça a memória, promove mudanças estruturais e funcionais do cérebro.

Aliás não custa lembra, que o nosso cérebro tem capacidade de fazer uma coisa de cada vez. Ele não atua adequadamente em multitarefa.

É como usar o computador ou o celular: você pode abrir várias abas ou aplicativos, mas só consegue navegar em um de cada vez

03-Mantenha sua força de vontade


É aquele esforço necessário, nem sempre é vfácil que precisamos fazer para resistir tentações de obter prazeres de curto prazo.

Um exemplo típico de longo prazo em conflito com o de curto prazo seria ser comedido ao saborear um delicioso bolo, contribuindo para cumprir a meta de manter o peso.

Decidir fazer exercício físico para melhorar a saúde e não ficar no sofá tomando refrigerante e comendo sanduíche enquanto vê TV, exige também, muita força de vontade.

Palavras de Jim Rohn: Você não pode contratar outra pessoa para fazer flexões para você!

A realidade é que as decisões corretas, difíceis, não são muito agradáveis para serem seguidas.

Elas estão em função de uma alta motivação que leva alguém à tomada de decisão certa, difícil e necessária.

04-Procure desenvolver sua inteligência emocional

A inteligência emocional é um conceito que vem da psicologia.

Ele é usado para designar a capacidade de lidarmos com as nossas emoções e entender as emoções de terceiros

O conceito foi popularizado por Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, considerado O Pai da Inteligência Emocional.

A inteligência emocional, assim como outras expertises, podem ser desenvolvidas e aplicadas para ajudar resolver determinadas situações, nas diferentes fases e áreas da nossa vida.

Uma das formas de desenvolver a Inteligência Emocional, é observar e analisar como nos se comportamos, em frente situações boas ou ruins.

A estratégia é descobrir quais fatos, razões desencadearam as sensações físícas e mentais, especialmente as de efeito negativo e ajustar-nos para evitar a sua recorrência.

A pessoas chamadas de pavio curto, quase sempre se arrependem pela impaciência de ouvir atentamente as recriminações do seu oponente e parte logo para os finalmentes.

Deveriam abaixar a agressividade e melhorar os argumentos.

05-Aprenda a lidar com pressões


Mark Seery, psicólogo da Universidade de Buffalo, descobriu que um pouco de pressão nos tornam melhores.

Isso quer dizer que aquela máxima popular: “O que não nos mata, engorda”, ficou lastreada com evidências científicas.

Foi realizada uma pesquisa com 2.398 indivíduos avaliados repetidamente de 2001 a 2004.

Chegou-se à conclusão que a exposição a alguns eventos adversos moderados relataram melhores resultados de saúde mental e bem-estar.

E que isso não ocorria, com pessoas com um alto histórico de adversidade ou aqueles sem histórico de adversidade.

Mark Seery finaliza que as evidências são consistentes, que com moderação experimentar adversidades ao longo da vida pode contribuir para o desenvolvimento da resiliência.

06=Cuide como use seu tempo na tv

Essa fase de pandemia, com o isolamento social, a TV passou a ser instrumento de entretenimento muito atrativo.

Uma pergunta que se faz sobre essa forma de usar o tempo é:

-Qual o efeito para a saúde cognitiva dessa atividade, em função do grande tempo aplicado?

Uma nova pesquisa mostra que os adultos de mais idade foram os que mais experimentam o declínio cognitivo devido essa atividade.

Obviamente o que se assiste e quanto se assiste pode ajudar ou não saúde do cérebro.

Três estudos foram apresentados na conferência da American Heart Association, realizada no final de maio.

Assistir televisão não requer muita reflexão,

“Nós nos tornamos o que nos alimentamos”, diz Jill Bolte Taylor, PhD.

"Se nos alimentamos com uma curiosidade interessante e excitante, o cérebro se sintoniza para ser aventureiro e aberto a possibilidades.

O cérebro, assim como os músculos, precisa de exercícios que desafiem a mente a fim de manter as saúde cognitiva

07-Aprenda uma nova habilidade

A Neurociência nos ensina que o nosso cérebro não quer o nosso sucesso.

Ele quer a nossa sobrevivência e economizar energia é a sua estratégia predileta.

Assim, o nosso cérebro gosta de rotina, gosta de funcionar no controle automático, que é a sua forma econômica de agir.

No entanto quando se propõe a aprender novas habilidade temos que sair da zona de conforto e entrar na zona de ação.

Se por um lado isso desenvolve nosso cérebro, aprendendo novos coisas de forma diferente, isso exige uma desacomodação, alteraçãp do status quo.

Tudo que é novo gera uma certa insegurança, pois o futuro se caracteriza por incertezas.

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